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Resiliência, Valores e Preconceito Rosa Macedo e Equipe

Resiliência, Valores e Preconceito Rosa Macedo e Equipe. Resiliência. “A arte de ser flexível ” Frederic Flach “Capacidade de suportar as crises e adversidades e recuperar-se”. Froma Walsh

janina
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Resiliência, Valores e Preconceito Rosa Macedo e Equipe

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Presentation Transcript


  1. Resiliência,Valores e PreconceitoRosa Macedo e Equipe

  2. Resiliência “A arte de ser flexível” Frederic Flach “Capacidade de suportar as crises e adversidades e recuperar-se”. Froma Walsh “É a capacidade potencial de um ser humano sair ferido porém fortalecido de uma experiência aniquiladora”. Helmreich,W.B. Processo ativo de resistência, reestruturação e crescimento em resposta a crise e ao desafio

  3. Resiliência • É um conceito diferente da sabedoria convencional que afirma que um trauma precoce ou severo não pode ser desfeito.

  4. Resiliência • Mais do que apenas sobreviver, atravessar ou fugir de uma provação angustiante. • Sobreviventes não são necessariamente resilientes (raiva/culpa) • Qualidades da resiliência permitem às pessoas curarem-se de feridas dolorosas, assumirem suas vidas e irem em frente para viver e amar plenamente.

  5. Resiliência • Invulnerabilidade e auto-suficiência: não se sente afetado/ não sente o que está passando/não dá significado às crises. É diferente. • Não é lutar sempre, mas enfrentar. • Não rotular de “não resiliente” (condições insuperáveis ou além do controle)

  6. Pesquisa na Ilha de Kauai • Werner e Smith (1982, 1992, 1993) • 40 anos acompanhando vida de quase 700 crianças na ilha de Kauai: filhos de trabalhadores pobres plantação de açúcar, filhos de filipinos, japoneses, havaianos, polinésios, portugueses, casamentos mistos. 1/3 bem sucedidos.

  7. Pesquisa na Ilha de Kauai • A emergência de traços individuais se dá no contexto relacional. Todos tinham pelo menos um adulto que as aceitava incondicionalmente.

  8. Resiliência individual • É uma combinação de fatores que ajudam o indivíduo a enfrentar e superar os problemas e adversidades da vida • Fontes de resiliência: atributos do indivíduo, de seu funcionamento psicológico e atributos do ambiente

  9. Resiliência individual • Fatores psicológicos que contribuem para proteção do indivíduo em situações de stress: inteligência e capacidade de resolver problemas, autonomia ou focus interno de controle, auto-estima elevada, empatia, capacidade de planejamento e senso de humor • De modo geral, escola, família e comunidade contribuem para a promoção da resiliência

  10. Resiliência Familiar • Descreve o caminho que a família percorre ao se adaptar e prosperar face ao estresse, seja no presente ou ao longo do tempo. Famílias resilientes respondem positivamente a estas condições por modos únicos, dependendo do contexto, nível de desenvolvimento, da combinação de fatores de risco e da visão partilhada pela família.

  11. Recursos familiares • Carinho, afeto, apoio emocional e estrutura de limites claros e razoáveis desenvolvem a resiliência familiar. • Quando pais não podem cumprir essas funções, outros membros da família podem assumí-las. • Apoio à resiliência pode vir também de amigos, vizinhos, professores, religiosos.

  12. Família resiliente • É capaz de cumprir com sucesso suas funções: formação, manutenção,suporte econômico, cuidados, educação, socialização e proteção dos membros vulneráveis

  13. Desafios que a família pode enfrentar: • Épocas normativas de transição do ciclo vital(divórcio, aposentadoria, novo casamento). • Perda de emprego • Morte imprevista • Tensão imposta pela migração • Violência urbana

  14. Sistema de crenças • Compreende valores, convicções, atitudes, vieses e pressuposições que formam premissas básicas que provocam as respostas emocionais, informam decisões d dirigem ações. • Crenças facilitativas e crenças restritivas • Crenças se desenvolvem e evoluem nas famílias ao longo do tempo

  15. Um conjunto de crenças e narrativas compartilhadas que fomentem sentimentos de coerência, colaboração, eficácia e confiança são essenciais para a superação e domínio dos problemas.

  16. Valor afiliativo: valorização dos laços e o orgulho na identidade familiar. • Crise:desafio partilhado, todos enfrentam juntos. • Confiança: forte lealdade e fé um no outro, enraizados na confiança. Família é lugar seguro.

  17. Ciclo de vida familiar:senso evolutivo de tempo e de ser, processo contínuo de crescimento e mudança. Crises são marcos que podem catalisar crescimento e transformação.

