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UM ENFOQUE RACIONALISTA ALTERNATIVO

UM ENFOQUE RACIONALISTA ALTERNATIVO. O NÍVEL DOMÉSTICO E A POLÍTICA INTERNACIONAL. O que há de comum entre realistas, neo-realistas e neo-institucionalistas?. O modelo do ator racional:

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UM ENFOQUE RACIONALISTA ALTERNATIVO

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Presentation Transcript


  1. UM ENFOQUE RACIONALISTA ALTERNATIVO O NÍVEL DOMÉSTICO E A POLÍTICA INTERNACIONAL

  2. O que há de comum entre realistas, neo-realistas e neo-institucionalistas? O modelo do ator racional: • Estados são atores unitários que perseguem seus objetivos de forma racional, i.e., buscando os meios mais eficientes para obter seus fins.

  3. Objetivos • Objetivos são exógenos: • Atribuídos (deduzidos da teoria) : interesse nacional, auto-defesa, expansão do poder ou valores. • Dados: Não importa como são definidos

  4. Racionalidade • Racionalidade supõe, além de ação intencional, consistência entre objetivos e meios para obtê-los • Ator seleciona entre alternativas de ação disponíveis aquela que produz a conseqüência desejada em termos de seus objetivos, ou da maximização sua função de utilidade. • Em situação de incerteza maximização da utilidade esperada.

  5. Condições da ação racional • Ator tem preferências estáveis com relação a resultados e é capaz de ordená-las; • Ator é capaz de escolher a alternativa de ação de maximiza sua utilidade esperada; • Ator tem informação completa;

  6. Herbert Simon • Racionalidade completa: ator tem uma função de utilidade e escolhe a alternativa que a maximiza, depois de considerar todas as alternativas e todas as conseqüências. Sob incerteza escolhe a alternativa com o maior utilidade esperada; • racionalidade limitada: ator tem uma função de utilidade e escolhe uma alternativa que lhe parece satisfatória.

  7. O modelo • Unidade de análise: Estado nacional • Conceitos básicos: 1. Estado nacional como ator unitário; 2. O problema: ameaças e oportunidades no contexto internacional suscitam a ação do Estado; 3. Ação é escolha racional, ie., supõe: objetivos (segurança nacional e interesse nacional); opções/ alternativas de ação; conseqüências associadas a opções; escolha que maximize os resultados

  8. O modelo • Proposições gerais: • 1. um aumento nos custos percebidos de uma alternativa reduz a possibilidade de que seja escolhida; • 2. uma redução nos custos percebidos de uma alternativa aumenta a possibilidade de que seja escolhida;

  9. A questão posta pelo liberalismo internacionalista • Regimes políticos importam: • Democracias não fazem guerra contra democracias. • Forma de organização dos governos e valores e opiniões dos eleitores influem o comportamento dos estados no plano internacional. • Mas, estado continua tratado como ator unitário e racional

  10. Limitação do modelo • Indeterminação como se formam objetivos (supostos) dos estados e sobre o que determina a variação das preferências por ações defensivas ou agressivas, por cooperação e conflito.

  11. O reconhecimento da influência da política doméstica sobre a política internacional • Versão 1: abordagem da variância residual: diferenças no contexto interno explicam erros de predição das teorias sistêmicas. A política doméstica é uma correia de transmissão imperfeita que produz desvios na racionalidade da resposta interna aos estímulos externos. Crítica: Ela supõe sempre o primado dos determinantes no nível do sistema internacional, aos quais se agregam condicionantes domésticos para explicar desvios dos resultados esperados.

  12. O reconhecimento da influência da política doméstica sobre a política internacional • Versão 2 : Desconstruindo o estado como ator unitário Allison 1: A ação estatal como resultado do comportamento das organizações estatais. Estado é um arranjo complexo de burocracias.

  13. Desconstruindo o estado como ator unitário Conseqüências: 1.Cadeias de mando e o problema da relação titular-agente 2. Burocracia e racionalidade instrumental (Procedimentos padronizados de operação); 3. burocracia, cultura organizacional e comportamento adequado x comportamento racional.

  14. Estado como uma constelação de organizações o modelo • Unidade de análise: Ação governamental como produto de organizações. • Conceitos básicos • Atores organizacionais; • Problemas recortados e poder fracionado; • Missão da organização; • Objetivos operacionais, capacidades especiais e cultura • Ação como produto de organizações • Coordenação central e controle • As decisões do líderes governamentais

  15. Estado como uma constelação de organizações o modelo • Proposições gerais: • As capacidades organizativas existentes influem sobre a escolha feita pelos governos; • Prioridades das organizações modelam a implementação de suas ações; • Implementação reflete rotinas estabelecidas prévias; • Os líderes que negligenciam os cálculos de viabilidade administrativa correm risco de fracasso; • Flexibilidade limitada e mudança incremental; • Planejamento de longo prazo; • Organizações tendem a maximizar sua jurisdição e seu orçamento ( imperialismo organizacional) • Mudança dirigida pode ocorrer, mas é incomum.

  16. O reconhecimento da influência da política doméstica sobre a política internacional • Versão 2 : Desconstruindo o estado como ator unitário Allison 2: A ação estatal como resultado da política governamental

  17. A ação estatal como resultado da política governamental • Política governamental é resultado de múltiplas barganhas • Variedade de atores, com diferentes concepções sobre objetivos nacionais, organizacionais e pessoais. • Ação governamental não é resultado de escolha racional, mas do jogo de pressões e contra pressões.

  18. A ação estatal como resultado da política governamental: o modelo • Unidade de análise: • Ação governamental como resultante política • Conceitos básicos: • Quem são os jogadores; • O que influi sobre as percepções, preferências e posições de cada ator com relação ao uma questão; • O que determina o impacto de cada jogador sobre os resultados; • Qual é o jogo e quais são suas regras;

  19. O reconhecimento da influência da política doméstica sobre a política internacional • Versão 3: Os jogos em dois níveis • Supostos: • 1. líderes buscam resultados simultaneamente no nível doméstico e no internacional; • 2. estratégias internacionais estão limitadas tanto pelo que os outros estados aceitarão, quanto pelo que os públicos domésticos estão dispostos a aceitar; • 3. diplomacia é uma interação estratégica na qual os atores levam em consideração e tratam de influir sobre as reações de outros atores domésticos e internacionais;

  20. Jogos em dois níveis ejogos ocultos(Putnam, 1986 – Tsebelis, 1990) • Tsebelis: • “Em geral, as situações de representação política geram envolvimento simultâneo em vários jogos:no jogo parlamentar e no jogo eleitoral propriamente dito para aos represantes no Congresso; no jogo de barganha e num jogo entre líder e bases para aos representantes do sindicato, num jogo na política internacional e na política nacional para os líderes nacionais ... • “De modo geral, pode-se argumentar que as democracias contém situações nas quais os jogos não são jogados de maneira isolada e, portanto, as escolhas podem parecer sub-ótimas” • George Tsebelis, Jogos Ocultos,1998[1990]

  21. Versão 2: Os jogos em dois níveis • Diferenças com relação às abordagens anteriores: • É uma teoria da barganha internacional e não uma teoria da formação das preferências nacionais; • Os homens de estado são os atores estratégicos e suas escolhas são importantes para o resultado das interações internacionais; • As estratégias dos homens de estado refletem um cálculo simultâneo das limitações e possibilidades nas arenas doméstica e internacional.

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