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13 Psicose Afetiva. Seguindo Calderaro , fomos atender infortunada irmã quase suicida .
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13 PsicoseAfetiva • SeguindoCalderaro, fomosatenderinfortunadairmãquasesuicida. • Penetramos a residência, percebendo a presença de váriasentidadesinfelizes. E encontramosjovemmulheremconvulsivopranto, dominadapordesesperoincoercível. A menteacusavaextremodesequilíbrio, que se estendia a todososcentrosvitais do campo fisiológico. • ÉAntonina, abnegadacompanheira de luta. Órfã de pai, desdemuitocedo, iniciou-se no trabalhoremuneradoaosoitoanos, parasustentar a genitora e a irmãzinha. • Aosvinteanosperdeu a mãezinha, entãoarrebatadapelamorte, e, não obstante seusformososideaisfemininos, foiobrigada a sacrificar-se pelairmãemvésperas de casamento.
13 PsicoseAfetiva • Realizadoeste, Antoninaprocurouafastar-se, paratratar da própriavida; muitocedo, verificou, porém, que o esposo da irmãzinha se caracterizavapornefandaviciosidade. • Perdidonosprazeresinferiores, entregava-se aohábito da embriaguez, diariamente, retornandoaolar, emhoratardia, a distribuirpancadas, a vomitarinsultos. • Nossadedicadaamigapermaneceuem casa, a serviço da renúnciasilenciosa, aliviando-lheospesares e auxiliando-a a criarossobrinhos e a assisti-los.
13 PsicoseAfetiva • Corriamosanos, tristes e vagarosos, quandoAntoninaconheceucertorapaznecessitado de arrimo, a sustentarpesadoesforçopormanter-se nosestudos. • Identificavam-se pelaidade e pelacomunhão de idéias e de sentimentos. A companhia dele, de algummodo, projetavaabençoadaluzemsuanoite de solidão e sacrifícioininterruptos. • Idealizavatambémobter um dia, a coroa da maternidade, numlarsingelo e pobre, mas suficientepara caber a felicidade de doiscorações. • Todavia, Gustavo, o rapazque se valeu de suaamorosacolaboraçãoduranteseteanosconsecutivos, após a jornadauniversitáriasentiu-se demasiadoimportanteparaligarseudestinoao da modestamoça.
13 PsicoseAfetiva • Independente e titulado, agora, passou a notarqueAntoninanão era, fisicamente, a companheiraqueseuspropósitosreclamavam. • Exibindo um diploma de médico e sentindourgentenecessidade de constituir um lar, com grandioso programanavida social, desposoujovempossuidora de vultosafortuna. • Fundamentehumilhada, nossadesditosairmãprocurou-o, mas foirecebida com escarnecedorafrieza. • Gustavo dissequenecessitavapôremordemosnegóciosmateriaisquelhediziarespeitoe, poristo, escolheramelhorpartido. • E quesuaposiçãorequeriaumaesposaquenãoprocedesse de um meio de atividadeshumilhantes.
13 PsicoseAfetiva • A moçatudoouviudebulhadaemlágrimas, semreação, e tornouàresidência, ontem, minadapeloanseio de morrer, fosse como fosse. • Conseguiucerta dose de substânciamortífera, quepretendeingeriraindahoje. • André aoavaliar a condição de Antoninanotouque a mesmapossuiváriosquestionamentos. • Nãotrabalharasemprepelafelicidade dos outros? Porquedesconhecidasrazões a relegara Gustavo aoabandono? Teriavalidoa penasofrertantosanos, perseguindoumarealizaçãoquese lheafigurava, agora, impossível?
13 PsicoseAfetiva • Não! nãopretendiademorarsenummundoonde o víciotriunfavatãofacilmente, espezinhando a virtude! • Não obstante a féquelhealentava o coração, preferiamorrer, enfrentar o desconhecido. • Assistentecomeçou a ministrar-lheaplicaçõesfluídicasaolongo do sistemanervososimpático. Antoninatentoulevantar-se, gritar, mas nãoconseguiu. • Dentroempouco, cedendoàirresistíveldominação, a moçarecostou-se vencidanostravesseiros. • Apósalgum tempo, duasentidades, aureoladas de intensaluz, deramentrada no recinto.
