1 / 31

Apresenta

jola
Télécharger la présentation

Apresenta

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


    2. O QUE LDICO?

    3. LDICO Proveniente da palavra latina ludus que significa jogo. Ludicamente: livremente, gratuitamente e no prazerosamente. (DANTAS, 1988, p. 111)

    5. MAS SERIA A BRINCADEIRA UMA ATIVIDADE ESPECIFICAMENTE INFANTIL?

    7. racionalidade interessa somente o tempo da produo, o tempo destacvel, fragmentado, mercantilizvel, mercantilizado. [...] A racionalidade do sistema produtivo torna o ldico invivel, pois o tempo ldico no regulvel, mensurvel, objetivvel. Toda tentativa de subordin-lo ao tempo da produo provoca sua morte. Por isso ele banido da vida cotidiana do adulto e permitido nas esferas discriminadas dos improdutivos. O ldico dentro do mecanismo do sistema, a sua negao. Em seu lugar permite-se o lazer, o no-trabalho, coisa totalmente diferente do ldico, que o jogo, a brincadeira, a criao contnua, ininterrupta, intrnseca produo. (PERROTTI, 1990, p. 20)

    8. UM POUCO DA HISTRIA DA BRINCADEIRA NA EDUCAO Educao greco-romana - a partir das idias de Plato e Aristteles utilizava-se o brinquedo na educao, associando a idia de estudo ao prazer. Antiguidade - utilizavam-se dados, doces e guloseimas em forma de letras e nmeros para o ensino das crianas, valorizando a educao sensorial, o que determinou o uso do jogo didtico.

    9. Ruptura do pensamento romntico marco da valorizao da brincadeira na educao das crianas pequenas. Comenius - 1593 Rosseau - 1712 Pestalozzi - 1746

    10. Froebel 1782-1852 Montessori 1870-1909 Decroly - 1871-1932

    11. Brasil - Aps 1970 com a priorizao dos programas de educao compensatria, os pensamentos desses autores, difundidos na Escola Nova, tm-se transformado em meros instrumentos didticos.

    12. A BRINCADEIRA COMO AO SOCIAL A brincadeira uma atividade humana que permite criana assimilar e recriar as experincias scio-culturais dos adultos.

    13. Brincar uma atividade dotada de significao social.

    15.

    16.

    17.

    18.

    19. Concepo scio-antropolgica: a brincadeira um fato social, espao privilegiado de interao infantil e de constituio do sujeito-criana como sujeito humano, produto e produtor de histria e cultura.

    21. No existe na criana um jogo natural, portanto: [...] a brincadeira pressupe uma aprendizagem social. Aprende-se a brincar. (BROUGRE, 1989, p.39 apud WAJSKOP, 1999, p. 29)

    23. Brincar parte integrante da vida social e um processo interpretativo com uma textura complexa, onde fazer realidade requer negociaes do significado, conduzidas pelo corpo e pela linguagem. (FERREIRA, 2004, p. 84)

    24. Se a liberdade caracteriza as aprendizagens efetuadas na brincadeira, ela produz tambm a incertitude quanto aos resultados. De onde a impossibilidade de assentar de forma precisa as aprendizagens na brincadeira. Este o paradoxo da brincadeira, espao de aprendizagem fabuloso e incerto (BROUGRE, 1989, p. 36).

    25. PONTOS NECESSRIOS PARA O APARECIMENTO DA BRINCADEIRA: que a rotina contemple perodos razoavelmente longos entre as propostas dirigidas para que as crianas se sintam vontade para brincar;

    26. Pesquisadora: Por qu vocs chegam to cedo na escola? Betina: Pr brincar um pouco, porque no tem muito tempo pr brincar na hora do recreio... Pesquisadora: Depois que comea a aula, s tem a hora do recreio pr brincar? Betina: H, h. Pesquisadora: Na sala-de-aula no d pr brincar? Betina: No. Pesquisadora: Por qu? Betina: Porque a gente estuda, tem que estudar. Pesquisadora: E voc, Thasa? Thasa: Eu venho cedo pr brincar! Pesquisadora: E voc , Ricardo? Ricardo: Eu venho mais cedo porque eu gosto de brincar e no d tempo de brincar na hora do recreio. (Betina, 10 anos; Thasa, 7 anos e Ricardo, 8 anos)

