CURSO DO PROF. GILVANDRO COELHO 2008

1. CURSO DO PROF. GILVANDRO COELHO � 2008/2 PONTO 1 DA �TICA: APROXIMA��O CONCEITUAL

2. 2.OBJETIVO DO PONTO Conceituar a disciplina; Discutir a sua denomina��o a partir da etimologia dos voc�bulos moral e �tica. - Analisar a import�ncia do seu estudo. Moral deriva do latim (mos,moris) e �tica, do grego (�thos). Ambos significam costumes que t�m �normatividade impl�cita�

3. 3. Aproxima��o conceitual Disciplina formativa necess�ria aos profissionais em todas as �reas do conhecimento, a partir do curso de gradua��o. Nos cursos de ci�ncias jur�dicas vem sendo ensinada como �tica Profissional ou Deontologia Jur�dica e �tica e Direito. �tica profissional: a) � �Conjunto de princ�pios morais que regem a conduta funcional de uma determinada profiss�o� (Ruy de Azevedo Sodr�, professor da USP e conselheiro em�rito da OAB S�o Paulo). b) � �Parte da �tica que ensina o homem a agir em sua profiss�o, tendo em vista os princ�pios da moral fundamental (Gilvandro Coelho).

4. 4. O ATO MORAL Compreens�o: fatos e fen�menos que enunciam, explicam e justificam leis, regras e normas. Propriedades: demanda energia e elege prioridades. Cria solidariedade com quem necessita de alguma coisa ou auxilia outrem por companheirismo. Fonte de energia: a inquieta��o humana. Ela brota da a��o humana com uma vis�o cr�tica em sua rela��es com a ci�ncia jur�dica e, ao mesmo tempo, � sua maior fonte e alimento porque requer conduta livre e aut�noma dirigida, sem coa��o, pela convic��o pessoal.

6. 6. O que � a �tica? Estudo ordenado do comportamento humano, suas leis e regras. Requer, sobretudo, m�todo de trabalho que sistematiza observa��es e conhecimentos. A �tica n�o � um c�digo, mas - requer ordena��o de pressupostos, - ordena��o de id�ias, linhas e formas de pensar.

13. 13 � O que a �tica ensina ao homem? 1. Agir racionalmente utilizando argumentos, crit�rios e conceitos; 2. Tomar decis�es prudentes e realizar sempre a a��o mais adequada; 3. Atingir ou afetar o conjunto da vida e n�o apenas a��es isoladas; 4. Formar um bom car�ter buscando fins e metas para a sua vida.

14. 14. CONCLUS�O 1. O homem � um ser �tico. 2. A consci�ncia �tica cresce com o homem, mas n�o nasceu pronta e acabada. N�o h� uma �tica �nica.

17. 17. DIVIS�ES DA MORAL a) � Moral Fundamental tamb�m chamada geral ou te�rica: estabelece os fundamentos, princ�pios da moralidade. Assim, trata das condi��es gerais de retid�o dos atos humanos. b) � Moral Aplicada, especial, pr�tica ou simplesmente �tica: aplica os princ�pios da moralidade �s diversas formas de atividade humana. Neste sentido, a �tica � a ci�ncia do comportamento do homens em sociedade.

18. 18. DIVIS�ES DA MORAL APLICADA OU �TICA A moral aplicada ou �tica comporta tantas divis�es quantas forem as atividades do homem. Ex. �tica familiar, �tica dos neg�cios, �tica jornal�stica, �tica bio�tica, �tica profissional, �tica jur�dica. A �tica jur�dica, que � objeto desta disciplina, tamb�m se divide conforme a profiss�o a que se dirige. Ex. �tica do advogado, �tica do juiz, �tica do Minist�rio P�blico.

19. 19. Divis�es da �ticafundamental e origem do nome � Deontologia (deontos+logos): parte da �tica profissional que trata dos deveres do homem em sua profiss�o. - Diceologia (diceo+logos): parte da �tica profissional que trata dos direitos do homem em sua profiss�o. Origem do nome: em 1843, o fil�sofo ingl�s Jeremias Bentham, falecido em 06 de junho de 1832, usoui, pela primeira vez o voc�bulo deontologia como sin�nimo de moral. Em seu livro �Deontologia ou Ci�ncia da Moralidade�, publicado ap�s a sua morte.