1 / 74

Anemias Hereditárias

Diagnóstico Laboratorial. Prof. Paulo Roberto de Melo Reis. Anemias Hereditárias. Conteúdo do eritrócito. 250 a 350 milhões de moléculas de hemoglobina. Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG. Cadeia beta. Cadeia alfa. Genética da hemoglobina. 146 aa. 141 aa.

kelda
Télécharger la présentation

Anemias Hereditárias

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Diagnóstico Laboratorial Prof. Paulo Roberto de Melo Reis Anemias Hereditárias

  2. Conteúdo do eritrócito 250 a 350 milhões de moléculas de hemoglobina Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  3. Cadeia beta Cadeia alfa Genética da hemoglobina 146 aa 141 aa Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  4. Hemoglobinas fisiológicas • A combinação de duas cadeias alfa ( ) com duas beta (  ) formam as hemoglobinas. Portanto, a hemoglobina tem estrutura tretamérica. 22 Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  5. Tipos de Hb após 6 meses de vida Dados: Paulo César Naoum – Hemoglobinopatias e Talassemias Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  6. TRATAMENTO Avaliação entre 30 e 60 dias ANEMIA Responsiva Não responsiva Ferro Normal e ferritina Anemia hereditária Talassemia ( alfa, beta) Hemoglobinopatia Cura Refratária ao tratamento Anemia adquirida Sideroblástica Conduta terapêutica na anemia microcítica hipocrômica

  7. Anemias Hereditárias É um grupo heterogêneo de distúrbios hereditários que ocorre por alterações gênicas dos cromossomos e que apresentam como conseqüência alterações de membrana, deficiência de produção enzimática e de preenchimento hemoglobínico do eritrócito, tanto qualitativa quanto quantitativamente. Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  8. Anemias Hereditárias A história familiar e descendência tomam caráter decisivo na elucidação das anemias hereditárias, em especial as hemoglobinopatias e talassemias. Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  9. Anemias Hereditárias Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  10. Prevalência de anemias hereditárias no Brasil Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  11. PRINCIPAIS TIPOS DE TALASSEMIAS • TALASSEMIA ALFA • TALASSEMIAS BETA • TALASSEMIAS INTERATIVAS • FENÓTIPOS TALASSÊMICOS Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  12. ORIGEM DAS TALASSEMIAS Talassemia alfa  Ásia e áfrica Talassemia beta  Mediterrâneo Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  13.        Talassemia beta Definição As talassemias beta ocorrem por falha do gene que sintetiza a globina beta, situados no cromossoma 11. A diminuição da globina beta prejudica sua associação com a globina alfa NORMAL TAL. BETA TAL.+ TAL. 0 MENOR MAIOR MAIOR Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  14. CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA DAS TALASSEMIAS BETA MAIOR INTERMÉDIA MENOR MÍNIMA HEMOGLOBINA (g/dl) < 7 7 - 10 10 - 13 > 13 RETICULÓCITO 2 - 15 2 - 10 2 - 5 0,5 - 2 ERITROBLASTO + + + + +/ + - - - - - - ERITRÓCITOS + + + + + + + / - ALTERADOS ICTERÍCIA + + + / - - - - - - - ESPLENOMEGALIA + + + + + - / + - - - ALTERAÇÕES + + +/ + + + + - - - - - - ESQUELÉTICAS NECESSIDADE DE + + + + / - - - - - - - TRANSFUSÕES Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  15. Talassemia Beta Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  16. Talassemia beta Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  17. Pontilhado basófilo Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  18. Talassemia beta Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  19. Talassemia Beta Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  20. TALASSEMIA ALFA CONSEQÜÊNCIAS da LESÃO GENÉTICA NO CROMOSSOMO 16 O DESEQUILÍBRIO /. Sobra cadeia  que tetramerizam-se FORMANDO Hb H (4) Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  21.           () RESUMO DAS ALTERAÇÕES LABORATORIAIS Hb Fetal  0 - 1% Hb A2  2,0 - 4% Hb A  96 - 98% Conseqüências da redução de síntese de cadeias alfa  ALFA TALASSEMIA Traços de Hb H na eletroforese Precipitados de Hb H nos eritrócitos Discreta microcitose Anemia () Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  22.     ( )   RESUMO DAS ALTERAÇÕES LABORATORIAIS DOENÇA DE Hb H Hb H (10 - 20%) na eletroforese Precipitados de Hb H nos eritrócitos Anemia microcítica - hipocrômica (+, ++) HCM  Hb A2  Esplenomegalia  Síndrome hidrópica (Hidropsia Fetal) Hb Bart’s 80 - 100% Hb H  10% Anemia eritroblástica (++++) Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  23. Talassemia alfa Relações laboratoriais Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  24. Talassemia alfaResumo: Hemoglobina H: Tetrâmero de cadeias beta Hb H = 4 Hemoglobina de Bart´s: Tetrâmero de cadeias gama Hb Bart´s = 4 Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  25. Talassemia alfa Hidropisia fetal Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  26. Hemoglobinas variantes É um grupo de anormalidades hereditárias em que a produção de hemoglobina normal é suprimida e substituída, parcial ou totalmente, pela formação de uma ou mais das muitas variantes hemoglobínicas. Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  27. Hemoglobina S • É causada por uma mutação no gene beta da globina. • Há substituição de um base nitrogenada do códon GAC para GTC, resultando na substituição do ácido glutâmico (Glu) pela valina (Val) na posição 6 da globina beta. Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  28. HISTÓRICO DA DOENÇA FALCIFORME PACIENTES NEGROS COM ANEMIA GRAVE ICTERÍCIA DORES AGUDAS 1835 - CRUZ JOBIM (BR) 1846 - LEBBY (USA) 1896 - HODENPY (USA) 1908 – JESSE ACIOLY(BR) Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  29. Hemoglobina C • É causada por uma mutação no gene beta da globina. • Há substituição do ácido glutâmico (Glu) pela lisina (Lis) na posição 6 da globina beta. Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  30. CÉLULAS EM ALVO NA Hb C/TAL BETA Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  31. Hemoglobina D • D Los Angeles o ác. glutâmico (Glu) é substituído pela glutamina (Gln) na posição 121 da globina beta. • D Bushman A Glicina (Gli) é substituída pela • arginina (Arg) na posição 16 da globina beta. OUTRAS Apresenta a mesma mobilidade eletroforética da Hb S Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  32. Hemoglobina E • É causada por uma mutação no gene beta da globina. • Há substituição do lisina (Lis) é substituída pelo • ácido glutâmico (Glu) na posição 26 da globina beta. Tem mobilidade eletroforética ligeiramente a frente da Hb C – causando confusão. Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  33. HEMOGLOBINAS VARIANTES CERCA DE 400 TIPOS DIFERENTES SEM CONSEQUÊNCIAS PATOLÓGICAS. Ex. Hb N, Hb J, Hb G, Hb Porto Alegre APENAS Hb S E Hb C CAUSAM PATOLOGIA Hb S (SS, SC, SD, S/Tal)  FALCIZAÇÃO DO ERITRÓCITO Hb C (SC, CC, S/Tal)  CRISTALIZAÇÃO DA Hb

