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APLICAÇÃO PRÁTICA DAS DRIs Dietary Reference Intakes

APLICAÇÃO PRÁTICA DAS DRIs Dietary Reference Intakes. Thabata Koester Weber Patrícia da Graça Leite Speridião Mauro Batista de Morais Ulysses Fagundes Neto. Histórico. 1860: Inglaterra – Estabelecimento dos padrões de referência nutricionais → Energia e proteína.

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APLICAÇÃO PRÁTICA DAS DRIs Dietary Reference Intakes

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Presentation Transcript


  1. APLICAÇÃO PRÁTICA DAS DRIsDietary Reference Intakes Thabata Koester Weber Patrícia da Graça Leite Speridião Mauro Batista de Morais Ulysses Fagundes Neto

  2. Histórico 1860:Inglaterra – Estabelecimento dos padrões de referência nutricionais → Energia e proteína 1940: Governo Federal dos EUA – Formação do Comitê de Alimentação e Nutrição (Food and Nutrition Board – FNB) 1941: Tabela de RDA (Recommended Dietary Allowances) → Energia, proteína, cálcio, ferro, vit A, tiamina, riboflavina, ácido nicotinamínico, ácido ascórbico e vit D 1943: 1° impressão das RDA 1974:8° ediçãoFND → RDA é definida nível de ingestão de nutrientes essenciais para cobrir as necessidades de nutrientes específicos de praticamente todos os indivíduos saudáveis Dwyer J. Nutrition,16(7/8):488-492, 2000 Fiberg RM et al, RevBras Nutr Clin, 18(2):81-86, 2003 Feltrin C et al. The Eletronic Journal of Pediatric, 8:1-8, 2004

  3. Histórico 1989: 10° edição das RDAs 1993: FNB + Canadá – “Worshop” para discussão dos aspectos das RDAs → prevenção de doenças crônicas 1995: FNB + Canadá – Formação do Comitê da DRIs (Dietary Referencas Intakes) Prevenção: deficiências nutricionais, doenças crônicas não transmissíveis + Limite para ingestão de nutrientes + 10° ed. RDA 1997: Dwyer J. Nutrition,16(7/8):488-492, 2000 Fisberg RM et al, RevBras Nutr Clin, 18(2):81-86, 2003 Feltrin C et al. The Eletronic Journal of Pediatric, 8:1-8, 2004

  4. Conjunto de valores de referência correspondentes às estimativas quantitativas da ingestão de nutrientes, estabelecidos para serem utilizadas no planejamento e avaliação das dietas de indivíduos saudáveis em um grupo, segundo seu estágio de vida e gênero DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência DRIs = EAR + RDA + AI + UL Amaya-Farfan J; Domene SMA; Padovani RM. RevNutr,14(1):71-78, 2001 Fiberg RM et al, Rev Bras Nutr Clin, 18(2):81-86, 2003 Murphy SP; Poos MI. Public Health Nutrition, 5(6A): 843-849, 2002

  5. Considerações: Balanço e metabolismo de nutrientes em diferentes faixas etárias Diminuição do risco de doenças crônicas não transmissíveis Biodisponibilidade dos nutrientes e erros associados aos métodos de avaliação Estruturada para atender as necessidades nutricionais da população norte americana e canadense DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência Food and Nutrition Board, 1997

  6. EAR – Estimated Average Requeriment Necessidade Média Estimada Ingestões Dietéticas de Referência Valor médio da ingestão de 1 nutriente estimado para cobrir as necessidades de 50% dos indivíduos saudáveis de determinada faixa etária, estado fisiológico e sexo Amaya-Farfan J; Domene SMA; Padovani RM. RevNutr,14(1):71-78, 2001 Fiberg RM et al, Rev Bras Nutr Clin, 18(2):81-86, 2003 Murphy SP; Poos MI. Public Health Nutrition, 5(6A): 843-849, 2002

  7. Marchiini DML; Slater B; Fisberg RM. Ver Nutr, 17(2):207-216, 2004

  8. RDA – Recommended Dietary Allowances Quotas Dietéticas Recomendada Ingestões Dietéticas de Referência A RDA para cada nutriente é estabelecida com base em valores que podem ser adequados para 97 a 98% de todos os indivíduos de um determinado grupo etário, considerando-se a definição de adequação RDA = EAR + 2 DP EAR (desvio padrão) RDA = 1,2 a 1,3 X EAR (coeficiente de variação) Amaya-Farfan J; Domene SMA; Padovani RM. RevNutr,14(1):71-78, 2001 Fiberg RM et al, Rev Bras Nutr Clin, 18(2):81-86, 2003 Murphy SP; Poos MI. Public Health Nutrition, 5(6A): 843-849, 2002

