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Via aérea cirúrgica

Via aérea cirúrgica. Alexandre Diniz Lacerda Hospital Santa Isabel 2011. Via aérea cirúrgica - Introdução. Acesso invasivo, através das vias aéreas altas do paciente, feito com o intuito de manter a permeabilidade do aparelho respiratório. .

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Via aérea cirúrgica

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Presentation Transcript


  1. Via aéreacirúrgica Alexandre Diniz Lacerda Hospital Santa Isabel 2011

  2. Via aérea cirúrgica - Introdução Acesso invasivo, através das vias aéreas altas do paciente, feito com o intuito de manter a permeabilidade do aparelho respiratório. Método de escolha quando os métodos definitivos não- cirúrgicos forem inadequados ou insuficientes.

  3. Via aérea cirúrgica - Introdução • Cricotireoidostomia por punção • Cricotireoidostomia cirúrgica • Traqueostomia

  4. Via aérea cirúrgica - Anatomia

  5. Via aérea cirúrgica - Anatomia

  6. Via aérea cirúrgica - Anatomia

  7. Cricotireoidostomia por punção

  8. Cricotireoidostomia por punção • Cricotireoidostomia por punção ou percutânea • Acesso rápido e emergencial das vias áreas • Perfuração da membrana cricotireóidea por um extracath (jelco) de grosso calibre • Comunicação da luz da via aérea com o meio externo.

  9. Cricotireoidostomia por punção • Indicações: • Pacientes politraumatizados com urgência de acesso das vias aéreas • Situações extremas, onde não seria possível realizar a cricotireoidostomia cirúrgica. Só se consegue uma oxigenação adequada por um espaço curto de tempo, suficiente até que um outro método definitivo seja obtido.

  10. Cricotireoidostomia por punção • Contra-indicações: • Situações onde possa se optar por métodos mais adequados.

  11. Cricotireoidostomia por punção • A ventilação deve ser obtida através de um alto fluxo de O2 (10 l/min). • A ventilação intermitente pode ser obtida ocluindo o buraco aberto no tubo de oxigênio com o polegar por 1 segundo e abrindo por 4 segundos. • Após retirar o polegar do furo, a expiração passiva ocorre. A PaO2 se manterá adequada por, no máximo, 30-45 minutos; após esse tempo, o paciente poderá entrar em hipercapnia e hipóxia.

  12. Cricotireoidostomia por punção • Complicações: • Asfixia • Aspiração • Celulite • Perfuração esofágica • Hematomas • Perfuração da parede posterior da traquéia • Enfisema subcutâneo e/ou mediastinal • Perfuração da tireóide • Ventilação inadequada do paciente levando a hipóxia e morte.

  13. Cricotireoidostomia cirúrgica

  14. Cricotireoidostomia cirúrgica • Abertura da membrana cricotireóidea comunicando-a com o meio externo. • É um procedimento simples, eficaz, seguro e rápido.

  15. Cricotireoidostomia cirúrgica • Indicações: • Caráter de urgência e emergência • Paciente politraumatizado com lesões maxilofaciais graves • Intubação não possível ou contra-indicada. Toda cricotireoidostomia deve ser convertida para uma traqueostomia dentro de 24h-72h.

  16. Cricotireoidostomia cirúrgica • Contra-indicações: • crianças (abaixo dos 10 anos) • Risco de lesão das cordas vocais; em casos de urgência/emergência Não deve ser utilizada eletivamente para acesso prolongado das vias aéreas.

  17. Cricotireoidostomia cirúrgica • Complicações: • Asfixia • Aspiração (de sangue) • Celulite • Criação de falso trajeto nos tecidos • Edema/estenose de subglote • Estenose de laringe • Hematoma/hemorragia • Laceração do esôfago, traquéia • Enfisema mediastinal • Paralisia das cordas vocais

  18. Traqueostomia

  19. Traqueostomia • 1546 - Antonio Musa Brasavola • Primeira descrição cirúrgica com sucesso • Paciente com "abscesso na garganta“ • Século XX - Chevalier e Jackson • Aceitação universal • Descrição da técnica, indicações e complicações. Operação que realiza abertura e exteriorização da luz traqueal.

