E N D
A Agência Espacial Brasileira A Agência Espacial Brasileira (AEB) – autarquia federal de natureza civil, vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia – foi criada em 10 de fevereiro de 1994, pela Lei Nº 8.854. Atendendo a uma antiga reivindicação da comunidade científica e tecnológica brasileira, a AEB nasceu com o objetivo de promover o desenvolvimento das atividades espaciais brasileiras de forma descentralizada.
Foguetes de sondagemSonda II O Sonda II é um pequeno foguete de sondagem, monoestágio, com propulsor carregado de propelente sólido. Foi desenvolvido para transporte de cargas úteis científicas e tecnológicas, de 20 a 70 kg, para experimentos na faixa de 50 a 100 km de altitude.
Foguetes de sondagemSonda III Foguete de Sondagem de 6,9 m, biestágio, com propulsores do 1º e 2 º estágios carregados com propelente sólido. Foi desenvolvido para o transporte de cargas úteis científicas e tecnológicas, de 50 a 150 kg, em experimentos na faixa de 200 a 600km de altitude.
Foguetes de sondagemSonda IV Foguete de Sondagem de 9,2m, biestágio, com propulsores carregados de propelente sólido. O Sonda IV foi especificado para permitir o domínio de tecnologias imprescindíveis para a consecução do Veículo Lançador de Satélites - VLS. Pode ser utilizado para o transporte de cargas úteis científicas e tecnológicas de 300 a 500 kg, em experimentos na faixa de 700 a 1000km de altitude.
Foguetes de sondagemVS-30 Veículo mono-estágio, com diâmetro de 550 mm, constituído pelo propulsor S-30, de 860 kg de propelente (correspondendo ao 1º estágio do Sonda III). O VS-30 pode efetuar missões com cargas úteis científicas e tecnológicas de até 300 kg em trajetórias de 150 km de apogeu.
Foguetes de sondagemVS-40 Inicialmente, o seu desenvolvimento teve como objetivo qualificar o propulsor S-44 (correspondente ao 4º estágio do VLS-1). Atualmente, encontra-se em processo de qualificação, com o objetivo de efetuar missões com cargas úteis científicas e tecnológicas de até 500 kg em trajetórias de 650 km de apogeu. Este veículo possui dois estágios com diâmetros de 1000 mm, sendo o primeiro estágio constituído pelo propulsor S-40, de 4.200 kg de propelente sólido (utilizado no Sonda IV), e o segundo estágio pelo propulsor S-44, de 810 kg de propelente, correspondente ao quarto estágio do VLS-1.
Foguetes de satélites Além de tornar o Brasil capacitado a lançar os satélites de pequeno porte, possibilitando inclusive a participação no mercado internacional neste segmento, está previsto no PNAE o desenvolvimento de outros veículos da mesma classe do Veículo Lançador de Satélites (VLS-1), atualmente em processo de qualificação.
Foguetes de satélites O VLS-1 é um veículo convencional, com quatro estágios, lançado de uma plataforma terrestre. Foram investidos desde 1980 cerca de 280 milhões de dólares, incluindo os gastos com os foguetes de sondagem e toda a infraestrutura necessária ao seu desenvolvimento
Foguetes de satélites Na decolagem, o comprimento do veículo é de 19 metros, com massa de 50 toneladas e o empuxo chega a 100 kN. A propulsão inicial é garantida por motores a propolente sólido, em todos os estágios, com massa total de 41 toneladas. Este lançador tem capacidade de colocar em órbita circular, de 250 a 1000 km de altitude, satélites de 100 a 350 kg.
Satélites Brasileiros • Satélites de Coleta de Dados Os satélites dessa série são equipados para captar e retransmitir dados meteorológicos, ambientais e da química atmosfera, coletados por plataformas (PCD) instaladas em terra ou por bóias oceanográficas. Os dados são retransmitidos a uma ou mais estações terrenas de recepção.
Satélites Brasileiros O INPE é o responsável pela especificação, projeto, desenvolvimento, fabricação e operação desta série de 4 satélites, o SCD-1, SCD-2, SCD-2A e SCD-3. O SCD-1 foi colocado em órbita em fevereiro de 1993 e encontra-se operando até hoje, com uma vida útil além do período, inicialmente previsto, de um ano.
SCD-2 O SCD-2 foi lançado, com sucesso, em 1998, por meio de um veículo Pegasus, a partir do Cabo Canaveral. Atualmente opera de forma conjunta com o SCD-1. Pretende-se, desta forma, ampliar a prestação dos serviços de coleta de dados.
SCD-2A O SCD-2A foi perdido no lançamento inaugural do VLS-1, em 1997.