  9. Marchiini DML; Slater B; Fisberg RM. Ver Nutr, 17(2):207-216, 2004

  10. AI – Adequat Intake Ingestão Adequada Ingestões Dietéticas de Referência É baseado na média do consumo de nutrientes observada ou experimentalmente determinada, por uma população definida ou um subgrupo, que parece ser suficiente para manter um estado nutricional definido em uma população específica Indivíduos saudáveis com um consumo igual ou acima do AI podem ter um baixo risco de consumo inadequado para um estado de nutrição definido Amaya-Farfan J; Domene SMA; Padovani RM. RevNutr,14(1):71-78, 2001 Fiberg RM et al, Rev Bras Nutr Clin, 18(2):81-86, 2003 Murphy SP; Poos MI. Public Health Nutrition, 5(6A): 843-849, 2002

  11. Marchiini DML; Slater B; Fisberg RM. Ver Nutr, 17(2):207-216, 2004

  12. UL – Tolerable Upper Intakes Levels Nível de Ingestão Máxima Tolerada Ingestões Dietéticas de Referência Se refere ao nível mais alto do consumo diário de nutrientes que não exerce riscos de efeitos adversos para quase todos os indivíduos da população geral. Conforme o consumo ultrapassa a UL, o risco de efeito adverso também aumenta ↑ da prática de fortificação de alimentos e suplementos Amaya-Farfan J; Domene SMA; Padovani RM. RevNutr,14(1):71-78, 2001 Fiberg RM et al, Rev Bras Nutr Clin, 18(2):81-86, 2003 Murphy SP; Poos MI. Public Health Nutrition, 5(6A): 843-849, 2002

  13. Marchiini DML; Slater B; Fisberg RM. Ver Nutr, 17(2):207-216, 2004

  14. Determinação da UL: LOAEL (Lowest observed adverse effect level) – Menor dose oral experimental da ingestão de um nutriente na qual o efeito adverso não tenha sido identificado. NOAEL (No observed adverse effect level) – Maior nível de ingestão de um nutriente que não resultou em nenhum efeito adverso observado nos indivíduos estudados. (+ seguro do que LOAEL) Amaya-Farfan J; Domene SMA; Padovani RM. RevNutr,14(1):71-78, 2001 Fiberg RM et al, Rev Bras Nutr Clin, 18(2):81-86, 2003 Murphy SP; Poos MI. Public Health Nutrition, 5(6A): 843-849, 2002

  15. Avaliação do Risco: Requer a organização de informações disponíveis geradas por estudos epidemiológicos e toxicológicos; Definição das incertezas relacionadas com os dados e com as interferências feitas (estudo com animais); Definição do limiar Por exemplo: os efeitos adversos associados ao chumbo são conhecidos, mas não há dados em relação ao magnésio. Cozzolino SMF; Colli C. Uso e aplicações das DRIs: Novas recomendações de nutrientes e interpretação e utilização. 4-15p, 2001

  16. Biodisponibilidade Risco de interação nutriente X nutriente: Há aumento do risco quando há desequilíbrio na ingestão de 2 ou mais nutrientes Por exemplo: • Fitatos, fosfatos e taninos → podem ser depressores da biodisponibilidade de nutrientes; • Ácido cítrico e ácido ascórbico → podem promover aumento da biodisponibilidade de alguns minerais e elementos traços. Cozzolino SMF; Colli C. Uso e aplicações das DRIs: Novas recomendações de nutrientes e interpretação e utilização. 4-15p, 2001

  17. Biodisponibilidade 2. Outros fatores • Estado nutricional do indivíduo (absorção, distribuição e biotransformação) • Interação fármaco - nutriente • Alteração no efeito da excreção (proteína, fósforo, sódio e cloreto → excreção do cálcio) • Forma de ingestão (por ex: vit. lipossolúveis) Cozzolino SMF; Colli C. Uso e aplicações das DRIs: Novas recomendações de nutrientes e interpretação e utilização. 4-15p, 2001

  18. Aplicação da UL (exemplos): Vitamina C – 2000 mg/dia Baseada no efeito adverso da diarréia osmótica αtocoferol – 1000 mg/dia Baseada no efeito adverso da hemorragia Suco de 49 laranjas pequenas 3,33Kg de margarina vegetal Selênio – 400 μg/dia Baseada no efeito da adverso da selenose 14g de Castanha do Pará NRC (National Research Council). - Dietary Reference Intakes: for Vitamin C, Vitamin E, Selenium and Carotenoids. Washington, D.C., National Academy Press, 2000, 506 p.

