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Mestrado em Gestão das Organizações – ECONOMIA E FINANÇAS EMPRESARIAIS - I Ano – I Semestre

Mestrado em Gestão das Organizações – ECONOMIA E FINANÇAS EMPRESARIAIS - I Ano – I Semestre. ECONOMIA Docente: Humberto Ribeiro Discentes: Baptista Jerónimo – 24523 José Veiga – 24003 António Ricardo Pires - 3900. Ética Empresarial e Corporate Governance.

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Mestrado em Gestão das Organizações – ECONOMIA E FINANÇAS EMPRESARIAIS - I Ano – I Semestre

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Presentation Transcript


  1. Mestrado em Gestão das Organizações – ECONOMIA E FINANÇAS EMPRESARIAIS- I Ano – I Semestre ECONOMIA Docente: Humberto Ribeiro Discentes: Baptista Jerónimo – 24523 José Veiga – 24003 António Ricardo Pires - 3900

  2. Ética Empresarial e Corporate Governance Baseado em recolha bibliográfica e Webliografia.

  3. A ética empresarial, pode ser entendida como um valor da organização que assegura a sua sobrevivência, sua reputação e, consequentemente, os bons resultados. o comportamento da empresa, entidade lucrativa, quando age em conformidade com os princípios morais e as regras do bem proceder aceites pela colectividade (wikipedia, 2009). Ética Empresarial

  4. Trata especificamente, nos dias atuais, das relações das empresas e com todos os demais segmentos que estão no seu campo de acção, desde colaboradores, clientes, público, concorrentes, comunidade, etc. Ética Empresarial

  5. Os procedimentos éticos facilitam e solidificam os laços da parceria empresarial, com clientes, com fornecedores e todos aqueles que fazem parte da empresa. (administradores.com.br). Ética Empresarial

  6. A perspectiva ética sobre o comércio ao longo da maior parte da história tem sido quase totalmente negativa. Aristóteles divide a actividade do comercio em, o oikonomikos ou economia doméstica, que ele aprovava e considerava essencial para o funcionamento de qualquer sociedade ainda que pouco complexa; e a chrematisike, a troca que tem como objectivo o lucro. (cit in Solomon) Ética Empresarial

  7. Aristóteles, acusou a ultima de actividade completamente destituída de virtude e chamou "parasitas" àqueles que se entregavam a tais práticas puramente egoístas. Este ataque à prática repugnante e improdutiva da "usura" manteve a sua força praticamente até ao século XVII. Para o autor é, a traços largos, a história da ética empresarial. Salamon (s/d), Ética Empresarial

  8. A aceitação geral do comércio e o reconhecimento da economia como uma estrutura fundamental da sociedade dependeu de uma maneira completamente nova de pensar acerca da sociedade que exigiu não apenas uma mudança na sensibilidade filosófica e religiosa, mas também, e subjacente a ela, um novo sentido da sociedade e até da natureza humana. Ética Empresarial

  9. A ética empresarial evoluiu de um ataque totalmente crítico ao capitalismo e ao "objectivo do lucro", para um exame mais produtivo e construtivo das regras e práticas subjacentes ao comércio. A ética empresarial encontrou ou fez o seu lugar na junção entre a filosofia e o mundo real. Ética Empresarial

  10. A ética empresarial surge por pressões internas e externas às empresas. O homem antes da sua entrada no mundo do trabalho, constrói um sistema de valores em que prevalecem os seus interesses como indivíduo e como ser social, as energias são direccionadas para os seus interesses. Vive por uma “ética da liberdade” que lhe baliza as acções e os juízos do certo e do errado, livre para decidir quanto aos rumos dos seus interesses e acções. Na empresa, outros valores se sobrepõem aos que vinha assumindo como verdadeiros e únicos. Empresa essa que ao mesmo tempo em que o acolhe, o força a assumir valores e a aceitá-los como verdadeiros e prioritários, como condição para sua entrada e permanência. Marras (2003) Ética Empresarial

