Bem Vindos Disciplina de M todos e T cnicas de Pesquisa

1. Bem Vindos � Disciplina de M�todos e T�cnicas de Pesquisa Docente Respons�vel: Professora Dra. Maria Palmira da Silva www.professoramariapalmira.com

2. PARTE 1O CONHECIMENTO CIENT�FICO O HIST�RICO DO M�TODO CIENT�FICO BERVIAN, A. L. et cols. Metodologia Cient�fica, S�o Paulo, PEARSON, 6� edi��o, 2007.

3. O Hist�rico do M�todo Cient�fico

4. O Hist�rico do M�todo Cient�fico Ci�ncia � na antiguidade cl�ssica � resultado de descobertas ocasionais. Atualidade � resultado do aprimoramento dos recursos metodol�gicos. M�todo � etimologicamente, demanda; e, por conseq��ncia, esfor�o para atingir um fim, investiga��o, estudo; de onde, nos modernos, duas acep��es muito pr�ximas, ainda que poss�veis de distinguir.

5. O Hist�rico do M�todo Cient�fico Caminho pelo qual se chegou a determinado resultado, mesmo quando esse caminho n�o foi previamente fixado de uma maneira premeditada e refletida. Programa que regula antecipadamente uma seq��ncia de opera��es a executar e que assinala certos erros a evitar, com vista a atingir um resultado determinado (Lalande, 1993).

6. O Hist�rico do M�todo Cient�fico Os elementos que constituem grande parte da ci�ncia e que s�o transit�rios e ef�meros como certas hip�teses e teorias, perdem-se no tempo, conservando, quando muito, interesse hist�rico. S�culos XVI e XVII - revolu��o cient�fica � per�odo do renascimento da reforma. Cop�rnico, Bacon e seu m�todo experimental. Galileu, Descartes e outros Aprimoramento do m�todo experimental

7. O Hist�rico do M�todo Cient�fico

8. O Hist�rico do M�todo Cient�fico Aos poucos o m�todo experimental foi aperfei�oado e passou a ser aplicado em novos setores. Desenvolveu-se o estudo da qu�mica e da biologia e, no s�culo XVIII, surgiu um conhecimento mais objetivo da estrutura e dos organismos vivos. No s�culo XX, a ci�ncia, com seus m�todos objetivos e exatos, desenvolveu pesquisas em todas as frentes do mundo f�sico e humano, atingindo um grau de precis�o surpreendente n�o s� na �rea das navega��es espaciais e de transplantes, como nos mais variados setores da realidade.

9. O Hist�rico do M�todo Cient�fico S�culo XXI � supera��o de alguns paradigmas � trang�nicos, genomas, inform�tica e viagens aeroespaciais. S�culo XXI � constitui��o de novos paradigmas - quest�o ambiental, esgotamento dos recursos naturais e � manuten��o da vida no planeta Terra. Todo esse progresso cient�fico tem como mola propulsora os m�todos e os instrumentos de investiga��o aliados � postura cient�fica, perspicaz, rigorosa e objetiva.

10. O Hist�rico do M�todo Cient�fico O conecimento e seus n�veis O homem n�o age diretamente sobre as coisas � h� os instrumentos. Para fazer ci�ncia, � preciso imbuir-se de esp�rito cient�fico. Nossas possibilidades de conhecimento s�o muito e at�, tragicamente, pequenas. Sabemos pouqu�ssimo, e aquilo que sabemos sabemo-lo muitas vezes superficialmente, sem grande certeza. A maior parte de nosso conhecimento somente � prov�vel. Existem certezas absolutas, incondicionais, mas estas s�o raras (BOCHENSKY, 1961, P. 42).

11. O Hist�rico do M�todo Cient�fico O que � conhecer? � uma rela��o que se estabelece entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido. No processo de conhecimento, o sujeito cognoscente se apropria de certo modo, do objeto conhecido.

12. O Hist�rico do M�todo Cient�fico O conhecimento sempre implica uma dualidade de realidades: de um lado o sujeito cognoscente e, de outro, o objeto conhecido, que est� possu�do de certa maneira, pelo cognoscente. O objeto conhecido pode, as vezes, fazer parte do sujeito que conhece. Pelo conhecimento, o homem penetra nas diversas �reas da realidade para dela tomar posse

13. O Hist�rico do M�todo Cient�fico

14. O Hist�rico do M�todo Cient�fico O conhecimento emp�rico O conhecimento emp�rico � aquele que � adquirido pela pr�pria pessoa na sua rela��o com o meio ambiente ou com o meio social , obtido por meio de intera��o cont�nua na forma de ensaios e tentativas que resultam em erros e acertos. Esse conhecimento � constitu�do por meio de intera��es, vivenciadas pela pessoa em seu cotidiano e de investiga��es pessoais feitas ao sabor das circunst�ncias da vida.

15. O Hist�rico do M�todo Cient�fico O conhecimento cient�fico O conhecimento cient�fico vai al�m do emp�rico, procurando compreender, al�m do ente, do objeto, do fato e do fen�meno, sua estrutura, sua organiza��o e funcionamento, sua composi��o, suas causas e leis. Arist�teles: o conhecimento s� se d� de maneira absoluta quando sabemos a causa que produziu o fen�meno e o motivo, porque n�o pode ser de outro modo.