13 PsicoseAfetiva • Eram Mariana, queforadedicadagenitora de Antonina, e Márcio, iluminadoespíritoligado a ela, desdeséculosremotos. • A simpáticasenhoradesencarnadainclinou-se sobre a filha e chamou-a, docemente, como o faziana Terra. Parcialmentedesligada do envoltóriogrosseiro, Antoninaergueu-se, emseuorganismoperispirítico, encantada, feliz... • Mãezinha, ajude-me! Nãoqueromaisviverna Terra! Não me deixevoltaraocorpopesado... O destinoescorraça-me. Souinfeliz! Tudo me éadverso... Arrebate-me daqui... parasempre! • FoiquandoMárcio se aproximou e disse: Porqueessedesânimo, quando a lutaredentoraapenascomeça? Olvidaste, acaso, quenãosomosórfãos?
13 PsicoseAfetiva • Quemotivostesugeremesse crime, queé o provocar a morte? Querazõesteconduzemospassosnadireção do precipíciotenebroso? Tuamãe e eusentimos, de longe, o perigo, e aquiestamosparaajudar-te... • Antoninabalbucia, tímida: Estouexausta… • Abnegadaamiga, nãopermitasque a sombra de algumashorasteempane a luz dos séculosporvindouros. • Nãosuponhasque a fatal passagem do sepulcronosabraportasàliberdade: segue-nos a Lei, a toda parte, e o SupremoSenhor, se exerce a infinitacompaixão, nãodespreza a justiçainquebrantável.
13 PsicoseAfetiva • Dizes-teincapacitada de abraçarospequeninos de Deus, mas, porquetamanhoexclusivismoparaosrebentosconsanguíneos? • Se nãopodessermãe de flores da própria carne, porquemotivonãote fazes tutoraespiritual dos pequenosnecessitados e sofredores? • O mundonãoépropriedadenossa. Nóséquefomostrazidos a cooperarnasobrasquenoscercam. • O quetortura a mentehumanaemtaisocasiõesé o clima do cárcereorganizadopornósmesmos; amurados no egoísmoferoz, nãosabemosperderporalgunsdias, paraganharnaeternidade, nemcedervalorestransitórios, paraconquistaros dons definitivos da vida
13 PsicoseAfetiva • Se nãopodespartilhar a experiência do homemescolhido, em face das circunstânciasquetecompelemàrenúncia, porquenãolheconsagrar o puroamor fraternal. • Se o amas, emverdade, porquetorturá-lo com o sarcasmo do suicídio, aoinvés de cobrarforçasparaesperá-lo, aofim do dia da existência mortal? • Além disso, comochegaste a sentirtãoclamorosodesamparo, se tambémteaguardamos, ávidosaqui de tuaafeição e de teucarinho? • Antonina, então, ajoelhou-se e disse: Comprometo-me a modificarminhaatitude, emnome de Deus.
13 PsicoseAfetiva • Logo após, Antonina, empolgadapelamãezinha e pelocompanheiro da espiritualidade superior, afastouseparaagradável e repousanteexcursão. • Aoretornar, Calderaroajudou-a reapossar-se do envoltóriofisiológico, cercando-lhe o cérebro de emanaçõesfluídicasanestesiantes, paraquelhenão fosse permitido o júbilo de recordar, emtodas as suasparticularidades, a experiência da noite; se guardasse a lembrança integral provavelmenteenlouqueceria de ventura. • As alegriasporelaintensamentevividasseriamarquivadasemseuorganismo sob forma de forçasnovas, estímulosdesconhecidos, coragem e satisfação de procedênciaignorada.
