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Instituto Superior de Saúde do Alto Ave Licenciatura em Enfermagem 4º Ano – 1º Semestre

Instituto Superior de Saúde do Alto Ave Licenciatura em Enfermagem 4º Ano – 1º Semestre. Princípios de Administração Docente: Almerindo Domingues. Teoria Estruturalista. Objectivos :. Realizar uma breve descrição dos antecedentes históricos da administração;

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Instituto Superior de Saúde do Alto Ave Licenciatura em Enfermagem 4º Ano – 1º Semestre

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Presentation Transcript


  1. Instituto Superior de Saúde do Alto AveLicenciatura em Enfermagem4º Ano – 1º Semestre Princípios de Administração Docente: Almerindo Domingues

  2. Teoria Estruturalista

  3. Objectivos: • Realizar uma breve descrição dos antecedentes históricos da administração; • Descrever as principais características da Teoria Estruturalista; • Explicitar os percursores da Teoria Estruturalista; • Explicar qual a ênfase da Teoria Estruturalista; • Referir quais os aspectos positivos e negativos da Teoria Estruturalista; • Explicar a funcionalidade da Teoria Estruturalista na Enfermagem.

  4. Visão Histórica da Administração • A teoria administrativa tem pouco mais de cem anos; • Os sumérios (5000 a.C) já utilizavam registos escritos a respeito das suas actividades comerciais e governamentais; • No séc. XVIII, a Revolução Industrial mudou profundamente a configuração do mundo: • Substituição das oficinas artesanais pelas fábricas; • Transferência do centro de negócios da agricultura para a indústria;

  5. Visão Histórica da Administração • Somente em 1903, Taylor escreveu o primeiro livro sobre administração, inaugurando a teoria administrativa; • O desenvolvimento desta pode ser explicado através de três etapas distintas pelas quais passou o mundo organizacional no decorrer do séc. XX: a era industrial clássica, a era industrial neoclássica e a era da informação.

  6. Visão Histórica da Administração Era Industrial Clássica: • 1900 – 1950 • Início da Industrialização • Pouca mudança • Previsibilidade • Estabilidade e certeza • Três abordagens tradicionais de administração: • Administração Científica (ênfase nas tarefas ao nível do operário) • Teoria Clássica e Modelo Burocrático (ênfase na estrutura organizacional) • Teoria das Relações Humanas (ressalta o papel das pessoas nas organizações)

  7. Visão Histórica da Administração Era Industrial Neoclássica: • 1950 – 1990 • Desenvolvimento Industrial • Aumento da mudança • Fim da previsibilidade • Inovação • Provocou a substituição dos antigos conceitos prescritivos e normativos por conceitos descritivos e explicativos na teoria administrativa.

  8. Visão Histórica da Administração Era da Informação: • Após 1990 • Tecnologia da Informação • Serviços • Aceleração da Mudança • Imprevisibilidade • Instabilidade e Incerteza

  9. Visão Histórica da Administração • Ênfase na: • Produtividade • Qualidade • Competitividade • Cliente • Globalização

  10. Percursores da Teoria Estruturalista Teoria Clássica Teoria Estruturalista Teoria Burocrática Teoria das Relações Humanas

  11. Percursores da Teoria Estruturalista Teoria Clássica: Proposta por Taylor e Faylor, deu ênfase às tarefas e à estrutura organizacional, proporcionando uma abordagem rígida e mecanicista que considerava o homem como um apêndice da máquina, ou como um mero ocupante de um cargo dentro de uma hierarquia estritamente centralizada. A eficiência foi o objecto básico perseguido por esta teoria. O que importava era unicamente a organização formal da indústria. Esta teoria mostrou-se incompleta e parcial.

  12. Percursores da Teoria Estruturalista Teoria das Relações Humanas: • Proposta inicialmente por Mayo, a partir da experiência de Hawthorne, foi uma reacção de oposição ao tradicionalismo da Abordagem Clássica; • Deu ênfase ao homem e ao clima psicológico de trabalho; • As expectativas dos empregados, as suas necessidades psicológicas, a organização informal e a rede não convencional de comunicações passam a ser os componentes principais dos estudos da Administração. A liderança passa a substituir a autoridade hierárquica formal;

  13. Percursores da Teoria Estruturalista • Ao sobrevalorizar os aspectos informais e emocionais da organização, dentro de uma visão romântica e ingénua do trabalho, esta teoria também se mostrou incompleta e parcial, reforçando apenas exactamente aqueles aspectos organizacionais omitidos ou rejeitados pela teoria clássica.

  14. Percursores da Teoria Estruturalista Teoria da Burocracia: • Pretendeu dar bases de um modelo ideal e racional de organização que pudesse ser aplicado às empresas, qualquer que fosse o seu ramo de actividade; • Weber descreveu as características mais importantes da organização burocrática ou racional. Porém, outros seguidores comprovaram uma série de distorções, disfunções e tensões dentro da burocracia, o que tornava crítica a sua aplicação às empresas. Apesar de representar um passo à frente da organização formal proposta pela Abordagem Clássica, a organização burocrática mostrou-se carente da flexibilidade e inovação necessárias e imprescindíveis a uma moderna em processo de contínua e acelerada mudança.

