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FLUXOS DE CO 2 ENTRE A VEGETAÇÃO E A ATMOSFERA EM ÁREAS DE PASTAGEM E FLORESTA EM RONDÔNIA

FLUXOS DE CO 2 ENTRE A VEGETAÇÃO E A ATMOSFERA EM ÁREAS DE PASTAGEM E FLORESTA EM RONDÔNIA.

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FLUXOS DE CO 2 ENTRE A VEGETAÇÃO E A ATMOSFERA EM ÁREAS DE PASTAGEM E FLORESTA EM RONDÔNIA

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  1. FLUXOS DE CO2 ENTRE A VEGETAÇÃO E A ATMOSFERA EM ÁREAS DE PASTAGEM E FLORESTA EMRONDÔNIA Anderson Teixeira Telles1, Fernando L. Cardoso1, Fabrício B. Zanchi1,2, Renata G.Aguiar3, Leonardo J. G. Aguiar1, Kécio G. Leite1, Juliano A. de Deus1, Paulo A. Renda1, Celso V. Randow4, Antônio O. Manzi5, Bart Kruijt4 ID 91 INTRODUÇÃO Atualmente há uma grande preocupação científica com o aumento dos gases causadores do efeito estufa, por estarem contribuindo para o acréscimo da temperatura global. Entre estes gases o dióxido de carbono é o que mais tem preocupado. O aumento na emissão de CO2 para a atmosfera deve-se à ação do ser humano na natureza, através dos desmatamentos seguidos de queimas de florestas e combustíveis fósseis. Existem muitas informações observacionais supondo que a Floresta Amazônica desempenha um importante papel no clima regional e global, pela sua participação no seqüestro do excesso de gás carbônico atmosférico. Dentro deste contexto esta pesquisa teve como base o estudo contínuo das trocas de gás carbônico entre a vegetação e a atmosfera no estado de Rondônia, a partir do ano de 1999, buscando entender os processos relacionados ao ciclo deCO2na Amazônia. MATERIAL E MÉTODOS Os dados foram coletados em dois sítios: um em área de floresta na Reserva Biológica do Jaru (Rebio), situada a 80 Km ao norte de Ji-Paraná, (100 5`S,61055`W,120m), e outro na Fazenda Nossa Senhora (FNS), uma área de pastagem situada a 50 Km a noroeste de Ji-Paraná, (100 45`S,62022`W,220m). Os instrumentos instalados nestes dois sítios vêm medindo continuamente as variáveis climáticas convencionais e os fluxos de CO2 entre o ecossistema e a atmosfera. O método utilizado para avaliar o transporte de carbono é o sistema de Correlação de Vórtices Turbulentos, que permite que os fluxos de gases, entre um ecossistema e a atmosfera, sejam medidos diretamente, com sensores localizados em um único ponto acima da superfície. Estas medidas foram feitas com dados de alta freqüência (10Hz) coletados por um Anemômetro Sônico tridimensional (Gill 1012R2) juntamente com um Analisador de Gás no infravermelho (IRGA) LI-COR (modelo 6262), instalados a 60 metros de altura na Reserva Biológica do Jaru (REBIO) e a 5 metros acima do solo na Fazenda Nossa Senhora. Figura1. Anemômetro Sônico ( Gill 1012R2). Figura 2. LI-COR (6262). RESULTADOS E DISCUSSÕES Observou-se na pastagem uma diferença sazonal nos fluxos de CO2 (fig. 3), com uma maior absorção na estação chuvosa, que chegou próximo do meio dia a um pico de aproximadamente 18mol m-2 s-1, enquanto na estação seca não passou de 11 mol m-2 s-1. Isto ocorreu porque na época de seca há o estresse hídrico, quando a vegetação reduz a fotossíntese para não haver perda de água. Verificou-se que nos fluxos de CO2 na área de floresta (fig. 4) também houve uma variação sazonal, similar à área de pastagem, com uma absorção perto do meio dia de 19 mol m-2 s-1 na época de chuva, e próximo de 15 mol m-2 s-1 na seca. Comparando os resultados da pastagem com os da floresta foi observado que existiu uma maior diferença na estação seca (fig. 7), onde houve mais absorção de CO2 na floresta do que na pastagem. A razão disto é porque na floresta há menos estresse hídrico, pois as raízes das árvores atingem as camadas de água mais profundas do solo. Uma outra diferença observada entre os dois sítios foi a forte emissão de CO2 no início da manhã na floresta, devido a estabilidade atmosférica dentro das copas das árvores durante a noite. Grande parte do CO2 liberado pela respiração do solo e da vegetação fica aprisionado na camada estável dentro das copas, e somente no início da manhã, quando a atividade turbulenta aumenta, a emissão noturna é contabilizada pelo sistema de fluxos, quando “bolhas” de alta concentração de CO2 passam pelos sensores. Por este motivo, observa-se estes picos positivos no horário da manhã (fig. 4). O que não acontece na área de pastagem, pois os sensores estão instalados bem próximos à superfície e a vegetação é mais baixa, em comparação com a floresta. Foram comparados os fluxos de CO2 nos dois sítios, nas estações seca (fig. 7) e chuvosa (fig.8), onde também ficaram definidos os desvios padrões dos fluxos dos últimos anos. Foi também verificado que houve uma maior absorção de CO2 na área de floresta do que na pastagem (fig. 9). Fluxo de CO2 (mol m-2 s-1) Fluxo de CO2 (mol m-2 s-1) Figura 3. Médias horárias dos fluxos de CO2 na Fazenda N. S., nos anos de 1999, 2000, 2001, 2002 e 2004. Figura 4. Médias horárias dos fluxos de CO2 na Reserva Biológica do Jaru (Rebio), nos anos de 1999, 2000, 2001, 2002 e 2004. Figura 5. Vista aérea da Fazenda N. S. Figura 6. Torre na Reserva Biológica do Jaru (Rebio) Fluxo de CO2 (mol m-2 s-1) Fluxo de CO2 (mol m-2 s-1) Figura 7. Médias horárias dos fluxos de CO2 na estação seca, com os desvios padrões dos anos de 1999, 2000, 2001 e 2002. Figura 8. Médias horárias dos fluxos de CO2 na estação chuvosa, com os desvios padrões dos anos de 1999, 2000, 2001, 2002 e 2004. CONCLUSÕES Os resultados mostraram médias horárias significativas no seqüestro de Carbono Atmosférico pela floresta e pastagem em Rondônia. Onde pode-se verificar que houve maior absorção de CO2 na floresta do que na pastagem. Notou-se que no período de seca tanto na pastagem como na floresta existiu uma variação nos fluxos, com uma diminuição na absorção de CO2. Sendo que na pastagem esta diminuição foi maior comparada com a floresta. Também foi observado que na floresta houve uma forte emissão de CO2 no inicio da manhã, devido a quantidade de gás acumulado nas copas durante a noite. Fluxo de CO2 (mol m-2 s-1) Figura 9. Médias horárias dos fluxos de CO2 na Rebio e na F.N.S., com os desvios padrões dos anos de 1999, 2000, 2001, 2002 e 2004. Maiores Informações: andersong3@hotmail.com, cardoso@unir.com e lba@unir.br 1. UNIR - Universidade Federal de Rondônia, Ji-Paraná. 2. IAG-USP - Universidade de São Paulo. 3. Universidade do Mato Grosso 4. ALTERRA. 5. INPA

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