14 MedidaSalvadora • Antídio, alcólatra, haviasidoatendidoporCalderaro. Com a melhora, nãoseguiucaminhoredentor. • Permaneceemderrocadaquase total. Vinculou-se de novo a perigososelementos da sombra e voltouaosdesacertosnoturnos, com grave prejuízopara o nossotrabalhosocorrista. • Aproveitou as melhorasparamais presto volveràirreflexão. • Logo que se viufortalecido, tornoudesbragadamenteaosalcoólicos. A sedeescaldante, provocadapelaprópriadisplicência e pelainstigação dos vampirosque, vorazes, se lheenxameiamàroda, everteu-lhe o sistemanervoso.
14 MedidaSalvadora • Caderaroentão decide ministrar-lheprovisória e maisacentuadadesarmoniaaocorpo. Neste, comoem outros processosdifíceis, a enfermidaderetificasempre. • Rumamos, então, para o local emquedeveríamosacudir o amigo extraviado. • No recinto, o ambientesufocava. Desagradáveisemanações se faziamcadavezmaisespessas, àmaneiraqueavançávamos. • O que me enchia de assombro era o quadroqueosencarnadosnãoviam. A multidão de entidadesconturbadas e viciosasqueaí se movia era enorme.
14 MedidaSalvadora • André questiona: Meu amigo, quevemos? criaturasalegrescercadas de serestãoinconscientes e perversos? Poisserá crime dançar? Buscaralegriaconstituiráfalta grave? • Queperguntas, André! O ato de dançarpodesertãosantificadocomo o ato de orar, pois a alegrialegítimaé sublime herança de Deus. Aqui, porém, o quadroédiverso. O bailado e o prazernesta casa significamdeclaradoretornoaosestadosprimitivos do ser, com iniludíveisagravantes de viciação dos sentidos. • Muitos deles sãoprofundamenteinfelizes, precisando de nossaajuda e compaixão. Procuramafogar no vinhoounosprazerescertasnoções de responsabilidadequenãologramesquecer.
14 MedidaSalvadora • QuandoaosEspíritosperturbadores, tentamigualmente a fugaimpossível de simesmos. Alucinados, apenasadiam o terrívelminuto de autoreconhecimento, quechegasempre, quandomenosesperam, através dos mil processos da dor, esgotadososrecursos do amordivino, que o SupremoPainosoferece a todos. • Numasaletaabafada, um cavalheiro de quarenta e cincoanospresumíveisjazia a tremer. Nãoconseguiamanter-se de pé. • Emderredor, quatroentidadesembrutecidassubmetiam-no aosseusdesejos, revezando-se paraexperimentar a absorçãodas emanaçõesalcoólicas, no quesentiam singular prazer. • André se questiona: Estaríamosdiante de um homemembriagadoou de umataça viva?
14 MedidaSalvadora • Semidesligado do organismodensopelaatuaçãoanestesiante do tóxico, passou a identificar-se maisintimamente com as entidadesque o per seguiam. • Osquatroinfelizesdesencarnados, a seuturno, tinham a menteinvadidaporvisõesterrificantes do sepulcroquehaviamatravessado. • Traziamconsigoimagensespectrais de víboras e morcegos dos lugaressombriosondehaviamestacionado. • Entrandoemsintoniamagnética com o psiquismodesequilibrado dos vampiros, o ébriocomeçou a rogar, estentoreamente: Salve-me! Oh! osmorcegos!... osmorcegos! afugentem-nos…
14 MedidaSalvadora • Calderaroesclarrecequeeleédeplorávelpai de famíliaque, incapaz de reagir contra as atrações do vício, se entregou, inerme, àinfluência de malfeitoresdesencarnados, afins com a suaposiçãodesequilibrada. • Emerge de todas as tentativas de ajuda, mais e maisdispostoàperversão dos sentidos; busca, acima de tudo, a fuga de simesmo; detesta a responsabilidade e não se anima a conhecer o valor do trabalho. • Antídio, poralgum tempo, a partir de hoje, seráamparadopelaenfermidade. Conhecerá a prisão no leito, durantealgunsmeses, a fim de que se lhenãoapodreça o corponumhospício. • O Assistentepassou a aplicar-lheeflúviosluminosossobre o coração, queemcertoinstanteacusouparadasúbita.
