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PLANEJANDO O TRATAMENTO

PLANEJANDO O TRATAMENTO. SUBSTANCE ABUSE TREATMENT AND THE STAGES OF CHANGE. M. de Montaigne. “Todo espírito preocupado com o futuro é infeliz: a ansiedade e a vivência precoce do que será nos roubam o direito e o gosto daquilo que hoje é.”. Amyr Klink.

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PLANEJANDO O TRATAMENTO

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Presentation Transcript


  1. PLANEJANDO O TRATAMENTO SUBSTANCE ABUSE TREATMENT AND THE STAGES OF CHANGE

  2. M. de Montaigne • “Todo espírito preocupado com o futuro é infeliz: a ansiedade e a vivência precoce do que será nos roubam o direito e o gosto daquilo que hoje é.”

  3. Amyr Klink • “Um dia chega em que é preciso tirar os planos das gavetas e, de alguma forma, começar”

  4. W. Shakespeare • “Com o tempo você aprende a engendrar seus planos no presente, pois o futuro tem mania de cais em meio ao vão...”

  5. PRINCÍPIOS • O plano terapêutico é essencial no processo de tratamento e baseia-se nas informações colhidas durante a entrevista inicial. • Tal plano organiza, integra e determina prioridades, servindo como plano de ação para atingir as metas estabelecidas. • Identifica prioridades a curto e longo prazo, bem como as barreiras a serem ultrapassadas. • Serve também como referência para monitorar o trajeto já percorrido.

  6. O PLANO DE TRATAMENTO • É, enfim, a agenda que surge do processo de avaliação inicial, logo, é pessoal e intransferível. • A dupla terapeuta-cliente deve desenvolver a lista de metas terapêuticas e ordena-las prioritariamente. • Em muitos casos, a prioridade inicial é a redução ou cessação do consumo de uma dada substância. • Outras prioridades podem ser melhorar a situação familiar, no trabalho, retornar à escola, etc. • Quando a atenção está focada é melhor a capacidade de resolução do problema, o que encoraja a enfrentar desafios futuros.

  7. METAS A CURTO E LONGO PRAZO • Metas a curto prazo são aquelas que podem ou devem ser alcançadas nos primeiro 6 meses de tratamento. • Tal diferenciação é importante para tornar viável e menos frustrante o processo quando as metas são de execução mais complicada ou exigem + tempo.

  8. FALANDO EM PRIORIDADE... • QUALQUER AVALIAÇÃO PRÉ-TRATAMENTO, PARA QUALQUER ESPÉCIE DE TRATAMENTO OFERECIDO, NECESSITA, ANTES DE MAIS NADA, DA VERIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DA DEPENDÊNCIA E DA ABORDAGEM INICIAL PARA DESINTOXICAÇÃO OU EXCLUSÃO DE QUALQUER OUTRA URGÊNCIA OU EMERGÊNCIA MÉDICA!!!

  9. VERIFICANDO O ESTÁGIO DE MOTIVAÇÃO • Tal procedimento vai permitir ao cliente obter insights sobre o quanto está preparado para embarcar no processo de mudança. • A definição do estágio de motivação não define, per se, o plano de tratamento, mas tem implicação em como as metas são definidas e perseguidas. • Importante: definir e buscar metas plausíveis! • Problemas maiores, quando possível, devem ser subdivididos. Isto é preferível a desencorajar os pacientes.

  10. SETTING, TEMPO DE TTO., FREQÜÊNCIA... • Pacientes internados X Pacientes Ambulatoriais. • Definir o tempo do contrato terapêutico. • Definir a freqüência das sessões. • Os planos devem ser flexíveis, mas é importante reportar-se ao plano inicial. • Logo, o plano de tratamento não se esgota nas sessões iniciais, é sempre reformulado.

  11. DESENVOLVENDO METAS INDIVIDUALIZADAS • Quais forem escolhidas pela dupla, deveram ser feitas claramente: “parar e manter-se sem usar crack” X “deixar de ficar no grau”; • Parte-se do princípio que uma substância pode causar danos em cascata na biografia do cliente, logo, abster-se pode ser o primeiro nó a ser desatado, além de que facilita o tratamento de ou minimiza outros transtornos.

  12. QUALIDADES DE UM PROGRAMA DE METAS BEM DESENVOLVIDO • Metas significativas para o cliente; • Concretas, específicas, voltadas p/ o comportamento • Focado em otimizar comportamentos desejáveis; • Metas realistas e atingíveis; • Incluir passos progressivos; • Necessita empenho para sua realização; • Apropriada para o período pré-estabelecido.

