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Clinica Vocal para Educadores

Clinica Vocal para Educadores. Fga.Myrellene Bezerra de Menezes. A voz, em determinadas profissões, representa um dos principais instrumentos de trabalho e, neste caso, torna-se fundamental ter o conhecimento sobre a produção vocal bem como sobre os cuidados necessários para manter uma voz

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Clinica Vocal para Educadores

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Presentation Transcript


  1. Clinica Vocal paraEducadores Fga.Myrellene Bezerra de Menezes

  2. A voz, em determinadas profissões, representa um dos principais instrumentos de trabalho e, neste caso, torna-se fundamental ter o conhecimento sobre a produção vocal bem como sobre os cuidados necessários para manter uma voz sempre saudável. Dentre estas profissões está a docência.

  3. Sabe-se da grande incidência de alterações vocais em professores, que,muitas vezes, interferem na prática diária de transmitir os conteúdos através da voz. A causa de tais alterações, na maioria das vezes, está relacionada ao mau uso e/ou abuso vocal.

  4. Para uma voz ser considerada "normal" ou saudável, tem que ser clara e limpa, emitida numa intensidade adequada ao ambiente, produzida sem esforço ou cansaço ao falante, devendo também representá-lo quanto à idade e sexo.

  5. Na presença de alteração em um ou mais destes aspectos, considera-se que há uma disfonia, termo referente a qualquer alteração na emissão vocal que impeça ou prejudique a produção natural da voz.

  6. Para um educador, uma disfonia tem impacto direto no seu desempenho profissional, bem como na sua qualidade de vida, uma vez que limita a utilização da voz, baixa a resistência vocal e interfere negativamente no bem-estar.

  7. O professor que, mesmo sentindo sinais de cansaço vocal, continua lecionando e forçando a voz, sem tomar nenhum cuidado ou tratar o problema, acaba desgastando ainda mais a sua voz, chegando algumas vezes à afonia (perda da voz) , o que pode levar à finalização precoce da carreira.

  8. O grande número de pedidos de licença médica de professores encaminhados às clínicas de otorrinolaringologia e fonoaudiologia, quando a voz já não corresponde mais à demanda exigida em sala de aula, além do crescente número de professores readaptados que exercem outras funções nas escolas,deixando de lecionar.

  9. Como a voz é produzida • Ar dos pulmões • Vibração das cordas vocais • Som “moldado” • garganta • boca • língua • lábios 3 2 1

  10. Movimento das pregas vocais

  11. Enfraquecimento ou perda de voz no final do período diário de aula. Voz mais rouca na sexta-feira e de boa qualidade após o descanso no fim de semana. Voz rouca por vários dias. Sinais de Alterações na Voz

  12. Quebras na voz durante as explanações corriqueiras. Diminuição da flexibilidade vocal, voz trêmula. Diminuição de volume da voz, gerando esforço para conseguir falar um pouco mais alto ou gritar. Voz mais grave do que no início da profissão

  13. Fadiga vocal ocupacional Síndrome de tensão do músculo esquelética (tensão no pescoço e ombros) Nódulos de pregas vocais Pólipo de pregas vocais Edema de Reinke Câncer de laringe Alterações mais freqüentes entre os EDUCADORES

  14. TIPOS DE LESÕES Os principais tipos de lesões orgânicas resultantes das disfonias funcionais são: laringites, derrames, nódulos, pólipos e edemas das pregas vocais.

  15. Quando as cordas vocais estão doentes • Laringite

  16. Hemorragia

  17. Nódulos de Pregas vocais

  18. Pólipos de PsVs

  19. Edema de Reinke (mais comum em mulheres fumantes)

  20. CÂNCER de laringe

  21. Quando devo consultar o profissional especializado? • Rouquidão por mais de duas semanas • Cansaço ao falar • Falhas ou perda de voz • Pigarro intenso • Dor ou ardência na garganta • Dificuldade para engolir • Tensão exagerada no pescoço e ombros

  22. Higiene Vocal

  23. Cuidados com a vozMitos E Crendices: • Tomar conhaque ou cachaça para “aquecer” a voz… • Dar um grito antes de falar em público libera as tensões… • Pigarrear ajuda pois limpa as cordas vocais… • Mel e limão , gengibre, romã… • Cochichar é bom pois poupa a voz… • Chupar pastilhas é bom para a voz…

  24. Dicas de Higiene Vocal Esses são cuidados e abusos que devem ser evitados para poupar a laringe de esforços desnecessários que muitas vezes são feitos e trazem prejuízo à voz e desconforto ao falante. A higiene vocal deve ser seguida por adultos e crianças, mas principalmente por profissionais que usam a voz como meio de trabalho.