  15. Origem da Teoria Estruturalista • Necessidade de visualizar “a organização como uma unidade social complexa na qual interagem grupos sociais”; • Influência do estruturalismo nas ciências sociais e a sua repercussão no estudo das organizações; • Novo conceito de estrutura.

  16. Teoria Estruturalista Estruturalismo é um método analítico e comparativo que estuda os elementos ou fenómenos com relação a uma totalidade, salientando o seu valor de posição. O conceito de estrutura significa a análise interna de uma totalidade nos seus elementos constitutivos, sua disposição, suas inter-relações, permitindo uma comparação, pois pode ser aplicado a coisas diferentes entre si. Além do seu aspecto totalizante, o estruturalismo é fundamentalmente comparativo. Assim sendo, esta teoria preocupa-se com o todo e com o relacionamento das partes na constituição, desse mesmo todo.

  17. Estrutura “O todo não é de nenhuma maneira a soma das partes… Para que haja estrutura é necessário que existam entre as partes outras relações que não a simples justaposição e que cada uma das partes manifeste propriedades que resultam da sua dependência à totalidade.” Jean Viet, Métodos Estruturalistas nas Ciências Sociais, op. Cit., p.8.

  18. Estrutura “(…)quando os elementos são reunidos na totalidade e quando as propriedades dos elementos dependem inteira e parcialmente desses caracteres da totalidade”. Assim, “toda a modificação de um elemento acarreta a modificação dos outros elementos e relações”. Jean Viet, Métodos Estruturalistas nas Ciências Sociais, op. Cit., p.8.

  19. As Organizações As organizações são concebidas como “unidades sociais (ou agrupamentos humanos) intencionalmente construídas e reconstruídas, a fim de atingir objectivos específicos. Incluem-se nesse conceito as corporações, os exércitos, as escolas, os hospitais, as igrejas e as prisões; excluem-se as tribos, as classes, os grupos étnicos, os grupos de amigos e as famílias.” As organizações são caracterizadas por um “ conjunto de relações sociais estáveis deliberadamente criadas, com a explícita intenção de alcançar objectivos ou propósitos”.

  20. As Organizações Assim, uma organização é uma unidade social dentro da qual as pessoas alcançam relações estáveis (não necessariamente face a face) entre si, no sentido de facilitar o alcance de um conjunto de objectivos ou metas. Deste modo, para os estruturalistas, a sociedade moderna e industrializada é uma sociedade de organizações, das quais o homem passa a depender para nascer, viver e morrer. Sendo estas altamente diferenciadas, requerem dos seus participantes determinadas características de personalidade.

  21. As Organizações Os estruturalistas estudam as organizações através de uma análise organizacional de forma bastante ampla, conciliando a teoria clássica, a teoria das relações humanas e a teoria da burocracia.

  22. O Homem Organizacional • Flexibilidade • Tolerância às frustrações • Capacidade de adiar as recompensas • Permanente desejo de realização

  23. Análise das Organizações Teoria Clássica Teoria Burocrática Teoria das Relações Humanas Teoria Estruturalista

  24. Abordagem Múltipla: Organização formal e informal Teoria Clássica Teoria das Relações Humanas Formal Informal

  25. Abordagem Múltipla: Recompensas materiais e sociais • Os estruturalistas conciliaram a teoria clássica com a teoria das relações humanas, defendendo que é necessário um equilíbrio mútuo entre elas, através de recompensas materiais e sociais, a fim de aumentar a motivação dos funcionários da organização.

  26. Abordagem Múltipla: Diferentes enfoques da organização • As organizações podem ter origem a partir de dois modelos: • Modelo racional da organização; • Modelo natural da organização.

  27. Abordagem Múltipla: Os níveis da organização • As organizações caracterizam-se por uma hierarquia de autoridades, isto é, pela diferença de poder: • Nível institucional; • Nível gerencial; • Nível técnico.

  28. Abordagem Múltipla: A diversidade das organizações • Com esta metodologia pretendem aumentar o campo de análise da organização de forma a incluir diversas organizações.

  29. Abordagem Múltipla: Análise inter-organizacional • Os estruturalistas baseiam-se numa abordagem de sistema aberto e utilizam o modelo natural de organização, como base do seu estudo, criando uma abordagem múltipla através da análise de factores internos e externos.

  30. Tipologia das Organizações Os autores Estruturalistas desenvolveram a tipologia de organizações tentando classificá-las de acordo com características distintivas.

