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JULGAR À Luz da Palavra de Deus

PARTE 2. JULGAR À Luz da Palavra de Deus. ECLESIOLOGIA. Diante de um novo paradigma civilizacional também a Igreja precisa responder aos novos qustionamentos e ajudar a construir o NOVO. O Espírito chama para o NOVO: a orientação e a conclusão da história humana.

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JULGAR À Luz da Palavra de Deus

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Presentation Transcript


  1. PARTE 2 JULGAR À Luz da Palavra de Deus

  2. ECLESIOLOGIA

  3. Diante de um novo paradigma civilizacional também a Igreja precisa responder aos novos qustionamentos e ajudar a construir o NOVO.

  4. O Espírito chama para o NOVO: a orientação e a conclusão da história humana. E tem a Igreja como um sinal forte de sua presença na História. Assim, o século XXI necessita da prática de Jesus e de uma Igreja iluminada a fazer real essa prática.

  5. Para tanto, a Igreja terá que: -se a si mesma Aparecida assume que: “A Igreja é chamada a REPENSAR profundamente e a relançar com FIDELIDADE e AUDÁCIA sua missão nas novas circunstâncias latino-americanas e mundiais.”(DAP 11)

  6. Re-lançar Lançar a rede para as águas mais profundas”. (Jesus a Pedro) • A Igreja tem que re-lançar-se, mas não no mesmo lugar, do mesmo modo, já que novas circunstâncias exigem novos métodos, novos sujeitos na ação.

  7. FIDELIDADE À ENCARNAÇÃO DE JESUS É desfazer-se das mediações ontem necessárias e apropriar-se de novas mediações à transmissão da Boa Nova hoje. Isso só dará na audácia da mudança.

  8. AUDÁCIA há que se ter a coragem de se repensar no todo Nossa maior ameaça é o medíocre pragmatismo da vida cotidiana da Igreja na qual, aparentemente, tudo procede com normalidade, mas na verdade a fé vai se desgastando e degenerando em mesquinhez Doc.Ap./215/Bento XVI

  9. Por isso, a Igreja precisa de uma NECESSÁRIA REESTRUTURAÇÃO • Novas perguntas, novas questões, novas visões de mundo exigem novas estruturas eclesiais ___ _______ ____ ____ __________ _________ _____ ______ ____________ ________ __ ___________ _________ _ ______ _ ______ _____ __ _________ ____ _ __ ________________ __ ______

  10. MUNDO URBANO: eis a Seara que o Cristianismo precisa transformar em Messe Mesmo com toda a influência da economia e seus valores das forças cientificas e tecnológicas, da cultura do Ter e não do Ser, o mundo urbano gerou: • Pessoas que querem decidir • Que querem se relacionar • Com uma fé atrelada às respostas de suas inquietações aqui e agora. • Com a vivência dos preceitos religiosos se estiverem plenos de significados.

  11. A VOCAÇÃO LAICAL, pelo seu específico, deve ser a ponta de lança nessa investida da missão do Espírito dentro do mundo urbano.

  12. Nestas circunstâncias reforçamos : Uma Igreja Povo de Deus onde todos são chamados a serem sujeitos da missão Uma IgrejaComunidade de carismas e ministérios Uma Igreja Comunhão, Igreja é comunhão, a exemplo da Comunhão Trinitária.

  13. Uma Igreja a partir do masculino e feminino Deus é Pai/ Mãe pois se fez humano no sim feminino. O masculino e o feminino, a exemplo da Encarnação constituem o humano.

  14. Uma Igreja que dialoga com o mundo LAICIDADE Aprender com a autonomia e independência terrestre. Dialogar sem excluir, sem dividir.

