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Núcleo de Estágio Auto da Barca do Inferno Gil Vicente Espelho de Portugal de 500

Núcleo de Estágio Auto da Barca do Inferno Gil Vicente Espelho de Portugal de 500 www.cultura-alentejo.pt

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Núcleo de Estágio Auto da Barca do Inferno Gil Vicente Espelho de Portugal de 500

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Presentation Transcript


  1. Núcleo de Estágio Auto da Barca do Inferno Gil VicenteEspelho de Portugal de 500 www.cultura-alentejo.pt A cena representa a margem de um rio – o rio do outro mundo – com duas barcas preparadas para partir: uma delas, conduzida por um anjo, leva ao Paraíso; a outra, conduzida por um diabo, leva ao Inferno. Um grupo de personagens vai chegando à praia - são abordadas pelo diabo, voltam-se para o anjo, e acabam por entrar na barca do inferno.

  2. Auto da Barca do Inferno Gil Vicente Actividade: Recolher informações da audição da cena do Fidalgo, quanto a: 1. Caracterização do Fidalgo: (directa e indirecta). 2. Argumentos de defesa do Fidalgo. 3. Argumentos de acusação: - do Diabo - do Anjo (Falas das personagens, recursos expressivos, tom de voz…) escritomania.blogspot.com

  3. Auto da Barca do Inferno Gil Vicente www.osonho.pt

  4. Auto da Barca do Inferno O Fidalgo Gil Vicente smarties2.blogs.sapo.pt

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  8. Auto da Barca do Inferno • Gil Vicente • Caracterização e simbologia de personagens: o Fidalgo • Pertence à nobreza • Referência ao pai de Don Anrique • Denúncia social, porque também o pai do Fidalgo já tinha entrado na Barca do Inferno, isto é, toda a classe nobre tinha o mesmo modo de vida. escritomania.blogspot.com

  9. Auto da Barca do Inferno • Gil Vicente • Caracterização e simbologia de personagens: o Fidalgo • Momentos psicológicos da personagem: • Ao princípio o Fidalgo está sereno e seguro de que irá para o Paraíso – recorre à ironia. • Dirige-se à barca do Anjo, arrogante, algumas vezes irritado. • Seguidamente mostra-se arrependido e desanimado, por ter confiado nos seus privilégios. • - No fim dirige-se ao Diabo, mais humilde, mesmo conformado com a sentença, pedindo-lhe, no entanto, que o deixe regressar à Terra para ir ter com a amante – reconhece a sua ingenuidade. escritomania.blogspot.com

  10. Auto da Barca do Inferno • Gil Vicente • Caracterização e simbologia de personagens: o FidalgoExpressões do texto • Sereno, seguro – recorre à ironia. • “Pera lá vai a senhora?” • Arrogante, irritado e autoritário. • “Que me leixês embarcar…” • “Pera senhor de tal marca • não há aqui mais cortesia?” • “Lavai-me desta ribeira!” • Arrependido e desanimado. • “…confiei em meu estado • e não vi que me perdia.” • Humilde, conformado. • “Entremos, pois que assi é.” escritomania.blogspot.com

  11. Auto da Barca do Inferno • Gil Vicente • A defesa do Fidalgo – os argumentos • de Defesa: • - A Barca do Inferno é desagradável; • “Parece-me isso cortiço…” • - Tem alguém na Terra a rezar por ele; • “Que leixo na outra vida • quem reze sempre por mi:” • Não esperava a morte; • “…pois parti tão sem aviso…” • - É nobre e importante. • “Sou fidalgo de solar…” • “…que entr’a minha senhoria…” escritomania.blogspot.com

  12. Auto da Barca do Inferno Gil Vicente Acusações - Ter levado uma vida de prazeres; “E tu viveste a teu prazer…” “Do que vós vos contentastes.” - Ter sido tirano para com o povo; “Não se embarca tirania…” - Ser muito vaidoso e materialista; “…e todo o vosso senhorio.” “…com fumosa senhoria,…” - Desprezar o povo; “…cuidando na tirania…” “…desprezastes os pequenos,…” escritomania.blogspot.com

