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1. Mata Atlntica
2. Localizada sobre uma imensa cadeia de montanhas, ao longo da costa brasileira, seu substrato dominante compreende rochas cristalinas.
As montanhas mais antigas foram formadas por atividades tectnicas enquanto que os seus morros arredondados foram formados por grandes blocos normalmente de rochas magmticas.
O solo apresenta pH cido, pouco ventilado, sempre mido, bastante raso e extremamente pobre, recebendo pouca luz devido absoro dos raios solares pelo extrato arbreo.
O solo raso e encharcado favorvel ao desbarrancamento e eroso. Mata Atlntica
3. Apresenta um alto ndice pluviomtrico chegando a valores entre 1800 a 3600mm por ano, devido a condensao da brisa ocenica carregada de vapor que empurrada para as regies continentais.
Nesse bioma a maioria dos rios perene, possuindo rios de guas claras e rios de guas pretas.
Os rios alimentados pela chuva so chamados rios de gua clara que com maior intensidade, contribuem para a sua mudana de curso, resultando na eroso de suas margens externas e acmulo de sedimento nas margens internas. Mata Atlntica
4. Os rios de gua preta, que possuem lentos cursos de gua, drenam as plancies das restingas e mangues, recebendo grande quantidade de matria-orgnica ainda em decomposio, o que lhes confere a colorao escuta.
So rios que formam os esturios e, portanto, possuem relao com a gua salgada, dependendo das condies da mar e da poca do ano.
A partir da mudana de curso, tambm podem ser formadas lagoas de gua doce, brejos e lagunas de gua salobra (prximas ao mar). Mata Atlntica
5. Mata Atlntica
6. A fauna da Floresta Atlntica uma das mais ricas em diversidade de espcies, estando entre as cinco regies do mundo com maior nmero de espcies endmicas.
Apresenta uma das mais elevadas riquezas de aves do planeta.
Com a possibilidade de existirem diversas espcies desconhecidas, os mamferos so os componentes que mais sofreram com os vastos desmatamentos e a caa.
Possui alto grau de endemismo devido ao processo de evoluo das espcies, em rea isolada das demais bacias hidrogrficas brasileiras (MMA, 2000). Mata Atlntica
7. Aves
1020 espcies;
188 endmicas;
104 ameaadas de extino.
Mamferos
250 espcies;
55 endmicas.
Anfbios
370 espcies;
90 so endmicas.
Rpteis
150 espcies.
Peixes
350 espcies;
133 so endmicas. Mata Atlntica
8. A vegetao presente nos ecossistemas da Mata Atlntica so formaes florestais e no florestais, tais como:
Floresta Ombrfila Densa;
Floresta Ombrfila Aberta;
Floresta Ombrfila Mista;
Floresta Estacional Semidecidual;
Floresta Estacional Decidual;
Manguezais;
Restingas;
Campos de Altitude;
Brejos Interioranos;
Encraves Florestais do Nordeste. Mata Atlntica
9. Atualmente, os principais fatores de degradao da Mata Atlntica so o crescimento urbano e o consumo desordenado de seus recursos naturais.
Este bioma possui uma grande importncia social, econmica e ambiental para o pas.
Restam apenas 8% da cobertura original.
necessrio que sejam adotadas medidas eficientes para a conservao, recuperao e o efetivo incentivo do seu uso sustentvel. Mata Atlntica
10. Pantanal
11. Os principais rios existentes no Pantanal so: o Rio Paraguai, Prata, Cuiab, Taquari, Miranda, Aquidauana, Pantanal do Rio Negro e Taboco.
O clima da regio o tropical semi-mido, e o ndice pluviomtrico mdio gira em torno de 1500mm por ano, onde as chuvas se concentram no perodo do vero.
A temperatura mdia anual varia entre 17C e 23C, podendo atingir mnimas de 0C no inverno devido a massas polares que penetram pelos vales do sistema Paran-Paraguai.
As maiores temperaturas, acima de 40C, so registradas nos arredores da cidade de Cuiab. Pantanal
12. Estima-se que existam 650 espcies de aves, 260 de peixes e 50 de rpteis (IBAMA, 2002).
Alm de servir de habitat para vrias espcies raras e ameaadas, a regio tem uma alta taxa de produtividade, permitindo inclusive o desfrute comercial de algumas essncias nativas.
A fauna bastante rica e diversificada, porm, h muitas espcies ameaadas de extino como a capivara, tamandu-bandeira, veado-mateiro, ona pintada, entre outros.