  34.  Métodos auxiliares: • Resistência globular a salina 0,36% • Dosagem de Hb Fetal • Pesquisa de Hb Fetal • Teste de Falcização • Pesquisa de Talassemia Alfa (Hb H) • Pesquisa de Corpos de Heinz Métodos para diagnosticar hemoglobinopatias e talasemias •  Métodos básicos: • Eletroforese Alcalina • Eletroforese Ácida • Dosagem de A2 Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  35. Talassemias LABORATÓRIO ESPECÍFICO • presença de Hb H: Tal. alfa • aumento de Hb A2: tal. beta menor • diminuição ou ausência de Hb A: ta l. beta maior • elevação > 20% de Hb fetal: tal. beta maior • reticulocitose: anemias hemolíticas • aumento de bilirrubina indireta: anemias hemolíticas Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  36. Triagem • Teste de resistência globular a salina 0,36% • Interpretação: Deficiência de hemoglobinização Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  37. Dosagem de Hemoglobina Fetal Método de: • Singer –  concentrações • Betke -  concetrações Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  38. Princípio: A hemoglobina Fetal é acido-resistente e não sofre eluição. Cora-se pela eritrosina. As outras hemoglobinas são eluidas e não se coram pela eritrosina Método de Kleihauer e Betke (modificado por Shepard e cols., 1962) Coloração intra-eritrocitária de Hemoglobina Fetal Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  39. Teste de falcização das hemácias Metabissulfito de sódio a 2% Princípio: O metabisulfito de sódio reduz a tensão de oxigênio e fazendo com que hemoglobina S tome a forma característica de foice, ou de meia-lua. Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  40. Pesquisa intra-eritrocitáriaHemoglobina H 100 ul sangue 200 ul ACB Incubar 2 horas Pesquisa intra-eritrocitária – Azul brilhante de cresil Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  41. Talassemia alfa Hemoglobina H Pesquisa intra-eritrocitária – Azul brilhante de cresil Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  42. Corpos de Heinz Hemoglobinas instáveis Pesquisa intra-eritrocitária – Azul brilhante de cresil Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  43. Pesquisa intra-eritrocitáriaHemoglobina H Corpos de Heinz Hemoglobinas instáveis 100 ul sangue 200 ul ACB Incubar 2 horas Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  44. Reticulócitos 100 ul sangue 100 ul ACB Incubar 30 minutos Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  45. Reticulócitos Azul brilhante de cresil Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  46. Hb H Corpos de Heinz Reticulócitos Comparação Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  47. Eletroforese Eletro = Eletricidade Forese = Separação Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  48. Eletroforese • É a migração de partículas quando colocadas em campo elétrico. Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  49. Eletroforese • A migração indica o sinal da carga da partícula. • Este sinal será oposto ao do pólo para onde irá migrar. Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

  50. Eletroforese de hemoglobinaACETATO DE CELULOSE: Preparação do hemolisado Tampão TRIS - pH=8,6 Padrão ( hemolisado controle) Prof. Paulo Roberto de Melo Reis-Biomedicina-UCG

More Related