1 / 24

Hipoglicemia e lesão cerebral neonatal Hypoglicaemia and neonatal brain injury

Hipoglicemia e lesão cerebral neonatal Hypoglicaemia and neonatal brain injury. James P Boardman, Courtney J Wusthoff, Frances M Cowan Arch Dis Child Educ Pract Ed 2013;98:2–6. Apresentação: Guilherme Prata, Daniel Pinheiro Lima; Guilherme Ferreira Almeida; Paulo Ferraresi

liana
Télécharger la présentation

Hipoglicemia e lesão cerebral neonatal Hypoglicaemia and neonatal brain injury

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Hipoglicemia e lesão cerebral neonatalHypoglicaemia and neonatal brain injury James P Boardman, Courtney J Wusthoff, Frances M Cowan Arch Dis Child Educ Pract Ed 2013;98:2–6. Apresentação: Guilherme Prata, Daniel Pinheiro Lima; Guilherme Ferreira Almeida; Paulo Ferraresi Coordenação: Paulo R. Margotto www.paulomargotto.com.br Brasília, 02 de março de 2013

  2. Considerações Iniciais • O nível de glicose sanguínea (GS) que causa lesão cerebral e efeitos adversos no desenvolvimento neurológico nos neonatos é pouco conhecido • Baixo nível de GS é observado no período pós- natal de neonatos a termo saudáveis sem aparentes alterações adversas. • A capacidade de utilizar combustível alternativo para os neurônios varia entre os grupos de pacientes. • Devido a estas incertezas tem sido proposto um estabelecimento de um limite operacional pra o manueio da hipoglicemia neonatal que definie a concentração plasmática ou sanguínea com a qual os médicos deveriam intervir, com base nas evidências disponíveis da literatura.

  3. Considerações Iniciais • Neste modelo, são identificados recém-nascidos com risco de sequela neurológica pela hipoglicemia(veja o algoritmo) e são recomendadas intervenções para aumentar a glicemia a níveis específicos, com a ressalva de que a disfunção neurológica aguda em associação com baixo nível de glicose sanguínea em qualquer nível deveria ser prontamente investigado e tratado. • Revisão na literatura: -Hipoglicemia < 1.0mmol/L (18mg%) por 1-2h ou recorrente: • Leva a disfunção neurológica aguda • Apresenta risco para lesão cerebral -Breves episódios de hipoglicemia na ausência de disfunção neurológica aguda ou de doença associada, são menos susceptíveis a provocar lesão cerebral e prognósticos ruins NOTA: para transformar glicemia em mmol/L paramg% (mg/dL):x 18 ou ÷0,055

  4. O espectro da lesão cerebral pela hipoglicemia é vasto e incluem: • Lesão da substância branca, incluindo Hemorragia parenquimatosa e acidente vascular cerebral isquêmico • Lesão neuronal cortical • Mudança de sinal na ganglia basal , principalmente globus pallidus e tálamo (figura 1) • Estudos de imagem verificaram vunerabilidade da substância branca e córtex dos lobos parietal e occipital em estudos de imagens.

  5. Em uma grande série de crianças com hipoglicemia neonatal isolada e disfunção neurológica aguda, houve relação com um padrão predominantemente posterior de lesão em um terço delas, e foi mais comum uma distribuição mais ampla das lesões. É preferível a dosagem da glicemia do sangue total do que no plasma, visto que a do segundo é maior que no primeiro • Epidemiologia da hipoglicemia neonatal e a associação com lesão cerebral é pouco conhecida por falta de estudos a longo prazo e controvérsias a respeito de definições.

  6. Apresentação Clínica • Podemserinespecíficos!! • Alteração de nível de consciência • Letargia • Irritabilidade • Choroestridente e tremores • Sudorese • Perda da qualidade da mamada (antes mamandobem) • Hipotonia • Apnéia • Hipotermia • Convulsões • Coma

  7. Investigação • Obter amostra de sangue durante hipoglicemia • Obter amostra da primeira urina disponível para investigar as causas de hipoglicemia • Hipoglicemia hiperinsulinêmica deve ser discutida com especialistas nos estágios iniciais • Ultrassom Craniano • Eletroencefalografia • Ressonância Magnética

  8. Ultrassom Craniano • Útil na detecção de malformações associadas a hipoglicemia. • Displasia do espectro do septo-óptico • Lesões já instaladas • Detecção de ecodensidades alteradas de parênquima e substância cinzenta profunda, que represente hemorragia e acidente vascular cerebral. • Detecção de lesões em regiões posteriores, embora típicas de hipoglicemia, não são fáceis e a imagem normal NÃO as exclui. • Visualização de substância branca e córtex através da fontanela posterior pode ser útil.

