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Benzodiazep nicos O que todo m dico precisa saber

russ
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Benzodiazep nicos O que todo m dico precisa saber

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Presentation Transcript


    1. CREMESP, 19/05/2012 Dr. Hamer Palhares Mdico Psiquiatra - Camara Tcnica de Psiquiatria CREMESP UNIAD/UNIFESP Benzodiazepnicos O que todo mdico precisa saber?

    2. O que so Benzodiazepnicos? So medicamentos introduzidos no manejo da ansiedade a partir da dcada de 60. Atuam como moduladores alostricos, ou seja, facilitam a entrada de ons cloreto, potencializando a transmisso GABArgica. Efeito ansioltico Efeito hipntico Efeito miorrelaxante Efeito anticonvulsivante

    3. O que so Benzodiazepnicos? O potencial de dependncia ficou notrio a partir da dcada de 70 e 80. Atualmente, busca-se equilbrio na prescrio. A maioria das prescries feita por clnicos. So medicamentos seguros. O incio do tratamento pode levar a sedao matinal.

    4. Qualidades desejveis ao mdico No manejo com dependentes de BZDs: Conhecimento tcnico Perspiccia para detectar casos de dependncia Preparo emocional Capacidade de orientar o paciente, de modo firme e emptico

    5. Qualidades desejveis ao mdico No manejo com pacientes dependentes de BZDs: Senso de oportunidade Diplomacia Detectar e manejar problemas subjacentes que possam fomentar a continuidade do consumo No fazer um favorzinho... Pacincia, pacincia e pacincia...

    6. Qualidades desejveis Rede de sade No manejo com pacientes dependentes de BZDs: Integrao entre os nveis ambulatorial, PSF e servios de emergncia e servios especializados. Manuteno de um registro de pacientes que fazem mal uso do servio de emergncia para conseguir receitas. Evitar repetir receitas. Oferecer atendimento aos dependentes de BZDs e divulgar o servio. Atendimentos em grupo podem ser bastante eficazes.

    7. Nveis de interveno Aconselhamento simples: possvel e desejvel parar os BZDs. Avaliao detalhada. Colher histrico completo Observar problemas subjacentes (comorbidades, alcoolismo, problemas conjugais e familiares) Sugerir atendimento psicoteraputico. Manejo de casos pouco motivados Encaminhamento ao especialista

    8. Estgios do tratamento Orientao e motivao do paciente. Retirada em si Acompanhamento e monitoramento Manuteno sem BZDs.

    9. Motivar - Alerta sobre Riscos dos BZDs Motivar o paciente para a mudana: Pontos negativos do uso de BZDs - alertar sobre os riscos do uso continuado de BZDs: Aumento do risco de queda Interaes com outros medicamentos Piora da memria, ateno e concentrao "Anestesia emocional Risco de acidentes ocupacionais e automobilsticos Alterao da arquitetura do sono

    10. BZD e Sono

    11. Vantagens da retirada Motivar o paciente para a mudana: Pontos positivos de parar o uso de BZDs: Melhora da cognio Economia No precisar procurar servios de sade para conseguir receitas. Pode haver uma piora da ansiedade no incio da reduo e logo na semana seguinte retirada Com o passar das semanas haver melhora gradual do humor e do sono (Vikander et. al, 2010) Obs.: Alertar para o risco de abuso de lcool!

    16. Sndrome de abstinncia

    17. Tratamento da Dependncia Melhor mtodo: Reduo gradual. Iniciar por estabilizao da dose Procurar reduzir a dose em intervalos pr-determinados, a partir de uma negociao firme e emptica com o paciente. No estender muito os prazos. Reduzir, por exemplo, da dose a cada semana ou quinze dias. o mais seguro, prtico, econmico As ltimas redues so mais trabalhosas e podem ser mais sofridas para o paciente e podem ser alargadas.

