1 / 56

Desenvolvido pelo Secretariado CITES

Green Customs Knowledge Series No. 8. Desenvolvido pelo Secretariado CITES. Distinção entre plantas colhidas na natureza e propagadas artificialmente. Questões a responder. Porque necessitamos de saber a diferença entre espécies de plantas colhidas na natureza e propagadas artificialmente?

marsha
Télécharger la présentation

Desenvolvido pelo Secretariado CITES

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. GreenCustomsKnowledge Series No. 8 Desenvolvido pelo Secretariado CITES Distinção entre plantas colhidas na natureza e propagadas artificialmente

  2. Questões a responder • Porque necessitamos de saber a diferença entre espécies de plantas colhidas na natureza e propagadas artificialmente? • Que caracteristicas devemos ter em conta? • Que caracteristicas devemos ter em conta nas Orquideas? • Que caracteristicas devemos ter em conta nos Cactos?

  3. Introdução • Mais de 28.000 espécies de plantas estão incluídas nos Anexos da CITES, e são geralmente comercializadas • Existem apenas dois códigos de origem para o comércio de plantas listadas na CITES • ‘A’ (ou ‘D’) para plantas propagadas artificialmente, e • ‘W’ para plantas colhidas na natureza, ou aquelas que não cumprem os critérios de propagação artificial • As condições para permitir o comércio de cada uma destas categorias são diferentes e, consequentemente as pessoas podem tentar comercializar plantas colhidas na natureza, alegando que são propagadas artificialmente.

  4. Introdução • Ser capaz de reconhecer as diferenças entre estas duas categorias é, por isso, importante • Falsas alegações podem incluir as seguintes razões : • Plantas colhidas na natureza enviadas como propagadas artificialmente, especialmente de países que proíbem a exportação de plantas colhidas na natureza • Espécimes selvagens de espécies que não ocorrem num país em particular, são daí exportadas porque o estado de distribuição não permite a sua exportação • Espécimes de espécies do anexo I, ainda que propagadas artificialmente são comercializadas com nomes falsos para que o comerciante possa utilizar os procedimentos simplificados para espécimes do anexo II artificialmente propagados

  5. Introdução • Quando se avaliam as diferenças entre espécies colhidas na natureza e propagadas artificialmente, temos de ter em conta as condições a que cada uma teve exposta em condições normais de crescimento • Em condições selvagens, podem ser comidas por animais, os insectos podem aproveitar-se delas, outras plantas plantas podem crescer nelas, etc. • As plantas não estão sujeitas a essas ameaças quando crescem em condições controladas num viveiro

  6. Introdução • A chave para se ser capaz de diferenciar entre plantas provavelmente colhidas na natureza e aquelas que cresceram num ambiente controlado está na compreensão do impacto que o ambiente de crescimento exerce nas plantas • Este, por sua vez, pode ter um impacto significativo na aparência da planta • Evidências físicas de colheita também podem ser um indicio chave sobre a origem do espécime

  7. Selvagem versus propagação artificial • Os próximos slides fornecem dicas e truques para interpretar a origens dos espécimes de: • Orquídeas • Cactos

  8. Paphiopedilum sanderianum Orquídeas • Todas as orquídeas estão incluídas ou no Anexo II ou no Anexo I da CITES • Algumas das orquídeas mais procuradas estão listadas no Anexo I (incluindo o tão popular “sapatinho” Paphiopedilum spp. da Ásia e o Phragmipedium spp. da América do Sul)

  9. Phalaenopsisequestris Orquídeas • As orquídeas podem ser encontradas em todo o mundo, com excepção do Árctico e da Antárctica, mas são mais comuns nos trópicos • A família das Orchidaceaeconsiste em 800 géneros e cerca de 24.500 espécies

  10. Orquídeas • A maior parte das orquídeas são epífitas, o que quer dizer que crescem em ramos ou caules de árvores (como esta espécie de Schomburgkia), ou em rochas ou outros substractos

  11. . Orchis maculata Gymnadenia conopsea Orquídeas • Em zonas temperadas, as orquídeas são sobretudo terrestres

  12. Orquídeas • Ninguém consegue identificar todas as espécies de orquídeas, especialmente na forma em que são normalmente comercializadas, sem flores • Identificação é melhor realizada por peritos de plantas • Contudo, ser capaz de diferenciar entre espécimes de orquídeas colhidas na natureza e artificialmente propagadas pode ajudar a identificar tentativas de fraude ou de comércio ilegal

  13. Orquídeas Atenção • Algumas das características aqui apresentadas podem, ocasionalmente, ser observadas em plantas artificialmente propagadas • Deve-se ter atenção a combinação de diversas características antes de se ter uma certeza razoável sobre a origem das plantas • Em caso de dúvidas, chamar um perito

