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MELHORAMENTO GENÉTICO DE BOVINOS DE LEITE

MELHORAMENTO GENÉTICO DE BOVINOS DE LEITE. Unidade ... – Melhoramento de Gado leiteiro - Introdução. As vacas são criaturas capazes de produzir leite a partir de materiais inadequados à alimentação humana. O estabelecimento da lactação depende naturalmente da produção de um bezerro.

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MELHORAMENTO GENÉTICO DE BOVINOS DE LEITE

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Presentation Transcript


  1. MELHORAMENTO GENÉTICO DE BOVINOS DE LEITE

  2. Unidade ... – Melhoramento de Gado leiteiro - Introdução As vacas são criaturas capazes de produzir leite a partir de materiais inadequados à alimentação humana. O estabelecimento da lactação depende naturalmente da produção de um bezerro. Algumas fêmeas nascidas, senão todas, serão mantidas como animais de reposição ou para expansão de rebanho. Quais delas serão boas vacas? Como sabemos se uma boa vaca vai transmitir suas características para a geração seguinte?

  3. Unidade ... – Melhoramento de Gado leiteiro - Introdução Cada características é, em parte, herdada dos pais, mas também é influenciada por outros fatores. Por exemplo, uma vaca pode ter habilidade genética para produção de leite; porém, sua produção será reduzida em conseqüência de nutrição inadequada, parto complicado, período seco curto, mastite etc.... Portanto, a produção de leite é influenciada pela constituição genética do animal e por fatores ligados ao seu ambiente e manejo.

  4. Unidade ... – Melhoramento de Gado leiteiro - Introdução Algumas características que identificam uma boa vaca são: • alta produção de leite com alta porcentagem de gordura, proteína e lactose; • longa vida produtiva; • problemas reprodutivos mínimos; • conformação que reduz a incidência de mastite e doenças de casco; • resistência a doenças; • conversão alimentar eficiente.

  5. Unidade ... – Melhoramento de Gado leiteiro - Introdução A PL requer a ação de numerosos genes responsáveis: . por aspectos específicos da síntese do leite (indiretamente); . pela formação do tecido secretor do úbere na puberdade; . pelo suprimento sangüíneo do úbere,; . pela capacidade da vaca digerir e metabolizar os alimentos, ... A síntese do leite requer suprimento adequado de nutrientes (M). A função básica do M é prover os fatores não genéticos requeridos pelo animal, para o seu desenvolvimento e produção. Alguns efeitos do M podem ser temporários e outros permanentes: . Temporário- baixa PL devida à nutrição deficiente; parto complicado ou período seco curto,.... Afetam, a produção da lactação atual. . Permanente- perda de um quarto de úbere, em conseqüência de mastite. Afetam toda a vida produtiva do animal, prejudicando o seu mérito genético.

  6. Unidade ... –Melhoramento de Gado leiteiro - Introdução A interação G-M adequada determina o desempenho dos animais. . A PL pode ser aumentada com “melhor” alimentação, melhor prática de ordenha, melhor controle de doenças etc... O que significa “melhor” ? . Significa “combinar” M com o G disponível. “Se uma vaca de alta produção é transportada de uma região temperada do mundo para uma região tropical, a ausência de fibras de alta digestibilidade e o estresse calórico certamente prejudicarão a sua expressão genética para a produção de leite”. O “Melhoramento genético” para gado leiteiro deve ter como objetivo “produzir uma vaca com um genótipo adequado e máxima PL em relação ao ambiente a que ela será submetida”. Estes “genótipos” devem ser “acasalados” (combinados) de maneira a aumentar a freqüência dos genes favoráveis a expressão da característica com alta intensidade.

  7. Características a serem selecionadas • Produção de leite

  8. Características a serem selecionadas • Produção de gordura do leite

  9. Características a serem selecionadas • Reprodução

  10. Características a serem selecionadas • Tipo e conformação

  11. Características a serem selecionadas • Longevidade produtiva

  12. Correções e ajustes • Idade da vaca

  13. Correções e ajustes • Duração da Lactação De 305 para 365 dias = * 1,70 De 365 para 305 dias = * 0,85

  14. Correções e ajustes • Número de ordenhas 2 ordenhas diárias

  15. Correções e ajustes • Teor de gordura no leite L4% = 0,4P + 0,15P x %G L4% = Leite corrigido a 4% P = produção de leite em peso (ou litros) G = Gordura do leite CORRELAÇÃO • Teor de proteína no leite CORRELAÇÃO