  9. Eletroencefalografia (EEG) • O EEG de amplitude integrada é util na detecção e manejo da encefalopatia e convulsões. • Alterações EEG específicas podem ser sensíveis a mudanças na concentração de glicose no sangue. • Monitorização cerebral deve ser aplicada assim que a disfunção neurológica for diagnosticada. • EEG de amplo espectro deve ser considerada caso o exame neurológico permanecer alterado 5-7 dias após a hipoglicemia ou se convulsões estiverem ocorrendo. • Convulsões focais de lobos occipitais podem não ser detectadas por EEG de amplitude integrada de 1 ou 2 canais

  10. Ressonância Magnética • Útil para caracterizar mais precisamente a natureza e a extensão da lesão cerebral • Explica achados neurológicos • Identificar fatores confusionais de lesões mais típicas como hipoxia-isquêmica aguda • Identificar território arterial do acidente vascular cerebral e envolvimento da cápsula interna • Identifica anomalias como a displasia septo-óptica ou anormalidades na pituitária e distúrbios metabólicos • Detecta trombose venosa • Importante na predição prognóstica para aconselhamento dos pais e para procedimentos médicos legais • Período ideal para o exame é 5-14 dias após início da hipoglicemia • Diagnóstico diferencial entre lesão cerebral por hipoxia-isquêmica e trombose cerebral do seio venoso

  11. Padrões de lesão cerebral em associação com hipoglicemia acompanhada com disfunção Neurológica aguda

  12. Resultados • Existem fortes evidências de sequelas no desenvolvimento neurológico devido a hipoglicemia neonatal. Não na forma de paralisia cerebral mas como problemas motores, de aprendizagem, visuais, dificuldades comportamentais, crescimento da cabeça abaixo do esperado e convulsões. • Dados atuais apoiam uma avaliação neurológica detalhada aos 2 anos e depois mais a longo prazo, caso apresente crescimento da cabeça menor que o esperado, ou apresente qualquer dificuldade de domínio de desenvolvimento. • Exitem fortes evidências que o resultado é pior quando a hipoglicemia ocorre associada à encefalopatia hipóxica-isquêmica e essas crianças devem ser acompanhadas com cuidado extra, especialmente quando o crescimento da cabeça está abaixo do ideal..

  13. Princípios Chave • Identificar grupo de alto risco através da incapacidade esperada de mobilizar ou usar combustível cerebral alternativo como glicogênio e gordura na presença de hipoglicemia e/ou aumento da probabilidade de apresentar mecanismos contra-reguladores imaturos ou debilitados. • Promover mamadas frequentes e precoces. • Monitorar glicemia das crianças com sistemas de medições precisas. • Garantir aporte energético para manter glicemia ≥ 2.0 (36mg%) mmol/L (3.0mmol/L[54mg%] no hiperinsulinismo). • Intervenção imediata se glicemia < 2.0mmol/L (36mg%) em 2 medições consecutivas pré-mamadas OU ≤ 1 mmol/L (18mg%) em qualquer hora OU qualquer criança com hipoglicemia e sinais de disfunção neurológica aguda.

