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LEITURA E LITERATURA

LEITURA E LITERATURA. POIE: Maria Angela Perone Marques Rossetti. SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE SANTO AMARO EMEF ARMANDO DE ARRUDA PEREIRA 2010. AULA 1: Leitura - Literatura PROFª: Maria Angela Perone Marques Rossetti NOÇÕES BÁSICAS:

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LEITURA E LITERATURA

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Presentation Transcript


  1. LEITURA E LITERATURA POIE: Maria Angela Perone Marques Rossetti

  2. SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE SANTO AMARO EMEF ARMANDO DE ARRUDA PEREIRA 2010

  3. AULA 1: Leitura - Literatura • PROFª: Maria Angela Perone Marques Rossetti • NOÇÕES BÁSICAS: • O QUE É LITERATURA? • “Arte literária é mimese(imitação); é a arte que imita pela palavra.” (Aristóteles,séc.IV a.c.)  • Assim: • Literatura como imitação da realidade; • Manifestação artística; • A palavra como matéria-prima; • Manifestação da expressividade humana.

  4. FUNÇÕES DA LITERATURA: • Função evasiva – fuga da realidade; • Função lúdica – jogo de experiências sonoras e de relações surpreendentes; • Ex. A ONDA (Manuel Bandeira)  • A onda anda • Aonde anda • A onda? • A onda ainda • Ainda onda • Ainda anda • Aonde? • Aonde? • A onda a onda

  5. Função de “Arte pela arte” – descompromissada das lutas sociais (Parnasianismo) • Função de literatura “engajada” – comprometida com a defesa de certas idéias políticas. • Ex. NÃO HÁ VAGAS (Ferreira Gullar) • O preço do feijão • Não cabe no poema. O preço • Do arroz • Não cabe no poema. • Não cabem no poema o gás • A luz o telefone • A sonegação • Do leite • Da carne

  6. Do açúcar Do pão O funcionário público Não cabe no poema Com seu salário de fome Sua vida fechada Em arquivos. Como não cabe no poema O operário Que esmerila seu dia de aço E carvão Nas oficinas escuras -         porque o poema, senhores está fechado: “Não há vagas”

  7. Só cabem no poema O homem sem estômago A mulher de nuvens A furta sem preço O poema, senhores, Não fede Nem cheira. (Antologia Poética)

  8. Nosso interesse está na literatura dita “canonizada” – conj. de obras escritas e aceitas como artisticamente valiosas e representativas de nossa herança cultural. Ex. “Dom Casmurro”, de Machado de Assis; “Vidas secas”, de Graciliano Ramos; “A Hora da Estrela”, de Clarice Lispector, dentre outras. LITERATURA É A ARTE DA LINGUAGEM ESCRITA, QUE EXPLORA TODAS AS POTENCIALIDADES DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO E É CAPAZ DE TRANSPOR LIMITES DE TEMPO E ESPAÇO.

  9. DIFERENÇAS ENTRE UM TEXTO LITERÁRIO E UM NÃO-LITERÁRIO: Texto Literário: ·        ênfase na expressão; ·        linguagem conotativa; ·        linguagem mais pessoal, emotiva; ·        recriação da realidade; ·        ambigüidade – recurso criativo.

  10. Texto não-literário: • ênfase no conteúdo; • linguagem denotativa; • linguagem mais impessoal; • realidade apenas traduzida; • Normalmente sem ambigüidade ou duplas interpretações.

  11. Texto 1: “Uma nuvem colossal em forma de cogumelo sobre a cidade japonesa de Hiroxima assinala a morte de 80 mil de seus habitantes – vítimas do primeiro ataque nuclear do mundo, em 6 de agosto de 1945. O lançamento da bomba, uma das duas únicas do arsenal americano, foi feito para forçar os japoneses à rendição. Como não houve resposta imediata, os americanos lançaram outro “artefato” remanescente sobre Nagasaqui e os russos empreenderam a prometida invasão à Manchúria. Uma semana depois, o governo japonês concordou com os termos da rendição e a capitulação formal foi assinada em 2 de setembro.” (“A sombra dos ditadores”, História dos ditadores, 1993, p.88)

  12. Texto 2 A ROSA DE HIROXIMA (Vinícius de Moraes)  Pensem nas crianças Mudas telepáticas Pensem nas meninas Cegas inexatas Pensem nas mulheres Rotas alteradas Pensem nas feridas como rosas cálidas

  13. mas oh não se esqueçam Da rosa, da rosa Da rosa de Hiroxima A rosa hereditária A rosa radioativa Estúpida e inválida A rosa com cirrose A anti-rosa atômica Sem cor sem perfume Sem rosa sem nada.

  14. Quanto à disposição gráfica, um texto literário pode ser: Prosa: em linhas “corridas”. Poesia (verso): a cada linha dá-se o nome de verso e ao conjunto deles, estrofe. Estilo individual: é o estilo único de determinado escritor, ou seja, sua visão única e modo próprio de criação literária. Estilo de época: características comuns em obras de autores diferentes,mas contemporâneos. Ex. embora Bernardo Guimarães e José de Alencar tenham estilos diferentes, ambos pertencem ao Romantismo.

  15. GÊNEROS LITERÁRIOS: Conjuntos de elementos semânticos, estilísticos e formais utilizados pelos autores em suas obras, para caracteriza-las de acordo com a sua visão da realidade e o público a que se destinam. Lírico: sentimental, poético. Épico: narrativo. Dramático: teatro.

  16. AULA 2 –LITERATURA Profª: Angela Rossetti GÊNERO LÍRICO: é a manifestação literária em que predominam os aspectos subjetivos do autor. É, em geral, a maneira de o autor falar consigo mesmo ou com um interlocutor particular (amigo, amante, fantasia, elemento da natureza, Deus...) Não confundir “eu-lírico” com o autor. O “eu-lírico” ou “eu-poético” é uma espécie de personalidade poética criada pelo autor que dá vazão a sensações e/ou impressões.

  17. ELEMENTOS DA VERSIFICAÇÃO: Elementos técnicos que auxiliam a leitura, a interpretação e a análise de textos poéticos. • Verso e Estrofe: • Cada linha = verso Conjunto de versos = estrofe

  18. Classificação das estrofes: • Dísticos = 2 versos • Ex. Canção do exílio (José Paulo Paes)  • Um dia segui viagem • Sem olhar sobre o meu ombro • Não vi terras de passagem • Não vi glórias nem escombros. • Guardei no fundo da mala • Um raminho de alecrim. • (...)

  19. Tercetos = estrofes com 3 versos • Ex. Os Lírios (Henriqueta Lisboa) • Certa madrugada fria • Irei de cabelos soltos • Ver como nascem os lírios. • Quero saber como crescem • Simples e belos – perfeitos! – • Ao abandono dos campos. • (...)

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