SCD-3 O SCD-3, projetado para órbita circular equatorial a uma altura de 1.100Km, permitirá, do ponto de vista de coleta de dados, uma varredura territorial complementar a dos demais satélites SCD e a dos satélites CBERS, além de propiciar a ampliação da capacidade de recepção e transmissão de dados. Adicionalmente, deverá promover um experimento de comunicação de voz e dados.
SCD-1 e SCD-2 SCD-3 Massa 115Kg 280Kg Altitude 750Km 1100Km Complexidade pequena média Vida Útil Prevista 1 a 2 anos 4 anos Lançamento 1993 e 1998 - Missões Coleta de Dados Ambientais - Coleta de Dados; - Telecomunicações em Órbita Baixa Equatorial
Satélites Brasileiros • Satélites de Telecomunicações Este subprograma objetiva desenvolver capacidade nacional em tecnologias necessárias a satélites de comunicações, tanto em órbita baixa quanto geoestacionária, de forma a buscar, numa perspectiva de longo prazo, um razoável grau de autonomia. Esta autonomia possibilitará a concepção e projeto de sistemas que explorem alternativas de interesse nacional específico, bem como qualificar empresas brasileiras a terem maior participação no mercado de subsistemas de satélites de telecomunicações.
Centro de Lançamento de Alcântara - CLA Após criteriosa análise, foi definida uma área na península de Alcântara, no Maranhão, para abrigar o centro de lançamento. Esta região apresenta alguns requisitos relevantes, como baixa densidade populacional, excelentes condições de segurança e facilidade de acesso aéreo e marítimo. E, o mais importante, está a exatamente 2º 18' S do Equador.
Esta posição privilegiada possibilita aproveitar o máximo da rotação da Terra para impulsionar os lançamentos visando órbitas equatoriais, bem como apresenta litoral favorável a lançamentos polares. Isto permite grande economia de combustível e, portanto, o lançamento de satélites mais pesados com a mesma quantidade de combustível. Estima-se uma vantagem de 13 a 31% em relação a bases como Cabo Canaveral (Estados Unidos) ou Baikonur (Casaquistão).
Construído na década de 80, o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), do Comando da Aeronáutica, ocupa uma área de 620 quilômetros quadrados e já está operacional para atender à demanda interna e externa de foguetes de sondagem e do VLS-1.
Operações de lançamento As atividades de uma operação de lançamento, no CLA, têm início com o desembarque, no aeródromo do Centro, do satélite e das partes constituintes do veículo lançador, os quais são transportados, por via terrestre, para o Setor de Preparação e Lançamento (SPL). O SPL possui uma infra-estrutura de apoio específica, que permite a execução cronológica dos diversos eventos que antecedem o lançamento, onde se incluem a integração do veículo e os preparativos finais do satélite ou dos experimentos científicos ou tecnológicos.
Prédio de Preparação de Propulsores (PPP) Instalação destinada à preparação/integração de propulsores. Possui uma área construída de 1.200 m2, compreendendo: nave central, sala limpa (classe 100.000 p/ft3), laboratório de pirotécnicos, laboratório de química, oficina mecânica, escritórios e salas para usuários.
Prédio de Preparação de Cargas Úteis (PPCU) Instalação destinada à preparação/integração de experimentos científicos e tecnológicos, bem como de satélites. Compreende 560 m2 de área interna, contando com: nave central, sala limpa (classe 10.000 p/ft3), escritórios de apoio e salas para equipamentos.
Prédio de Carregamento de Propelentes Líquidos (PCPL) Instalação destinada ao carregamento de micropropulsores com propelente líquido, em pequenas quantidades. Ocupa uma área total de 148 m2, compreendendo: hall de carregamento, sala de controle e sala de equipamentos.
Lançador de Porte Médio Destina-se ao lançamento de veículos suborbitais com peso máximo de até 10 toneladas. Plataforma VLS
STAR ONE A Star One começou a operar no mercado brasileiro de telecomunicações por satélite como Embratel, ainda nadécada de 70.
Série Brasilsat (*) A Star One passou o controle do Brasilsat A1 para a Panamsat em 12/Novembro/1997. A inclinação da órbita era de 2.4 graus.
Principais Características B1 • Posição Orbital: 70,0º W• Cobertura: Brasil• Nº de transponders: 28• Freqüência: Banda C (5850 MHz a 6425 MHz uplink, e 3625 MHz a 4200 MHz downlink)• EIRP típica: 36,0 dBW• G/T Típico: -2,5 dB/K• Fluxo de Saturação Típico (SFD): -86 dBW/m2• Polarização: linear• Freqüências de ""Beacon"": 4198,5 e 4199,0 MHz na polarização horizontal• Data de Lançamento: 10 de agosto de 1994• Fabricante (Modelo): Hughes (HS 376 W)• Veículo de Lançamento: Arianespace / Ariane 44 LP• Vida útil no lançamento: 12 anos"