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Sentar-se à janela do AVIÃO

Sentar-se à janela do AVIÃO. Era criança quando pela primeira vez, entrei em um avião. A ansiedade de voar era enorme. Eu queria sentar ao lado da janela de qualquer jeito, acompanhar o vôo desde o primeiro momento e sentir o avião correndo na pista cada vez mais rápido até

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Sentar-se à janela do AVIÃO

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Presentation Transcript


  1. Sentar-se à janela do AVIÃO

  2. Era criança quando pela primeira vez, entrei em um avião. A ansiedade de voar era enorme.

  3. Eu queria sentar ao lado da janela de qualquer jeito, acompanhar o vôo desde o primeiro momento e sentir o avião correndo na pista cada vez mais rápido até a decolagem.

  4. Ao olhar pela janela via, sem palavras, o avião rompendo as nuvens, chegando ao céu azul. Tudo era novidade e fantasia.

  5. Cresci, me formei, e comecei a trabalhar. No meu trabalho, desde o início, voar era uma necessidade constante. As reuniões em outras cidades e acorreria me obrigavam, às vezes, a estarem dois lugares num mesmo dia.

  6. No início pedia sempre poltronas ao lado da janela, e, ainda com olhos de menino, fitava as nuvens, curtia a viagem, e nem me incomodava de esperar um pouco mais para sair do avião, pegar a bagagem, coisa e tal.

  7. O tempo foi passando, a correria aumentando, e já não fazia questão de me sentar à janela, nem mesmo ver as nuvens, o sol, as cidades abaixo, o mar ou qualquer paisagem que fosse. Perdi o encanto. Pensava somente em chegar e sair, me acomodar rápido e sair rápido.

  8. As poltronas do corredor agora eram exigência. Mais fáceis para sair sem ter que esperar ninguém, sempre e sempre preocupado com a hora, com o compromisso,com tudo, menos a viagem, com a paisagem, comigo mesmo.

  9. Por um desses maravilhosos “acasos” do destino, estava eu louco para voltar de São Paulo numa tarde chuvosa, precisando chegarem Curitiba o mais rápido possível.. O voo estava lotado e o único lugar disponível era uma janela, na última poltrona.

  10. Sem pensar concordei de imediato,peguei meu bilhete e fui para o embarque. Embarquei no avião, me acomodei na poltrona indicada: a janela. Janela que há muito eu não via, ou melhor, pela qual já não me preocupava em olhar.

  11. E, num rompante, assim que o avião decolou, lembre-me da primeira vez que voara. Senti novamente e estranhamente aquela ansiedade, aquele frio na barriga. Olhava o avião rompendo as nuvens escuras até que, tendo passado pela chuva, apareceu o céu.

  12. Era um azul tão lindo como jamais tinha visto. E também o sol, que brilhava como se tivesse acabado de nascer. Naquele instante, em que voltei a ser criança, percebi que estava deixando de viver um pouco a cada viagem em que desprezava aquela vista...

  13. Pensei comigo mesmo: será que em relação às outras coisas da minha vida eu também não havia deixado de me sentar à janela,como por exemplo, olhar pela janela das minhas amizades, do meu casamento, do meu trabalho e convívio pessoal?

  14. Creio que aos poucos, e mesmo sem perceber, deixamos de olhar pela janela da nossa vida. A vida também é uma viagem e se não nos sentarmos à janela, perdemos o que há de melhor: as paisagens, que são nossos amores, alegrias, tristezas, enfim, tudo o que nos mantém vivos.

  15. Se viajarmos somente na poltrona do corredor, com pressa de chegar, sabe-se lá aonde, perderemos a oportunidade de apreciar as belezas que a viagem nos oferece.

  16. Se você também está num ritmo acelerado, pedindo sempre poltronas do corredor, para embarcar e desembarcar rápido e “ganhar tempo”, pare um pouco e reflita sobre aonde você quer chegar.

  17. A aeronave da nossa existência voa célebre e a duração da viagem não é anunciada pelo comandante. Não sabemos quanto tempo nos resta. Por essa razão, vale a pena sentar próximo da janela para não perder nenhum detalhe.

  18. Afinal, a vida, a felicidade e a paz são caminhos, e não destinos.

  19. Texto- Alexandre GarciaMúsica- O show já terminou Eduardo LagesImagens- InternetFormatação- Amélia Soaresameliasoares-55@hotmail.com

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