  11. Ouvimos muitas vezes empregados (e até mesmo executivos de alto nível) queixarem-se de que os seus "valores empresariais estão em conflito com os seus valores pessoais". O que isto normalmente significa é que, certas exigências feitas pelas empresas são anti-éticas ou imorais. Aquilo a que a maior parte das pessoas chama os seus "valores pessoais" é de facto os valores mais profundos e amplos da sua cultura Ética Empresarial

  12. Um espaço de trabalho apertado e desconfortável ou longas e duras horas de trabalho podem reduzir as despesas ou aumentar a produtividade e, pagar salários de sobrevivência a empregados que, por uma razão ou outra, não podem, não se atrevem ou não sabem como queixar-se, pode aumentar os lucros, mas tais condições e práticas são hoje em dia reconhecidas por todos como altamente anti-éticas e legalmente injustificáveis. Ética Empresarial

  13. O modelo do trabalhador como "mercadoria" ainda tem uma forte influência em muito do pensamento empresarial, tanto no que diz respeito a gestores e executivos como a trabalhadores, tanto especializados como indiferenciados. É por esta razão que muita da mais recente ética empresarial centrou a atenção em noções como os direitos dos empregados. Ética Empresarial

  14. Se uma empresa trata os seus empregados como meras peças descartáveis, ninguém pode ficar surpreendido se os empregados começarem a tratar a empresa com uma mera fonte transitória de salários e benefícios. Ética Empresarial

  15. Será, o accionista a encarnação daquele desumano homo economicus completamente destituído de responsabilidade e orgulho cívico, sem qualquer preocupação com as virtudes da empresa de que ele é proprietário? A procura do lucro não é o objectivo último e muito menos é o objectivo único dos negócios. É antes um dos muitos objectivos e ainda assim é-o enquanto um meio e não enquanto um fim em si. Ética Empresarial

  16. É este enfoque redutor e injustificado sobre, por exemplo, os "direitos dos accionistas" que tem sido usado para defender alguns dos "takeovers hostis", extremamente destrutivos e certamente improdutivos, de grandes empresas nos últimos anos. Ética Empresarial

  17. Isto não é negar os direitos dos accionistas a um retorno justo, mas apenas dizer que estes direitos e responsabilidades só têm sentido num contexto social mais vasto e que a própria ideia do "lucro como objectivo”, como um fim em si, em oposição a uma concepção do lucro como um meio para encorajar e recompensar o trabalho árduo e o investimento, construindo um negócio melhor e servindo melhor a sociedade. Ética Empresarial

  18. A primeira tarefa da ética empresarial é abrir caminho por entre alguns mitos e metáforas altamente incriminatórios que, mais do que esclarecer, obscurecem o espírito subjacente que torna a actividade empresarial possível. EX: "a sobrevivência do mais apto”, "aquilo lá fora é uma selva”, "comer ou ser comido”, “cada um por si”, “faz-se aquilo que for preciso para sobreviver”. Ética Empresarial

  19. Por mais competitiva que uma dada indústria possa ser, assenta sempre sobre uma fundação de interesses partilhados e regras de conduta consensuais, e a competição tem lugar não numa selva mas numa comunidade, a qual presumivelmente serve e da qual depende. Ética Empresarial

  20. À primeira vista, ética e competitividade podem parecer ideias conflituantes. Isso ocorre porque a ética nos lembra valores e normas de conduta que visam o bem colectivo, e a competitividade leva o nosso pensamento para a luta de todos contra todos. Pensar desta maneira quanto à ética e à competitividade é um equívoco. Adoptar padrões éticos de comportamento tornou-se um instrumento fundamental para as empresas que querem ser competitivas agora e no futuro. Ética Empresarial

  21. A relação ética da empresa com a concorrência coloca a competência e a qualidade dos produtos como vectores importantes para obter vantagem competitiva. Já práticas de difamação, disseminação de inverdades e maledicências, sabotagens, espionagem industrial, contratação de funcionários de concorrentes para obtenção de informações privilegiadas, roubo de documentos e outros actos ilícitos e anti-éticos têm sido denunciados, consubstanciando crime punido por lei. Ética Empresarial