  13. A Extracção da Pedra da Loucura Um louco é submetido a uma intervenção cirúrgica para lhe ser extraída do cérebro “a pedra da loucura”. O médico que o opera tem, não cabeça, um funil, representação da loucura. www3.niu.edu

  14. O Parvo Joane considera a barca do Diabo como sendo a Nave dos Loucos(a naviarra nossa…Dos tolos). É uma alusão transparente à Nave dos Loucos que constitui o tema (…) do célebre quadro de António Bosch, com o esmo título. O Parvo da peça de Gil Vicente é não só um desses “pobres de espírito” a quem cabe o reino dos céus, como um desses loucos do “mundo às avessas”. Paul Teyssier, Gil Vicente – O Autor e a Obra A Nau dos Loucos

  15. Hieronymus van Aken, cujo pseudónimo é Hieronymus Bosch, e também conhecido como Jeroen Bosch, (cf. 1450 — Agosto de 1516), foi um pintor e gravador holandês dos séculos XV e XVI. Muitos dos seus trabalhos retratam cenas de pecado e tentação, recorrendo à utilização de figuras simbólicas complexas, originais, imaginativas e caricaturais, muitas das quais eram obscuras mesmo no seu tempo. galeriadearte2.vilabol.uol.com.br

  16. Auto da Barca do Inferno • Gil Vicente A Alcoviteira • A crise de valores morais • A continuação da existência da alcoviteira, muito embora punida pela justiça, testemunha aquela persistência naquele modo de vida e na requisição dos seus préstimos. Intermediária, podemos dizer que esta figura joga com a oferta e a procura do mercado da imoralidade. É por isso um barómetro da própria degradação moral da sociedade. Gil Vicente leva-a a um julgamento moral, mas, automaticamente, condena aqueles que do seu mister se utilizam e que para isso lhe pagam. * • “Alcoviteira: Se fosse ò fogo infernal • lá iria todo o mundo!” • A Alcoviteira representa os elementos do povo e da baixa-burguesia, que se dedicavam a encaminhar as raparigas e mulheres casadas para a prostituição. • Representa uma particular actividade profissional, proibida por lei. • * Cf. CRUZ, Maria Leonor Garcia, Gil Vicente e a Sociedade Portuguesa de Quinhentos.

  17. www.contestado.com.br A alcoviteira (1656), Johannes Vermeer

  18. Auto da Barca do Inferno Gil Vicente A Alcoviteira BrízidaVaz 1. Apresenta-se com voz elogiosa e usa uma linguagem popular. Começa por recusar a entrada na Barca do Inferno e acusa-se a si própria, dizendo tudo o que traz consigo. 2. É a personagem que mais bagagem traz - maior número de elementos cénicos - representando todos os pecados que fez ao longo da sua vida. 3. Defende-se dizendo que tinha sido muito martirizada, que tinha convertido muitas raparigas, que as tinha encaminhado e, até, que as tinha vendido aos padres da Sé, argumentando que, se tinha servido a Igreja, deveria ir para o Paraíso. 4. É uma personagem-tipo e faz o mesmo percurso em cena que o Fidalgo, o Onzeneiro e o Frade – Barca do Inferno – Barca do Paraíso – embarque na Barca do Inferno. O Anjo não lhe dá atenção.

  19. Auto da Barca do Inferno Gil Vicente A Alcoviteira Brízida Vaz (A inversão do discurso oficial da Igreja.) “E eu som apostolada, angelada e martelada, e fiz cousas mui divinas. Santa Ursula non converteo tantas cachopas como eu: todas salvas pelo meu, que nenhua se perdeo! E prove Àquele do Céo Que todas acharam dono.”

  20. Auto da Barca do Inferno Gil Vicente O Frade chega ao cais com uma moça, com a qual violou o seu voto de castidade.AAlcoviteira O Frade “Diabo: Essa dama, é ela vossa? Frade: Por minha la tenho eu, e sempre a tive de meu.” (…) “Frade: Como? Por ser namorado e um folgar com uma mulher se há um frade perder com tanto salmo rezado.” A Alcoviteira julga-se com direito ao Paraíso por ter ajudado o Clero. “Alcoviteira: Eu sô aquela preciosa que dava as moças a molhos, a que criava as meninas pera os Cónegos da Sé…”

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