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Doriam Borges UERJ / LAV

CESeC – Centro de Estudos de Segurança e Cidadania. Pesquisas Quantitativas. Doriam Borges UERJ / LAV. Abril 2011. A informação como instrumento de políticas públicas. Para que servem os dados na segurança pública?. para orientar a Administração ; para informar a população ;

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Presentation Transcript


  1. CESeC – Centro de Estudos de Segurança e Cidadania Pesquisas Quantitativas Doriam Borges UERJ / LAV Abril 2011

  2. A informação como instrumento de políticas públicas Para que servem os dados na segurança pública? • para orientar a Administração; • para informar a população; • para atender demandas da população e setores da sociedade civil.

  3. Ciclo de Gestão Fonte: PPA (Plano Plurianual) – Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

  4. Principais Fundamentos da Gestão Orientada por Resultados: • Avaliação dos impactos da ação pública; • Os próprios cidadãos (clientes) são os principais responsáveis pela avaliação; • O corpo gerencial não pode se distanciar da produção, pois a certeza de um bom resultado depende do acompanhamento do processo; • Quando exercida durante o processo produtivo, a busca da qualidade generaliza o comprometimento com os resultados; • A gestão orientada por resultados promove uma reflexão sobre o propósito da existência da organização; e • Efetivação de um processo de prestação de contas para a sociedade dos gastos dos recursos públicos e resultados alcançados.

  5. Metodologia Quantitativa

  6. Triangulação C A B

  7. Triangulação Metodológica • Utilização de técnicas ou metodologias diferentes para mensurar e analisar um mesmo objeto de estudo. Essas diferentes técnicas podem ser todas quantitativas, todas qualitativas, ou uma mistura das duas (Flick, 2005).

  8. Triangulação Metodológica • O uso da triangulação pode resultar em três tipos de cenários: • (1) resultados coincidentes ou pelo menos convergentes obtidos a partir das diversas técnicas, o que reforça notavelmente as conclusões; • (2) complementaridade entre os resultados de diversas técnicas; e • (3) a divergência ou contradição entre resultados.

  9. Triangulação Metodológica Desenhos de pesquisa para integração de métodos qualitativos e quantitativos: (1.) QUANT + QUAL ou QUAL + QUANT (2.) QUANT _ QUAL ou QUAL _ QUANT (2.1) QUAL _ QUANT _ QUAL (exploração) (questionário) (aprofundamento e controle dos dados) (2.2) QUANT _ QUAL _ QUANT (questionário) (estudo de campo) (experimentação) Fonte: Adaptado de Creswell, 1995 (in Tashakkori e Teddlie, 1998: 18) e de Miles e Huberman, 1994 (in Flick, 2005a: 270).

  10. Coleta de Dados

  11. Coleta de Dados A coleta de dados é o processo de obtenção, registro sistemático das informações com a finalidade de prepará-las para a análise. Em relação à coleta, podemos dividir as fontes de dados em dois tipos: Fonte Primária:são dados coletados pelo próprio pesquisador para a realização do seu estudo, através de diversas técnicas de pesquisa quantitativas ou qualitativas: questionário, observação participante, entrevista, etc. Fonte Secundária: são dados que existiam previamente, pois foram coletados por outra pessoa ou instituição, e que serão aproveitados para a pesquisa. Muitas pesquisas são realizadas com base no Censo ou em outras pesquisas realizadas pelo IBGE.

  12. Unidade de Análise Unidade de análise são as unidades individuais sobre as quais são realizadas as mensurações e, posteriormente, as análises.

  13. Noções de Amostragem • População (ou universo) é o conjunto de todos os casos de interesse para a pesquisa • Censo é uma pesquisa realizada sobre todas as unidades da população • Pesquisa amostral é um estudo que mede apenas um subconjunto da população • Amostraé o conjunto de unidades selecionadas para mensuração, de forma que sejam representativas do universo

  14. Principais Fontes de Informação para Análise Criminal - Taxas de Crimes Registrados - Taxas de esclarecimento/elucidação de crimes Dados Administrativos produzidos pelas próprias organizações policiais - Taxas de condenação - Taxas de mortes, ferimentos e danos nas vias públicas (acidentes de trânsito) - Aumento/Diminuição de denúncias contra policiais - Aumento/Diminuição da letalidade policial E - Uso apropriado dos recursos públicos nas operações e atividades da polícia - Taxas de vitimização - Registros de mudança nos níveis de medo do crime Pesquisas de Vitimização - Registros de mudança nas estratégias de auto-defesa - Aumento/Diminuição da utilização de parques e espaços públicos - Satisfação com o serviço da polícia - Servem ainda para medir a taxa de sub-notificação de violência e corrupção policial