  15. UMA IGREJA POBRE COM OS POBRES A opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica naquele Deus que se faz pobre por nós, para enriquecer-nos com sua pobreza. 2 Cor, 8-9

  16. A opção preferencial pelos pobres é uma opção pela justiça do Reino • PORQUE • Assim Deus o fez em Jesus de Nazaré • A Esperança só pode partir dos que não tem • Por isso Só se constrói o Novo, partir do pobre. Só ele e os que optarem por ele poderão ser sujeitos de uma nova realidade, uma Igreja totalmente acolhedora; • Esta opção pelos pobres significa: embasar toda a nossa estrutura e as nossas práticas pastorais nela, evitando atitude paternalista

  17. EIS aí o horizonte para a qual a Igreja deve caminhar se desfazendo de tudo aquilo que impede de ser o sinal do Espírito e torne real o Reino de Deus.

  18. Uma CRISTOLOGIA para os dias de hoje a partir da prática de Jesus “Homens da Galiléia, que estais aí a contemplar o céu? Esse Jesus, que foi arrebatado, virá do mesmo modo que para o céu o vistes partir.” (At 1,11)

  19. A Igreja nasce da prática de Jesus. Ele anuncia o Reino e O vive na plenitude de sua prática, de suas ações, de seus gestos em favor dos pobres, mansos e humildes, dos injustiçados dos que choram e gemem na exclusão... A prática de Jesus de Nazaré deve ser o paradigma de toda e qualquer prática dos cristãos e da pp. Igreja.

  20. O Cristo da fé é uma conquista da reflexão feita pela comunidade primitiva em cima da prática de Jesus. Ela é, mais que exaltação ao seguimento, uma exaltação do mistério que está presente na Encarnação “humano assim como Jesus, só Deus mesmo” No último século, porém, a Cristologia valorizou mais o mistério, o abandono ao mundo, as práticas devocionais Jesus e sua prática foram eclipsados pelo Cristo da fé, O Cristo da fé ilumina a prática de Jesus. Sem a prática de Jesus não se pode entender o Cristo da fé.

  21. UMA PRÁTICA QUE REVELA O REINO

  22. O cristão que segue a prática de Jesus Cristo torna Deus presente ali onde parece impossível.

  23. "Eu tive fome, e me deste de comer. Tive sede, e me deste de beber".

  24. "Era estrangeiro e me acolheste. Estava nu e me vestiste".

  25. "Doente, e me cuidaste. Estava preso e foste me visitar".

  26. "Cada vez que fizeres isso a um dos mais pequeninos, a mim o fazeis". (Mt.24,34-46) • A nossa prática, bem como a prática da Igreja, não podem ser outra senão aquela que revive a busca por um mundo novo. É desta prática que o mundo precisa e que espera que através dela anunciaremos o Novo.

  27. TEOLOGIA DO ESPÍRITO ENTENDIDA A PARTIR DE JESUS

  28. A Trindade é o ALFA e o ÔMEGA, a origem e a consecução e término do Universo e da História. Toda a ação do Espírito é para a plenitude do amor.

  29. “Como discípulos de Jesus Cristo, sentimo-nos desafiados a discernir os sinais dos tempos, à luz do Espírito, para nos colocar a serviço do Reino, anunciado por Jesus...” (DA 33

  30. Deus constrói a História com homens e mulheres livres para criar relações, estruturas, instituições. É nessa liberdade que somos chamados a ver, entender, sentir os sinais que o Espírito nos coloca em nosso caminho histórico, como pessoas ou instituições.

  31. Jesus e sua Encarnação é o grande sinal do Espírito para o Homem: o próprio Deus se faz humano A prática de Jesus é o agir de Deus no tecido humano da História. Deus em Jesus mostra-nos que o humano tem um só objetivo – chegar a Ele. Este é o sentido do Jesus Histórico.

  32. NÃO CALAR O ESPÍRITO Somos desafiados a ver nos acontecimentos a presença do Espírito que fala através deles para que o Evangelho seja uma realidade continuamente anunciada e transmitida na palavra e na prática. O grande problema estar em deixar o Espírito falar e não fazê-Lo dizer o que queremos.

