1 / 26

PAISAGENS SEDIMENTARES

PAISAGENS SEDIMENTARES. Rochas sedimentares estratificadas. CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES. ROCHAS DETRÍTICAS ROCHAS QUIMIOGÉNICAS ROCHAS BIOGÉNICAS. Critério: origem da fracção dominante / tipo de sedimentos. ROCHAS SEDIMENTARES DETRÍTICAS.

naida-good
Télécharger la présentation

PAISAGENS SEDIMENTARES

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. PAISAGENS SEDIMENTARES Rochas sedimentares estratificadas

  2. CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES • ROCHAS DETRÍTICAS • ROCHAS QUIMIOGÉNICAS • ROCHAS BIOGÉNICAS Critério: origem da fracção dominante / tipo de sedimentos

  3. ROCHAS SEDIMENTARES DETRÍTICAS Formadas por fragmentos sólidos (detritos) obtidos a partir da meteorização e erosão de rochas preexistentes Podem ser NÃO CONSOLIDADAS ou CONSOLIDADAS Formadas por sedimentos soltos, ou seja, acumulações de sedimentos não consolidados Formadas por sedimentos que foram unidos por um cimento, ou seja, sofreram DIAGÉNESE

  4. ROCHAS SEDIMENTARES DETRÍTICAS Não consolidadasConsolidadas Balastros Conglomerados e Brechas Areia Arenitos ou Grés Silte Siltitos Argila Argilitos D I A G É N E S E

  5. Tipos de Areias Areia Marinha Areia Fluvial Areia Eólica Areia Vulcânica

  6. ROCHAS SEDIMENTARES DETRÍTICAS Evolução de areias para arenito

  7. ROCHAS SEDIMENTARES DETRÍTICAS FORMAÇÃO DE UM arGILito

  8. ROCHAS SEDIMENTARES QUIMIOGÉNICAS Formadas por materiais resultantes da precipitação química de substâncias dissolvidas em solução aquosa Ocorre precipitação química quando uma substância se separa do líquido em que se encontrava dissolvida ou suspensa, sedimentando-se. Precipitação provocada por evaporação de água Precipitação provocada por alterações de P e T do ambiente ROCHAS SALINAS ou EVAPORITOS (GESSO E SAL GEMA) ROCHAS CARBONATADAS (CALCÁRIOS DE PRECIPITAÇÃO)

  9. CALCÁRIOS DE PRECIPITAÇÃO Os calcários são rochas constituídas essencialmente por calcite. • A calcite, que quimicamente é carbonato de cálcio (CaCO3), é um mineral que se pode formar a partir de sedimentos químicos, nomeadamente iões de cálcio (Ca2+) e bicarbonato (HCO3-), através da expressão: Ca2+ + 2HCO3- → CaCO3 + H2O + CO2 • À formação da calcite associa-se a formação de H2O e de CO2. • A diminuição do teor de CO2 nas águas – em consequência do aumento da temperatura da água, da diminuição da pressão atmosférica ou da agitação das águas (por exemplo, por efeito da ondulação) – determina que o equilíbrio químico se desloque no sentido da formação de CO2 e, consequentemente, da precipitação da calcite. • Os calcários que resultam da precipitação de carbonato de cálcio, por este ser insolúvel, devido a processos físico-químicos em que a participação biológica pode assumir um papel importante, denominam-se por calcários de precipitação.

  10. FORMAÇÃO DE LAPIÁS O CO2 pode reagir com a água na natureza e estas águas acidificadas (ácido carbónico) meteorizam quimicamente os calcários dissolvendo a calcite, mineral que os constitui. Desta reacção resulta bicarbonato de cálcio, que é soluvel nas águas. Nos maciços calcários ficam esculpidos sulcos e cavidades que formam um modelado característico (rendilhado) conhecido por LAPIÁS Junto aos lapiás é frequente encontrar-se TERRA ROSSA (depósito avermelhado de substâncias insolúveis contidas no calcário)

  11. FORMAÇÃO DE GRUTAS • Modelado cársico • Formam-se também aberturas que estabelecem ligação entre a superfície e uma rede de cavidades e galerias internas no maciço, que foram geradas do mesmo modo - GRUTAS • A água que circula no interior das grutas transporta bicarbonato de cálcio que, em determinadas condições (elevação da temperatura) pode precipitar em carbonato de cálcio, com formação de calcite • CALCÁRIOS DE PRECIPITAÇÃO

  12. CALCÁRIOS DE PRECIPITAÇÃO Quando goteja água do tecto da gruta, cada gota precipita um pouco de carbonato de cálcio e a sua acumulação leva à formação de estruturas pendentes – ESTALACTITES. Também o gotejar constante sobre o solo acumula películas de carbonato de cálcio que formam estruturas ascendentes - ESTALAGMITES Estalactites e estalagmites tomam, por vezes, formas caprichosas e podem encontrar-se e ligar-se, formando colunas. Se houver precipitação no solo da gruta pela água que flui forma-se CALCÁRIO TRAVERTINO

  13. ROCHAS SALINAS OU EVAPORITOS Resultam de precipitação de sais dissolvidos em soluções aquosas devido à evaporação de águas marinhas retidas em lagunas ou lagos salgados no interior dos continentes GESSO ( precipitação de sulfato de cálcio) SAL-GEMA (precipitação de cloreto de sódio)

  14. Formação do sal gema Precipitação de NaCl com formação do mineral HALITE (esta precipitação é desencadeada pela evaporação de águas marinhas retidas em lagunas que contêm NaCl em solução)

