1 / 22

CIRCUITO INTERNACIONAL DAS MISSÕES JESUÍTICO-GUARANI

CIRCUITO INTERNACIONAL DAS MISSÕES JESUÍTICO-GUARANI. Profª. Ms. Carmen Regina Dorneles Nogueira. CARACTERIZAÇÃO GERAL DA ÁREA DE ESTUDO. Territórios que hoje pertencem à Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai onde, no século XVII, foram implantadas as Reduções Jesuítico-Guarani.

niveditha
Télécharger la présentation

CIRCUITO INTERNACIONAL DAS MISSÕES JESUÍTICO-GUARANI

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. CIRCUITO INTERNACIONAL DAS MISSÕES JESUÍTICO-GUARANI Profª. Ms. Carmen Regina Dorneles Nogueira

  2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DA ÁREA DE ESTUDO Territórios que hoje pertencem à Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai onde, no século XVII, foram implantadas as Reduções Jesuítico-Guarani. As reduções tiveram ascensão atingindo grande progresso o que chegou ameaçar as coroas ibéricas.     Apesar do avanço as reduções foram exterminadas devido a disputa entre as coroas de Portugal e Espanha, ataques de bandeirantes, ataques de outras tribos indígenas, bem como, pela revolta dos Guarani.Após a derrocada das missões a região foi recolonizada, recebendo correntes imigratórias de italianos, alemães, poloneses, russos, espanhóis, entre outros. Hoje, a população regional encontra-se extremamente empobrecida, dedicando-se, basicamente, à agricultura, pecuária e agroindústria.

  3. CARACTERIZAÇÃO GERAL DA ÁREA DE ESTUDO Possui um valioso patrimônio histórico-cultural representado pelos remanescentes da cultura Jesuítico-Guarani, dentre os quais destacam-se vários sítios arqueológicos tombados pela UNESCO (São Miguel das Missões, São Ignácio, Santa Maria, Loreto, Jésus, Trinidad). Somente para o sítio de São Miguel das Missões, no Brasil, convergem em torno de 70 mil turistas/ano.

  4. ANTECEDENTES Na década de 70 foi realizada uma comissão tripartite, buscando elaborar um plano de desenvolvimento integrado para a região da Foz do Iguaçu e Missões. No final dos anos 80 e início dos anos 90, atividades isoladas apontaram tendências de aproximação na busca de solução para problemas regionais comuns.Neste mesmo período os processos de emancipação trouxeram sérias conseqüências à economia de certos municípios, como o caso de Santo Ângelo que perdeu cerca de 70% de sua área produtiva. A política agrícola ineficiente (inexistente), aliada a graves problemas climáticas, provocou a descapitalização dos produtores rurais e o empobrecimento da comunidade regional.

  5. ANTECEDENTES Com isso a região passa a buscar, no turismo, alternativas para a dinamização da economia e do desenvolvimento regional. Com a implantação do Mercosul, através das RETs, foram realizados estudos conjuntos visando implementar o turismo no âmbito do mercado comum. Nestas RETs tem-se discutido especialmente: Legislação sobre entrada e saída de veículos automotores; política aerocomercial; planos de marketing; facilitação de fronteiras; formatação de produtos turísticos (Polo Turístico Internacional do Iguaçu, Circuito Internacional das Missões Jesuíticas, Mundo Gaúcho, Aquífero Guarani, Ecoturismo, Turismo Religioso, Turismo de Terceira Idade e Turismo Rural).

  6. CIRCUITO INTERNACIONAL DAS MISSÕES JESUÍTICAS Lançado (1995 - Santo Ângelo, 1997 – Havana, 1998 – Recife e Londres). Primeiro Roteiro Turístico oficial do Mercosul. Declarado pela UNESCO como um dos quatro roteiros históricos internacionais mais importantes do mundo. Objetivos: divulgar a história dos Trinta Povos Missioneiros, resgatar as obras realizadas pela comunidade Jesuítico-Guarani, consolidar a região como pólo turístico internacional, resgatar e transmitir os valores culturais e regionais às futuras gerações, valorizar e preservar o patrimônio regional, constituir-se em uma alternativa para o desenvolvimento regional.