  18. Construção partilhada da experiência o sentido que a família dá à crise é crucial para a resiliência. Experiências traumáticas que se repetem, dependendo dos significados atribuídos podem fortalecer ou prejudicar ajustamento. O significado da adversidade pode variar dependendo da cultura.

  19. Senso de coerência:confiança na habilidade para clarificar a natureza dos problemas para que pareçam ordenados, mobilizem fontes de recurso úteis, incluindo fontes relacionais. Problemas são desafios que motivam para o sucesso.

  20. Avaliação da crise: influencia nossas respostas e busca de recursos para lidar com ela. Buscar ajuda pode ser sinal de força. • Crenças explanatórias e causais: é ofazer sentido do que acontece. Explorar raízes familiares, culturais e religiosas. Questionar crenças.

  21. Expectativas futuras e medos: crenças sobre o futuro dizem respeito à atuação pessoal ou responsabilidade pela manutenção do problema, exacerbação ou mudança. Medos catastróficos de perdas podem nos levar a comportamentos que tragam perda.

  22. Espiritualidade Crenças transcendentes oferecem significado e propósito além de nós mesmos, nossas famílias e das adversidades. Um sistema de valores transcendentes seja convencional ou particular nos possibilita definir nossas vidas como significativas e com sentido, permite a esperança.

  23. Crenças Espirituais influenciam: • No como lidar com a adversidade, com a experiência da dor e do sofrimento. • No que chamamos de problema e o significado do sintoma • Como comunicamos dor • Crenças sobre as causas e o futuro • Nas atitudes em relação a quem ajuda e no tratamento procurado.

  24. Espiritualidade • O sofrimento nos convida ao território espiritual. A religião e a espiritualidade oferecem conforto e sentido além da compreensão face à adversidade. • A fé apoia a crença de que podemos vencer a adversidade. E isso envolve mais do que ser religioso, é conseguir dar sentido para uma situação precária, ter fé de que há um propósito maior ou força trabalhando e encontrando consolo e força nessas idéias.

  25. Como lidar com a adversidade • Perseverança • Coragem e encorajamento • Esperança • Otimismo • Crenças sobre sucesso ou fracasso • Ilusões positivas • Confiança partilhada • Humor • Inspiração criativa • Modelos e heróis

  26. O que torna as famílias fortes • Tempo juntos • Rituais familiares • Lugares especiais • Histórias da família • Interesses partilhados

  27. O que torna famílias fortes • Confrontação pró-ativa dos problemas • Comunicação • Adaptabilidade • Comprometimento • Espiritualidade

  28. O Profissional Cuidador • O reconhecimento das forças e habilidades da família pelo profissional cuidador é crucial para facilitar a resiliência familiar • Ele pode ser uma testemunha que contribui para a família adquirir seu senso de ser capaz.

  29. Não esquecer que: • Somos especialistas naquilo de que nos tornamos carentes, transformando nossas dificuldades em competências e habilidades

  30. Valores • Uma qualidade ou ação preferida. É o que é bom, desejável e conveniente de se fazer • Valores universais: amor, paz, respeito, honestidade, generosidade, justiça,caridade, responsabilidade, liberdade

  31. Valores • Estabelecidos a partir das relações sociais  maneira como determinada sociedade se organiza e produz e reproduz sua vida. • Criados pelos homens em relação. • Já existem antes de nossa existência, portanto, independem da avaliação dos indivíduos, mas não de sua ação (atividades), pois é a atividade do homem, as relações que ele estabelece, que criam os valores. (Agnes Heller)

  32. Moral • Valores  educação formal, cultura etc.  hábitos, costumes  legitimados socialmente  norma, dever. • “A moral é o conjunto de costumes e hábitos culturais que transformados em deveres e normas de conduta, responde à necessidade de estabelecer parâmetros de convivência social.”; portanto com caráter prático – é o que vivemos. (Maria Lúcia Barroco)

  33. Juízo de valor • Quando julgamos alguma situação a partir dos nossos valores. • No geral, julgamos uma ação individual que não interfere em nada no coletivo, influenciados pelo padrão moral, sem reflexão – reproduzindo Valores.

  34. Princípios • Uma orientação fundamental derivada de nossos valores. • Não lida com aplicações específicas, mas com a compreensão geral do comportamento

  35. Normas • Aplicação prática de um princípio. Oferece uma direção específica e claros objetivos para o comportamento • HonestidadeValor • Não mentir Norma

  36. Regra • Interpretação de uma norma para um determinado contexto local • A regra é estabelecida para ajudar a organizar o comportamento

  37. Estereotipo • Quer dizer lugar-comum, chavão. É a generalização descabida, que fazemos ao atribuir, a todos os membros de um grupo, características ou qualidades de um (ou alguns) indivíduos desse grupo. • Por exemplo, ao dizer que “loiras são burras”, ou que “policiais e bandidos são farinha do mesmo saco”, estamos usando estereótipos. É claro, existem mulheres muito loiras e não muito espertas, como também existem policiais criminosos – mas isto não quer dizer que todas as loiras e todos os policiais sejam assim. (CENAFOCO)

