260 likes | 412 Vues
Estado da Arte da EAD no Paraná. Pólo ABED Curitiba. Participação Marcos Formiga UnB/CNI-SENAI Maio de 2006. ROTEIRO Educação Aberta e a Distância; Aprendizagem ao Longo da Vida; Educação Corporativa ; Globalização Econômica; Educação Globalizada ;
E N D
Estado da Arte da EAD no Paraná Pólo ABED Curitiba Participação Marcos Formiga UnB/CNI-SENAI Maio de 2006
ROTEIRO • Educação Aberta e a Distância; • Aprendizagem ao Longo da Vida; • Educação Corporativa; • Globalização Econômica; • Educação Globalizada; • Correlações e Tendências Internacionais.
I - EAD: Na Virada do Século Mega Universidades Universidades Virtuais Portais Educacionais Universidades Corporativas Aprendizagem Flexível Convergência de Mídia (TV digital +INTERNET III) Sistema Dual (simultaneidade da educação presencial e a distância) e-learning EAD de educação “step” para educação dos grandes contingentes
Educação Aberta e a Distância Evolução dos modelos de EAD e de tecnologias de entrega 1ª Geração – Correspondência: * Impresso. 2ª Geração – Multimídia: * impresso, áudio, vídeo, computador; * vídeo interativo (disquete e fita). 3ª Geração – Teleducação: * áudioconferencia; * vídeoconferência; * rádio e tv em rede (Broadcast). 4ª Geração – Aprendizagem flexível: * multimídia interativa on-line; * www com acesso por Internet; * comunicação mediada pelo computador. 5ª Geração – Aprendizagem flexível inteligente * multimídia interativa, www e Internet; * comunicação mediada pelo computador utilizando sistemas de respostas automáticas; * portal de acesso ao Campus (USQ-Austrália). James Taylor
Desdobramentos: • Universidade Corporativa • * Corporações tornam-se provedoras de educação; • * A empresa como local de trabalho e aprendizagem; • * Redução da vida útil do conhecimento; • * Necessidade de renovar o conhecimento a cada dois anos e adquirir novas habilidades. • Mega Universidade * surge na década de 80; * Educação Superior; * Educação Aberta e a Distância; * Número mínimo de 100.000 alunos. • Universidade Virtual: * Surge nos anos 90; * Avanço da Mega Universidade; * Centrada em EAD por computador/Internet.
Posição Fonte:http://babel.alis.com Inglês Alemão Japonês Francês Espanhol Sueco ItalianoPortuguês Holandês Norueguês Finlandês Tcheco Dinamarquês Russo Malaio Língua Porcentagem Multilingüismo na Internet 123456789101112131415 84,0 %4,5 %3,1 %1,8 %1,2 %1,1 %1,0 %0,7 %0,6 %0,6 %0,4 %0,3 %0,3 %0,3 %0,1 %
II - Aprendizagem ao Longo da Vida “ Assim como o mundo é uma escola para todo o gênero humano, do início ao final dos tempos, também a existência de uma pessoa é uma escola para cada um de nós, do berço ao túmulo. Além da afirmação de Seneca de que nunca é tarde demais para começar a aprender, nós podemos afirmar que qualquer época ou idade é destinada à aprendizagem, e a ninguém é dado outro objetivo maior do que aprender com sua própria vida”. Jan Comenius, 1609 Comenius Seneca – 65 a.C
Escala da Informação (Segundo Norman Longworth): Sabedoria Introspecção (Pensamento Autônomo) Compreensão (Domínio)1 O aprendiz Conhecimento Informações Dados
III - Educação Corporativa: a) Estágios da Universidade Primeira onda:Igreja Idade Média (Século XI); Segunda onda:Estado Pós Revolução Francesa (Século XIX); Terceira onda:Empresas Sociedade da Informação e do Conhecimento (Século XX e XXI).
Conceitos correlacionados: • Educação continuada (pós educação básica): formal ou informal; • Formação Profissional: desenvolvimento da prática profissional pós formação básica; • Educação de adultos ou Andragogia; • Em síntese a educação corporativa é baseada em competências e vincula a aprendizagem às necessidades estratégicas da empresa. Portanto é um processo gradativo de acumulação de conhecimento utilizando EAD, LLL e dispensando a necessidade de instalações e espaço físico.
