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HANSENÍASE

HANSENÍASE. Msc Geraldo Magella Teixeira. ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS. Doença infecto-contagiosa; Evolução lenta; Sinais e sintomas dermato-neurológicos; Lesões de pele e nervos periféricos; Olhos, mãos e pés. AGENTE ETIOLÓGICO. Mycobacterium leprae ou Bacilo de Hansen;

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HANSENÍASE

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Presentation Transcript


  1. HANSENÍASE Msc Geraldo Magella Teixeira

  2. ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS • Doença infecto-contagiosa; • Evolução lenta; • Sinais e sintomas dermato-neurológicos; • Lesões de pele e nervos periféricos; • Olhos, mãos e pés.

  3. AGENTE ETIOLÓGICO. • Mycobacterium leprae ou Bacilo de Hansen; • Alta infectividade e baixa patogenicidade; • Fonte de infecção: homem.

  4. MODO DE TRANSMISSÃO • Via: vias aéreas superiores; • Período de incubação: longo (2 a 7 anos); • Todas as idades (menos comum nas crianças); • Ambos os sexos (homem>mulheres). • Risco de doença é influenciado por: • Condições individuais, • níveis de endemia, • condições socioeconômicas e • condições precárias de vida (agrupamentos populacionais).

  5. MODO DE TRANSMISSÃO DA HANSENÍASE • O modo exato de transmissão ainda é desconhecido; • A forma mais aceita é a transmissão por CONTATO entre pacientes bacilíferos que não estejam em tratamento e pessoas sãs, através das VIAS RESPIRATÓRIAS.

  6. Seres humanos M.leprae Como é transmitida a Hanseníase? A transmissão da Hanseníase se dá através da respiração. A fonte de contágio é um portador de hanseníase multibacilar que não estejaem tratamento. Meio ambiente A Hanseníase pode ser curada. O tratamento com a poliquimioterapia mata a bactéria e interrompe a disseminação da doença

  7. O que é a hanseníase? Doença infecciosa crônica, causada por uma bactéria Mycobacterium leprae; Afeta principalmente a pele e os nervos periféricos; Progride lentamente com um período médio de incubação de 3 anos. epiderme derme nervo subcutâneo

  8. O que é hanseníase? Pode afetar todas as idades e ambos os sexos. A detecção precoce dos casos, o tratamento com a poliquimioterapia podem evitar a instalação de incapacidades e deformidades na Hanseníase Os portadores de Hanseníase podem ter uma vida normal Hanseníase tem cura.

  9. CONTEXTO BIOPSICO-SOCIAL Estigma e preconceitos

  10. HANSENÍASE • A hanseníase afeta a humanidade desde tempos bíblicos. • Ocorre em todos os continentes. • Está associada a uma imagem terrível na memória da humanidade – ESTIGMA relacionado à LEPRA: • mutilação, rejeição e exclusão social.

  11. PAÍSES MAIS ENDÊMICOS DE HANSENÍASE Fonte: Relevé Epidemiologique Hebdomadaire, nº 1,4 Janvier 2002

  12. META: ELIMINAÇÃO • O Brasil ocupa o 2° lugar do mundo em número absoluto de casos de hanseníase, sendo o 1° das Américas. • É uma doença endêmica em todo o território nacional.

  13. Prevalência/10mil habitantes 5,1 – 15,0 3,1 – 5,0 1,1 – 3,0 0,1 – 1,0 < 0,1 1998

  14. DIAGNÓSTICO DE HANSENÍASE • O diagnóstico da hanseníase é CLÍNICO, baseado em sinais e sintomas. • Pode-se usar, subsidiariamente, exames complementares, como a baciloscopia ou a biópsia.

  15. HANSENÍASE: RISCOS • A mortalidade na hanseníase não é considerada importante; • O que é relevante é fazer o DIAGNÓSTICO PRECOCE para PREVENIR as seqüelas !

  16. HANSENÍASE: RISCOS • DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO TARDIOS êê • SEVERAS INCAPACIDADES FÍSICAS E SOCIAIS

  17. Lesões cutâneas com alteração de sensibilidade Comprometimento de troncos nervosos periféricos, e perda da sensibilidade em palmas e plantas Baciloscopia positiva OMS/MS CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DA HANSENÍASE

  18. Como diagnosticar hanseníase? Lesões cutâneas de hanseníase: Podem ser claras, vermelhas ou acobreadas

  19. Como diagnosticar hanseníase? Lesões cutâneas de hanseníase: Podem aparecer em qualquer local do corpo e são persistentes

  20. Como diagnosticar hanseníase? Lesões cutâneas de hanseníase: • Podem ser planas ou elevadas • Geralmente não doem e não coçam

  21. Como diagnosticar hanseníase? Lesões cutâneas de hanseníase: Não tem sensibilidade ao calor, dor ou toque

  22. Como diagnosticar hanseníase? Lesões cutâneas de hanseníase: Nódulos eritematosos ou cor da pele, ou espessamento difuso, brilhante, liso da pele.

