1 / 83

EPIDEMIOLOGIA

EPIDEMIOLOGIA. Endemia. É a presença constante de uma doença ou de um agente infeccioso em determinada área geográfica (Organização Pan-americana de Saúde, 1992). Exemplo: Malária na região Norte do Brasil. Epidemia.

heller
Télécharger la présentation

EPIDEMIOLOGIA

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. EPIDEMIOLOGIA

  2. Endemia É a presença constante de uma doença ou de um agente infeccioso em determinada área geográfica (Organização Pan-americana de Saúde, 1992). Exemplo: Malária na região Norte do Brasil

  3. Epidemia Denominação da ocorrência de doença em grande número de pessoas ao mesmo tempo (ROUQUAYROL, 1993) Exemplo: Dengue no centro-oeste em meses de maior incidência de chuvas

  4. Ocorrência epidêmica caracterizada por uma larga distribuição espacial, atingindo várias nações (ROUQUAYROL, 1993) Pandemia Exemplo: AIDS, tuberculose, etc.

  5. Mortalidade por Poliomielite Período Endêmico Período Epidêmico

  6. Índices Epidemiológicos Prevalência Nº. total de casos de uma doença num período de tempo ou numa população. Ex: 5176 casos de tuberculose/2008 em Goiânia Incidência Nº. de casos novos de uma doença num certo período de tempo. Ex: 223 casos novos de tuberculose/dezembro 2008/Goiânia

  7. Índices Epidemiológicos Mortalidade Nº. óbitos / população. EX: Raiva = 1/1.000.000 habitantes Letalidade Nº. de óbitos / nº. casos da doença. Ex: 100% para raiva, 30% para tuberculose

  8. Epidemiologia Moderna: Matemática relacionada à transmissão de doenças.

  9. Objetivos da Epidemiologia Moderna: • Determinar e isolar o agente etiológico (causador da doença). • Estudo da Forma de Transmissão: • Direta (Contato – água, alimentos, ar, etc). • Indireta (Vetor - Biológico ou Mecânico). • Patogenicidade – habilidade de um agente infeccioso provocar lesões.

  10. R-Zero ou Multiplicador da Doença • Número médio de indivíduos que podem contrair a doença a partir de cada pessoa infectada. • Varia conforme a doença.

  11. 20/02/1953 30/03/1984 Exemplo 1: AIDS “Paciente zero” na América – Gaetan Dugas, um comissário de bordo da Canadian Air Lines. • Homossexual extrema-mente promíscuo (lem-brem-se que estamos falando da época pré-AIDS) • Morreu em 1984 – Falência renal associada à imunodeficiência

  12. SF4 ST1 SF5 CH1 ST2 SF1 TX1 CH2 SL1 TX2 CH3 Dugas SF2 SL2 BS1 NM2 NM1 SF3 LV1 OK1 BS2 LV3 OK2 LV2 BS3 SF – San Francisco / NM –Novo México / OK – Oklahoma / TX – Texas LV – Las Vegas / BS – Boston / CH - Chicago

  13. O caso da AIDS • Se um portador de HIV tem 3 parceiros sexuais, ele contaminará 3 outras pessoas. • Se cada um deles tem apenas outros 3 parceiros, além do parceiro transmissor, no final das contas (e se ninguém morrer), só nessa primeira etapa, teremos 13 contaminados. • Seguiremos este padrão para 10 etapas.

  14. Observando uma variação de SEIS MESES entre cada etapa, teremos: 1 indivíduo 1 + 3 (31) = 4 indivíduos 1 + 3 + 9 (32) = 13 indivíduos 1+ 3 + 9 + 27 (33) = 40 indivíduos 1+3+9+27+81 (34) = 121 indivíduos 1+3+9+27+81+243 (35) = 364 indivíduos 1+3+9+27+81+243+729 (36) = 1093 indivíduos 1+3+9+27+81+243+729+2187 (37) = 3280 indivíduos 1+3+9+27+81+243+729+2187+6561 (38) = 9841 indivíduos 1+3+9+27+81+243+729+2187+6561+19683 (39) = 27794 indivíduos

  15. Partindo da premissa que cada infectado transmite a doença para APENAS outros 3 indivíduos em um tempo de 6 meses, teremos em 54 meses, ou 4,5 anos ( 9 intervalos de tempo de 6 meses cada) um total de 27.794 indivíduos infectados e possíveis transmissores. • Obs  partimos do pressuposto que NENHUM dos indivíduos morreu nesse intervalo de tempo.

  16. Esses cálculos correspondem à realidade? NÃO!

  17. Por que? • Um indivíduo pode contaminar muito mais do que apenas 3 outros. • Então, a situação real é muito pior do que a calculada por nós (lembramos que a AIDS demoooooora para manifestar sintomas, e nesse período assin-tomático, o indivíduo pode contaminar outros...)

  18. Exemplo 02: Gripe O contágio é direto (pessoa a pessoa). Os sintomas manifestam-se rapidamente.

  19. Vamos imaginar um caso semelhante à Gripe Espanhola (1918-1919), em que o paciente morria devido à doença (mas antes contaminava muita gente, pois no período assintomático, ele era transmissor).

  20. Vítima da Gripe Espanhola morta em 1918, enterrada no permafrost do Alasca e desenterrada em 1997 por Johan Hultin e Jeffrey Taubenberger, que conseguiram recuperar o vírus.