OS 7 PRINCÍPIOS DE SUCESSO * Perpetuidade Conectividade Sustentabilidade Competitividade Disponibilidade Parceria Cidadania Parceria *Credito: Marisa Eboli
EDUCAÇÃO CORPORATIVA FATORES DE MOTIVAÇÃO PARA A CRIAÇÃO DE E.C.’s *Credito: Afrânio Carvalho Aguiar
EDUCAÇÃO CORPORATIVA FATORES DE MOTIVAÇÃO PARA A CRIAÇÃO DE E.C.’s *Credito: Afrânio Carvalho Aguiar
IV - Globalização Econômica • Algumas características: * Abertura comercial e desregulamentação; * Flexibilidade comercial e racionalidade dos método de administração; * Progresso tecnológico e avanço nas telecomunicações; * Sociedade em rede. • Valorização do capital humano: * Capital intelectual da empresa (atitudes, habilidades e competência). • Economia do Conhecimento: * Ativo mais importante da empresa; * Gestor do conhecimento (Chief Knowledge Officer); * Não há férias para o conhecimento.
V - Educação Globalizada: * Processo de integração entre a tecnologia da informação e conteúdos universais e locais multiplicando o acesso ao conhecimento. * Revolução na forma de aprender a partir dos novos paradigmas (estudante como centro da aprendizagem, forte participação da comunidade e conteúdos flexíveis). a) Razões econômicas, sócio-políticas e tecnológicas da EG: * diversidade de participantes; * garantia da produção de conteúdos de qualidade; * compartilhamento de competências em rede intelectual; * potencializa a capacidade de aprender obrigando os provedores a se aproximar das necessidades dos alunos: flexibilidade; adaptabilidade; portabilidade; Interatividade.
Reações a educação globalizada: Aspectos cognitivos: • Aspectos educacionais: • Aspectos sociais: • Aspectos culturais: mecanismos eletrônicos podem conduzir a fragmentação e a superficialidade dos conteúdos. criticas aos conteúdos empacotados e o forma agressiva de marketing. conceito de comunidade educacional está preso a tradicional experiência de sala de aula. ligados aos conceitos de imperialismo e ideologias dominantes.
Características da Educação Globalizada: • Uma instituição provedora de educação global deve satisfazer a um conjunto de critérios, tais como: • Estudantes em mais de dois continentes capazes de se comunicar entre si e com o professor; • Objetivo declarado da instituição e dos professores de atrair e aumentar cada vez mais a participação internacional; • Conteúdos dos cursos voltados especialmente para participantes transnacionais; • Operar em escala com vários programas em diversas áreas do conhecimento voltados para um número significativo de alunos.
Mudanças nas demandas dos estudantes: • Estudantes buscam programas e cursos com múltiplas entrada e diferentes pontos de saída; • Colocam igual ênfase no enriquecimento pessoal e desenvolvimento profissional; • Combatem as idéias tradicionais de áreas e disciplinas, tais como: * acesso seletivo; * conteúdos seqüenciais cuidadosamente integrados; * legislação educacional rígida; Ao contrário os currículos serão literalmente desmontados, em seu lugar surgirão demandas customizadas. O que hoje se constitui um curso será crescentemente negociado entre a instituição provedora e o grupo de estudantes-clientes.
e) Tendências Atuais: • Educação globalizada ainda está na sua primeira infância, há poucos estudos e pesquisas avaliativas; • Por enquanto é possível extrapolar resultados de pesquisas sobre o valor e utilidade da EAD e se fazer observações e recomendações aplicáveis aos aprendizes globais; • Neste início de século XXI são visíveis os avanços e recuos da educação global; • Ela não é uma comodidade acessível. Sua produção é cara e ainda muito caro o seu acesso; • No atual estágio da EG nos países líderes em conhecimento e tecnologia já é possível realizar uma avaliação consistente; • As indicações internacionais mostram uma expansão equilibrada e desde já se apresenta como um fenômeno de indiscutível mérito.