  16. Correções e ajustes • Duração do período seco • Intervalo entre partos

  17. Características morfológicas a serem analisadas na seleção • Aparência geral

  18. Características morfológicas a serem analisadas na seleção • Temperamento leiteiro “CAPACIDADE DE TRANSFORMAR ALIMENTO EM LEITE”

  19. Características morfológicas a serem analisadas na seleção • Sistema mamário

  20. Características morfológicas a serem analisadas na seleção • Capacidade corporal

  21. Características morfológicas a serem analisadas na seleção

  22. Características morfológicas a serem analisadas na seleção

  23. Características morfológicas a serem analisadas na seleção

  24. Características morfológicas a serem analisadas na seleção

  25. Características morfológicas a serem analisadas na seleção

  26. Características morfológicas a serem analisadas na seleção

  27. Características morfológicas a serem analisadas na seleção

  28. Características morfológicas a serem analisadas na seleção

  29. Características morfológicas a serem analisadas na seleção

  30. Características morfológicas a serem analisadas na seleção

  31. Características morfológicas a serem analisadas na seleção

  32. Características morfológicas a serem analisadas na seleção

  33. Características morfológicas a serem analisadas na seleção

  34. Características morfológicas a serem analisadas na seleção

  35. Características morfológicas a serem analisadas na seleção

  36. Seleção:“Capacidadede Transmissão Prevista” PTA = Predicted Transmitting Ability - (DEP) - Sumário de Touros - O valor genético de um animal pode ser calculado separadamente para cada característica e depende de medidas tomadas no próprio, nos parentes e outros animais com eles relacionados. A determinação do valor genético é muito mais acurada para touros com muitas filhas em diferentes rebanhos. O cálculo do mérito genético de vacas é deficiente, pois elas, em geral, vivem dentro de um só rebanho e produzem um número limitado de filhas.

  37. Seleção:“Capacidade de Transmissão Prevista” PTA = Predicted Transmitting Ability - (DEP) - Sumário de Touros - Os efeitos do meio ambiente provocam um desvio na expressão do genótipo, que o touro imprime nas filhas, fenotipicamente, positivo ou negativo, em relação a uma base genética predeterminada. A base genética é um ponto de referência usado para avaliar o mérito dos animais. O objetivo básico do PTA é o de ordenar os touros de acordo com o seu genótipo.

  38. Seleção:“Capacidade de Transmissão Prevista” PTA = Predicted Transmitting Ability - (DEP) - Sumário de Touros - Um touro com um PTA de + 1.000 kg de leite não significa que suas filhas produzirão 1.000 kg a mais do que as demais vacas do rebanho/raça. A interpretação correta é a de que suas filhas produzirão em média 1.000 kg a mais do que a média das filhas dos touros usados na base genética. ACURÁCIA/CONFIABILIDADE (Reliability) é a exatidão dos PTAs. Um touro precisa ter cerca de 50 filhas em 50 rebanhos (uma filha/rebanho) para ter 80% de Confiabilidade do PTA para PL.

  39. Seleção:“Capacidade de Transmissão Prevista” PTA = Predicted Transmitting Ability - (DEP) - Sumário de Touros - Um touro com um PTA acima de 90% apresenta pequenas variações no futuro. PTA com 70% de Confiabilidade muda mais (touros Jovens). A direção dessa mudança é desconhecida, podendo melhorar, piorar ou permanecer inalterada. O uso desses touros representa risco e oportunidade. A Confiabilidade decide o número de doses de sêmen a serem utilizadas.

  40. Seleção:“Capacidade de Transmissão Prevista” PTA = Predicted Transmitting Ability - (DEP) - Sumário de Touros - Os valores do PTA tendem a mudar na medida em que mais filhas são avaliadas. Quanto maior o número de filhas maior a confiança nos valores do PTA e ele tende a mudar menos, no futuro. Sumários de touros: são publicações periódicas (anuais) e atualizadas.

  41. Seleção:“Capacidade de Transmissão Prevista” PTA = Predicted Transmitting Ability - (DEP) - Sumário de Touros - Touro positivo/negativo. Por que? A Base Genética, que é o ponto de referência para o cálculo do PTA, é atualizada de tempos em tempos. O processo genético contínuo dos rebanhos implica em valores crescentes de produção. A alteração da base genética não modifica o mérito dos touros, mas facilita a comparação entre eles.

