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Expansão Marítima. Grandes Navegaçãoes. TEMPOS MODERNOS (ESTADOS NACIONAIS). O Rei foi o elemento unificador de uma nobreza em crise conciliando, quando possível, com a rica burguesia, condições materiais para o financiamento do próprio Estado Nacional. . MARCOS INICIAIS DA IDADE MODERNA.
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Expansão Marítima Grandes Navegaçãoes
TEMPOS MODERNOS (ESTADOS NACIONAIS) • O Rei foi o elemento unificador de uma nobreza em crise conciliando, quando possível, com a rica burguesia, condições materiais para o financiamento do próprio Estado Nacional.
MARCOS INICIAIS DA IDADE MODERNA • (Séculos XIII e XIV): a) Crise do Feudalismo; b) Ascensão da Burguesia Comercial; c) Centralização do poder nas mãos do Rei • No período da transição do feudalismo para capitalismo, renasce o comercio, as cidades tornam-se referências de uma vida livre e distante das obrigações feudais para os que apostam nas novas oportunidades. A economia natural, da época do feudalismo, transforma-se em uma economia monetária. Tem início a "Era do Capital".
Monarquias Nacionais • Além das atividades comerciais, das novas classes sociais e do trabalho assalariado, outro elemento que saiu fortalecido da crise do século XIV foi a monarquia centralizada. O enfraquecimento da nobreza feudal e o apoio da burguesia ao rei foram determinantes para a centralização política através da monarquia nacional. • A monarquia, na realidade, não significava naquele momento apenas a unificação política e jurídica, mas sobretudo a unidade de moedas, de impostos, de leis e normas, pesos e medidas e fronteiras legais. O Rei foi o elemento unificador de uma nobreza em crise conciliando, quando possível, com a rica burguesia, condições materiais para o financiamento do próprio Estado Nacional. Não podemos generalizar as relações que se estabeleceram entre rei, nobreza e burguesia, pois cada caso foi único, a fórmula da aliança que explica a natureza do estado português e espanhol não foi a mesma na Inglaterra e muito menos na França
PRINCIPAIS ESTADOS NACIONAISAntecedentes: As Guerras de Reconquista • Portugal: após a expulsão dos mouros, através da Dinastia de Borgonha, Portugal formou-se enquanto Monarquia nacional. A centralização do poder se consolidaria com a Revolução de Avis em 1385, marcada pela forte presença da burguesia lusitana.Espanha: no calor do combate contra os mouros, os vários reinos da Espanha foram se unindo até o encontro final dos reinos de Aragão (Fernando) e Castela (Isabel) através do enlace matrimonial entre ambos, ocorrido em 1469.
Antecedentes: A Guerra dos Cem Anos (1337-1453) • França: o nacionalismo francês teve início e se consolidou com a guerra contra a Inglaterra. A guerra teve início quando o rei inglês, Eduardo III, que possuía feudos na França, candidatou-se para ocupar o trono naquele país unindo as duas coroas. Inglaterra: após a derrota para a França, ocorreu uma sangrenta guerra civil entre as famílias York e Lancaster pela disputa pelo poder . Essa guerra, denominada de "Guerra das Duas Rosas" possibilitou a ascensão de Henrique VII da Dinastia Tudor que fortaleceu e unificou o Estado.
CARACTERÍSTICAS DOS ESTADOS NACIONAIS • • Poder centralizado• Monarquia Absolutista• Território nacional• Exército nacional• Impostos nacionais• Língua nacional
EXPANSÃO MARÍTIMA Portugal • O inicio da expansão marítima portuguesa começou com a conquista de Ceuta, importante centro comercial na costa marroquina (África do Norte), em 1415, seguida das ilhas do Atlântico (Madeira, Açores, etc.), para depois alcançar o litoral atlântico da África. Nesse período a expansão marítima pela costa ocidental da África visava estabelecer contatos comerciais com possíveis centros auríferos do continente e capturar escravos, além de se projetar como uma continuação da Reconquista (objetivava analisar o poder real dos muçulmanos, encontrar aliados para combatê-los no continente e cristianizar os povos pagãos). Logo em seguida foram desenvolvidas viagens mais audaciosas nas Costas da África (Périplo Africano), chegando ao Cabo da Boa Esperança no sul do continente (Bartolomeu Dias - 1487-88) e a grande descoberta do além-mar, a terra brasilis, o nosso Brasil (Pedro Álvares Cabral - 1500).
Espanha • A Espanha começou sua expansão pelo Atlântico com um certo atraso em relação a Portugal, principalmente devido ao prolongamento da guerra de Reconquista (o último reino conquistado foi Navarra, em 1492), que acabou atrasando a centralização do Estado espanhol. Os avanços e sucessos da expansão marítima portuguesa influenciaram o progresso da navegação na Espanha. No entanto, os espanhóis não contavam com pessoas capacitadas (geógrafos, navegadores e construtores de navios) para seu desenvolvimento; por isso, foram buscar a experiência de portugueses e italianos, a exemplo de Cristóvão Colombo, navegador genovês que chegou a América.
FEUDALISMO • • A produção tende a ser de subsistência.• A principal propriedade é imóvel: a terra, o feudo. O senhor feudal a domina e por isso pode cobrar tributos dos servos. Mas não investe praticamente nada.• O servo tem o usufruto da terra mas não é livre: está submetido às obrigações feudais. Pode ser proprietário de alguns instrumentos de trabalho.• Coação política: o servo se submete principalmente porque o senhor feudal conta com a força das armas e da Igreja.• Produção com o objetivo de sustentar o domínio dos senhores feudais.• Senhores feudais X servos
Capitalismo • Grande produção de excedentes voltada para o mercado.• A principal propriedade é a do capital. Investido em empresas, bancos e comércio, resulta em lucro para o burguês.• O trabalhador é livre. Como não possui terras, máquinas e outros bens, é forçado (para não morrer desempregado) a vender sua força de trabalho (capacidade de trabalhar) em troca de um salário.• Coação econômica:o empregado se submete porque não tem condições de trabalhar por conta própria.• Produção com objetivo de ampliar os lucros e o domínio da burguesia.• Burguesia X trabalhadores assalariados