  20. Traqueostomia • Indicações: • Obstruções respiratórias altas • Limpeza de vias aéreas • Via de acesso para fisioterapia respiratória intensiva • Intubação por períodos prolongados (superior a 7-10 dias) A traqueostomia não é o procedimento de escolha no manejo da obstrução aguda das vias aéreas.

  21. Traqueostomia • Obstrução das vias aéreas: • Disfunção Laríngea: • Lesão do nervo laríngeo recorrente - paralisia abdutora das cordas vocais • Trauma: • Lesões maxilofaciais graves; Fraturas ou transecções da laringe ou da traquéia; Lesões da medula cervical • Queimaduras e Corrosivos • Corpos Estranhos • Anomalias Congênitas: • Estenose da glote ou subglótica • Infecções: • epiglotite • Neoplasias • Apnéia do Sono

  22. Traqueostomia • Limpeza das vias aéreas • Secreções traqueobrônquicas decorrentes de pneumonia, bronquiectasia ou aspiração crónica.

  23. Traqueostomia • Suporte ventilatório • Intubação oro ou nasotraqueal  Traqueostomia • Evitar complicações tardias decorrentes da intubação endotraqueal prolongada: • Lesões da mucosa • Estenose glótica e subglótica • Estenose traqueal • Abscesso cricóide.

  24. Traqueostomia • Contra-indicações: • Situações de urgência/emergência • Requer maior tempo operatório, maior risco de sangramentos e infecções • Traqueostomia na beira do leito do paciente • Exceto em ambiente de UTI

  25. Paciente em decúbito dorsal horizontal com um coxim sob os ombros e o pescoço em extensão. • Assepsia e antissepsia do campo operatório • Anestesia geral/local. • Incisão da pele, vertical ou horizontal (3-5cm): • uma polpa digital abaixo da cartilagem cricóide • uma polpa digital acima da fúrcula esternal • Incisão do tecido subcutâneo e do platisma;

  26. Separação, na linha mediana, a musculatura infraioidea. • Deslocar cranialmente ou ligar istmo tireóideo. • Punção da traquéia, entre o segundo e terceiro anel, certificando-se de se estar na via aérea. • Incisão traqueal. • Pinça de Allis ou dilatador de Trosseau: tração do retalho traqueal e introdução da cânula externa com mandril, previamente lubrificada. • Sutura da ferida com pontos esparsos. • Fixação da cânula de traqueostomia com um cadarço ao redor do pescoço. • Realizar radiografia de tórax e pescoço, se necessário.

  27. Traqueostomia • Incisão traqueal: • Crianças: • Incisão vertical, atingindo do segundo ao quarto anel, sem ressecar a cartilagem. • Adulto • Incisões utilizados: H, U, T, abertura simples Cuidados: deve-se aspirar com sonda de nelaton estéril e fluidificar as secreções através de nebulização ou instilação de Ringer Lactato ou água destilada, 3-4 gotas várias vezes ao dia.

  28. Traqueostomia • Complicações:

  29. Traqueostomia • Tubos e cânulas: • Metal • Plástico com balonete • Pressão ideal de um cuff = 25 mmH2O ou o mínimo necessário para que não haja escape de ar durante a ventilação mecânica.

  30. Traqueostomia • Retirada da cânula

  31. Referências • GOFFI, Fábio Schmidt; TOLOSA, Erasmo Magalhães Castro de. Técnica cirúrgica: bases anatômicas, fisiopatológicas e técnicas da cirurgia.4. ed. São Paulo : Atheneu, 1997. xxiv, 822 p, il. • Silva Júnior EB, Leite MM, Madruga DP. vias aéreas cirúrgicas. Disponível em: http://www.medstudents.com.br/residencia_medica/vol01n01/souza.htm. • Souza WT. Traqueostomia. Rev. Residência Médica, ano 1, n º 3, jan/mar. 1999. Disponível em: <www.medstudents.com.br/residencia_medica/index.htm>. • Pizzo VRP, Martins HS. Via aérea. Atualização em emergências médicas. 2009.

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