  22. A concorrência é essencial para o capitalismo, mas confundir isto com concorrência "desenfreada" é minar a ética e também não compreender a natureza da concorrência. Ética Empresarial

  23. É um sinal de considerável progresso que um dos modelos dominantes do pensamento empresarial corrente seja a ideia de uma "cultura empresarial". Como em qualquer analogia, não há, claro, uma correspondência estrita, mas é importante considerar as virtudes desta metáfora. Ética Empresarial

  24. Reconhece que o lugar das pessoas na organização é a estrutura fundamental da vida empresarial. Aceita abertamente a ideia de uma ética. Reconhece que os valores partilhados são o que mantém uma cultura coesa. Ainda deixa lugar para o individualista rebelde, o empreendedor, mas este ou esta só é possível na medida em que há um papel para a excentricidade e a inovação Ética Empresarial

  25. O Livro Branco, publicado pelo Instituto Português de Corporate Governance, sobre o Governo das Sociedades em Portugal, recomenda aos Conselhos de Administração que devem, desenvolver uma cultura de ética e proceder à sua disseminação por todos os níveis hierárquicos da empresa. Ética Empresarial

  26. Recomenda-se que, as empresas tenham Códigos de Conduta ou de Ética, procedam à sua divulgação e tomem medidas destinadas a promover o seu efectivo cumprimento e, determinem que os administradores, quadros superiores e outros colaboradores com acesso a informação privilegiada se devem abster de realizar transacções em períodos centrados sobre datas em que há divulgação de factos relevantes, nomeadamente a divulgação dos resultados, bem como de realizar operações de muito curto prazo, nos termos a definir nos referidos Códigos. (www.ecgi.org). Ética Empresarial

  27. O corporate governance, para o enquadrarmos, a teoria da agência, também conhecida por teoria do agente principal, é fundamental, pois procura-se por diversos meios alinhar os interesses dos gestores com os dos accionistas. Isso pode ser feito através das estruturas e órgãos sociais, bem como através de sistemas de gestão e avaliação da performance, incluindo sistemas de remuneração e incentivos Corporate Governance

  28. Um pressuposto de base da teoria da agência é que os agentes são racionais, egocentristas e avessos ao risco. Os sistemas de controlo de gestão no Ocidente procuram ajudar no alinhamento de interesses entre accionistas e administradores, bem como entre a administração e os principais níveis de gestão, sejam eles responsáveis por centros de investimento, centros de lucro ou centros de custo. Corporate Governance

  29. Pressupõe-se, por isso, que é possível, através dos sistemas de informação, controlar o comportamento dos gestores. Também se pressupõe que o sistema de incentivos permite alinhar os interesses dos administradores e restantes gestores com os dos accionistas. Os sistemas de controlo de gestão consistem então em estruturas que permitem acompanhar os resultados, avaliar a performance e remunerar de acordo com a realização desses resultados face aos objectivos. Corporate Governance

  30. A avaliação da performance, num sistema de incentivos alinhado com os interesses dos accionistas é condição fundamental para se conseguir obter o comportamento desejado por parte do agente. Apesar disso, pode mesmo assim ser insuficiente, pois o sistema de valores dos agentes é essencial na determinação dos comportamentos. Os últimos desenvolvimentos, mostram-nos como os interesses dos gestores se sobre põem ao interesse dos accionistas nalguns casos. (br.answers.yahoo.com). Corporate Governance

  31. O Livro Branco, publicado pelo Instituto Português de Corporate Governance, sobre o Governo das Sociedades em Portugal tem por objectivo fundamental contribuir para a divulgação do tema do governo das sociedades (corporate governance) e das principais questões com ele relacionadas, procurando apontar caminhos para a melhoria das práticas seguidas neste domínio pelas empresas portuguesas. Corporate Governance

  32. O Livro Branco começa por explicitar o conceito de corporate governance, identificando e caracterizando os diversos mecanismos existentes com vista a alinhar os interesses dos gestores e dos accionistas e a proteger os pequenos accionistas do poder discricionário dos grandes accionistas. Caracteriza os dois grandes sistemas de governo das sociedades existentes, o sistema continental (Europa Continental e Japão) e o sistema anglo-saxónico (EUA, Reino Unido). Corporate Governance

