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CENÁRIOS MACROECONÔMICOS

CENÁRIOS MACROECONÔMICOS. Julio Hegedus | Economista Chefe Ago2013. Introdução.

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CENÁRIOS MACROECONÔMICOS

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  1. CENÁRIOS MACROECONÔMICOS Julio Hegedus | Economista Chefe Ago2013

  2. Introdução • Mercados vivem a expectativa do início do processo de redução na compra de ativos nos EUA e o conflito na Síria. Nos EUA, atualmente, pelo QE3, o Fed atua na compra de ativos, com colocação de US$ 85 bilhões mensais no mercado. Esta operação teve início em 2011, hoje totalizando mais de US$ 3,4 trilhões inundando os mercados globais. Tenhamos ciência de que mais de 90% das operações financeiras e comerciais no mundo são realizadas através do dólar; • Expectativa é de que o Fed retire gradualmente esta liquidez do mercado, se refletindo no dólar mais apreciado, principalmente frente as moedas dos emergentes. Num momento posterior, dada a estabilização (ou acomodação) desta liquidez, deve elevar o juro de curto prazo (Fed Funds), visando equilibrar o ritmo de crescimento da economia; • No conflito com a Síria, EUA, Reino Unido e França ameaçam realizar ataques cirúrgicos (ou pontuais) em instalações militares estratégicas. Rússia, China e Irã se posicionam contrários, desde que se provem os ataques químicos. Risco maior é de “espalhamento” do conflito pelo Oriente Médio, tirando o foco sobre Bashuad Al´Assad. Síria possui produção de óleo pequena e limitada frente ao disponível no mundo (apenas 0,2%), mas os emergentes asiáticos possuem grande dependência, como a Indonésia.

  3. Ambiente doméstico • Nossos fundamentos seguem em deterioração, com exceção do mercado de trabalho, por particularidades, mas já perdendo força; • O crescimento do PIB, neste segundo trimestre, avança entre 1,0% e 1,2% contra o anterior e 2,0% a 2,5% contra o mesmo do ano passado. No terceiro, no entanto, crescimento deve vir mais fraco, pela perda recente de confiança dos agentes, variação cambial e incertezas externas aumentando, com agentes adiando investimentos e compras; • Para o ano, estamos prevendo um crescimento em torno de 2,0%, impulsionado pelo setor industrial e setor agropecuário, com serviços repetindo o ano anterior. O comércio perde força, dado o aperto do crédito e o alto comprometimento da renda com dívidas (chega a 45% do total). Já a indústria pode se beneficiar do efeito câmbio, pelo aumento das exportações e redução das importações;

  4. O setor externo segue em deterioração, com saldo negativo em conta corrente em torno de US$ 77 bilhões, ou 3,4% do PIB, superando o ingresso líquido dos investimentos externos diretos, tornando insuficiente este financiamento; A gestão fiscal só consegue atingir metas através de manobras contábeis. Desonerações fiscais neste ano atingem mais de R$ 70 bilhões, impactando no resultado, por nós previsto entre 1,6% a 1,8% do PIB. Meta do governo é obter superávit primário de 2,3% do PIB; Sobre o mercado de trabalho, depois de fechar na média em torno de 5,5% da PEA nos últimos dois anos, o desemprego deve avançar neste ano. Isto já se reflete na geração menor de empregos formais pelo Caged neste ano; Tudo leva a crer que o gasto público segue elevado, privilegiando despesas de custeio e não investimento público, levando a perda de credibilidade da gestão fiscal, em decorrências também das várias maquiagens realizadas, como o uso dos dividendos das estatais, do Fundo Soberano, além do excesso de crédito do BNDES para os bancos, turbinando a dívida bruta do setor público. 4

  5. Sobre os fatores detonadores da inflação, temos choques de oferta (alimentos, gasolina), mercado de trabalho aquecido, serviços num patamar alto, em torno de 8,0% e o repasse do câmbio, depreciado entre 15% e 20% neste ano. Em resposta a isto, no que se refere à política de juros, acreditamos num ciclo longo de mais ajustes neste ano e no próximo, com o juro fechando a 9,5% em 2013 e em 2014, a 9,75%; Sobre o câmbio estamos estimando a moeda norte-americana volátil, mas devendo oscilar, pelo menos nas próximas semanas, entre R$ 2,30 e R$ 2,40; Sobre a inflação, o repasse do câmbio e choques agrícolas devem jogar os índices ao consumidor a 6% neste ano, mesmo patamar previsto para 2014.