  14. Referências 1 Hawdon JM, Ward Platt MP, Aynsley-Green A. Patterns of metabolic adaptation for preterm and term infants in the first neonatal week. Arch Dis Child 1992;67(4 Spec No):357–65. 2 Cornblath M, Hawdon JM, Williams AF, et al. Controversies regarding definition of neonatal hypoglycemia: suggested operational thresholds. Pediatrics 2000;105:1141–5. 3 Rozance PJ, Hay WW. Hypoglycemia in newborn infants: features associated with adverse outcomes. Biol Neonate 2006;90:74–86. 4 Anderson JM, Milner RD, Strich SJ. Effects of neonatal hypoglycaemia on the nervous system: a pathological study. J Neurol Neurosurg Psychiatry 1967;30:295–310. 5 Banker BQ. The neuropathological effects of anoxia and hypoglycemia in the newborn. Dev Med Child Neurol 1967;9:544–50. 6 Barkovich AJ, Ali FA, Rowley HA, et al. Imaging patterns of neonatal hypoglycemia. Am J Neuroradiol 1998;19:523–8. 7 Aslan Y, Dinc H. MR findings of neonatal hypoglycemia. Am J Neuroradiol 1997;18:994–6. 8 Kinnala A, Korvenranta H, Parkkola R. Newer techniques to study neonatal hypoglycemia. Semin Perinatol 2000; 24:116–19. 9 Murakami Y, Yamashita Y, Matsuishi T, et al. Cranial MRI of neurologically impaired children suffering from neonatal hypoglycaemia. Pediatr Radiol 1999;29:23–7. 10 Spar JA, Lewine JD, Orrison WW Jr. Neonatal hypoglycemia: CTand MR findings. Am J Neuroradiol 1994;15:1477–8. 11 Alkalay AL, Flores-Sarnat L, Sarnat HB, et al. Brain imaging findings in neonatal hypoglycemia: case report and review of 23 cases. Clin Pediatr (Phila) 2005;44:783–90. 12 Cakmakci H, Usal C, Karabay N, et al. Transient neonatal hypoglycemia: cranial US and MRI findings. Eur Radiol 2001;11:2585–8. 13 Filan PM, Inder TE, Cameron FJ, et al. Neonatal hypoglycemia and occipital cerebral injury. J Pediatr 2006;148:552–5. 14 Benders MJ, Groenendaal F, de Vries LS. Preterm arterial ischemic stroke. Semin Fetal Neonatal Med 2009;14:272–7. 15 Tam EW, Haeusslein LA, Bonifacio SL, et al. Hypoglycemia is associated with increased risk for brain injury and adverse neurodevelopmenta outcome in neonates at risk for encephalopathy. J Pediatr 2012;161:88–93. 16 Yalnizoglu D, Haliloglu G, Turanli G, et al. Neurologic outcome in patients with MRI pattern of damage typical for neonatal hypoglycemia. Brain Dev 2007;29:285–92.

  15. Referências 17 Brierley JB, Brown AW, Meldrum BS. The neuropathology of insulininducedhypoglycaemia in primate. In: Brierley JB, MeldrumBSeds. Brainhypoxia. Philadelphia: JB Lippincott, 1971:225–230, chapter 22. 18 Burns CM, Rutherford MA, Boardman JP, et al. Patterns of cerebral injury and neurodevelopmental outcomes after symptomatic neonatal hypoglycemia. Pediatrics 2008; 122:65–74. 19 Beardsall K. Measurement of glucose levels in the newborn. Early Hum Dev 2010;86:263–7. 20 Dudink J, Counsell SJ, Lequin MH, et al. DTI reveals network injury in perinatal stroke. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2012;97:F362–4. 21 Hawdon JM. Disorders of blood glucose homeostasis in the neonate. In: RennieJMed. Roberton’s textbook of neonatology. 4th edn. Churchill, Linvingstone: Elsevier, 2005:851–68. 22 Harteman JC, GroenendaalF, Kwee A, et al. Riskfactors for perinatal arterial ischaemic stroke in full-term infants: a casecontrol study. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed Published Online First: 24Mar 2012. doi:10.1136/archdischild-2011- 300973. 23 WikstromS, LundinF, LeyD, et al. Carbondioxideandglucose affect electrocortical background in extremely preterm infants. Pediatrics 2011;127:e1028–34. 24 Tam EW, Widjaja E, Blaser SI, et al. Occipital lobeinjuryand cortical visual outcomesafter neonatal hypoglycemia. Pediatrics 2008;122:507–12. 25 Rutherford M, Biarge MM, Allsop J, et al. MRI of perinatal brain injury. PediatrRadiol 2010;40:819–33. 26 Boluyt N, van KA, Offringa M. Neurodevelopmentafterneonatal hypoglycemia: a systematic review and design of an optimal future study. Pediatrics 2006;117:2231–43. 27 Caksen H, Guven AS, Yilmaz C, et al. Clinical outcome and magnetic resonance imaging findings in infants with hypoglycemia. J ChildNeurol 2011;26:25–30. 28 KarimzadehP, TabarestaniS, Ghofrani M. Hypoglycemiaoccipitalsyndrome: a specific neurologic syndrome following neonatal hypoglycemia? J ChildNeurol 2011;26:152–9. 29 MenniF, de LP, Sevin C, et al. Neurologicoutcomesof 90 neonates and infants with persistent hyperinsulinemichypoglycemia. Pediatrics 2001;107:476–9. 30 Montassir H, MaegakiY, OhnoK, et al. Longtermprognosisof symptomatic occipital lobe epilepsy secondary to neonatal hypoglycemia. Epilepsy Res 2010;88:93–9. 31 Kerstjens JM, Bocca-Tjeertes IF, de Winter AF, et al. Neonatal morbidities and developmental delay in moderately preterm-born children. Pediatrics 2012;130: e265–72. 32 Martinez-Biarge M, BregantT, Wusthoff CJ, et al. White matter and cortical injury in hypoxic-ischemic encephalopathy: antecedent factors and 2-year outcome. J Pediatr Published Online First: 7 June 2012. doi:10.1016/ j.jpeds.2012.04.054