  42. Seleção:“Capacidade de Transmissão Prevista” PTA = Predicted Transmitting Ability - (DEP) - Sumário de Touros - Por exemplo, em relação a uma base antiga, o PTA para produção de leite de dois touros pode ser + 3.680 kg e + 4.190 kg (510 kg de diferença). Se a base genética for ajustada para 3.500 kg, o PTA dos mesmos touros se tornaria + 180 kg e + 690 kg, dois valores muito mais fáceis de serem comprados. A diferença entre os animais continua a mesma, a despeito da mudança da base genética.

  43. Seleção:“Capacidade de Transmissão Prevista” PTA = Predicted Transmitting Ability - (DEP) - Sumário de Touros - É importante salientar que uma base atualizada inclui animais de maior mérito genético. Portanto, alguns animais com PTA positivo antes da mudança, podem se tornar negativos. No exemplo anterior, se a base genética fosse ajustada para 4.000 kg de leite, o PTA dos mesmos touros seria - 320 kg e + 190 kg (510 kg de diferença). O valor genético do animal não muda, o que muda é o ponto de referência a partir do qual esse valor é calculado.

  44. Seleção: Como proceder os acasalamentos Qualquer programa de acasalamento deve ser planejado para um longo período de tempo, pois o processo de mudança genética é lento. Cada rebanho deve ser considerado como um conjunto de genes, tanto desejáveis quanto indesejáveis. O fluxo de genes para dentro do rebanho ocorre via introdução de animais e/ou de sêmen de fora deste. O fluxo de genes para fora do rebanho ocorre pelo descarte de vacas. A utilização de sêmen de touros provados é a ferramenta mais efetiva para o progresso genético.

  45. Seleção: Como proceder os acasalamentos O ganho genético dependerá dos touros escolhidos e da intensidade de uso de cada um deles. Ao estabelecer a estratégia para um programa de acasalamento, o primeiro passo é a definição do objetivo zootécnico. O objetivo zootécnico deve levar em conta situação particular de cada propriedade e visar a produção de animais com desempenho máximo em relação ao ambiente ao qual serão submetidos. As características podem variar de acordo com a remuneração do leite, em cada região, determinando acasalamentos para aumentar o volume total de leite ou para aumentar os sólidos do leite.

  46. Seleção: Como proceder os acasalamentos As características de conformação devem visar a correção de defeitos existentes no rebanho para características relacionadas a uma vida produtiva mais longa. O úbere é a característica que tem a maior relação com longevidade a produtiva, especialmente a colocação de tetas, a profundidade e o ligamento do úbere anterior. . vacas com profundidade de úbere intermediária permanecem mais tempo no rebanho. . úbere muito raso (próximo ao corpo) em geral indica baixa produção . úberes muito baixos são mais susceptíveis a mastite e injúrias.

  47. Seleção: Como proceder os acasalamentos As pernas, principalmente as traseiras devem ser consideradas. Eliminar animais que possuem pés com má conformação, problemas de fertilidade, mastite. O tamanho do animal é importante nas pistas de exposições, pois vacas altas e fortes tendem a receber pontuação final melhor.

  48. Seleção: Como proceder os acasalamentos Ao estabelecer o objetivo zootécnico, o programa de seleção não deve conter mais do que quatro ou cinco características. A tentativa de corrigir muitas características ao mesmo tempo reduz consideravelmente a taxa de ganho genético. Uma vez estabelecido o objetivo zootécnico e identificadas as características a serem melhoradas, o próximo passo é a seleção de touros com base nos PTAs.

  49. Seleção: Número de touros a serem selecionados depende 1.Do tamanho do rebanho . Para cada 50 vacas selecione 3 a 4 touros provados. . Quanto maior o número de filhas de um mesmo touro provado, maiores serão as chances de realizar o seu valor genético, isto é, transferir o seu mérito genético para as crias. 2.Da Confiabilidade do PTA . Touros jovens podem ter valores de PTA altos, porém a CONFIABILIDADE do mesmo é baixa, uma vez que os valores podem mudar na medida em que mais filhas forem incluídas na avaliação. . Touros jovens, a compra de sêmen deve se restringir a poucas doses e, ao contrário dos touros provados, seu uso deve se limitar a poucas vacas por touro.

  50. Seleção: Número de touros a serem selecionados depende É preferível ter 10 filhas de 10 touros jovens diferentes em um mesmo rebanho, do que 10 filhas de apenas um touro. Na medida em que a Confiabilidade do PTA aumenta, o uso do sêmen pode aumentar. Uma boa maneira de usar touro jovem é indicá-lo como segunda opção de acasalamento, no segundo serviço. O conceito de acasalar, refere-se a selecionar os touros adequados de acordo com o objetivo zootécnico e, depois, determinar qual vaca deve ser acasalada com cada touro.

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