14 MedidaSalvadora • Calderaroexplicaqueo infortunado amigo seráportador de umanevrosecardíacapordois a trêsmeses, aproximadamente. • As mesmasForçasDivinasqueconcedemaohomem a brisacariciosa, infligem-lhe a tempestadedevastadora... Uma e outra, porém, sãoelementosindispensáveisàglória da vida.
15 ApeloCristão • Calderaro me convidou a ouvir a palavra do InstrutorEusébioque, naquelanoite, se dirigiria a algumascentenas de companheiroscatólicos-romanos e protestantes das Igrejasreformadas, aindaemtrânsitonosserviços da esfera carnal. • São irmãosmenosdogmáticos e maisliberaisque, emmomentos de sono, se tornamsuscetíveis de nossainfluênciamaisdireta. • Nãoé a confissãoreligiosaquenosinteressaemsentido fundamental, senão a revelação de fé viva, a atitudepositiva da alma najornada de elevação.
15 ApeloCristão • Nãonosesqueçamosque, acima de tudo, nosempenhamosnumaobraeducativa. • Salvaralguém, ousocorrê-lo, nãosignificasubtrair o interessadoàoportunidade de luta, de alçamentoou de edificação. Constituiamparo fraternal, paraquedesperte e se levante. • Emseguida, alcançamoso campo tranquilo, onde o nobreemissário se faziaouvir. • Supondespossíveluma era de paz exterior, sem a preparação interior do homem no espírito de observância e aplicação das Leis Divinas?
15 ApeloCristão • Sercristão, outrora, simbolizava a escolha da experiênciamaisnobre, com o dever de exemplificar o padrão de condutaconsagradopeloMestreDivino. • Sabiamperdervantagenstransitóriasparaconquistarosimperecíveistesouroscelestiais. Sacrificavam-se unspelos outros, na viva demonstração do devotamento fraternal. • Entretanto, herdeirosquesoisdaquelesheróisanônimos, construístes, entre vósmesmos, barreirasdificilmentetransponíveis. • Intoxica-vos o dogmatismo, corrompe-vos a secessão. Estreitasinterpretações do planodivinovosobscurecemoshorizontesmentais.
15 ApeloCristão • Abrishostilidade franca, emnome do Reino de Deus quesignificaamor universal e uniãoeterna. • A quedelíriochegastes, estabelecendomútuaconcorrênciaàimagináriaobtenção de privilégiosdivinos? • ProclamaisnEle a glória da paz e incentivais a guerrafratricida, emquehomens e instituições se trucidamreciprocamente. • Como admitir a redençãoaopreço de simples palavras a quenenhumsignificadoobjetivoemprestaispelasatitudes? • Jesus fundou a Religião do Amor Universal, queossacerdotespolíticosdividiramemváriasescolasorientadaspelosectarismoinjustificável.
15 ApeloCristão • A religião e forçaequilibrante do pensamento, seusservidoressãochamados a colaborarnaharmonia da mentehumana. • Na atuação da fépositiva reside a forçareguladora das paixões, dos impulsosirresistíveis da animalidade de quetodosemergimos, no processoevolucionárioquenos preside àexistência. • Jesus nãoimpôsaosseusseguidoresnormasrígidas de ação: pedia-lhesamor e entendimento, fésincera e bomânimoparaosserviçosedificantes. • Como invocar-lhe o nomeparajustificarosdesvarios da separaçãopormotivos de fé?
15 ApeloCristão • Terminadososserviços da reunião, repareiqueos amigos encarnadosnão se afastaramanimados e otimistas, porquemuitos deles, compreendendo, talvez com maisclareza, fora do veículodenso da experiênciafísica, oserros da crençatransviada, se retiravamcabisbaixos, soluçando…
16 AlienadosMentais • Calderaro e André visitaminstitutoconsagradoaorecolhimento de alienadosmentais, naCrosta da Terra. • Calderarocomentaqueexcetuadososcasospuramenteorgânicos, o louco é alguémqueprocurouforçar a libertação do aprendizadoterrestre, porindisciplinaouignorância. • Temosnestedomínio um gênero de suicídiohabilmentedissimulado, a auto-eliminação da harmonia mental, pelainconformação da alma nosquadros de lutaque a existênciahumanaapresenta.