  25. Hidratação do organismo é fundamental. Beba de 7 a 8 copos de água por dia, em pequenos goles, em temperatura ambiente.

  26. O refrigerante, por conter grande quantidade de gases pode prejudicar a movimentação do diafragma, por isso deve ser evitado. Não grite sem suporte respiratório.

  27. As bebidas alcoólicas têm uma propriedade anestésica e irritante. Isso traz gases e ácidos que vão irritar as pregas vocais, fora que ele gera alteração na dicção.

  28. Muito café é prejudicial para o estômago, gera um aumento da secreção da saliva e dá pigarro, então não deve ser utilizado antes de oratória.

  29. O grito deve ser sempre evitado, mas em situações esporádicas em que ele é necessário (principalmente em certas profissões), o indivíduo deve gritar com técnica: corpo ereto, inspirar profundamente sentindo a expansão do abdômen e das costelas e falar em forteintensidade, com ataque vocal suave.

  30. Ataque Vocal é o encontro das pregas vocais quando começamos a  falar uma palavra ou frase. Se o ataque vocal for brusco, o atrito entre as pregas vocais será muito forte, podendo causar inchaço e nódulos

  31. Tossir ou pigarrear excessivamente provoca um atrito intenso nas pregas vocais, podendo feri-las. Como mecanismo de proteção há um aumento do muco para protegê-las do impacto, isso se torna um ciclo vicioso, pois a secreção atrapalha a emissão vocal, forçando o indivíduo a pigarrear novamente! O melhor é controlar a vontade de pigarrear, aumentar a hidratação, fazer exercícios de vibração de língua.

  32. Falar excessivamente durante quadros gripais ou crises alérgicas pode causar danos irreversíveis, pois os tecidos que revestem a laringe estão inchados e o atrito das pregas vocais durante a fala passa a ser uma forte agressão. Deve-se falar o mínimo possível nessas ocasiões, e beber água em abundância.

  33. Falar em ambientes ruidosos ou abertos leva o falante a intensificar a emissão vocal, pois há competição sonora. Quando possível deve-se evitar tais ambientes, mas no caso de profissionais que trabalham e tais condições a voz deve ser projetada na máscara, os sons articulados com precisão e a voz deve ser levemente agudizada.

  34. Falar demasiadamente logicamente causa sobrecarga vocal. As pregas vocais são músculos como qualquer outro, e também sofrem fadiga.

  35. Falar muito após ingerir grandes quantidades de Aspirinas, calmantes ou diuréticos. A Aspirina causa aumento da circulação sangüínea na periferia das pregas vocais. Com a associação do atrito de uma prega contra a outra há um aumento da fragilidade capilar. Os diuréticos e calmantesressecam  as mucosas.

  36. Cantar ou falar abusivamente em período pré-menstrual não é aconselhável pois nesse período várias regiões do corpo sofrem inchaço, inclusive as pregas vocais O uso de pílulas anticoncepcionais pode causar o mesmo efeito.

  37. Evite (bebidas e comidas) o gelado ou muito quente para evitar o choque térmico.

  38. Evite crustáceos e frutos do mar que podem favorecer processos inflamatório. Monitore sua voz verificar se você não está falando mais forte (alto) que o necessário

  39. Evitar o fumo, pois a fumaça do cigarro agride diretamente a mucosa das pregas vocais, causando ressecamento, irritação e Inchaço Além disso, o cigarro é um dos principais agentes etiológicos do câncer de laringe

  40. Permaneça o menor tempo possível em lugares com muita poluição atmosférica, fumaça, pouca ventilação, poeira ou mofo. Evite mudanças bruscas de temperatura e vista-se sempre adequadamente ao clima.

  41. Alimentação com excesso de condimentos traz azia, má digestão e refluxo de secreções gástricas, que podem banhar as pregas vocais causando irritações nas mesmas.

  42. Mastigar bem os alimentos também é importante, pois a mastigação realizada com movimentos amplos de mandíbula é um ótimo exercício para a dicção

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