16. O Hist�rico do M�todo Cient�fico O conhecimento cient�fico na Renascen�a era caracterizado como: Certo, porque sabia explicar os motivos de sua certeza, o que n�o acontecia com o conhecimento emp�rico. Geral, no sentido de conhecer no real o que h� de mais universal e v�lido para todos os casos da mesma esp�cie. Met�dico e sistem�tico, j� que o cientista n�o ignorava que os seres e os fatos estavam ligados entre si por certas rela��es e seu objetivo era encontrar e reproduzir esse encadeamento.

17. O Hist�rico do M�todo Cient�fico Atualmente a ci�ncia � entendida como uma busca constante de explica��es e de solu��es, de revis�o e de reavalia��o de seus resultados, apesar de sua falibilidade e de seus limites. A ci�ncia � um processo de constru��o. Assim, a pesquisa cient�fica tem como finalidade o benef�cio n�o de uma �nica pessoa, ra�a ou grupo, mas todo o g�nero humano.

18. O Hist�rico do M�todo Cient�fico O conhecimento filos�fico � distingue-se do conhecimento cient�fico pelo objeto de investiga��o e pelo m�todo. O objeto das ci�ncias s�o os dados pr�ximos, imediatos, percept�veis pelos sentidos ou por instrumentos, pois, sendo de ordem material e f�sica, s�o suscet�veis de experimenta��o. Filosofar � interrogar. A interroga��o parte da curiosidade, que � inata. A filosofia procura compreender a realidade em seu contexto mais universal.

19. O Hist�rico do M�todo Cient�fico O conhecimento teol�gico Duas s�o as atitudes que se podem tomar diante do mist�rio. A primeira � tentar penetrar nele com o esfor�o pessoal da intelig�ncia. A segunda � aceitar explica��es de algu�m que j� tenha desvendado o mist�rio. DESVENDAR OS MIST�RIOS N�O � OBJETO DE INTERESSE DE NOSSO CURSO.

20. O Hist�rico do M�todo Cient�fico O TRIN�MIO VERDADE � EVID�NCIA � CERTEZA Sendo o ser humano cheio de limita��es, e a realidade a ser conhecida m�ltipla e complexa fica-nos a quest�o: O ser humano pode conhecer a verdade? O que � a verdade? Quais s�o as evid�ncias que temos de que as verdades reveladas pela religi�o ou descobertas pela ci�ncia s�o realmente verdade?

21. O Hist�rico do M�todo Cient�fico O TRIN�MIO VERDADE � EVID�NCIA � CERTEZA A VERDADE � � o encontro da pessoa com o desvelamento, com o desocultamento e com a manifesta��o do ser. A ess�ncia das coisas se manifesta, torna-se transl�cida, vis�vel ao olhar, � intelig�ncia e a e a compreens�o humana. A EVID�NCIA � a verdade s� resulta quando h� evid�ncia. Evid�ncia � manifesta��o clara, � transpar�ncia, � desocultamento � desvelamento da natureza e das e da ess�ncia das coisas.

22. O Hist�rico do M�todo Cient�fico O TRIN�MIO � VERDADE � EVID�NCIA � ESS�NCIA A CERTEZA � � o estado de esp�rito que consiste na ades�o firme a uma verdade, sem temor de engano. Esse estado de esp�rito fundamenta-se na evid�ncia... Havendo evid�ncia, isto �, se o objeto, fato ou fen�meno se desvela ou se manifesta com suficiente clareza, � poss�vel afirmar com certeza, sem temor de engano, uma verdade.

23. O Hist�rico do M�todo Cient�fico PROBLEMA DA VERDADE

24. O Hist�rico do M�todo Cient�fico A FORMA��O DA POSTURA CIENT�FICA Rigor e seriedade referem-se aos requisitos elementares para o fazer cient�fico. Toda postura ou atitude pode ser cultivada, e o mesmo ocorre com a postura e a atitude cient�fica que caracteriza o cientista. A ado��o de uma postura cient�fica pode se dar em qualquer idade e em quaisquer circunst�ncias. O desafio do Brasil �, sobretudo, encontrar solu��es para seus graves problemas sociais.

25. O Hist�rico do M�todo Cient�fico CARACTER�STICA DA POSTURA CIENT�FICA A postura cient�fica �, antes de tudo, uma atitude ou disposi��o subjetiva do pesquisador que busca solu��es s�rias, com m�todos adequados para o problema que enfrenta. A consci�ncia objetiva, por sua vez, implica o rompimento corajoso com as posi��es subjetivas, pessoais e mal fundamentadas do conhecimento vulgar.

26. O Hist�rico do M�todo Cient�fico CARACTER�STICAS DA POSTURA CIENT�FICA A objetividade � a condi��o b�sica da ci�ncia. O que vale n�o � o que algum cientista imagina ou pensa, mas aquilo que realmente �. A ci�ncia n�o � literatura � � um trabalho impessoal que faz desaparecer a pessoa do pesquisador. No fazer cient�fico s� interessam o problema e a solu��o. O eu acho, eu creio, eu penso n�o satisfazem a objetividade do saber.

27. O Hist�rico do M�todo Cient�fico QUALIDADES DA POSTURA CIENT�FICA Como virtude intelectual, a postura cient�fica se traduz no senso de observa��o, no gosto pela precis�o e pelas id�ias claras, na imagina��o ousada, mas regida pela necessidade de prova