  19. Aplicação da DRIs • São mais detalhadas do que a RDA e contemplam: • Avaliação e planejamento de dietas para grupos e indivíduos • Rotulagem de alimentos • Programas de avaliação alimentar • Desenvolvimento de novos produtos Dwyer J. Nutrition, 16(7/8):488-492, 2000 Sachs A. Uso e aplicações das DRIs: O que mudou das recomendações de nutrientes. 16-21p, 2001

  20. Rotulagem dos Alimentos por 31 g / 31,5 G - FRAÇÃO SUFICIENTE PARA O PREPARO DE 200ML) Quant % VD Valor Calórico 110Kcal 4% Carboidratos 16g 4% Proteínas 8g 16% Gorduras Totais 1g 1% Gorduras Saturadas 0,5g 2% Colesterol 5mg 2% Fibra Alimentar-frutooligossacarídeos e inulina 2g 7% Cálcio 277mg 35% Ferro 6,3mg 45% VD: Valores Diários de referência com base em uma dieta de 2.500 calorias Valores referente ao produto Nutren Active sabor morango da Nestlè

  21. Programas para Avaliação Nutricional • Programas de computador para avaliação e planejamento dietético existentes no mercado: • Diet Pro • Nut Win (UNIFESP/SP) • Virtual Nutri (USP) • Diet Win • Brand Brasil • Outros...

  22. RECOMENDAÇÕES DIÁRIAS DE ÁCIDO FÓLICO Food and Nutrition Board, 2002

  23. UL PARA ÁCIDO FÓLICO Food and Nutrition Board, 2002

  24. Toxicidade para uso do Folato Não há evidências científicas de efeitos adversos com o consumo de alimentos fortificados Os efeitos estão relacionados ao consumo excessivo de suplementos Desordens neurológicas em indivíduos deficientes em cobalamina Hipersensibilidades na administração parenteral Chanarin, I. Deacon, R. Lumb, M. Perry, J. Cobalamin-folate interrelations. Blood Rev, 3: 211-215, 1989. Sparling, R. Abela, M. Hypersensitivity to folic acid therapy. Clin Lab Haematol, 7:181-185, 1985.

  25. Desenvolvimento de Novos ProdutosRegulamentação da fortificação de alimentos 1.4mg de ác. Fólico / Kg de grão integral • 1998 FDA 150mcg de ác. fólico / 100g de farinha de trigo e milho 4,2 mg de Fe / 100g de farinha de trigo e milho • 2002 Anvisa 1997 - Estudo Multicêntrico sobre consumo alimentar Recordatório de 24 h + F alimentar ↑ consumo de farinha de trigo e milho (http://dtr2001.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernosespecial.pdf) Resolução - RDC nº 344, de 13 de dezembro de 2002. Disponível em www.anvisa.gov.br Green NS. Folic acid supplementation and prevention of birth defects. J Nutr, 132: 2356S-2360S, 2002. Galeaze MAM; Domene SMA; Schieri R. MS, 1997

  26. Ferro e Anemia Ferropriva Prevalência da anemia no Brasil • 20% em adolescentes • 15 a 30% em gestantes • até 50% em crianças de 6 a 60 meses Folato e defeitos no tubo neural • Cerca de 3 a 4% dos recém-nascidos apresentam defeitos do tubo neural Green NS. Folic acid supplementation and prevention of birth defects. J Nutr, 132: 2356S-2360S, 2002. Ministério da Saúde. Coordenação geral da política de alimentação e Nutrição, 2005. Disponível em:http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/deficiencia_ferro.php

  27. Marchiini DML; Slater B; Fisberg RM. Ver Nutr, 17(2):207-216, 2004

  28. Aplicação Prática das DRIs Fonte: Adaptada de Beaton (1994). Murphy SP; Poos MI. Public Health Nutrition, 5(6A): 843-849, 2002