  6. TRAJETÓRIA DA TAXA DE CÂMBIO

  7. COMPORTAMENTO DO IPCA Mensal Acumulado em 12 meses

  8. COMÉRCIO VAREJISTA (PMC) x PRODUÇÃO INDUSTRIAL (PIM) (12 meses)

  9. DLSP - DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO (% PIB)

  10. DESEMPENHO DA DÍVIDA BRUTA, % PIB 11

  11. COMPARANDO O DESEMPENHO DA DÍVIDA BRUTA, % PIB COMPARANDO A DÍVIDA BRUTA DO BRASIL COM O RESTO DO MUNDO (% PIB) 12

  12. ÍNDICES DE PREÇOS DE COMMODITIES (BACEN e CRB)

  13. GERAÇÃO LÍQUIDA DE POSTOS FORMAIS – CAGED(COM AJUSTE SAZONAL - EM MILHARES)

  14. Economia norte-americana catalisando as atenções dos mercados. Processo de compra de ativos sendo alterado entre setembro e primeiro semestre de 2014. Indicadores de mercado de trabalho e inflação como fatores “engatilhadores”; Atenção também ao ambiente externo com ameaça de intervenção das forças da ONU na Síria, pela acusação do uso de armas químicas pela ditadura de Bashar All-Assad. Rússia, Irã e China são contrários; Outros dois pontos merecem monitoramente atento: proximidade das negociações em torno do limite de endividamento público nos EUA, eleições na Alemanha e saída de Ben Bernanke do Fed em jan/14. AMBIENTE EXTERNO

  15. No cenário global, recuperação gradual dos desenvolvidos, com destaque para os EUA, Japão e alguns emergentes perdendo dinamismo. Crescimento global limitado entre 3,0% e 3,4% em 2013. EUA crescendo entre 1,7% a 1,9%, Zona do Euro estagnada e Japão próxima a 1%. China crescendo em torno de 7,5% neste ano e no próximo; Ação coordenada dos bancos centrais deve ser saudada. BCE atuando como emprestador de última instância para os bancos europeus, garantindo e ampliando a liquidez. Atuação ativa do Presidente do BCE, Mario Draghi, é um ponto a ser destacado; Alemanha como motor do crescimento da Zona do Euro, com crescentes ganhos de produtividade. Com a unificação monetária, países só podem superar atraso com ganhos de produtividade - precisam cortar custos e não podem depreciar moedas para ganhar competitividade; Preço do petróleo e das demais commodities em tendência de lenta recuperação, influenciados tanto por componentes especulativos, como pela lenta recuperação da economia global – EUA e China; 16

  16. Dificuldade de ajustes fiscais em cenário de baixo crescimento e elevado desemprego na Zona do Euro. Diferentes produtividades são problemas na região; Preocupação com outros países como Itália com sua dívida acima de 120% do PIB e sua instabilidade política, também, preocupante, assim como Portugal, com pacote de medidas rejeitado pelo Congresso; China, num momento de inflexão com a urbanização e o surgimento de nova classe média, “cresce para dentro”. Tensões sociais podem ser um agravante para os próximos anos; Por lá, crescimento desacelerando a 7,5% em 2013 depois de crescer 7,8% em 2012 e 9,3% em 2011. Modelo chinês deve focar mais no consumo, já que exportações estão enfraquecidas, com a crise na Zona do Euro.

  17. QUANTITATIVE EASING 3

  18. COMPETITIVIDADE GLOBAL E RENDA PER CAPITA

  19. PMI GLOBAL

  20. PMI ESTADOS UNIDOS

  21. PMI ESTADOS UNIDOS x ZONA DOEURO

  22. PMI COMPOSTO - ZONA DO EURO

  23. PMI COMPOSTO - ALEMANHA

  24. PMI MANUFACTORING ZONA DO EURO

  25. DÍVIDA PÚBLICA DA ZONA DO EURO, % PIB

  26. CRESCIMENTOECONÔMICO ATRAVÉS DAS DÉCADAS

  27. CENÁRIO BÁSICO

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