  33. No que respeita ao levantamento das práticas instituídas, foram analisadas as empresas cotadas e, especialmente, as dez maiores empresas, aferidas pela sua capitalização bolsista à data do início dos trabalhos. As conclusões obtidas quanto às práticas seguidas pelas empresas representam valiosa matéria de reflexão, susceptível de se fornecer indicações para a melhoria do governo das sociedades e de, inclusivamente, fundamentar sugestões de aperfeiçoamento do quadro normativo vigente. Corporate Governance

  34. As conclusões obtidas quanto às práticas seguidas pelas empresas representam valiosa matéria de reflexão, susceptível de se fornecer indicações para a melhoria do governo das sociedades e de fundamentar sugestões de aperfeiçoamento do quadro normativo vigente. É esse o objectivo do conjunto de recomendações do Livro Branco e que configuram um Código de Bom Governo, constituído por um total de noventa e seis recomendações, dirigidas a múltiplos agentes económicos. (sigarra.up.pt). Corporate Governance

  35. São quatro os critérios fundamentais que a estrutura de separação de poderes e o sistema de controlo e equilíbrios numa empresa devem cumprir: Equidade Transparência Consonância/Alinhamento de Interesses Responsabilização Corporate Governance

  36. Equidade, assegurar a protecção dos direitos de todos os accionistas, com especial atenção para os mais fracos, os minoritários e os estrangeiros, e as restantes partes interessadas; Transparência, fornecer atempadamente aos accionistas e demais partes interessadas informação adequada e clara sobre o desempenho da empresa, principalmente na sua dimensão estratégica e financeira e no que se refere ao cumprimento dos princípios de corporate governance; Corporate Governance

  37. Corporate Governance Consonância, normas, procedimentos e incentivos na empresa assegurarem o alinhamento do desempenho dos decisores (em funções de gestão/supervisão) com os interesses das partes interessadas, com relevo e prioritariamente dos accionistas; Responsabilização, dos decisores, no Exercício de Funções Executivas, Supervisão, Comunicação e Informação, Controlo Financeiro e Gestão, Risco, Ética e Boa Conduta, Conflito de Interesses, Nomeação da Administração e Resp. Social.

  38. Corporate Governance A evolução de Portugal em termos de ‘corporate governance’ é particularmente forte nos últimos anos, já que passou da última posição, em 2003, para a actual sexta (reporta-se ao ano de 2007). A nível europeu, a tendência é de recorrer à “soft law” (lei suave), ou seja, às recomendações, em vez das obrigações, o exemplo inverso é o norte-americano que, aposta na força da lei para obrigar as empresas a boas práticas de transparência.

  39. Corporate Governance Conclusão Abordamos dois temas centrais, ética empresarial e corporate governance. Sobre o primeiro, pode ser entendida como um valor da organização que assegura a sua sobrevivência, sua reputação e, consequentemente, os bons resultados, que é o comportamento da empresa, entidade lucrativa, quando age em conformidade com os princípios morais e as regras do bem proceder aceites pela colectividade, colaboradores e accionistas.

  40. Corporate Governance As regras de responsabilidade, transparênciacom clientes, int/ext, accionistas,fornecedores,consumidores, comunidadeslocais, ambiente, governo e outros parceiros sociais,respeito pelos direitos humanos assimcomo promoção da qualificação edesenvolvimento profissional e partilha das melhores práticas,são, entre outros, vectores conceitos de corporate governance ede boa cidadania empresarial, ao mesmo tempo quemantém uma postura concorrencial e competitivano mundo dos negócios.

  41. Corporate Governance Assim, os objectivos da corporate governance são os de proteger os interesses dos accionistas, através de uma gestão rigorosa, e o consumidor, através da disponibilização de informação relativa a actos de gestão. E tendo em conta estes objectivos, corporate governance pode também ser medida pelo nível de confiança que a empresa goza perante o público, os accionistas e trabalhadores.

  42. Corporate Governance OBRIGADO

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