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Hemorragia intrahepática e adrenal como uma rara causa de anemia neonatal

Hemorragia intrahepática e adrenal como uma rara causa de anemia neonatal. Apresentação:Rodolfo Squiabel Iamaguti, Túlio Bosi, Rafael Alvarez Orientador: Paulo R. Margotto Brasília, 17/3/2012. www.paulomargotto.com.br. Anemia no neonato é seria

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Hemorragia intrahepática e adrenal como uma rara causa de anemia neonatal

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Presentation Transcript


  1. Hemorragia intrahepática e adrenal como uma rara causa de anemia neonatal Apresentação:Rodolfo Squiabel Iamaguti, Túlio Bosi, Rafael Alvarez Orientador: Paulo R. Margotto Brasília, 17/3/2012 www.paulomargotto.com.br

  2. Anemia no neonato é seria “Hemorragia oculta” (sangramento nos órgãos internos) pode ser devido a trauma no nascimento ou coagulopatia primaria/secundária Locais mais frequentes envolvidos com sangramento: região subcapsular hepática e adrenal Hemorragia intraparenquimatosa hepática é rara Os autores apresentam um caso de um recém-nascido (RN) macrossômicio anemia hemorrágica causada por hemorragia intrahepática e adrenal unilateral.

  3. Caso Clínico HDA: RN do sexo masculino, 7 horas de vida, admitido com história de anemia neonatal e suspeita de asfixia perinatal, nasceu de parto normal de 38 semanas, pesando 4100g, mãe com diabetes gestacional controlado por dieta, sem problemas com o cordão ou com a placenta, Apgar 5/7 . Inicialmente foi admitido devido ao diabetes da mãe e por suspeita de asfixia, hemoglobina de 14g/dL. Evoluiu com palidez e taquicardia, sem hipotensão e hipoglicemia (cerca de 6 horas de vida). Hemoglobina: 10g/dL

  4. Na admissão à Unidade Neonatologia: palidez de pele e de mucosa, sem taquicardia, sem hipotensão e visceromegalias. Fontanela anterior: sem sinais para hematoma subgaleal ou hematoma cefálico Sem hemólise e anormalidade nos eritrócitos Função hepática, níveis de bilirrubina e fatores de coagulação: normais Sem historia familiar de distúrbio de coagulação Foi atribuído ao sangramento ao traumatismo no nascimento

  5. Ultrassonografia (US) cerebral: normal US de abdome: imagem com área de hipoecogenicidade medindo 18,5x 8,8 mm sugestiva de hemorragia intraparenquimatosa no segmento VI do fígado e outra na suprarrenal direita medindo 17,3x12,5 mm. Sem alteração na vascularização dos órgãos abdominais (figura adiante) nos 5 dias de internação : nível de hemoglobina normalizou e as bilirrubinas não atingiram níveis de fototerapia. Sem hipoglicemia ou complicações associadas ao diabetes materno

  6. Em 2 semanas hemorragia intraparenquimatosa se resolveu completamente Em 40 dias: hemoglobina de 10,3 g/dL e US da suprarrenal mostrou hemorragia se resolvendo DISCUSSÃO O presente caso mostra hemorragia intraparenquiamatosa hepática do segmento VI (menos protegido pelas costelas, o torna mais susceptível a traumas) Causas mais comuns de sangramento visceral: macrossomia, eritroblastose fetal, traumatismo, parto prolongado, apresentação pélvica, uso de fórceps, asfixia, choque, sepse, coagulopatia primaria/secundaria

  7. Hemorragia subcapsular: geralmente assintomáticos nas primeiras 24-48 horas, com hepatomegalia ou massa no quadrante superior direito do abdome. Anemia pode evoluir para choque. Na hemorragia hepática intraparenquimatosa a quantidade de sangue é maior do que o hematoma subcapsular e os sintomas desenvolvem-se rapidamente. No entanto, o exame físico não revela qualquer massa,em contraste com a hemorragia hepática subcapsular Sangramento em múltiplos órgãos indicam a severidade do trauma durante o parto

  8. Uma causa da severa anemia no presente paciente foi a hemorragia adrenal unilateral • No RN as glândula supra-renais são relativamente grandes e mais vascularizadas em relação as crianças maiores. Assim, hemorragia adrenal pode ocorrer durante nascimento por parto vaginal não complicado e geralmente sem sintomatologia. • Hemorragia na suprarrenal: geralmente assintomática, a menos que seja de grande extensão e/ou bilateral • A despeito da hemorragia adrenal, o presente paciente não desenvolveu qualquer sinal de complicação, tanto aguda como crônica, incluindo formação cística, calcificação ou insuficiência adrenal Conclusão: anemia hemorrágica pós-natal iniciando precocemente pode estar associada com sangramento em múltiplos órgãos em recém-nascidos macrossômicos devido ao parto vaginal traumático

  9. ABSTRACT

  10. Relato de um caso ocorrido no HRAS em fevereiro de 2012 • Paciente do HRAS-DF • Parto normal, 39 semanas, tempo de bolsa rota de 1hora,apresentação cefálica, necessitou manobra de compressão abdominal, Apgar 9/10, sem macrossomia, peso 3420g, comprimento de 49 cm , perímetro cefálico 35 cm, 1 circular de cordão apertada. • Hemoglobina de 15,0; hematócrito de 46,7% • Desenvolveu hiperbilirrubinemia (bilirrubina total máxima de 19mg%) • Imagens tanto pela US como pela tomografia computadorizada , sugestivas de hematoma no segmento VI do fígado e na suprarrenal direita. • O RN teve alta com 21 de vida, assintomático e com melhora dos achados ecográficos, com orientação de acompanhamento ecográfico mensal.

  11. Região hepática-Segmento VI A B Tomografia computadorizada: A: hematoma hepático; B: hemorragia na supra-renal Supra-renal direita

  12. OBRIGADO! Dos Rodolfo, Thúlio, Rafael e Dr.Paulo R. Margotto ESCS!

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