  16. Consultem tambémEstudando juntos Aqui e Agora!Dr.Paulo R. Margotto

  17. Descrição de 4 casos de hipoglicemia,que levaram a lesão cerebral principalmente em região occipital • Evidências indiretas vieram através de um estudo realizado com filhotes de cachorro,em que foi demonstrado aumento do fluxo sanguíneo cerebral durante os episódios de hipoglicemia. • Noentanto,em contraste com as outras regiões cerebrais,ocorreu uma redução do fluxo em região occipital e do cerebelo.

  18. Hipoglicemia • Quando a glicemia atinge níveis menores de 30mg% ocorre significativo aumento do FSC na ordem de 2 a 3 vezes mais; 30 minutos após o tratamento da hipoglicemia, o FSC diminui em média 11,3% mas ainda foi 37,5% maior que nos controles. Skov sugere que capilares cerebrais previamente não perfundidos são recrutados para manter oferta de glicose ao cérebro; o rápido ajuste às alterações nos níveis de glicose indica a existência de um sensor cerebral para a glicose. Veja na figura 9.10. • Fig.9.10. RN com hipoglicemia de 30mg%. US cerebral Doppler evidenciando baixo IR (0,47) (Margotto/Castro)

  19. Hipoglicemia e lesão cerebral • Em relação ao prognóstico mental e neurológico, o estudo de Lucas e cl (BMJ 1998;297:1304-8) evidenciou que o número de dias em hipoglicemia moderada (glicose plasmática inferior a 45mg%) esteve fortemente relacionado à redução dos escores de desenvolvimento mental e motor aos 18 meses de idade corrigida, mesmo após o ajuste de vários fatores conhecidos que influenciam no desenvolvimento. Mecanismo da injúria • Na hipoglicemia, o transporte de íons fica prejudicado e ativa os mecanismos de perda da integridade da membrana celular, permitindo a entrada de cálcio e sódio na célula, levando ao inchaço celular e morte neuronal. Por sinal, é muito semelhante à lesão pela hipoxia. Na verdade, as lesões hipóxicas e hipoglicêmicas costumam aparecer juntas. A hipoglicemia é deletéria quando superimposta a isquemia hipóxica cerebral.