  13. FRAMES • Feedback • Responsability • Advice • Menu • Empathy • Self-efficacy

  14. EXEMPLO DE CASO I • M.J., 46a, fem., divorciada, vem ao tto. porque está bebendo + que gostaria e pensa em parar. Quase sempre bebe com amigos num bar perto de seu trabalho. Bebe às 3a., 4a., 5a. feiras 3 a 5 cervejas; aos fins de semana 10 a 12 cervejas. Sabe enumerar várias conseqüências negativas e prevê outras, isto a deixa pensativa. No entanto, ainda não está “queimada” e seus relacionamentos poderiam ser prejudicados se ela deixasse a bebida: “excluída”. Não sabe o que quer fazer e o que precisa fazer.

  15. PLANO TERAPÊUTICO IMetas a Longo Prazo • Manter abstinência do álcool bem como de outras substâncias; • Aquisição e manutenção de relacionamentos sociais gratificantes e significativos; • Aquisição de estratégias para reconhecer e lidar com situações de alto-risco de recaídas.

  16. PLANO TERAPÊUTICO IMetas a Curto Prazo • Identificar as conseqüências negativas do beber; • Avaliar os prós e contras do beber; • Implementar planos de como não dirigir depois de beber e reduzir outros comportamentos de risco; • Avaliar possibilidades alternativas de satisfação em contextos sociais; • Estabelecer abstinência a curto prazo; • Engajar a cliente num processo de mudança. • Tratamento semanal, nos primeiros 6 meses, revisões a cada 3 meses.

  17. Exemplo de Caso II • P J, 34 anos, solt., usuário de múltiplas substâncias desde o colégio. Usando, nos últimos 6 anos, quase diariamente álcool e maconha e 4x/sem, cocaína. Ocasionalmente, anfetaminas. Geralmente em grupo de 15 pessoas. Na última década vem com problemas em manter relacionamentos c/ mulheres bem como manter atividade remunerada fixa. O que + o incomoda é sua situação de trabalho, abaixo do seu potencial. Orgulhoso, observava que o uso de drogas não o levou a danos físicos, acidentes ou prisões. Desta vez decidiu-se de vez a parar de usar todas as substâncias.

  18. PLANO TERAPÊUTICO IIMetas a Longo Prazo • 1. Estabelecer e manter total abstinência de todas as substâncias psicoativas; • 2. Aquisição e manutenção de relacionamentos sociais efetivos; • 3. Aquisição e uso de estratégias p/ situações de alto risco; • 4. Estabelecer trabalho compatível com suas capacidades;

  19. PLANO TERAPÊUTICO IIMetas a Curto Prazo • 1.Identificação das conseqüências negativas do uso de drogas; • 2.Estabelecer e manter a abstinência; • 3.Iniciar um planejamento de atividades dirigido às melhores habilidades do cliente; • 4.Expandir contatos sociais; • Tratamento 2x/semana, com sessões extras s/n. Priorizar 1 e 2; revisões trimestrais.

  20. APRECIAR A DIVERSIDADE DE CLIENTES • Obs. Apreciar = Abordar; Apreciar = Ter gosto, querer bem. • Desenvolver um plano individualizado requer sensibilidade para apreciar a diversidade de clientes. • Algo que conta muito é a diferença racial. Outros fatores envolvem gênero, idade, educação, status, orientação sexual e saúde psíquica.

  21. SUMÁRIO • O plano, desenvolvido com o cliente é endereçado a estabelecer metas. Organiza e prioriza as informações colhidas na abordagem inicial; • Metas são reconhecidas a curto e longo prazo, sendo que estas são variáveis conforme a gravidade do quadro, o comprometimento, suporte social e tempo planejado p/ o tratamento; • O plano de tratamento deve ser visto como mutável e flexível; • Deve ser significativo, exeqüível, específico, atender a diversidade de clientes.

  22. Gilberto Gil • “Se oriente, rapaz, pela constelação do Cruzeiro do Sul; Considere, rapaz, a possibilidade de ir para o Japão Pela simples razão de que tudo merece consideração”

  23. Rubem Alves • “Simplicidade é isto: quando todo o coração e toda a alma buscam uma só coisa”

  24. Mário Quintana • “Se estão distantes suas utopias, Não é motivo para não querê-las: Quão monótonos seriam os caminhos Sem a mágica presença das estrelas.”

  25. Hamer, 30/11/2001 Era isto.

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