  15. DOMAS SALINOS ou DIAPIROS • O sal-gema é pouco denso e muito plástico e, quando sob pressão de camadas superiores depositadas, tem tendência a ascender através de zonas débeis das rochas encaixantes. • Formam-se grandes massas de sal – DIAPIROS ou DOMAS SALINOS Formação de um doma salino

  16. ROCHAS SEDIMENTARES BIOGÉNICAS Originadas a partir de detritos orgânicos ou materiais produzidos por seres vivos (conchas, esqueletos, restos vegetais, etc) • CALCÁRIOS BIOGÉNICOS • CARVÃO • PETRÓLEO

  17. ROCHAS SEDIMENTARES BIOGÉNICAS • CALCÁRIOS BIOGÉNICOS • Calcário recifal Formado em consequência da actividade biológica dos corais - seres vivos que edificam estruturas calcárias, sob a forma de recifes, a partir do carbonato de cálcio dissolvido na água do mar • Calcário conquífero Resultante da acumulação e cimentação de conchas e outras estruturas produzidas por seres vivos a partir do carbonato de cálcio da água do mar

  18. ROCHAS SEDIMENTARES BIOGÉNICAS • Da matéria orgânica ao CARVÃO e PETRÓLEO Acumulação de restos vegetais no fundo de bacias sedimentares originalmente pouco profundas como lagos e pântanos. As camadas com detritos orgânicos vão aprofundando progressivamente com o peso das camadas superiores ficando num ambiente privado de oxigénio Os detritos escapam à mineralização das bactérias aeróbias sendo transformados em CARVÃO e PETRÓLEO pelos seres anaeróbios em novas condições pressão e temperatura

  19. ROCHAS SEDIMENTARES BIOGÉNICAS • CARVÃO (resulta da decomposição de detritos vegetais em ambientes húmidos que formam a TURFA) Incarbonização Evolução do carvão a partir da turfa (sedimento) Verifica-se perda de água e substâncias voláteis, diminuição da porosidade e aumento da [ carbono ]

  20. Etapas que podem ter dado origem ao Carvão • Durante o período Carbónico, na Era Primária, a floresta era densa e estendia-se ao longo das margens dos rios, lagos e pântanos. • Com a subida do nível das águas, as árvores ficaram submersas e morreram. • Os restos vegetais, como troncos e folhas, acumularam-se em zonas propícias à sedimentação.

  21. Origem do Carvão (continuação) • Estes restos vão sofrer compressão devido à deposição de sedimentos (argilas e areias) transportadas para o local. • Os materiais assim acumulados foram sendo decompostos por micróbios, na ausência de oxigénio, iniciando-se a formação do carvão • A repetição deste processo associada ao avanço e recuo das águas levou ao afundamento da bacia, com acumulação de novas camadas de sedimento • O aumento da pressão e temperatura e o enriquecimento em carbonoao longo tempo originou os diferentes carvões

  22. ROCHAS SEDIMENTARES BIOGÉNICAS • PETRÓLEO Forma-se na rocha-mãe a partir da sucessiva deposição de matéria orgânica de origem aquática (restos de algas e outros organismos planctónicos) que vai sendo alterada e convertida em hidrocarbonetos (petróleo e gás natural) Como é pouco denso tende a migrar da rocha-mãe e a acumular-se em rochas mais porosas e permeáveis – ROCHAS ARMAZÉM ou RESERVATÓRIO (arenitos ou calcários) Sobre esta rocha existe rocha mais impermeável (argilito) que impede a migração do petróleo até à superfície – ROCHA COBERTURA Na rocha armazém (permeável) existe água aprisionada e a disposição dessa água, do petróleo e do gás natural no jazigo faz-se de acordo com as densidades

  23. ROCHAS SEDIMENTARES BIOGÉNICAS • PETRÓLEO Para que o petróleo possa ser explorado de forma rentável é necessária a sua acumulação em grandes quantidades Essa acumulação é favorecida pela combinação de certas estruturas geológicas (falhas e dobras) com o tipos de rochas que criam barreiras impermeáveis ARMADILHAS PETROLÍFERAS

  24. Formação do Petróleo • Há milhões de anos foram transportados, pelas correntes marinhas, grandes quantidades de plâncton para bacias próximas da costa com pouca movimentação de águas; • As condições atmosféricas da Terra primitiva, levaram a um aumento brusco da temperatura, grande evaporação de água nessas bacias com consequente aumento da salinidade, provocando a morte do plâncton ;

  25. Camadas de Sedimentos Rocha Mãe do petróleo (rocha argilosa) Formação do Petróleo – Continuação • Os minúsculos cadáveres foram-se acumulando no fundo sendo cobertos por sedimentos; • Ao abrigo do ar deu-se a decomposição microbiana do plâncton, formando-se uma pasta gelatinosa; • O peso dos sedimentos e consequente afundimento da bacia conduziram ao aumento da pressão e temperatura, transformando lentamente a pasta gelatinosa num liquido - o petróleo; • O petróleo formou-se em profundidade no seio de rochas sedimentares. A rocha onde se originou denomina-se rocha-mãe.

  26. Rocha de Cobertura Rocha Armazém (onde o petróleo se acumula) Formação do Petróleo – Continuação Durante este processo pode ocorrer a formação de gás natural. • Sendo o petróleo um material fluído e menos denso que a água, migra para cima através dos espaços das rochas que os rodeiam e acumula-se em rochas armazém. • A migração pára quando este encontra uma rocha impermeável – rocha de cobertura

More Related