  7. CIRCUITO INTERNACIONAL DAS MISSÕES JESUÍTICAS Estratégias: a) Acordo regional entre os países do bloco; b) Criação de uma comissão regional dos países para estudos sobre a atual situação da área envolvida, tendo sido analisados os seguintes aspectos: - inventário e promoção dos recursos turísticos existentes, tais como recursos naturais, culturais, históricos ; - levantamento e melhoria da infra-estrutura básica existente quanto a transportes (acessos, pavimentação, rodoviário, aeroviário) saúde, segurança, iluminação, comunicações; - levantamento dos serviços e equipamentos turísticos.

  8. CIRCUITO INTERNACIONAL DAS MISSÕES JESUÍTICAS   c) Fixação de medidas necessárias para promover a integração entre iniciativa privada e pública através de: - informações e conhecimentos de linhas de crédito nacionais e internacionais para a infra-estrutura de equipamentos no setor; - cursos de capacitação para pessoal de hotelaria, bares, restaurantes, comércio e transportes; - cursos de capacitação de guias de turismo bilíngües; - implantação de postos de informações regionais, internacionais e promoção de associações dos países integrantes do circuito;   d) Promoção de estudos de mercado, campanhas a nível nacional e internacional e participação em eventos internacionais.

  9. POLÍTICAS E PROGRAMAS   - PRODETUR SUL- MERCOSUL - PROJETO MISSÕES – SETUR/RSDEMOCRATIZAÇÃO DO TURISMO INTERNO (PNT) - PNMT – Santo Ângelo – Polo Turístico Prioritário (normativa 329-EMBRATUR) (COMTUR – FUNTUR – FORUM DE TURISMO – CURSOS)

  10. DIFICULDADES - antiga hostilidade entre os habitantes da fronteira; - contrabando; - lavagem de dinheiro; - tráfico de drogas; - armas e abrigo a terroristas; - dificuldade de acesso físico às localidades; - integrantes do circuito (não existência de uma ponte, burocracia nas aduanas, precariedade ou inexistências de asfalto no acesso aos sítios, não existência de linhas de transporte); - grande dificuldade na realização de câmbio aceitação de cartões de crédito; - inexistência de um plano de desenvolvimento turístico integrado;

  11. DIFICULDADES - falta de recursos humanos e materiais, falta de segurança; - salienta-se a dificuldade de obtenção de financiamento para a realização de novos empreendimentos e melhoria dos existentes; - carência de profissionais qualificados; - desconhecimento da História, por parte da comunidade regional, acarreta a desvalorização do patrimônio e descrédito no turismo como propulsor do desenvolvimento; - distanciamento da região quanto a outros pontos turísticos e a ausência de uma maior diversidade de atrativos ou opções de lazer; - desconhecimento da Língua Portuguesa (na Argentina, no Paraguai e no Uruguai) e da Língua Espanhola (no Brasil);

  12. DIFICULDADES - a precariedade de sinalização e pontos de informações turísticas ; - a falta de marketing turístico; - apesar de existirem vários guias regionais, poucos são os que atuam efetivamente e têm plenas condições de dar bom atendimento aos turistas; - a falta de entrosamento e trabalho cooperativo entre as instituições comunitárias; - as rivalidades políticas-partidárias, as vaidades pessoais e a competição entre os setores público e privado , entre outros.

  13. DIFICULDADES - iniciativa das Secretarias Municipais de Turismo e Educação de Santo Ângelo; - o empenho da Associação do Brique da Praça e Associação dos Artistas Plásticos e Artesãos de Santo Ângelo; - o trabalho profícuo da Secretaria Municipal de Turismo do Município de Santo Ângelo na coordenação nacional do Projeto Missões assim como na representação em Reuniões Especializadas de Turismo do MERCOSUL; - a dedicação com que o IPHAN realiza o trabalho de recuperação e conservação do patrimônio regional, bem como, procede sua divulgação;

  14. DIFICULDADES - a coragem de inovar e a de buscar melhorias demonstradas por alguns empresários que, fazendo investimentos e implantando programas de qualidade em seus estabelecimentos, colaborando para a melhoria do atendimento aos turistas e à comunidade regional; - a preocupação constante em resgatar e divulgar a História e a cultura regional por parte do grupo de teatro santo-angelense “A Turma do Dionísio”; - a angústia pela busca do “saber mais”, do “aprender” na área do turismo demonstrado por diversos segmentos da comunidade;