  15. Outras Fontes de Informação Valorização/Desvalorização de imóveis Dados Econômicos Aceleração/Desacelaração da economia local Exemplo: Ministério da Saúde Dados Hospitalares Surveys Focais Pesquisas de percepção ou entrevistas com pequenos grupos. Ex: Funcionários dos serviços hospitalares, Representantes de ONGs, Associações Comerciais, Representantes Comunitários etc. Têm a significativa vantagem de não serem tão caros quanto pesquisas amplas de vitimização

  16. Indicadores Sociais

  17. Indicadores Sociais “Trata-se da descrição de tendências sociais e de sua explicação, da identificação de relações relevantes entre diversos desenvolvimentos e da pesquisa das conseqüências de tais mudanças” (Schrader, 2002).

  18. Horn (1993) descreve a elaboração de indicadores sociais através da seguinte seqüência estrutural: observações, organizadas sistematicamente, produzem dados que contêm informações básicas e podem ser ordenadas em estatísticas ou quantificadas em escalas cardinais, de intervalos fixos ou não, quantificadas em hierarquias ordinais, processadas para formar indicadores construídos para exprimir estruturaou mudança em fenômenos relacionados a questões sociais e científicas. Fonte: Schrader, 2002

  19. Indicadores Sociais • Validade: A validade de um indicador corresponde ao grau de proximidade entre o conceito e a medida. • Confiabilidade: grau de precisão ou estabilidade, de forma que mensurações repetidas do mesmo objeto, ou de objetos equivalente, devem produzir resultados idênticos. • Relevância: Enquanto propriedade desejável de um indicador social, a relevância diz respeito à pertinência desse indicador para a tomada de decisão acerca dos problemas sociais.

  20. Tipos de Indicadores: • Tangíveis: facilmente observáveis e aferíveis quantitativa ou qualitativamente. • Intangíveis: só podem ser captados parcial e indiretamente.

  21. A escolha de indicadores considera: • a disponibilidade e facilidade na obtenção de informações, • a clareza de significado (auto explicativo), • a pertinência e consistência, • a universalização e constância do uso.

  22. Características de um bom indicador: • É coerente com a visão e com a concepção que as organizações tem sobre os objetivos; • Considera as particularidades do contexto e foi desenvolvido a partir de um bom conhecimento da realidade na qual se vai intervir; • Indicadores bem definidos, precisos e representativos dos aspectos centrais da estratégia do projeto, sem ter pretensão de dar conta da totalidade; • É simples, capaz de ser compreendido por todos, e não apenas por especialistas, sem ser simplista; • É viável do ponto de vista operacional e financeiro; • Fornece informações relevantes e em quantidade que permite a análise e a tomada de decisão; • Aproveita as fontes confiáveis de informação existentes.

  23. Taxas: Quando se está interessado em estimar a probabilidade de um determinado evento, e comparar com populações contendo números diferentes de indivíduos. É o número de indivíduos tendo alguma característica, durante um certo período, dividido pelo número total de indivíduos (com e sem a característica).

  24. Taxas: São a razão entre duas quantidades dependentes entre si, onde o numerador da razão está contido no denominador. A taxa é dada em termos de um múltiplo da razão entre duas quantidades. Esta razão pode ser multiplicada por 10, por 100, por 1.000, por 10.000, por 100.000, etc, de acordo com a ordem de grandeza das populações envolvidas.

  25. Taxas: Taxa por 100 mil habitantes 36 63 Número de Homicídios 2.098 187 População 5.893.258 295.886 Rio de Janeiro Vitória

  26. Como construir taxas: Definir a população de risco (ou a ser estudada) Fórmula geral para uma taxa ou proporção: a/(a+b)

  27. Índice É uma síntese de vários indicadores adotada para mensurar um conceito amplo. Como cada indicador costuma ter a sua própria unidade de medida, normalmente o índice é mensurado em unidades mais abstratas, distantes das mensurações originais dos indicadores.

