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Regis Bonelli

IMPACTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS DE LONGO PRAZO DA EXPANSÃO AGROPECUÁRIA NO BRASIL: REVOLUÇÃO INVISÍVEL E INCLUSÃO SOCIAL. Regis Bonelli. Objetivo.

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Presentation Transcript


  1. IMPACTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS DE LONGO PRAZO DA EXPANSÃO AGROPECUÁRIA NO BRASIL: REVOLUÇÃO INVISÍVEL E INCLUSÃO SOCIAL Regis Bonelli

  2. Objetivo • Avaliar o impacto de longo prazo do desenvolvimento agropecuário sobre a geração de renda e as condições de vida em espaços geoeconômicos selecionados

  3. Preocupação central • Qual a relação entre o desenvolvimento agropecuário e o processo de inclusão social?

  4. 2 pressupostos básicos • Expansão agropecuária determina as dinâmicas econômica (nível de renda e emprego) e demográfica (movimentos populacionais e urbanização) — e, consequentemente, de bem estar — em espaços econômicos homogêneos • Identifica-se a inclusão social com a magnitude de índices de desenvolvimento humano e social

  5. Organização do trabalho / apresentação • Construção da base de dados • Análise por Unidades da Federação (UF) • Análise por municípios: dinâmicas econômica e demográfica; arrecadação tributária • Crescimento da Agropecuária e inclusão social • Conclusão

  6. Base de dados • Período 1975-96 • Resultados estaduais, com desagregação: • Municípios ou conjuntos de municípios, AMC, MRH • 23 conjuntos de municípios • PIB desagregado em três macro setores: • Agropecuária, Indústria, Serviços • Análise cross section

  7. Estados líderes de crescimento 1975-96 • Rondônia (11,7% a.a.) • Roraima (9,31%) • Mato Grosso (8,53%) • Acre (7,87%) • Amapá (7,63%) • Brasília / DF (6,78%) • Amazonas (6,35%) • Pará (6,32%) • [ BRASIL: 3,27%; SP 3,16%; MG 3,62%; RJ 1,78%]

  8. Estados líderes de crescimento: Agropecuária • Rondônia (12,33% a.a.) • Brasília / DF (12,28%) • Mato Grosso (10,19%) • Espírito Santo (8,49%) • Pará (7,87%) • Amapá (7,53%) • Mato Grosso do Sul (5,89%) • [BRASIL: 3,69%; SP 4,68%; MG 3,75%; RJ 1,67%]

  9. Resultados por UF • PIB não agropecuário (Indústria e Serviços) é determinado pelo PIB (Renda) da Agropecuária • Resultado forte (análise estatística) • Exceções: Rio de Janeiro e DF • Ex-capital e atual capital do país: peso desproporcional demais setores, burocracia pública, intervenção do Estado na infra-estrutura • 1% de expansão agropecuária geram 0,93% de expansão das demais atividades (renda não agro)

  10. Análise por Municípios (23): crescimento • Crescimento PIB total e Agropecuário elevado, em geral • Principais: Barreiras (BA) • Conceição do Araguaia, Marabá, Redenção (PA) • Petrolina (PE) • Juazeiro (BA) • Crescimento lento: Londrina e Maringá (PR)

  11. Dinâmica demográfica municipal (1970-2000) • Barreiras (BA) (6,3% ao ano) • Chapecó (SC) e Dourados (MS) (5,7%) • Paragominas (PA) (5,6%) • Petrolina (PE) (5,4%) • Conceição do Araguaia, Marabá e Redenção (PA) (5,3%)

  12. Ganhos de Produtividade na Agropecuária Em geral, muito elevados; destaques: • Barreiras • Conceição do Araguaia, Marabá e Redenção • Barretos (SP) • Irecê (BA) • Sul do Piauí • Balsas e Riachão (MA) • Fraiburgo e São Joaquim • Rio Verde (GO) • Rondonópolis (MS)

  13. Modelo de crescimento • Existe ordem de precedência na dinâmica econômica e demográfica • Geração de renda agropecuária antecede - logo, causa - a geração de renda não agropecuária • Expansão econômica determina dinâmica demográfica • Mudança demográfica: nível de atividade e ocupação agropecuária; depois, urbanização • Índice de condições de vida (ICV): representativo do processo de inclusão social; determinado pela atividade agropecuária e demográfica

  14. Modelo de crescimento: resultados • Elasticidade da renda não agropecuária em relação à renda agropecuária superior à unidade (1,07) na análise por municípios • Implica forte poder multiplicador da atividade agropecuária: 1% aumento na renda agropecuária gera mais de 1% renda demais setores • Arrecadação tributária (1985-96): forte associação tanto com a renda agropecuária quanto com a renda não agropecuária

  15. ICV: Índice de Condições de Vida • ICV é índice composto de 18 indicadores agrupados em 5 dimensões • Renda, Educação, Infância, Habitação, Longevidade • varia de 0 a 1 • 0 a 0,5: baixo desenvolvimento humano / condições de vida • 0,5 a 0,8 -- médio • acima de 0,8 -- alto

  16. Mudanças no ICV • Melhorias acentuadas em todos os municípios pesquisados (1970 - 1991), com destaques: • Rio Grande do Sul: melhores índices estaduais, resultado mais geral • Na nossa seleção de áreas: em 1970 -- 14 municípios com baixas condições de vida e 9 com média • Em 1991 -- apenas 4 municípios com baixa, 16 com média e 3 com altas condições de vida

  17. Mudanças no ICV • Região de mais alto ICV em 1970 era a de Passo Fundo (RS), com índice de 0,636 • Em 1991 a melhor posição era a de Bento Gonçalves, Caxias do Sul e Santana do Livramento, também no Rio Grande do Sul: ICV = 0,815

  18. Mudanças no ICV • Maiores ganhos relativos entre 1970 e 1991: • Municípios do pólo Açu-Mossoró (RN) (78%), seguido por Rondonópolis (Mato Grosso) (77%) • Segundo pelotão é formado por Paragominas (PA) e Dourados (MS): ganhos de mais de 60% no ICV • Terceiro grupo, com ganhos entre 50 e 60%: Conceição do Araguaia, Marabá e Redenção (PA), Balsas e Riachão (MA), Sul do Piauí, e Barreiras (BA).

  19. Mudanças no ICV • Menores ganhos relativos ficaram com regiões em que os ICV já eram altos em 1970: a região da serra gaúcha (Bento Gonçalves, Caxias e Santana do Livramento, por exemplo) • Duas exceções ao padrão geral: o Vale do Jaíba (MG) e Irecê (BA), em que os ICV eram baixos em 1970 e aumentaram pouco no período.

  20. ICV e atividade agropecuária: conclusão • Forte associação entre o ICV e a renda gerada no setor Agropecuário • Expansão agropecuária determina condições de vida -- logo, a inclusão social • Também existe com a renda não agropecuária, mas associação não é tão forte • Renda agropecuária e demografia explicam boa parte das mudanças associadas à inclusão social

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