1 / 13

Brasília, Maio/2004.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS DIRETORIA DE FAUNA E RECURSOS PESQUEIROS - DIFAP COORDENADORIA GERAL DE RECURSOS PESQUEIROS - CGREP COORDENADORIA DE ORDENAMENTO PESQUEIROS - COOPE.

Télécharger la présentation

Brasília, Maio/2004.

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS DIRETORIA DE FAUNA E RECURSOS PESQUEIROS - DIFAP COORDENADORIA GERAL DE RECURSOS PESQUEIROS - CGREP COORDENADORIA DE ORDENAMENTO PESQUEIROS - COOPE INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS, JÁ INTRODUZIDAS E ESTABELECIDAS EM CULTIVO AQUÍCOLAS. Brasília, Maio/2004.

  2. INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS, JÁ INTRODUZIDAS E ESTABELECIDAS EM CULTIVO AQUÍCOLAS. INTRODUÇÃO Aspectos Ambientais A introdução, intencional e acidental, de espécies exóticas é uma das maiores causas de perda de diversidade biológica, ao lado da destruição de hábitats e da sobreexploração dos recursos naturais. • Cerca de 40% das extinções documentadas de organismos aquáticos foram causadas por impactos de espécies introduzidas. • A aqüicultura tem sido um vetor de grande importância na introdução e dispersão de espécies no mundo todo - Banco de dados “DIAS” (“Database on Introductions of Aquatic Species”), 1998 = 3.150 registros de introdução de espécies de um país para outro: aqüicultura foi a principal razão de introdução em 38,7% dos registros. • No Brasil, já foram introduzidas de 11 a 20 espécies aquáticas com o propósito de cultivo de acordo com a “DIAS”. A piscicultura em águas interiores tem sido a grande responsável pela introdução de peixes exóticos e pela transferência de peixes nativos de uma bacia hidrográfica para outra onde não ocorriam.

  3. INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS, JÁ INTRODUZIDAS E ESTABELECIDAS EM CULTIVO AQUÍCOLAS. INTRODUÇÃO • Os potenciais impactos dos organismos aquáticos introduzidos/transferidos sobre as comunidades aquáticas nativas: • alteração na distribuição; • abundância e composição dos recursos pesqueiros via disseminação de doenças; • desestruturação das relações de predação e competição; • deterioração do “pool” genético; • alteração de hábitat. Os problemas gerados pela introdução/transferência tornaram-se uma preocupação mundial. • Convenção sobre Diversidade Biológica – CDB: cada país membro assume o compromisso de promover a conservação in situ, devendo: • impedir que se introduzam; • controlar ou erradicar espécies exóticas que ameacem os ecossistemas, hábitats ou espécies. • Legislação brasileira: Decreto No 4.339, de 22/08/2002, que institui princípios e diretrizes para a implementação da Política Nacional da Biodiversidade, estabelecendo como uma das diretrizes que: • “é vital prever, prevenir e combater na origem as causas da sensível redução ou perda da diversidade biológica”; tendo como um dos objetivos específicos: • “promover e aperfeiçoar ações de prevenção, controle e erradicação de espécies exóticas invasoras e de espécies-problema”.

  4. INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS, JÁ INTRODUZIDAS E ESTABELECIDAS EM CULTIVO AQUÍCOLAS. ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS a) Legislação vigente Legislação federal

  5. INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS, JÁ INTRODUZIDAS E ESTABELECIDAS EM CULTIVO AQUÍCOLAS. -Lei 9605 de 12/02/98 - Art 31. Introduzir espécime animal no País, sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida por autoridade competente: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. -Art 61. Disseminar doença ou praga ou espécies que possam causar dano à agricultura, à pecuária, à fauna, à flora ou aos ecossistemas: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.-Decreto 4895 de 25/11/03 -Art. 2º Para os fins deste Decreto, entende-se por: ........................ VI - espécies estabelecidas: aquelas que já constituíram populações em reprodução, aparecendo na pesca extrativa; ........................ Parágrafo único. Excetuam-se do conceito previsto no inciso I os grupos ou espécies tratados em legislação específica. -Art. 8º Na exploração da aqüicultura em águas continentais e marinhas, será permitida a utilização de espécies autóctones ou de espécies alóctones e exóticas que já estejam comprovadamente estabelecidas no ambiente aquático, onde se localizará o empreendimento, conforme previsto em ato normativo específico do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA.

  6. INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS, JÁ INTRODUZIDAS E ESTABELECIDAS EM CULTIVO AQUÍCOLAS. • -Decreto Nº 3179 de 21/09/99/Decreto- Lei 221/67 • -Art. 23. É proibida a importação ou a exportação de quaisquer espécies aquáticas, em qualquer estágio de evolução, bem como a introdução de espécies nativa ou exótica em águas jurisdicionais brasileiras, sem autorização do órgão ambiental competente; • Multa de R$ 3.000,00 (três mil reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais). • -Decreto No 4.256 (3/6/2002), • promulgando o Protocolo Adicional ao Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Paraguai. • --Portaria IBAMA 145-N (29/10/98) • -Estabelece normas para introdução, reintrodução e transferência de espécies aloctones e exóticas

  7. INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS, JÁ INTRODUZIDAS E ESTABELECIDAS EM CULTIVO AQUÍCOLAS. INTRODUÇÃO Aspectos econômicos • A aqüicultura nacional, baseia sua produção em cerca de 72% no cultivo de espécieis exóticas; • O Camarão Marinho Litopennaeus vannamei, Tilapias e as Carpas representam 24%, 23% e 22% da produção Nacional respectivamente;

  8. INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS, JÁ INTRODUZIDAS E ESTABELECIDAS EM CULTIVO AQUÍCOLAS. FONTE: IBAMA/DIFAP/CGREP-2002

  9. INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS, JÁ INTRODUZIDAS E ESTABELECIDAS EM CULTIVO AQUÍCOLAS. FONTE: IBAMA/DIFAP/CGREP-2002

  10. INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS, JÁ INTRODUZIDAS E ESTABELECIDAS EM CULTIVO AQUÍCOLAS. Bagre Americano Truta Rã Camarão Água doce Camarão Marinho Carpas Tilapia Fonte: IBAMA/DIFAP/CGREP-2002

  11. INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS, JÁ INTRODUZIDAS E ESTABELECIDAS EM CULTIVO AQUÍCOLAS. Piraputanga Curimatã Jundiá Traíra Pacu Mexilhões Tambaqui Tambacu Outros Fonte: IBAMA/DIFAP/CGREP-2002

  12. INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS, JÁ INTRODUZIDAS E ESTABELECIDAS EM CULTIVO AQUÍCOLAS. CONCLUSÃO Uma legislação clara sobre o uso de espécies de organismos aquáticos fora da sua área natural de ocorrência para fins de aqüicultura é essencial diante da expansão dessa atividade. • Deve incluir: • análises de riscos e benefícios para as potenciais introduções e transferências de espécies e • o monitoramento daquelas já introduzidas e transferidas para evitar ou minimizar eventuais impactos ecológicos e socioeconômicos. • Deve abranger: outros organismos “não-nativos”, • Produto da domesticação; • Reprodução seletiva; • Hibridação; • Reversão sexual • e/ou outras técnicas.

  13. INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS, JÁ INTRODUZIDAS E ESTABELECIDAS EM CULTIVO AQUÍCOLAS. DIFAP CGREP COOPE

More Related