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O pé e o tornozelo são estruturas anatômicas muito complexas que consistem de: 26 ossos irregularmente moldados; 30 articulações sinoviais; Mais de 100 ligamentos ; 30 músculos agindo no segmento. (HAMILL,1999). ANATOMIA. OSSOS. Tíbia; Fíbula; Calcâneo; Tálus; Cubóide;
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O pé e o tornozelo são estruturas anatômicas muito complexas que consistem de: • 26 ossos irregularmente moldados; • 30 articulações sinoviais; • Mais de 100 ligamentos ; • 30 músculos agindo no segmento. (HAMILL,1999).
OSSOS • Tíbia; • Fíbula; • Calcâneo; • Tálus; • Cubóide; • Cuneiforme Lateral; • Cuneiforme Intermédio; • Cuneiforme Medial; • Navicular; • Metatarsais; • Falanges. (NETTER, 1999).
LIGAMENTOS • O complexo do ligamento lateral do tornozelo é composto de três ligamentos: • Ligamento talofibular anterior (LTFA); • Ligamento calcaneofibular (LCF); • Ligamento talofibular posterior (LTFP). (PETERSON & RENSTROM, 2002).
(NETTER, 1999). (NETTER, 1999).
LIGAMENTOS • Ligamento deltóide é amplo e em forma de leque, localizado na região medial do tornozelo; • Resiste a eversão do tálus em relação à tíbia e do calcâneo em relação ao tálus. (PETERSON & RENSTROM, 2002).
(NETTER, 1999). (NETTER, 1999).
LIGAMENTOS • Sindesmose do tornozelo: ligamentos tibiofibulares anterior e posterior e a membrana interóssea; • Estabiliza o encaixe do tornozelo; • Pode ser lesado em uma entorse lateral do tornozelo quando em posição de dorsiflexão. (PETERSON & RENSTROM, 2002) (HAMILL,1999).
(NETTER, 1999). (NETTER, 1999).
(NETTER, 1999). (NETTER, 1999).
TENDÃO CALCANEAR (3D HUMAN ANATOMY, 2008).
MÚSCULOS • Tibial Anterior; • Extensor longo do Hálux; • Fibular Longo; • Fibular Curto; • Extensor longo dos dedos; • Gastrocnêmio; • Sóleo; • Tibial Posterior; • Flexor longo dos dedos; • Flexor longo do Hálux. (NETTER, 1999).
BIOMECÂNICA • Movimentos do pé ocorrem em 3 articulações sinoviais: • Talocrural; • Subtalar. • Mediotársica. (HAMILL,1999).
BIOMECÂNICA • Flexão pantar = 0º a 45º; • Dorsiflexão = 0º a 20º. (HAMILL,1999).
BIOMECÂNICA • Adução ou inversão = 0º a 40º • Abdução ou eversão = 0º a 20º (HAMILL,1999).
ARTICULAÇÃO TALOCRURAL (3D HUMAN ANATOMY, 2008).
ARTICULAÇÃO TALOCRURAL • Articulação sinovial; • Em dobradiça; • Encaixe estruturalmente forte, feito pelas superfícies articulares distais da tíbia, pelos maléolos tibial e fibula é superfície articular do tálus. (KISNER, CAROLY, 2005) (HAMILL,1999).
ARTICULAÇÃO TALOCRURAL • Movimento da articulação talocrural: • Flexão pantar; • Dorsiflexão. (HAMILL,1999).
ARTICULAÇÃO TALOCRURAL • Maléolo lateral projeta-se mais para baixo; • É mais susceptível a fraturas como uma entorse com inversão do tornozelo lataral. (HAMILL,1999).
(3D HUMAN ANATOMY, 2008). (3D HUMAN ANATOMY, 2008).
ARTICULAÇÃO TALOCRURAL • Como resultado da orientação do eixo e da forma do tálus , quando o pé dorsiflexiona, o tálus também abduz e faz uma leve eversão (pronação); • Quando o pé faz flexão plantar, o tálus também aduz e inverte levemente (supinação). (KISNER, CAROLYN,2005).