VI ) - Correlações e Tendências Internacionais a) Cúpula mundial da Sociedade da Informação (dez/2003) • Compromisso de reduzir o abismo digital e superar a “armadilha da globalização”; • plano prevê conectar todos os hospitais e universidades até 2005 e todas as escolas secundárias até 2015. b) OCDE – Relatório sobre as TICs e sugestões de políticas públicas (fev/2004): • Aumentar a competição de bens e serviços portadores de TICs; • Fomentar o ambiente para adoção de TICs nos negócios empresariais, educacionais e governamentais; • Reforçar a segurança e credibilidades de TICs; • Administrar o potencial de difusão tecnológica com o aumento da eficiência da P&D e intensificação do fluxo entre ciência e indústria.
VI ) - Correlações e Tendências Internacionais (Continuação) c) Conhecimento coletivo e compartilhado: • Além das antigas mobilidades de alunos e professores agora também dos cursos (Fórum Mundial da Unesco sobre as Dimensões Internacionais de Segurança e Qualidade, Certificação e Reconhecimento de Diplomas Superiores; • Educação além das fronteiras nacionais, nos paises em desenvolvimento, ora é considerado um atentado a soberania nacional, ora uma forma de atender as necessidades internas. • Free Software Foundation (www.gnu.org) Ex: Linux, Open Office, sites de busca com traduções automáticas e ITI (Comitê de Implantação de Software Livre produzido pelo governo brasileiro em direção a uma sociedade da informação inclusiva); • Creative Commons (www.creativecommons.org)- Entidade sem fins lucrativo que permite a utilização de trabalhos intelectuais, reconhecendo-se a autoria, sendo possível agregar novos conhecimentos; • Material didático dos cursos MIT disponibilizados gratuitamente desde abr/2001;
VI ) - Correlações e Tendências Internacionais (Continuação) • d) IBV (Institute for Business Value) identifica quatro forças impossíveis de serem detidas e que obrigam as empresas a reverem seus modelos de negócios (importância da educação corporativa): • 1º Darwinismo competitivo – Luta pela sobrevivência em ambiente cada vez mais globalizado; • 2º Pressões permanentes por resultados cobrados dentro e fora da empresa pelo gerentes, acionistas e analistas financeiros; • 3º Rupturas provocadas pela inovação tecnológicas e pela velocidade exigidas para a sua adoção; • 4º Instabilidade geopolíticas e perigos virtuais.
Correlações e Tendências Internacionais – Conclusão e) Pekke Himanen, afirma que o capitalismo atual se fundamenta na exploração do comunismo científico. Uma forma elegante de exprimir a tensão sempre presente na vida universitária: o saber como bem comum e o saber como propriedade privada. • Na medida que os conteúdos dos cursos cheguem as telas dos computadores, os professores como mediadores do processo terão mais tempo livre para aprender com os alunos e fazer uma melhor avaliação da aprendizagem. • Segundo John Daniel em vez de ameaça rumo a uma comercialização estamos em direção a uma estratégia de desenvolvimento humano durável ou sustentável que reconhece à educação o status de bem comum global. • Este bem comum global ajudará a educação, em especial nos países em desenvolvimento, a melhorar a qualidade de seu aprendizado, aumentando o acesso ao conhecimento e diminuindo os custos. ”É uma fórmula revolucionária mas uma fórmula possível”
c) Índice de Prontidão para o Futuro Suécia Finlândia Irlanda ReinoUnido Dinamarca França Luxemburgo Alemanha PaísesBaixos Áustria Bélgica 100 25 75 50 0 Fonte: AT Kearney, Global Leader of Tomorrow. O índice de prontidão mede o acesso da população por faixa etária apta a utilizar telecomunicações, tecnologias e Internet.
“Enquanto a indústria, o governo e a academia não se entenderem, a indústria será cada vez mais dependente de inovação importada, até um ponto em que estaremos completamente globalizados, no pior sentido do termo”. Silvio Meira OBRIGADO PELA ATENÇÃO! Marcos Formiga mmformiga@cni.org.br formiga@unb.br