  38. Estereotipo “São preconceitos já bastante cristalizados que consistem em apreender, de maneira simplista e reduzida, os grupos humanos, atribuindo-lhes traços de personalidade ou comportamento.” Vilma Abdalla

  39. Vocês podem pensar em alguns estereótipos? • Os negros são preguiçosos, • O que é estrangeiro é melhor • Os brasileiros gostam de samba, • As mulheres dirigem mal, • Toda sogra é chata, • Todos os políticos são corruptos, • Toda criança negra vai mal na escola, • O negro é burro, • Mulher bonita é burra etc.

  40. É o uso que fazemos desses estereótipos, dessas “idéias prontas”, recebidas sem questionamento, para desqualificar pessoas ou grupos sociais. O preconceito leva-nos a assumir valores, atitudes e comportamentos que desvalorizam e discriminam os que consideramos diferentes de nós. “mulher não trabalha comigo, tem medo de tudo...” “o negão é que deve ser o culpado. Se não apronta na entrada, apronta na saída; não adianta querer ajudar: todo pobre é vagabundo!” (CENAFOCO)

  41. “Preconceitos estão enraizados em todas as culturas, são diferentes de serem erradicados porque as pessoas são sempre mais inclinadas a ficarem com suas próprias idéias mesmo que, as vezes, sejam idéias falsas. O preconceito serve para justificar o injustificado, ou seja, o tratamento desigual e a discriminação que são dirigidos a indivíduos ou grupos.” Vilma Abdalla

  42. Discriminação • Aquele que incorpora um preconceito tende a incorrer em condutas discriminatórias, tratando desigualmente as pessoas ou os grupos sociais em razão de seus julgamentos preconceituosos. • Discriminação é a prática do preconceito

  43. Plantando valores • Pais são o modelo dos filhos • Pais devem ter claro o que querem passar para os filhos • Quais são os seus valores? • Estes devem ser claros e coerentes

  44. Plantando valores • Pais devem estabelecer equilíbrio entre liberdade e responsabilidade. • As diferenças devem ser toleradas e até valorizadas. • Os pais devem ser afetivos

  45. Bibliografia • SOUZA, M.T.S Família e resiliência. In: CERVENY, C.O. Família e... São Paulo, Casa do Psicólogo, 2004, p.53-84. • WALSH, F.e McGOLDRICK, M – Morte na Família: sobrevivendo às Perdas. Porto Alegre: ARTMED, 1998. • WALSH, F. Fortalecendo a resiliência familiar. São Paulo, Roca, 2005.

  46. Ementa • A resiliência – capacidade para superar os desafios da vida – tem sido um conceito valioso no entendimento e no tratamento dos sobreviventes individuais de trauma e adversidade. A resiliência também pode ser encontrada como característica familiar e é possível se identificar os processos fundamentais que permitem às famílias se recuperarem de crises e estresses persistentes. Com as atuais pressões sociais, econômicas, emocionais e de valores que insidem sobre a vida familiar contribuindo para um alto índice de desintegração, precisamos mais do que nunca entender e saber como fortalecer as maneiras em que os indivíduos e as famílias podem sobreviver e lidar de maneira satisfatória com as crises e adversidades que enfrentam. Para tanto é necessário compreender o conceito de resiliência, os principais estudos realizados na área, as técnicas envolvidas em tais momentos e sua capacidade transformadora

  47. Objetivo • Levar os participantes a desenvolverem a compreensão do conceito de resiliência individual e familiar como também, quais recursos podem ser utilizados no desenvolvimento dessa capacidade. Mostrar a necessidade de se trabalhar com as famílias preventivamente aprimorando suas próprias habilidades para lidar com as crises e adversidades. • Conteúdo programático: • Conceito de resiliência • Resiliência individual e familiar • Recursos para o desenvolvimento da resiliência • Sistemas de crenças e valores • Aprimoramento das habilidades de enfrentamento de crises

  48. ESTRATÉGIAS DE TRABALHO • Aulas expositivas com participação dos alunos • Exercícios práticos em sala de aula

  49. Exercício(material 2 folhas de sulfite) • Considere em seu próprio desenvolvimento fatores que ao longo de sua vida contribuíram para o seu senso de: • Segurança • Auto-estima • Auto-suficiência

  50. Localize esses fatores nos diferentes níveis ecológicos: • em você mesmo (ex. senso de humor, característica pessoal) • nos seus relacionamentos ( com parentes) • na comunidade social, nas suas redes • Pense em momentos de stress ou dificuldades na sua vida em qualquer idade, pense especialmente quando era bem jovem e identifique fatores de proteção.

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