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Escola de Relações Humanas (MOTTA; VASONCELOS, 2006, cap. 2)

Escola de Relações Humanas (MOTTA; VASONCELOS, 2006, cap. 2). Pouco a pouco, os estudos mostraram que o ser humano não é totalmente controlável e previsível, havendo sempre um certo grau de incerteza associado à gestão de pessoas Foco nos aspectos internos e relacionais Origens

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Escola de Relações Humanas (MOTTA; VASONCELOS, 2006, cap. 2)

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Presentation Transcript


  1. Escola de Relações Humanas(MOTTA; VASONCELOS, 2006, cap. 2) • Pouco a pouco, os estudos mostraram que o ser humano não é totalmente controlável e previsível, havendo sempre um certo grau de incerteza associado à gestão de pessoas • Foco nos aspectos internos e relacionais • Origens • Estudos na fábrica de equipamentos telefônicos de Hawthorne a partir de 1923. Estudos sobre os efeitos da intensidade de luz na produtividade • Acreditava-se que a eficiência seria influenciada por movimentos dispendiosos e ineficientes, fadiga e deficiência do ambiente físico

  2. Estudos de Hawthorne • Efeito Hawthorne: ao perceberem o maior interesse e preocupação por parte da direção com a melhoria de suas condições de trabalho os operários passaram a produzir mais, independentemente da variação de iluminação. • A produtividade dos trabalhadores era determinada por padrões e comportamentos informais estabelecidos pelo grupo de trabalho. • Os padrões e as normas informais dos grupos de trabalhadores são influenciados por elementos que eles trazem em sua cultura e hábitos próprios, que refletem características de sua socialização.

  3. Desenvolvimento das ciências comportamentais • Antes que os conhecimentos sociológicos e psicológicos fossem aplicados à administração, eles se desenvolveram. • Segundo o freudismo, havia uma dicotomia entre homem e sociedade. O homem seria naturalmente anti-social e dominado pelos instintos. À sociedade caberia a repressão dos instintos humanos por meio da socialização. Os outros indivíduos são apenas meios para que o homem atinja os fins. • Hoje, é consenso que a personalidade humana constitui o resultado da interação de traços hereditários e culturais.

  4. Mary Parker Follet – três métodos de solução de conflito: • Método da força – está ligado à coerção e à utilização de ameaças e violência para obter-se o resultado desejado. Envolve desgastes e riscos. • Método da barganha – abrange a negociação política entre as partes, que tentam chegar a um acordo. • Método da integração – envolve o uso de outras ferramentas que levem os indivíduos a se dedicar mais à organização. Ex.: métodos mais participativos e democráticos. • O objetivo da escola é aumentar a lucratividade por meio da diminuição de custos oriundos dos conflitos internos da empresa. • Contexto: crise de 1929

  5. Grandes figuras da escola de relações humanas • Por volta de 1920, Elton Mayo deslocou o foco de interesse da administração da organização formal para os grupos informais e suas inter-relações, bem como dos incentivos monetários para os psicossociais. • Roethlisberger e Dickson: - Eficiência técnica: produzir o produto de modo eficiente a baixo custo. - Eficiência social: criar e distribuir satisfação e realização para os membros da organização. Está ligada à busca de equilíbrio interno entre as necessidades dos indivíduos e as necessidades da organização.

  6. Grandes figuras da escola de relações humanas • Chester Barnard (estudos da década de 30): • Possuía experiência como diretor de uma companhia de telefonia. • As organizações são sistemas cooperativos que emergem porque os indivíduos, que detêm objetivos próprios, não podem realizá-los sozinhos, então se associam a fim de satisfazê-los. • Mesmo existindo seleção, treinamento, vigilância e recompensas, a ação humana continua a ter um caráter incerto, e os indivíduos podem se recusar a cooperar. • Funções centrais do executivo: criar formas de incentivo e recompensas que levam os indivíduos a cooperar; criar métodos de persuasão e valores de obter o comprometimento dos indivíduos

  7. Idéias centrais da escola de relações humanasHomo Socialis • O homem é apresentado como um ser cujo comportamento não pode ser reduzido a esquemas simples e mecanicistas. • O homem é condicionado pelo sistema social e pelas demandas de ordem biológica. • Todo homem possui necessidades de segurança, afeto, aprovação social, prestígio e auto-realização.

  8. Idéias centrais da escola de relações humanasGrupo Informal • Grupo informal: conjunto pequeno de indivíduos, que se comunicam direta e frequentemente. • Um grupo informal emerge quando as interações informais entre determinados indivíduos começam a intensificar-se. Tecnologia adotada e semelhança de interesses entre os indivíduos são fatores importantes. • Os homens se reúnem em grupos para atender suas necessidades de segurança, aprovação social e afeto. Além disso, o grupo pode constituir-se em derivativo para a monotonia e a fadiga no trabalho.

  9. Idéias centrais da escola de relações humanasParticipação nas Decisões • A motivação levaria o indivíduo a trabalhar para atingir os objetivos da organização formal. • O homem deveria participar da própria decisão que desse origem à tarefa que devesse executar. • Imaginava-se que na maior parte das vezes a liderança mais eficaz seria a democrática, na qual o subordinado teria ampla possibilidade de opinar sobre o próprio trabalho, contribuindo para o seu aperfeiçoamento. • Defendia-se o controle por resultados

  10. Organização informal: não prevista em regulamentos e organogramas; caráter espontâneo e extra-oficial e pela falta de objetivo comum consciente; aspectos afetivos, culturais e jogos de poder. • Críticas à obra de Mayo • Industriais: “tudo isto é muito interessante, mas o que psicólogos e teóricos parecem esquecer é que tenho que obter lucro e produzir bens”. • A valorização do trabalhador se dá em detrimento do consumidor. • No campo do método científico, Mayo ignora a teoria e adota uma atitude que exalta o empirismo.

  11. Considerações finais • O trabalho é uma atividade grupal. • A necessidade de reconhecimento e segurança e o senso de pertencer a algo são mais importantes na determinação do moral do trabalhador e da produtividade que as condições sob as quais trabalha. • O trabalhador é uma pessoa cujas atitudes e eficiência são condicionadas pelas demandas sociais. • Grupos informais dentro da fábrica exercem grande controle sobre os hábitos no trabalho e as atitudes do trabalhador. • A colaboração grupal não ocorre por acidente; ao contrário deve ser planejada e desenvolvida.

  12. Críticas ao movimento de relações humanas • Este movimento teria resolvido, no plano teórico, o problema do conflito por meio de sua simples negação. • A concepção que a escola tem do homem é estreita. O ser humano continuaria a ser passível e controlável por meio de estímulos, um ser simples e previsível. Além dos estímulos econômicos, também seriam levados em conta os estímulos psicossociais e as relações entre grupos informais. • Existe uma dualidade na análise: organização formal e lógica X organização informal e afetiva. Posteriormente, outras proposições integraram as estruturas formais e informais.

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