O Tuiui ou Jaburu (Jabiru mycteria), ave-smbolo do Pantanal, com as asas abertas ultrapassa os 2 metros de envergadura.
O maior peixe do Pantanal o ja que pode atingir 1,5m de comprimento e pesar at 120Kg. Pantanal
13. Estimativas recentes indicam que cerca 20% da cobertura vegetal original da regio j foi modificada.
Apesar de todos os impactos que a regio tem sofrido, grande parte dela permanece ainda intacta ou pouco alterada, mantendo populaes significativas de espcies raras e ameaadas.
Desenvolveu-se na regio uma cultura bastante sintonizada com o seu meio, conseguindo unir explorao econmica manuteno do patrimnio natural da regio.
Esse quadro que vem sendo alterado, em funo da presso pela intensificao de sua produtividade econmica. Pantanal
14. A vegetao do Pantanal um mosaico de matas, cerrades, savanas, campos inundveis de diversos tipos, brejos e lagoas.
A flora pantaneira tem alto potencial econmico como as pastagens nativas, plantas apcolas, comestveis, tanferas e medicinais.
Margeando os rios encontram-se as matas-ciliares ou matas de galeria, que so formadas por vegetais de grande e mdio porte, intercalados por arbustos e ricas em trepadeiras ou lianas.
Entre as espcies vegetais mais comuns nessas matas esto o tucum, o jenipapo, o cambar e o pau-de-novato. Pantanal
15. Em regies mais baixas e midas, onde as gramneas predominam, encontram-se os campos limpos, pastagens ideais para a criao do gado que l convive em harmonia com muitas espcies de animais silvestres.
Em pequenas elevaes, quando o solo rico, encontram-se capes de mato formados por rvores de porte elevado, como aroeira, imbiruu, angico e ips.
Durante as chuvas, a maioria dos campos limpos inundada, mas os capes permanecem secos. Pantanal
16. A regio tem atrado a ateno de diversas organizaes conservacionistas em funo da riqueza de sua vida silvestre, e do importante papel que exerce como reguladora do hidrolgico de toda a bacia do rio da Prata.
A maioria das ameaas ao equilbrio da regio est associada a formas de manejo e uso da terra baseada em tcnicas no sustentveis como:
Poluio de sistemas aquticos;
Monocultura;
Queimadas e desmatamentos;
Turismo praticado fora dos padres ambientalmente adequados;
Assoreamentos provocados pelo desmatamento de matas ciliares;
Contaminao de peixes por mercrio;
Caa predatria de animais silvestres; Pantanal
17. Pampas ou Campos Sulinos
18. A paisagem homognea e plana, assemelhando-se, a um imenso tapete verde.
No litoral do Rio Grande do Sul, a paisagem j se apresenta diferenciada, com ambientes alagados e com vegetao formada por espcies como o junco, gravats e aguaps.
Nas encostas do planalto, ocorrem os chamados campos altos, rea de transio com predomnio de araucrias, sendo mais conhecida como Mata dos Pinhais.
Agricultores e pecuaristas foram atrados para a regio devido ao seu solo frtil e condies naturais favorveis, o que ocasionou uma desordenada expanso, gerando um acelerado desgaste do solo e iniciando um processo de desertificao em algumas reas desse bioma. Pampas ou Campos Sulinos
19. A converso dos campos em outros tipos de uso vem transformando profundamente sua paisagem e colocando suas espcies sob ameaa de extino.
As queimadas ilegais, praticadas anualmente, esto entre os principais problemas que afetam os Campos Sulinos.
A expanso dos plantios de soja tem descaracterizado intensamente a paisagem.
Possuem uma diversidade de mais de 515 espcies vegetais, tendo as rvores de maior porte como fornecedoras de madeira.
J os terrenos planos das plancies e planaltos gachos e as coxilhas, so colonizados por espcies pioneiras campestres que formam uma vegetao tipo savana aberta. Pampas ou Campos Sulinos
20. um dos ecossistemas mais ricos em relao biodiversidade de espcies animais, contando com espcies endmicas, raras, ameaadas de extino, espcies migratrias, cinegticas e de interesse econmico.
As principais espcies ameaadas de extino so:
Ona-pintada;
Jaguatirica;
Macaco mono-carvoeiro;
Macaco-prego;
Guariba;
Mico-leo-dourado;
Preguia-de-coleira;
Caxinguel. Pampas ou Campos Sulinos