  15. DIFICULDADES - a existência de importantes universidades na região, URI (mantém o Curso de Administração de Empresas com Habilitação em Projetos de Empreendimentos Turísticos), UNIJUÍ, UNICRUZ, que implantou o Curso de Turismo,(Brasil), UNAM (Argentina), que mantém um Curso de Turismo e a Universidad Católica Nuestra Señora de la Asunción (Paraguai); - a excelente estrutura da URI-Campus Santo Ângelo que mantém o CCM, importante referência histórico-cultural da região; - o esforço em prol da integração empreendido pelos integrantes da FEBAP; - incentivos provenientes da Câmara Estadual de Turismo, da Secretaria Estadual de Turismo, bem como às diretrizes e intenções do CRD-Missões.

  16. CONCLUSÃO Circuito Internacional da Missões Jesuíticas: - É um produto que foi lançado mundialmente mas que o turista tem dificuldade de “consumi-lo” . - Não é reconhecido pela comunidade regional. Para que o turismo venha a colaborar efetivamente com o desenvolvimento regional é necessário:   1. a fortificação do espírito integracionista; 2. conhecimento profundo da realidade regional, especialmente em relação à demanda, suas necessidades e anseios; 3. a implantação de uma política integrada; 4. efetiva formatação do produto “CIRCUITO INTERNACIONAL DAS MISSÕES JESUÍTICAS”, através:

  17. CONCLUSÃO - de diagnóstico das potencialidades e limitações do turismo regional, evidenciando os recursos reais e os potencialmente capazes de contribuir para o incremento do turismo na região; - da sensibilização, participação e da qualificação da mão de obra local; - da diversificação do artesanato com valorização dos temas regionais;   - da melhoria nas condições de capitalização dos empresários locais; - do resgate da identidade histórico-cultural da região; - da melhoria dos serviços prestados; - da articulação dos poderes públicos regionais para a realização de ações conjuntas com o setor privado;

  18. CONCLUSÃO - da implementação de um plano de marketing que valorize os atrativos regionais mas que não venda uma imagem irreal, para que o turista não se sinta frustrado ao realizar o circuito; - da intensificação do processo de educação e esclarecimento da população em relação a importância do turismo e do bem receber ao turista; - da conscientização de muitos comerciantes no sentido da não exploração econômica dos turistas; - de oferecimento de novos atrativos e novas opções de lazer contemplando especialmente a clientela escolar, responsável, pelo maior fluxo turístico à região, no momento; - da implantação de projetos que tenham sido discutidos com a comunidade; - da transformação das potencialidades em produtos diferenciados e competitivos;

  19. CONCLUSÃO - do estabelecimento de linhas regulares de transportes coletivos entre as localidades integrantes do circuito; - da melhoria da infra-estrutura básica receptiva tais como serviços de hospedagem, lazer, recreação e de apoio; - do incentivo a outras modalidades de turismo ideais para serem desenvolvidas especialmente no período de baixa temporada, tais como: turismo em propriedades rurais, ecoturismo, turismo de eventos, turismo para a terceira idade, turismo religioso. - do entendimento de que o turismo não seja visto somente como fonte de renda e sim como um dos fatores do desenvolvimento regional.

  20. CONCLUSÃO  Recomenda-se que sejam estabelecidas políticas estratégicas contemplando ações conjuntas relativas:  - ao desenvolvimento de pesquisas integradas objetivando a análise e produção de novos conhecimentos sobre: - a oferta e a demanda turística regional; - a infra-estrutura receptiva; - a educação patrimonial e educação para o turismo; - à necessidade de articulação territorial especialmente no que diz respeito aos serviços de transporte, a facilitação de trânsito de turistas, ao sistema de promoção e comercialização do circuito; - à elaboração de um plano de desenvolvimento turístico identificado com as especificidades regionais.

  21. FICHA TÉCNICA: • Concepção: Profª. Ms. Carmen Regina Dorneles Nogueira e-mail: crdn@urisan.tche.br Home Page: http://www.urisan.tche.br/~crdn • Apoio Técnico: • Fernando Neves dos Santos (estagiário)

More Related