  33. Frente aos sinais do Espírito precisamos tomar cuidado para não corrermos os seguintes riscos: De não sentirmos a presença do Espírito nos acontecimentos históricos; De colocamos na “boca” do Espírito as palavras que acreditamos corretas. De fazer o Espírito se acomodar historicamente.

  34. O Espírito é desinstalador, é instigador a sempre caminharmos; a discernirmos nos momentos históricos o que permanece ou se desfaz. O Espírito nos fala na História, nos acontecimentos, no agir das pessoas.

  35. Agir sem estarmos atentos aos sinais dos tempos, agir na contra mão do Espírito é nos condenarmos aos museus da História, é perdermos o rumo, o sentido, a direção

  36. A prática eclesial nos leva a uma visão do Espírito como aquele que pousou sobre a Igreja. Vivemos o tempo do Espírito. (Joaquim de Fiore, séc. XI) O Espírito é a ação de Deus, presente na criação, Na denúncia dos profetas e na missão de Jesus

  37. Todo o Universo é ação do Espírito Na concepção greco-romana Espírito separa-se da matéria. Na concepção aramaica, Espírito é sopro vivificante, que perpassa o todo, age por dentro, insufla o agir histórico

  38. Jesus é Deus, mas ao mesmo tempo Homem. É o sinal máximo que nos aponta a realização que ele denominou de Reino de Deus

  39. “Sinais dos tempos”/ “Sinais do Espírito”

  40. A IGREJA É RESULTADO DOS SINAIS DO ESPÍRITO A presença da Igreja como sinal-sacramento e instrumento do Reino se dará só com a participação dos leigos e leigas como cristãos atentos aos sinais do Espírito.

  41. TORNAR REALIDADE A VOCAÇÃO À

  42. CONCÍLIO VATICANO II REVÊ A QUESTÃO DO SAGRADO/PROFANO • Antes do Vaticano II, as realidades externas à Igreja só tinham sentido em sua relação com o sagrado. • O profano só tinha sentido se fosse trabalhado num sentido religioso.

  43. Na Modernidade . O Mundo religioso tinha seu campo próprio. A religião era individual. Não tinha nada a ver com um mundo mais justo. A fé era vista como separada da vida E o mundo sócio-político-econômico tinha suas próprias leis. TEMOS, ENTÃO, O ESTADO LAICO

  44. IGREJA É uma atitude preconceituosa que nega a manifestação dos homens e mulheres como sujeitos de seu livre pensar e agir. Isto também ocorre na Igreja. Proibia as manifestações religiosas em assuntos políticos, econômicos, sociais ou culturais, pois isto era romper com o Estado Laico.

  45. LAICIDADE “As coisas criadas e as mesmas sociedades gozam de leis e valores próprios, a serem conhecidos, usados e ordenados gradativamente pelo homem”. (GS,36) Não cabe à religião determinar legislações que vão reger o todo da sociedade.

  46. LAICIDADE Valores fundamentais conquistados pela sociedade moderna que são originários da prática de Jesus de Nazaré devem estar presentes na Igreja: liberdade fraternidade igualdade solidariedade...

  47. LAICIDADE NA IGREJA A Igreja tem no mundo a missão de anunciar, ser sinal, sacramento do Reino. A laicidade da Igreja é vivenciada pela vocação laical: “o campo próprio de sua atividade evangelizadora é o mesmo mundo vasto e complicado da política, da realidade social e da economia, como também o da cultura, das ciências e das artes...” (EN,70)

  48. Os leigos e as leigas devem se entender como sujeitos e promotores da laicidade da Igreja. A Igreja deve assumir sua laicidade como aspecto vital de sua ação evangelizadora e empoderar os leigos e leigas para que ela não deixe de ser fermento do Reino.

  49. Para que existe o CNLB? Para que a Igreja seja mais plenamente evangelizadora. Para que o leigo e a leiga encontre o seu ser eclesial e a fundamentação de sua vocação. Para constituir-se sujeito da comunhão eclesial com os demais Organismos tornando a Igreja plenamente habilitada à sua missão.

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