    18. Tratamento da Dependncia Alternativa 1: Reduo gradual com troca por BZD de vida longa. Estabilizar a dose. Trocar uma das tomadas por vez, por exemplo, o paciente que toma bromazepam 4 vezes por dia passar a tomar bromazepam 3 vezes por dia e uma vez tomar clonazepam ou diazepam (trocar uma das tomadas a cada 3 a 4 dias). Quando trocar totalmente a droga utilizada, iniciar reduo do BZD de vida mais longa.

    19. Tratamento da Dependncia Alternativa 2: Reduo gradual com adio de Hidroxizina 50mg. Artigo publicado na revista Encephale (1997) observou melhor resultado, ao comparar seis grupos paralelos que receberam: Ou reduo gradual ou abrupta + placebo, Hidroxizina 25 ou 50 mg. O melhor resultado foi com: Reduo gradual + Hidroxizina 50mg/dia.

    20. Tabela de equivalncia

    21. Manuteno Nesta fase, o paciente deve receber apoio ao estilo de vida sem BZDs. Recomendar atividade fsica, higiene do sono, tcnicas de relaxamento e gerenciamento de estressores. Evitar uso de estimulantes. Evitar consumo de lcool (tolerncia cruzada e fragmentao do sono). Orientar que procure tratamento imediatamente caso haja recadas.

    22. Hipnticos no BZD Teoricamente, causariam menos dependncia que os BZD. So medicamentos que surgiram na dcada de 90, cuja propaganda de que seriam hipnticos que no atuariam nos mesmos receptores BZD. No causariam dependncia, menos sintomas de rebote, menos prejuzos cognitivos, indicados no tratamento de curto prazo da insnia.

    23. E se nada der certo? Sugerir terapia ocupacional ou psicoterapia Referenciar o paciente para um grupo de descontinuao de BZDs. Procurar detectar comorbidades psiquitricas (em especial transtornos ansiosos e depressivos) Detectar dependncia de outras substncias psicoativas E, o mais importante: No desanimar!!!

    24. E se nada der certo? Rever a motivao do paciente. Escolher um momento mais adequado para reiniciar a tentativa de reduo gradual Observar caractersticas de personalidade Mudar o tom de abordagem Buscar o apoio da famlia do paciente

    25. Vinheta Clnica 1 Um jovem de 19 anos vem consulta pois precisa de remdios para dormir, pois tem andado muito estressado. Relata que bancrio e trabalha intensamente durante a semana e faz faculdade noite. Bebe aos finais de semana. Nega uso de drogas. Ao chegar em casa, por volta das 23 h, faz seu jantar e checa os ltimos e-mails de amigos e trabalho. Dorme por volta das 02 e precisa acordar s 08, por isto, no pode se dar ao luxo de ficar enrolando para dormir. Toma Frontal 2mg noite, h 3 anos.

    26. Vinheta clnica 2 Uma senhora de 59 anos, dona de casa, vem a consulta para trocar receita. Afirma que j usa este remdio h 25 anos e que o cardiologista, h 20 anos, disse que ela nunca poderia parar este remdio, de jeito nenhum. Se tenta parar, tem a sensao de que vai morrer, no dorme vrias noites, um desastre! Mostra-se impaciente para terminar a consulta pois tem um compromisso no banco. Toma Rivotril 6 mg por noite, alm de remdios para HAS, dislipidemia. O marido alcolatra.

    27. Vinheta clnica 3 Um homem de 45 anos, comerciante, usurio de crack, maconha, tabaco e lcool, em um padro de dependncia, chega agitado ao Pronto Socorro. Exige que lhe prescrevam Dormonid para insnia, pois no conseguiu receita no Posto de Sade. Alega que o mdico estava viajando. Esto sempre em congresso e a gente que sofre! Faz uso de Dormonid 15mg, 3 comprimidos por noite, h quatro anos. Sem qualquer doenas e exame fsico normal. No h psiquiatra no servio. So 01h e 45min.

    28. Obrigado! Hamer Nastasy Palhares Alves hamerpalhares@yahoo.com.br

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