  29. Questionário Freqüência Alimentar Recordatório de 24h Registro diários Instrumentos para Avaliação Dietética Influências Pessoais: • Variação do consumo alimentar para cada dia • Preferência alimentares • Impulsão para seleção dos alimentos Outras Influências : • Sazonalidade • Dias atípicos • Seqüência da aplicação • Entrevistador e informante • Outros Slater B; Marchioni DL; Fisberg RM. Rev Saúde Pública, 38(4):599-605, 2004

  30. Avaliação Dietética Média verdadeira do consumo Ingestão de nutriente Variância intrapessoal Erro • Recordatório de 24h e Registros Alimentares • Indicado para avaliação da adequação de ingestão de nutrientes • Questionário de freqüência alimentar: • Indicado para estudos epidemiológicos, relação de Dieta X Doença Slater B; Marchioni DL; Fisberg RM. Rev Saúde Pública, 38(4):599-605, 2004

  31. DPd = DP2EAR + DP2int n CÁLCULO ADEQUAÇÃO – SEGUNDO DRIs Vitaminas B1,B2, B3, B6 e Magnésio DP EAR = Variância da necessidade média estimada que adota de 10% a 15% da EAR para a maioria dos nutrientes D DPd Z = DP int = Variância intrapessoal n = Número de dias do registro alimentar Marchiini DML; Slater B; Fisberg RM. Rev Nutr, 17(2):207-216, 2004

  32. Exemplo de Cálculo para Adequação de Magnésio Menino de 12 anos com ingestão média de 390,48 mg Média da ingestão alimentar para magnésio D = I - EAR D = 390,48 – 340 D DPd D= 50,48 Marchiini DML; Slater B; Fisberg RM. Rev Nutr, 17(2):207-216, 2004

  33. DPd = DP2EAR + DP2int n Exemplo de Cálculo para Adequação de Magnésio DP AER= 10% de 340 = 34 DP int= 109 X 109 / 4 (dias) = 2970,25 D DPd  DPd = 342 + 2970,25 = 4126,25 DPd = 64,24 Marchiini DML; Slater B; Fisberg RM. Rev Nutr, 17(2):207-216, 2004

  34. Exemplo de Cálculo para Adequação de Magnésio D = 50,48 50,48 64,24 D DPd  DPd = 64,24 D DPd 70% provável de adequação = 0,79 Marchiini DML; Slater B; Fisberg RM. Rev Nutr, 17(2):207-216, 2004

  35. Valores para a razão D/DPd e correspondente probabilidade de conclusão correta de que o consumo usual está adequado ou inadequado Vitaminas B1,B2, B3, B6 e Magnésio CritérioConclusãoProbabilidade de conclusão correta D/DPd > 2Consumo usual ADEQUADO0,98 D/DPd> 1,65Consumo usual ADEQUADO0,95 D/DPd> 1,5Consumo usual ADEQUADO0,93 D/DPd > 1Consumo usual ADEQUADO0,85 D/DPd > 0,5Consumo usual ADEQUADO0,70 D/DPd > 0Consumo usual ADEQUADO0,50 D/DPd < - 0,5Consumo usual INADEQUADO0,70 D/DPd < - 1Consumo usual INADEQUADO0,85 D/DPd < - 1,5Consumo usual INADEQUADO0,93 D/DPd < - 1,65Consumo usual INADEQUADO0,95 D/DPd < - 2Consumo usual INADEQUADO0,98 Marchiini DML; Slater B; Fisberg RM. Rev Nutr, 17(2):207-216, 2004

  36. CÁLCULO ADEQUAÇÃO – SEGUNDO DRIs CÁLCIO Não possui EAR estabelecida estando disponível somente a AI (ingestão adequada) Z = (Mi – AI) / (Dpi/n) Mi = média de ingestão observada AI = 1000 mg/dia DPi = desvio padrão da ingestão de cálcio obtido em estudos populacionais nos EUA que se refere a variação intrapessoal n = número de dias de avaliação da ingestão Marchiini DML; Slater B; Fisberg RM. Rev Nutr, 17(2):207-216, 2004

  37. CÁLCULO ADEQUAÇÃO – SEGUNDO DRIs Menina de 18 anos com ingestão média de 855,20 mg Z = (Mi – AI) / (Dpi/n) Mi = 855,20 mg AI = 1000 mg/dia DPi = 505 mg n = 4 dias Z = (855,20 – 1300) / (505/4) Z = (-144,80) / (126,25) Adequação de ingestão não pode ser determinada Z = - 3,5 Marchiini DML; Slater B; Fisberg RM. Rev Nutr, 17(2):207-216, 2004