  23. Principais nervos periféricos acometidos na Hanseníase • O ulnar, o tibial posterior e o fibular são os nervos mais freqüentemente comprometidos na hanseníase. • O comprometimento nervoso é observado quando houver: • Espessamento • Dor espontânea ou à palpação • Alteração da função sensitivo-motora da área de inervação. Facial Auricular Radial Mediano Ulnar Radial cutâneo Fibular Tibial posterior

  24. HANSENÍASE - ANESTESIA

  25. Como classificar a hanseníase? A hanseníase pode ser classificada em paucibacilar ou multibacilar de acordo com o número de lesões cutâneas

  26. COMO CLASSIFICAR A HANSENÍASE? • CLASSIFICAÇÃO OPERACIONAL: • PAUCIBACILAR (PB): de 01 a 05 lesões • MULTIBACILAR (MB): mais de 05 lesões

  27. HANSENÍASE TUBERCULÓIDE • O grau de resistência ao bacilo é grande. • Essa forma caracteriza-se por máculas ou placas em pequeno número, forma e tamanho variados, bem delimitadas e de tom castanho, podendo ser cheias ou apresentando um bordo mais ou menos elevado e o centro plano e hipocrômico. • Há alterações acentuadas de sensibilidade nas lesões e pode haver acometimento de troncos nervos superficiais ou profundos, mas, geralmente, em pequeno número. • A baciloscopia é negativa.

  28. Placa ovalar bem delimitada, eritêmato-acastanhada (pardacenta), com o centro plano, eritêmato-hipocrômico. HANSENÍASE TUBERCULÓIDE

  29. HANSENÍASE DIMORFA • O grau de resistência ao bacilo é intermediário e espectral. • Há casos que são muito semelhantes aos tuberculóides tanto do ponto de vista clínico; • Nos dimorfos, a cor das lesões assume um tom ferruginoso característico e o comprometimento dos nervos periféricos, em geral, é grande, provocando incapacidades graves.

  30. HANSENÍASE VIRCHOVIANA • Na pele, as lesões são polimorfas, numerosas, em geral de limites imprecisos. • Há comprometimento também das mucosas, nervos, articulações, ossos e de órgãos como fígado, baço, gânglios, testículos e olhos. • A baciloscopia é sempre positiva .

  31. TRATAMENTO CLÍNICO

  32. Esquemas de poliquimioterapia Tratamento de adulto / PB - • Dose supervisionada: rifampicina e dapsona • Dose auto-administrada: dapsona • Tratamento completo: 6 blisteres (6 meses) Tratamento de adulto/MB - • Dose supervisionada: rifampicina, clofazimina e dapsona • Dose auto-administrada: dapsona e clofazimina • Tratamento completo: 12 blisteres (12 meses) Gravidez e aleitamento materno não contra-indicam a administração da poliquimioterapia !

  33. TRATAMENTO • Os esquemas PQT/OMS recomendados levam à CURA ! • O tratamento é GRATUITO e feito em regime AMBULATORIAL ! • NÃO HÁ necessidade de internação! • Para o tratamento nas unidades de atenção básica NÃO HÁ necessidade de especialistas ou de equipamentos sofisticados ! • O paciente em tratamento PODE CONVIVER COM a família, no trabalho e na sociedade sem qualquer restrição!

  34. LESÕES NEUROLÓGICAS DA HANSENÍASE Lagoftalmo unilateral - Paralisia do músculo orbicular das pálpebras, inervado por um ramo do nervo facial. É freqüente a lesão também do nervo trigêmeo, levando à anestesia da córnea.

  35. LESÕES NEUROLÓGICAS DA HANSENÍASE Paralisia do nervo ulnar - Amiotrofia total da eminência hipotênar, parcial da tenar, com comprometimento do ramo superficial do músculo flexor curto e do adutor do polegar, paralisia dos músculos interósseos e dos dois últimos lumbricais, causando a "garra" do ulnar. Há anestesia na área inervada pelo ulnar e alterações de fibras simpáticas.

  36. LESÕES NEUROLÓGICAS DA HANSENÍASE Paralisia dos nervos ulnar e mediano - Todos os músculos intrínsecos estão comprometidos. É característico o aplanamento completo da eminência tênar, levando ao aspecto de "mão simiesca". Esses nervos são mistos e, portanto, há sempre lesões das fibras sensitivas alterando a sensibilidade nas palmas e lesões de fibras autonômicas, causando hipo ou anidrose.

  37. LESÕES NEUROLÓGICAS DA HANSENÍASE Paralisia do nervo radial - Aspecto de "mão caída", devido à paralisia dos músculos extensores da mão. Há também alterações sensitivas no dorso da mão.

  38. LESÕES NEUROLÓGICAS DA HANSENÍASE Amiotrofias devidas ao comprometimento dos nervos ulnar e mediano; ulcerações traumáticas e fissuras devidas ao distúrbio de sensibilidade; e há também ressecamento das palmas das mãos.

  39. LESÕES NEUROLÓGICAS DA HANSENÍASE Paralisia do nervo fibular - O nervo fibular inerva todos os músculos da loja ântero-externa da perna, responsáveis pela dorsi-flexão do pé e sua eversão. Esse nervo, quando lesado, leva ao pé "eqüino varo" ("caído" e voltado para dentro). As alterações da sensibilidade não são importantes.

  40. LESÕES NEUROLÓGICAS DA HANSENÍASE Paralisia do nervo fibular Esse nervo inerva todas as estruturas da planta e do interior do pé. Na foto, observam-se duas úlceras com bordos calosos (males perfurantes plantares), devidas à insensibilidade na planta do pé; à retração dos artelhos e ao afinamento da planta pela paralisia e amiotrofia dos músculos intrínsecos; e a pele lisa e seca devida às alterações das fibras autonômicas que inervam as glândulas sudoríparas.

  41. DIVULGAÇÃO MACIÇA divulgar maciçamente os sinais, sintomas e a cura da hanseníase para a população geral envolvendo grupos especiais como: • Voluntários Amigos da Escola • Pastoral da Criança • Forças Armadas • Movimento de Pacientes • Presídios • Conselhos Regionais de Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Farmácia, etc • Outros.

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