  21. Gripe espanhola • Supondo que um indivíduo, após contrair essa doença, venha a óbito em um mês e que nesse período, ele transmita-a para 10 outros indivíduos, teremos o seguinte modelo matemático:

  22. Neste caso, a seqüência de termos constitui uma progressão geométrica de primeiro termo 1 e razão 10. Observando uma variação de UM MÊS entre cada etapa, teremos: • Um indivíduo (100) • 10 indivíduos (101) • 100 indivíduos (102) • 1.000 indivíduos (103) • 10.000 indivíduos (104) • 100.000 indivíduos (105) • 1.000.000 indivíduos (106) • 10.000.000 indivíduos (107) • 100.000.000 indivíduos (108) • 1.000.000.000 indivíduos (109)

  23. Esse é um exemplo que pode ser real? Sim!

  24. Então... • Podemos concluir que a dissemi-nação de uma doença segue um padrão matemático. • Cada paciente pode transmitir a doença para um número X de pessoas. • Dependendo da forma de contágio, o X varia...cada doença tem uma média diferente de contágio.

  25. Continuando... Doenças de contágio direto (Gripe) são mais facilmente disseminadas do que uma doença sexualmente transmissível (AIDS) ou transmitida por vetor biológico (Dengue).

  26. Lembramos que... A Seleção Natural não elimina TODOS os indivíduos... Qualquer doença pode ser contida (nem que seja fazendo o isolamento TOTAL dos pacientes – o que ocorreu com o surto de Ebola no Zaire em 1996 e com a Pneumonia Asiática na China em 2002) Casos extremos!

  27. Vírus

  28. 300 nm 225 nm 90 nm Hemácia 10.000 nm 24 nm 150 nm 1.000 nm E. Coli (bactéria) nm = nanômetro

  29. Transcrição Tradução Tradução DNA Vírus Material genético Viral incorpora-se ao material genético celular. Proteínas Virais DNAviral RNAmviral RNA Vírus Material Genético Viral fica no citoplasma Proteínas Virais RNAmviral

  30. Envelope Lipoprotéico Cápside 2 moléculas de RNA Enzimas Transcriptase Reversa Obs Retrovírus - HIV Atenção: Para ser considerado retrovírus, não basta possuir RNA é necessário a presença da enzima transcriptase reversa. • Vírus Envelopado. • Possui duas fitas idênticas de RNA. • Possui a enzimaTranscriptase reversa. • O HIV é um retrovírus pois possui a capacidade de produzir DNA a partir de RNA.

  31. TRANSCRIÇÃO REVERSA (Transcriptase Reversa) Transcrição Tradução RNAviral Proteínas Virais DNAviral RNAmviral

  32. Ciclo Lítico Ciclo Lisogênico

  33. Viroses

  34. 1. Resfriado Comum • Modo de transmissão - gotículas de saliva, contato direto, objetos contaminados (copos, garfos etc). • Modo de infecção/sintomas - o vírus penetra pelas mucosas das vias respiratórias. Afeta as partes altas do aparelho respiratório. • Controle (profilaxia) –Evitar contato com pessoas contaminadas. • Vírus de DNA.

  35. 2. Gripe • Modo de transmissão -gotículas de saliva. • Modo de infecção/sintomas -o vírus ataca os tecidos das porções superiores do aparelho respiratório; raramente atinge os pulmões. • Controle (profilaxia) -nenhuma. Obs - Vírus com alta taxa de mutabilidade!!! • Vírus de RNA

  36. 2.1. Gripe A (Suína)

  37. Hemaglutinina: H1 - humano, suínos, aves H2 - humano, aves H3 - humano,suíno,aves H4, H5, H6 – aves H7 – aves, eqüinos H8 ao H16 - Aves Neuraminidase: N1 - humano,suíno,aves N2 - humano, suíno, aves N3 - aves N4 - aves N5 - aves N6 - aves N7 - eqüinos,aves N8 - eqüinos,aves N9 - aves Hospedeiros naturais do vírus Influenza Combinações – 300 subtipos possíveis!!!

  38. SUPORTE PARA MUTAÇÃO VIRAL

  39. ORIGEM DE VÍRUSPANDÊMICOS • RECOMBINAÇÃO GENÉTICA • Vírus humanos X Vírus animais • TRANSFERÊNCIA DIRETA • RE-EMERGÊNCIA (1977)

  40. TIPOS DE INFLUENZA • Vírus do tipo A e subtipos: • H1N1 (1918) - Gripe Espanhola • H2N2 (1957) - Gripe Asiática • H3N2 (1968) - Gripe de Hong Kong • H1N1 (1977) - Gripe Russa • H5N1 (1997) – Gripe Aviária • H9N2 (1999) • H1N2 (2002) • H7N7 (2003) • H5N1 (2003) – Gripe Aviária • H5N1 (2004) – Gripe Aviária • H1N1 (2008) – Gripe A (Suína)

  41. 3. Rubéola • Modo de transmissão -contato direto e pela saliva. • Modo de infecção/sintomas -inicia-se com fracas dores de cabeça, febre baixa, aumento das glândulas do pescoço, ocorrendo, em seguida, o exantema com manchas vermelhas por todo o corpo. Em geral é doença benigna da infância. Pode ser muito grave em gestantes nos primeiros meses. • Controle (profilaxia) -vacinação. • Vírus de RNA

  42. 4. Sarampo • Modo de transmissão -gotículas de saliva. • Modo de infecção/sintomas -o vírus penetra pela mucosa das vias respiratórias, cai na corrente sangüínea e se dissemina por diversas partes do corpo. • Controle (profilaxia) -Vacinação com vírus vivo de linhagem atenuada. • Vírus de RNA

More Related