  28. Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) • Combinação de três componentes básicos: • longevidade, medida pela esperança de vida ao nascer, que reflete as condições de saúde da população; • educação: medida pela taxa de alfabetização de adultos e a taxa combinada de matrícula nos níveis de ensino fundamental e médio; • renda: medida pela renda per capita, mas submetida a uma transformação não linear, que faz com que a diferença entre rendas altas e baixas não fique tão elevada.

  29. Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) A transformação que faz com que os indicadores originais (medidos em anos de vida, percentagens e em dólares per capita) se tornem indicadores com valores mínimo e máximo de 0 e 1 é muito simples. Valor Transformado do Indicador para um país = (Valor original do país — Valor mínimo entre todos os países) ——————————————————————————— (Valor máximo entre todos os países — Valor mínimo entre todos os países)

  30. Fontes de Dados Registros da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro

  31. O que é o Registro de Ocorrência (RO)? • Um relato elaborado pela Polícia Civil referente não só à ocorrência de um fato interpretado como criminoso, mas também a um ato administrativo efetuado pela delegacia. • O principal documento que alimenta a base de dados criminais da Polícia Investigativa e judiciária (PCERJ). • Uma porta de entrada policial para o sistema criminal, ou melhor, a primeira etapa formal no itinerário da justiça criminal. • Uma forma de comunicação legal de um “fato criminoso” que atende a propósitos distintos porém complementares: • Subsidiar o trabalho da Polícia Investigativa, através da coleta de informações iniciais que contribuam tanto para a elucidação futura do delito notificado, quanto para a constituição de uma memória investigativa.

  32. Fluxo do Sistema de Informação das Ocorrências Criminais Registradas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro Registrar Fato Organizando os registros Formulário eletrônico Sistema de Controle Operacional RO Amostra de RO’s Crítica dos Dados: REVISÃO DOS RO’s (Resolução nº 7602005 da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro) Corregedoria Interna da Polícia Civil (COINPOL)

  33. Fontes de Dados Sistema de Informação sobre Mortalidade

  34. Sistema de Informação sobre Mortalidade O SIM foi criado pelo Ministério da Saúde em 1975, para a obtenção regular de dados sobre mortalidade, de forma abrangente e confiável, para embasar os diversos níveis de gerenciamento em suas ações de saúde. O sistema proporciona a produção de estatísticas de mortalidade e a construção dos principais indicadores de saúde, permitindo estudos não apenas do ponto de vista estatístico epidemiológico, mas também do sócio-demográfico.

  35. Sistema de Informação sobre Mortalidade O documento-padrão para captação de dados sobre mortalidade, em todo o país, é aDeclaração de Óbito (DO), queé o resultado da padronização, efetuada em 1975, dos mais de quarenta modelos diferentes de Atestado de Óbito, então em uso. O layout atual decorre de alterações sofridas desde então, com inclusão ou alterações de variáveis, de modo a adequá-la à atualidade epidemiológica.

  36. Sistema de Informação sobre Mortalidade • Declaração de Óbito - DO • Identificação • Dados ocupacionais • Local da ocorrência • Assistência médica • Causa de óbito • Em torno de 40 variáveis • Dados individualizados (não identificados) • Longa série histórica • Abrangência nacional • Detalhamento municipal e até por bairros

  37. Classificação Internacional de Doenças - CID • Padrão internacional estabelecido pela OMS • Revisões periódicas - 9ª e 10ª • Capítulos (17+2 na 9ª, 21 na 10 ª): • Doenças infecciosas e parasitárias • Neoplasias • Aparelho circulatório • Aparelho respiratório • ... • Causas externas

  38. Causas Externas – CID 10 • Acidentes – V01-V99; W00-W99;X00-X59 • Suicídios – X60-X84 • Agressões – X85-Y09 • Eventos cuja intencionalidade é indeterminada – Y10-Y34 • Intervenções legais ou Operações de guerra – Y35-Y36

  39. www.datasus.gov.br

  40. Comparação dos homicídios: SIM e Polícia Civil do Rio de Janeiro

  41. Homicídios Dolosos por 100 mil habitantes no Estado do Rio de Janeiro 1977/2006 Dados da Polícia Fonte: NECVU / IFCS / UFRJ e Instituto de Segurança Pública - ISP

  42. Mortes Violentas Intencionais por 100 mil habitantes no Estado do Rio de Janeiro 1980/2005 Dados da Saúde (SIM) Fonte: Datasus / SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade)

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