  20. LESÃO CEREBRAL (IMAGEM) E HIPOGLICEMIA NEONATAL (Traill Z, et al. Brain imaging in neonatal hypoglycemia. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 1998;79:F145-F147). Segundo Traill e cl é possível diferenciar a lesão cerebral associada com hipoglicemia neonatal da lesão cerebral associada com a isquemia hipóxica cerebral por meio de estudo de imagens. Na hipoglicemia ocorre um predomínio do envolvimento occipital sugerindo que a lesão cerebral hipoglicêmica não é o resultado de isquemia cerebral causada pelas convulsões secundárias. Na lesão por isquemia hipóxica, o envolvimento predominante são as áreas “watershed” (divisor das águas) parassagitais, envolvendo as regiões frontal e parieto-occipital. Consulte os 2 casos relatados pelos autores de lesão cerebral por hipoglicemia neonatal severa e prolongada com convulsões. Traill Z, Squier M, Anslow P.Related Articles, Links Brain imaging in neonatal hypoglycaemia.Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 1998 Sep;79(2):F145-7. PMID: 9828743 [PubMed - indexed for MEDLINE] Artigo integral!

  21. GLICOSE: • A glicose é o maior substrato para o metabolismo cerebral e o cérebro é o órgão primário na utilização da glicose, sendo que o tamanho do cérebro é o principal determinante da produção da glicose. Existem controvérsias a respeito dos limites de euglicemia. Atualmente, mais importante que definir um nível crítico, é manter os valores da glicose mais elevados (glicose sangüínea > 50 mg%, que equivale a uma glicemia plasmática de 60mg%-a glicemia plasmática é aproximadamente 10%-15% maior que a sangüínea). ) garantindo um nível seguro para prevenir possível comprometimento do SNC (a hipoglicemia está associado com aumento do fluxo sanguíneo cerebral em 2 a 3 vezes).

  22. Como tratamos na Unidade de Neonatologia do HRAS/HMIB/SES/DF HIPOGLICEMIA SINTOMÁTICA AGUDA • Push somente na presença de clínica, principalmente apnéia, convulsão: 200 mg/kg de Glicose em 1 minuto, que é igual a 2 ml de Glicose a 10% diluído em água destilada; manutenção: com Glicose a 10%, na velocidade de 5 a 8 mg/Kg/min: 0,05 a 0,08 X peso (Kg) X 1440 = quantidade de ml de glicose a 10% que deverá correr em 24 horas. HIPOGLICEMIA ASSINTOMÁTICA • Perfusão venosa com Glicose, na velocidade de 4-8 mg/Kg/min (RN prematuro: 4-6mg/Kg/min • Importante: no tratamento da Hipoglicemia reduzir os gastos energéticos (tratar a septicemia, corrigir a acidose, propiciar ambiente térmico neutro). • Se a glicemia sanguínea persistir menor que 50 mg% após 6 horas do início da infusão de glicose, não obrigatoriamente implica na necessidade de aumentar a concentração de Glicose, e sim a taxa de infusão da mesma. Se a glicemia persistir menor que 50 mg%, 6 horas após, introduzir Hidrocortisona (aumenta a glicemia por indução das enzimas gliconeogênicas), na dose de 10mg/kg/dia –12/12 horas, EV, durante 2 a 3 dias ou Prednisona : 2 mg/kg/dia – VO, podendo ser suspenso abruptamente. Não havendo resposta, Glucagon (aumenta a glicemia por mobilizar glicogênio hepático): ataque: 0,2 mg/kg - EV ou IM (máximo: 1 mg) e manutenção: 2 a 10 mcg/kg/h. O uso do glucagon pode fazer com que a glicose suba muito rapidamente, com aumento da produção de insulina e o problema não se resolve. Há risco de hiponatremia e trombocitopenia. Se persistir a hipoglicemia : Diazóxido : 10 – 15mg/kg/dia – VO – 8/8 horas (suprime a secreção pancreática de insulina): indicado nos casos de hiperinsulinismo grave, como adenoma de pâncreas. Desmame: fazer em 12 a 24 horas, na dependência do risco e de acordo com a aceitação da dieta: sucção ou gavagem sem resíduo gástrico. Para os RN onde a taxa hídrica venosa não esteja influenciando a cota hídrica diária, este desmame poderá ser feito por gotejamento (utilizando regra de três simples), por exemplo :- 13,7ml/h  TIG = 5,5 X  TIG = 4,5 X = 11,2ml/h

  23. OBRIGADO! Dr. Paulo R. Margotto, Ddos Guilherme Prata, Ddo. Daniel Pinheiro Lima, Paulo Ferraresi, Guilherme Ferreira Almeida ESCS!

More Related