  38. CÁLCULO ADEQUAÇÃO – SEGUNDO DRIs Menino de 20 anos com ingestão média de 2141,77 mg Z = (Mi – AI) / (Dpi/n) Mi = 2141,77 mg AI = 1000 mg/dia DPi = 492 mg n = 4 dias Z = (2141,77 – 1000) / (492/4) Z = (1141,77) / (123) Ingestão média provavelmente adequada Z =9,28 Marchiini DML; Slater B; Fisberg RM. Rev Nutr, 17(2):207-216, 2004

  39. INTERPRETAÇÃO QUALITATIVA DA INGESTÃO DE CÁLCIO EM RELAÇÃO A ADEQUATE INTAKE (AI) Adequate Intake (AI) Interpretação Qualitativa Ingestão média provavelmente adequada (Baixa prevalência de adequação) > AI Adequação de Ingestão não pode ser determinada < AI Marchiini DML; Slater B; Fisberg RM. Rev Nutr, 17(2):207-216, 2004

  40. CÁLCULO ADEQUAÇÃO – SEGUNDO DRIs Vitaminas A, E, B12, Ácido Fólico, Ferro e Zinco Válido para esses nutrientes por apresentar coeficiente de variação de ingestão menor que 60% < EAR = INADEQUADO Entre EAR e o RDA = Incerteza de adequação ou inadequação > RDA = ADEQUAÇÃO Marchiini DML; Slater B; Fisberg RM. Rev Nutr, 17(2):207-216, 2004

  41. CÁLCULO ADEQUAÇÃO – SEGUNDO DRIs Menina 2 anos consumo médio de 5mg de ferro/dia Food and Nutrition Board, 2002

  42. Aplicação das DRIs em Pediatria: • Estágios de Vida • Primeira infância • Infância • Pré-escolar • Puberdade • Adolescência ↓ Ca 0 – 6 meses 7 – 12 meses AME AIs RDA Fe Zn Velocidade de crescimento 1 – 3 anos EAR + RDA 4 – 8 anos ≠ velocidade de crescimento 9 – 13 anos Sexo: F e M Puberdade precoce 14 – 18 anos Sexo: F e M ↑ Ca Sachs A. Uso e aplicações das DRIs: O que mudou das recomendações de nutrientes. 16-21p, 2001

  43. Estudo Determination of vitamin B6 Estimated Average Requirement and Recommended Dietary Allowance for children aged 7-12 years using vitamin B6 intake, nutritional status and anthropometry • Amostragem:168 crianças • Avaliação consumo dietético: registro alimentar 3 dias (1 fds; 2 sem.) – 2x no início de um semestre e no seu final • Antropometria das cç + exames laboratoriais –marcadores diretos e indiretos para piridoxina foram mensurados no plasma, eritrócitos e urina. • Forte relação dos marcadores bioquímicos p/ B6 e consumo alimentar de B6 • Determinação da EAR (RDA) para vitamina B6: • Meninos: 0,8 (1,01) mg/d • Meninas: 0,75 (0,89) mg/d Chang SJ. et al, Am Soc Nutrit Scien, 132:3130-3134, 2002

  44. Estudo A comparison of nutrient intake between infants and toddlers with and without cystic fibrosis Amostragem: 35 cç c/ FC X 34 cç s/ FC 7 dias de pesagem e registro de todos os alimentos consumidos Treinamento do responsável pela cç e acompanhamento de monitoração por 2 pesagens Sem diferenças estatisticamente significantes entre os 2 grupos O consumo de energia p/ cç com FC não alcança 120 -150% RDA conforme preconizado O consumo de proteína excede nos dois grupos Powers SW; Patton SR. J Am Diet Assoc, 103(12):1620-25, 2003

  45. Estudo Ingestão de nutrientes e estado nutricional de crianças em dieta isenta de leite de vaca e derivados Amostragem: 26 cç dieta isenta de LV e derivados ; 30 cç grupo controle Dia habitual alimentar (registro fotográfico + modelos de utensílios) Valores do consumo de nutrientes 2 grupos foram comparados com as DRIs: No grupo em dieta isenta de leite de vaca, há maior número de crianças com ingestão inferior à recomendação para energia, cálcio, fósforo e vitamina D, indicando que a fórmula contribui de forma importante para a ingestão alimentar dessas crianças Medeiros LC. et al, J Pediatr, 80(5):363-70, 2004

  46. Obrigada!!!

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