  14. folhas pseudobolbos raízes Orquídeas • As partes das plantas de orquídeas que necessitam de uma atenção especial são: • As raízes • As folhas • Os pseudobolbos

  15. Orquídeas • As raízes das orquídeas são estruturas carnudas, cobertas por pelo (velame) que é frequentemente prateado, e tem a ponta normalmente branca ou verde • As raízes das orquídeas epífitas, servem para prender a planta aos ramos e caules das árvores, ou a superfícies rochosas, e absorver humidade • Contudo, orquídeas colhidas na natureza têm de viajar do colector ao exportador através de intermediários, e durante esse período de tempo, as raízes podem morrer parcialmente ou na totalidade

  16. Orquídeas • Apenas a ponta da raíz serve para absorver água, quer da húmidade atmosferica, quer água que escorre ao longo do substracto no qual “acenta” • Quando a raiz morre, a camada externa carnosa murcha rapidamente e torna-se num pó castanho, e apenas ficam as células lenhosas do feixe vascular central da raiz • Em contraste, as raízes de plantas propagadas artificialmente são sempre saudaveis

  17. Orquídeas • As raízes crescem de acordo com o substrato onde a planta cresce • Plantas retiradas da natureza têm as suas raízes cortadas ou arrancadas do substrato onde crescem • Por exemplo, uma orquídea que cresce no ramo terá raízes que seguem a forma do ramo e uma orquídea que cresce em rocha terá raízes com a forma das rochas • Por comparação, uma orquídea que cresce em condições controladas terá raízes plenamente saudáveis, inteiras, que reflectirão a forma do vaso onde cresceram

  18. Orquídeas ROOTS Paphiopedilum colhido na natureza com raízes mortas

  19. Orquídeas • Orquídeas, como estes Dendrobium, estão sempre tão fortemente agarradas ao substrato em que vivem que a casaca mantém-se agarrada às raízes quando a planta é arrancada

  20. Orquídeas • Ceratostylis spp.: rizoma da orquídea coberto de raízes de fetos

  21. Orquídeas • Durante o transporte dos locais naturais na floresta, as folhas das orquídeas colhidas são muitas esmagadas, rasgadas ou dobradas • Durante o embalamento anterior ao envio, as plantas perdem água e as folhas tornam-se menos túrgidas, racham ao longo da nervura central, e grupos de células podem entrar em colapso

  22. Orquídeas Nervura central danificada Células colapsadas Leaf damage: collapsed surface cells

  23. Orquídeas Paphiopedilum colhido na natureza com células superficiais em colapso e nervura central danificada

  24. Orquídeas • Um dos sinais mais reveladores de que uma planta é colhida na natureza é a influência de insectos ou pequenos mamíferos nas folhas • Sulcos escavados por insectos • Danos irregulares nas margens ou buracos na folha, causada pela mastigação • Descoloração causada por ácaros, escamas ou insectos farinhentos • Em conjunto, raízes danificadas e folhas danificadas são fortes indicadores de plantas colhidas na natureza

  25. Orquídeas • Espécimes colhidos na natureza de Paphiopedilum com raízes mortas e folhas profundamente danificadas

  26. Orquídeas • Paphiopedilum colhido na natureza com folhas danificadas e raízes mortas

  27. Orquídeas Folha de orquídea danificada – também se nota a presença de líquenes

  28. Orquídeas 1 • Planta de Dendrobium com muitos pseudobolbos mortos, ainda agarrados • Nota: danos foliares, a forma 'paralela' do sistema radicular, e um grande buraco num pseudobulbo velho 3 2

  29. Orquídeas • Orquídeas artificialmente propagadas, com folhas saudaveis e raízes ainda com a forma do vaso onde cresceram

  30. Orquídeas Bulbophyllum spp, colhido na natureza que depois cresceu em viveiro Nota: a diferença no tamanho e forma das folhas “selvagens” (1) e as que cresceram no viveiro (2) 2 1

  31. Orquídeas Vanda spp. uma planta colhida na natureza pode crescer num viveiro durante vários anos Nota: a diferença no tamanho e na forma da parte que cresceu “selvagem” (1) e a que cresceu no viveiro (2) 2 1

  32. Orquídeas Constantia cipoensis Crescimento na natureza Crescimento em viveiro Folhas que crescem em viveiro são normalmente maiores Nota: apenas as partes que cresceram no viveiro são consideradas propagadas artificialmente

  33. Orquídeas Paphiopedilum spp. as características selvagens mantêm-se, mesmo que a planta tenha estado a crescer num viveiro (Cortesia Environment Canada)