16 AlienadosMentais • A princípio, sãomerosdescontentes e desesperados, quepassamdespercebidosmesmoàquelesqueosacompanham de maisperto. • Pouco a pouco, no entanto, transformam-se emdoentesmentais de variadasgradações, de curaquaseimpossível. • Imperceptíveisfrutos da desobediênciacomeçamporarruinar o patrimôniofisiológicoquelhesfoiconfiadonaCrosta da Terra, porse haveremrebeladoaosdesígniosdivinos, preterindo-os, naescolabenéfica da lutaaperfeiçoadora, peloscaprichosinsensatos.
16 AlienadosMentais • Em um dos pátios do instituto, encontram um grupo de mulheresconversando.Uma velha de cabelosnevados, mostrandoacerbaferocidade no olhar, envergava o uniforme da casa, comoquemarrastasse um vestidoreal. • E dizia: Na minhaqualidade de marquesa, nãotolero a intromissão de médicosinconscientes. Creioestarpresapormotivossecretos de família, queaveriguareinaprimeiraoportunidade. Tenhopoderososinimigosna Corte; contudo, as minhasamizadessãomaisprestigiosas e fiéis. • O Imperadorestáinteressadoemmeucaso e puniráosculpados. Segregaram-me pormiseráveisquestões de dinheiro.
16 AlienadosMentais • André pensouemparar a fim de escutar e entender o que se passava, mas Calderarocomentaqueatravessamvastagaleriade padecimentoexpiatório, ondeosrecursossocorristasdeles nãoofereceriamvantagensimediatas. Aqui, quasetodososalienadossãocriaturasqueabdicaram a realidade, atendo-se a circunstânciasdo passadosemmaisrazão de ser. • Essairmãjápossuiutítulos de nobrezaemexistência anterior; perpetrouclamorosasfaltas, dandoexpansãoàsenergiascegas do orgulho e da vaidade.
16 AlienadosMentais • Renascendoemaprendizadohumildepara o reajustamentoimprescindível, alarmou-se ante as primeirasprovaçõesmaisrudes da correçãobenfeitora, reagiu contra osresultados da própriasementeira, entregou o invólucrofísicoaocurso de ocorrênciasnefastas; e, porfim, situou-se mentalmenteemzonasmaisbaixas da personalidade, passando a residir, empensamento, no pretérito de mentirasbrilhantes. • Agarrou-se, desesperada, àsrecordações da marquesavaidosa de salõesquejádesaparecerame perambulanos vales da demênciaemlastimáveiscondições.
16 AlienadosMentais • Comentandosobre a demência, Calderaroexplicaquemuitagenteatravessaestepavorosotúnel, premidaporexigências da provaretificadora; é, no entanto, forçosoreconhecerque a maioriaencetou o pungitivo drama emsimesma. • Sãoirmãosnossos, revoltados ante osdesígniossuperioresqueosconduziram a recapitularensinamentosdifíceis, qual o de se reaproximarem de velhosinimigosporintermédiode laçosconsanguíneosou o de enfrentaremobstáculosaparentementeinsuperáveis.
16 AlienadosMentais • Para que se efetue a jornadailuminativa do espírito é indispensáveldeslocar a mente, revolver as idéias, renovar as concepções e modificar, invariavelmente, para o bemmaior o modoíntimo de ser. • Pelarebeldia, a alma responsávelpodeencaminhar-se paramuitos crimes, a cujosresultadosnefastosse cativaindefinidamente; e, pelodesânimo, é propensa a cairnosdespenhadeiros da inércia, com fatal atrasonasedificaçõesquelhecabeprovidenciar. • Geralmente, aodelinquirmos, podemosprecisar o instanteexato de nossapenetraçãonadesarmonia; jamaissabemos, porém, quandosoaráo momento de abandoná-la.