ARTICULAÇÃO SUBTALAR (3D HUMAN ANATOMY, 2008).
Os movimentos triplanares na articulação subtalar são denominados: • Pronação=eversão+abdução+dorsiflexão; • Supinação=inversão+adução+plantiflexão. (KAPANDJI, 2000).
ARTICULAÇÃO MEDIOTÁRSICA (3D HUMAN ANATOMY, 2008).
Mediotársica ou társica transversa tem a maior significância funcional; • Consiste na verdade, em duas articulações: • Calcaneocubóidea lateralmente e a Talonavicular medialmente. (HAMILL,1999).
Movimentos da articulação: pronação e supinação; • Quando a articulação subtalar está em pronação, os dois eixos da articulação mediotarsica ficam paralelos, destravando a articulação e criando hipermobilidade no pé. (HAMILL,1999).
Durante a supinação da articulação subtalar, os dois eixos que correm pela articulação mediotársica convergem e deixam de ficar paralelos. • Isso trava a articulação para dentro, criando uma rigidez no pé necessária para aplicação eficiente de força durante os estágios finais do apoio. (HAMILL,1999).
Uma entorse lateral de tornozelo freqüentemente ocorre quando o tornozelo em flexão plantar é invertido, rompendo completamente um ou mais ligamentos laterais. • Uma ruptura isolada do ligamento talofibular anterior está presente em aproximadamente dois terços dos casos. (PETERSON & RENSTROM, 2002).
A segunda lesão mais comum é a ruptura combinada do ligamento talofibular anterior e do ligamento calcaneofibular, que ocorre em aproximadamente 20% a 25% dos casos. • O ligamento talofibular posterior é raramente lesado, exceto em traumas graves de tornozelo. (PETERSON & RENSTROM, 2002).
MECANISMO DE LESÃO • Esse mesmo mecanismo de lesão pode levar a ruptura dos tendões fibulares. • E uma planti-flexão forçada pode levar a ruptura do tendão do tibial anterior (PETERSON & RENSTROM, 2002).
MECANISMO DE LESÃO • O mecanismo de lesão do tendão calcanear ocorre com uma manobra de dorsi-flexão forçada do tornozelo na arrancada da corrida (NERY,1994).
Uma entorse medial do tornozelo pode ocorrer quando o pé é evertido e rodado externamente. Rupturas isoladas do ligamento deltóide medial são raras e geralmente ocorrem em combinação com fraturas do maléolo lateral e rupturas da sindesmose. (PETERSON & RENSTROM, 2002).
MECANISMO DE LESÃO • O aumento da pronação do pé resulta em aumento da carga e tensão do tendão do músculo tibial posterior, levando a rupturas parciais do tendão e/ou inflamação da bainha tendinosa. (PETERSON & RENSTROM, 2002).
A sindesmose também pode se romper parcialmente ou de forma completa , neste caso em combinações com fraturas e rupturas do ligamento deltóide. Uma ruptura completa e isolada ocorre somente em 3 % dos casos. (PETERSON & RENSTROM, 2002).
As lesões mais freqüentes no voleibol são desencadeadas por trauma agudo (macrotrauma), onde os mecanismos de causa são bem definidos. • Segundo SCHUTZ, apesar de ser um esporte com limitado contato físico, pelo fato, das equipes estarem separadas por uma rede, há uma elevada incidência de lesões (FARINA, 2008).
A maioria dessas lesões ocorre principalmente na zona de ataque da quadra de voleibol, atingindo principalmente a região do tornozelo, durante a finalização das ações de bloquear e atacar (FARINA, 2008).
A cada aterrissagem das ações realizadas (bloqueio, ataque ou levantamento com salto), os atletas podem cair com um dos pés mal posicionado no solo ou sobre o(s) pé(s) do companheiro ou do adversário, acarretando sérias conseqüências (FARINA, 2008).