  34. Orquídeas Paphiopedilum spp. as características selvagens mantêm-se, mesmo que a planta tenha estado a crescer num viveiro (Cortesia Environment Canada)

  35. Cactos e outras plantas suculentas • Plantas suculentas são plantas que se adaptaram a condições muito áridas • Desenvolveram mecanismos especiais de armazenamento de água, tais como raízes carnudas, corpos em forma de barril e folhas grossas, e mecanismos para evitar a perda de água por transpiração, através da ausência de folhas ou apenas com algumas pequenas folhas, grande parte da planta é subterrânea, e com uma grossa cobertura de cera • Portanto, para as plantas suculentas os factores determinantes para a sua “vida” são água, sol e predadores

  36. Em solos de gravilha ou arenosos, desenvolverá um sistema radicular superficial grande Cactos que crescem em rochas ou substratos duros desenvolvem frequentemente raízes aprumadas Cactos • Para chegarem à escassa água, os cactos possuem um grande sistema radicular que cobre uma grande superficie, ou têm raízes muito profundas

  37. Melocactus Cactos • Mas os cactos, ou qualquer outra planta, não pode escolher o seu local de crescimento, e tem de crescer onde a semente cai. • Isto também tem influência na forma do sistema radicular

  38. Cactos • Mas os cactos, ou qualquer outra planta, não pode escolher o seu local de crescimento, e tem de crescer onde a semente cai. • Isto também tem influencia na forma do sistema radicular • Nota: como a forma deste Aztekium ritteri é afectada pelo local onde cresceu

  39. Cactos • Para se protegerem do sol, os cactos necessitam: • Parte ou a maior parte do corpo terá de ser subterrânea • Uma cutícula de cera grossa para se protegerem da desidratação • Espinhos longos que possam fornecer sombra • Nervuras estreitas e relativamente elevadas, as quais também podem fornecer sombra • Formação de uma camada de “cortiça”, onde a luz do sol “queima” a planta

  40. Cactos • Um cacto que cresça em condições controladas não terá necessidade de medidas de protecção, e terá uma aparência diferente: • A parte subterrânea do cacto é muito pequena • A cutícula é fina (porque existe água disponível) • Espinhos em menor quantidade ou de menores dimensões • Nervuras espessas e pouco profundas • Ausência de uma camada de “cortiça”

  41. Cactos • A parte subterrânea desta cacto colhido na natureza mostra as seguintes características : • Ausência de espinhos • O corpo da planta encortiçou (já não é esverdeada) e é subterrâneo • A "linha de superfície” é inclinada ou irregular, mostra que a planta cresceu em terreno irregular

  42. Cactos Note a diferença entre este cacto selvagem e um propagado artificialmente Propagação artificial Espinhos curtos Nervura larga Espinhos longos Nervura fina Selvagem cutícula fina (cor mais escura) Cutícula grossa (cor mais clara)

  43. Cactos • A maioria do cactos não podem ser colhidos na natureza com o seu sistema radicular inteiro • Para ajudar a determinar se um cacto foi colhido na natureza, outra pista é observar as condições do sistema radicular • Um corte ou um sistema radicular incompleto é um forte indício que a planta foi colhida na natureza

  44. Cactos • Nesta caixa de cactos de Frailea spp. apreendidos, podemos ver as raízes cortadas e grande parte da planta é castanha e encortiçada, sugerindo que as plantas foram colhidas na natureza

  45. Cactos Note a parte inferior da planta encortiçada (1) e a ausência de raízes (2), sugerindo que esta planta foi colhida na natureza Esta planta tem, provavelmente mais de 100 anos de idade Copiapoa spp. 1

  46. Cactos • Note a raiz aprumadadesta Lophophora williamsii cortada, e a maior parte da planta cresceu debaixo do solo, mostrando portanto que a planta foi colhida na natureza

  47. Cactos Dois espécimes de Uebelmannia mostram claramente características de plantas de origem selvagem Note a planta à esquerda cresceu num viveiro durante algum tempo, e cresceu um amontoado de raízes

  48. Cactos • Note ninhos de vespas nesta Copiapoa spp. colhida na natureza

  49. Cactos Turbinicarpus spp. Colhido na natureza Note os tecidos encortiçados e as raízes cortadas Obregonia denegri colhida na natureza Note o tecido encortiçado e as raízes cortadas em ângulo recto Esta forma pode ser causada pelas obstruções naturais do solo

  50. Cactos • Exemplos de dois viveiros • As plantas da esquerda não têm sistema radicular, indicando que são, provavelmente, colhidas na natureza • As plantas da direita mostram raízes normais

More Related