    27. Pesquisadora: O que voc acha sobre o tempo do recreio? Reinaldo: Muito pouco! Porque se uma sopa quente, bem quente, porque todas as sopas so quente, no so? Ento, na nossa casa a gente pode esperar uns vinte minutos e aqui a gente vai ter que comer ela pelando! Se a gente no comer ela pelando, a gente vai se atrasar! Eu gostaria que tivesse aqui na escola mais ou menos uns vinte e cinco minutos de recreio. Pesquisadora: Para dar tempo de comer? Reinaldo: Isso! Quando tem sopa quente, muita gente deixa de comer sopa. Pesquisadora: Por qu? Reinaldo: Porque muito quente e se ela for comer s a sopa ela no vai poder brincar! Ela perde tempo! Pesquisadora: Ento voc acha que o recreio deveria ser maior? Reinaldo: Vinte e cinco minutos pr ns tava bom. Pesquisadora: Voc concorda com isso, Luiz Vincius? Mrcio: H, h. Pesquisadora: Voc acha que deveria ser maior, tambm? Mrcio: Deveria. Pesquisadora: Como que voc percebe esse tempo do recreio? Mrcio: Porque, faz de conta, a gente compra um pastel no barzinho. Da a gente vai comendo devagar, dai quando a gente v, j passou dez minutos! Da a gente tem cinco minutos pr brincar de correr e conversar com os amigos! Da no d, tem que escolher s uma brincadeira pr fazer: conversar ou brincar. ( Reinaldo, 10 anos e Mrcio 10 anos) (In: PINTO, 2003)

    28. que existam materiais variados, organizados de maneira clara e acessvel s crianas; que a sala onde as crianas passam a maior parte de seu tempo tenha uma configurao visual e espacial que facilite o desenvolvimento da imaginao;

    29. que a brincadeira seja incorporada no currculo como um todo; que o adulto seja elemento integrante das brincadeiras, ora como observador e organizador, ora como personagem que explicita ou questiona e enriquece o desenrolar da trama, ora como elo de ligao entre as crianas e objetos. Ele tambm deve ser o elemento mediador entre as crianas e o conhecimento.

    30. INTERAGIR, INTERPRETAR, SIGNIFICAR ... PRODUZIR CULTURA

    32. REFERNCIAS BROUGRE, Gilles. Brinquedo e cultura. So Paulo: Cortez, p. 97-109, 1995. COUTINHO, ngela Maria Scalabrin. Culturas infantis: conceitos e significados no campo da pesquisa e no cotidiano da educao infantil. In: ANAIS da IV ANPEDSul. Florianpolis, 2002 (CD Room). DANTAS, Heloisa. Brincar e Trabalhar. In: KISHIMOTO, Tizuco Morchida. O brincar e suas teorias. So paulo: Pioneira, 1998, p. 111- 122. FERREIRA, Manuela. Do avesso do brincar ou...as relaes entre pares, as rotinas da cultura infantil e a construo da(s) ordem(ens) social(ais) instituinte(es) das crianas no Jardim-de-Infncia. In: SARMENTO, Manuel J.; CERISARA. Ana B.(orgs.) Crianas e midos: perspectivas sociopedaggicas da infncia e educao.Porto, Portugal: Edies ASA, p. 55-104, 2004. PERROTI, Edmir. A criana e a produo cultural: apontamentos sobre o lugar da criana na cultura. In: ZILBERMAN, Regina (org.). A produo cultural para a criana. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1982. PINTO, Maria Raquel B. A condio social do brincar na escola. 2003. Dissertao (Mestrado em Educao), Programa de Ps-graduao em Educao, Universidade Federal de Santa Catarina. TRISTO, Fernanda C. Ser professora de bbes: um estudo de caso em uma creche conveniada. 2004. Dissertao (Mestrado em Educao), Programa de Ps-graduao em Educao, Universidade Federal de Santa Catarina. WAJSKOP, Gisela. Brincar na pr-escola. 3 ed. So Paulo: Cortez (Coleo Questes da Nossa poca, vol. 48), 1999.

More Related