  31. Tipologia das Organizações • Tipologia de Etzioni • As organizações são unidades sociais com finalidade específica que revêem constante e auto-conscientemente as suas acções reestruturando-as mediante os resultados. • As organizações atribuem recompensas e sanções que garantem a obediência às suas normas, regras e regulamentos

  32. Tipologia das Organizações • Tipologia de Etzioni As organizações classificam-se tendo em conta o uso e significado da obediência segundo: ● Organizações coercivas ● Organizações utilitárias ● Organizações normativas

  33. Tipologia das Organizações • Tipologia de Etzioni É uma tipologia muito simples e unidimensional, baseada unicamente nos tipos de controlo.

  34. Tipologia das Organizações • Tipologia de Blau e Scott • As organizações deverão ser classificadas tendo em conta quem beneficia com a as mesmas. • Existem quatro tipos básicos de organização: ● Associações de benefícios mútuos ● Organizações de interesses comerciais ● Organizações de serviços ● Organização de estados

  35. Tipologia das Organizações • Tipologia de Blau e Scott • Esta tipologia tal como a de Etzioni é simples e unidireccional.

  36. Objectivos Organizacionais Um objectivo organizacional é uma situação desejada que a organização tenta atingir. O sucesso das organizações relaciona-se com o atingimento ou não dos seus objectivos.

  37. Objectivos Organizacionais • Existem cinco categorias de objectivos organizacionais: ● Objectivos da sociedade ● Objectivos de produção ● Objectivos de sistemas ● Objectivos de produtos ● Objectivos derivados.

  38. Objectivos Organizacionais • Para os estruturalistas há uma íntima relação entre os objectivos organizacionais e o meio. • Defendem que uma organização deve ter um conjunto de objectivos que não devem ser estáticos.

  39. Conflitos Organizacionais Existência de ideias, sentimentos, atitudes ou interesses antagónicos. Segundo os estruturalistas não há harmonia de interesses entre patrões e empregados. Estes indicam as numerosas funções sociais do conflito e não concordam com qualquer repressão artificial do mesmo.

  40. Conflitos Organizacionais • Tipos de conflito: ● Conflito entre a Autoridade do Especialista (conhecimento) e a Autoridade Administrativa (hierarquia); ● Dilemas de organização segundo Blau e Scott; ● Conflitos entre linha e assessoria (“staff”).

  41. Sátiras à organização O ponto de vista dos estruturalistas sobre as organizações é eminentemente crítico. Alguns autores apontam as falhas e incongruências no processo aparentemente racional da organização.

  42. Sátiras à organização Estes autores pecam pelo exagero e por não proporem qualquer tipo de solução. Popularizam uma visão eminentemente critica e negativa do funcionamento das organizações.

  43. Apreciação Crítica do Estruturalismo • Aspectos positivos: • O estruturalismo facilita uma abordagem múltipla na análise das organizações; • A organização é vista como uma unidade social grande e complexa; • Conduz a uma ampla visão da organização, referindo os conflitos e antagonismos não só interpessoais mas também como parte da estrutura organizacional;

  44. Apreciação Crítica do Estruturalismo • Aspectos positivos: • Estimula o interesse no estudo de organizações não-industriais e não-lucrativas; • Há quem também chame à Teoria Estruturalista “Teoria de Crise” uma vez que deixa de lado a “normalidade” das organizações preocupando-se em descobrir a origem dos problemas das mesmas; • Contribuiu consideravelmente para a evolução das Teorias Administrativas; • É uma teoria de transição e mudança cujo campo está em grande crescimento e desenvolvimento.

  45. Apreciação Crítica do Estruturalismo • Aspectos negativos: • Os estruturalistas deixam de se preocupar com a forma como o individuo percebe a organização e o seu meio ambiente. • O Estruturalismo não constitui uma teoria própria e perfeitamente distinta na teoria geral de administração.

  46. Apreciação Crítica do Estruturalismo • Aspectos negativos: • As tipologias organizacionais do Estruturalismo, baseiam-se apenas num princípio ou aspecto básico ou que torna limitadas na sua aplicação prática. • As tipologias estruturalistas são simples e unidimensionais, reduzindo as organizações a uma única dimensão para tentar compará-las. • Faltam ainda estudos e definições em certas áreas, o que é uma queixa constante dos estruturalistas

  47. Aplicação à Enfermagem • A Teoria Estruturalista aplica-se à Enfermagem na medida em que: • Dentro das instituições hospitalares existe uma hierarquia organizacional; • Cada enfermeiro tem funções bem definidas na estrutura organizacional em que se insere; • O sucesso da instituição depende da coesão funcional dos seus membros.

  48. Bibliografia • CHIAVENATO, Idalberto (1983). Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Makron Book. • CHIAVENATO, Idalberto (1999). Administração nos novos tempos. Rio de Janeiro: Editora Campus. • CHIAVENATO, Idalberto (2004). Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Editora Campus. • FREDERICO, Manuela; LEITÃO, Maria (1999). Princípios de Administração para Enfermeiros. Coimbra: Formasau.

  49. Trabalho realizado por: Catarina Bastos Daniela Magalhães Inês Morais Liliana Barbosa Maria João Fernandes Marina Pires Paula Lobo Sérgio Sousa

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