470 likes | 1.63k Vues
Grupo. BenamiSheilaTarc
E N D
1. A PERSPECTIVA SOCIOLGICA- A SOCIEDADE COMO DRAMA
3. INTRODUO
4. INTRODUO
5. INTRODUAO
6. INTRODUAO
7. INTRODUAO
8. LIBERDADE Pode ser por ns experimentada como uma certeza.
No acessvel empiricamente:
A cincia emprica tem de atuar dentro da premissa da causalidade universal;
Um objeto ou fato que seja sua prpria causa situa-se fora do universo cientfico.
9. LIBERDADE No acessvel racionalmente:
No pode ser demonstrada por mtodos filosficos baseados na razo pura.
No pode ser estudada por mtodos sociolgicos:
Os socilogos tentam explicar os fenmenos sociais do ponto de vista das causas.
10. LIBERDADE Liberdade e Causalidade:
No so termos contraditrios e sim dspares (ex:utilidade e beleza);
No aquilo que no tem causa;
No deve ser estudada por mtodos de eliminao e nem pelo exame de casos em que a previso cientfica falhe;
Liberdade no imprevisibilidade.
11. LIBERDADE O indivduo consciente de sua prpria liberdade percebe-a como uma categoria especialssima de causa, que no suscetvel de demonstrao cientfica;
No h como perceber a liberdade, salvo pela certeza subjetiva, que se dissolve to logo atacada com instrumentos de anlise cientfica;
Se nos mantivermos rigidamente no quadro de referncia sociolgico, que cientfico, no poderemos falar em liberdade;
12. LIBERDADE O autor prope dois pontos de discusso:
1)Dentro do modelo de existncia humana da perspectiva sociolgica:
Demonstrar que os mtodos de controle externo e interno no so infalveis;
Acrescentar alguns retoques a essa perspectiva;
13. LIBERDADE 2) Sair do quadro de referncia cientfico:
Postular a realidade da liberdade;
Olhar o modelo sociolgico sob esse ngulo;
Obter uma certa perspectiva humana da perspectiva sociolgica.
14. LIBERDADE A prpria cooperao do homem necessria para a formao do seu cativeiro social. Qual a natureza dessa cooperao?
Durkheim: ressalta a externalidade, a objetividade, o carter coisificado da realidade social;
Weber: apesar de no aceitar a idia de liberdade no seu mtodo cientfico, enfatiza os significados, as intenes e as interpretaes subjetivas. Para ele a compreenso sociolgica envolve a interpretao de significados na sociedade. A possibilidade de romper o consenso de uma sociedade desenvolvida pela teoria werberiana do carisma.
15. CARISMA Conjunto de qualidades especiais de uma pessoa que lhe confere um papel de destaque. Essas qualidades tm um elevado grau de subjetividade, ou seja, no so transmitidas;
o encanto, dom ou a graa que esto presentes em alguns homens, cuja explicao passa por motivos mgicos ou divinos;
16. CARISMA Fonte legtima de poder, isto , como uma das maneiras de influenciar ou determinar o comportamento de outros sem valer-se da fora fsica;
Gera uma simpatia profunda, uma ligao quase emocional entre o lder e os seguidores;
As relaes de dominao baseadas no carisma ocorrem sem a resistncia dos comandados, justamente por eles acreditarem na fonte do poder do lder;
17. CARISMA Na maioria das vezes essas relaes so fortemente assimtricas (desiguais), onde um grande grupo de seguidores concentra suas atenes em (geralmente) um nico chefe "iluminado";
A popularidade uma conseqncia do carisma, e no uma de suas causas;
As relaes carismticas so freqentemente encontradas em grupos religiosos e em partidos e outras organizaes;
18. CARISMA Raramente sobrevive por mais de uma gerao;
Exemplos de lderes carismticos: Jesus Cristo, Buda, Maom, Csar, Napoleo, Lnin, John Kennedy, Adolf Hitler, Getlio Vargas, Antonio Conselheiro, Padre Ccero;
A ascenso de lderes carismticos est associada a perodos de transformao;
19. CARISMA So momentos em que os valores da populao esto se modificando, e esta busca orientao para seus desejos e expectativas em indivduos com os quais se identifica;
A anlise de fenmenos carismticos essencial para se comear a entender o complexo processo de mudana social;
O carisma um desafio passional ao poder de pr-definio. Substitui velhos significados por novos.
20. CARISMA Perspectiva sociolgica: no h possibilidade de no existir cooperao com a histria, ou seja, uma vez que todos os sistemas sociais foram criados por homens, deduz-se que tambm podem ser mudados por eles.
As vises sociais de Durkheim (fato objetivo) e Weber (ato significativo) no so contraditrias, apenas enfocam aspectos diferentes da realidade social. Estas duas vises encerram o paradoxo da existncia humana: a sociedade nos define, mas por sua vez definida por ns.
21. RESISTNCIA AOS CONTROLES- PRISO - Os sistemas de controle tm necessidade constante de confirmao e reconfirmao por parte dos controlados;
Podemos negar essa confirmao de vrias formas, cada uma das quais representa uma ameaa a sociedade da forma como definida oficialmente. So formas: transformao, alheamento e manipulao.
22. RESISTNCIA AOS CONTROLES- PRISO - Transformao
Possibilidade de resistncia aos controles externos e por necessidade aos internos;
Pessoas agem de forma contrria s expectativas que lhes so definidas;
Alm do Carisma, a Sociologia trata essas redefinies, dependendo da freqncia, como:
Desvio individual (crimes);
Desorganizao social (revoluo);
So normalmente precedidos pela desintegrao da solidariedade e fidelidade interiores;
23. RESISTNCIA AOS CONTROLES- PRISO - Transformao
O no-reconhecimento e a contra-definio das normas sociais so sempre potencialmente revolucionrias;
Contudo determinadas situaes sociais podem ser transformadas ou sabotadas por uma recusa em se aceitar suas prvias definies;
Drama da sociedade: simples experincias podem levar a uma sbita inverso de sua concepo da sociedade.
24. RESISTNCIA AOS CONTROLES- PRISO - Alheamento
A pessoa se retira do palco social para domnios religiosos, intelectuais ou artsticos por ela mesma criados e leva consigo a linguagem, a identidade e o acervo de conhecimento que consumou inicialmente nas mos da sociedade;
A personalidade passa a ser construda cada vez mais pela prpria pessoa e no pelas ideologias do sistema social que a circunda;
25. RESISTNCIA AOS CONTROLES- PRISO - Alheamento
Cria-se uma contra-sociedade cujas relaes sociedade legtima podem ser reduzidas a um mnimo diplomtico;
Tais contra-sociedades existem na forma de seitas, cultos, crculos fechados ou outros grupos que os socilogos chamam de subculturas ou submundos;
A anonimidade e liberdade de movimento da moderna vida urbana facilitam a contruo desses submundos;
26. RESISTNCIA AOS CONTROLES- PRISO - Alheamento
Construes mentais menos modernas tambm podem libertar o indivduo consideravelmente do sistema definitrio de sua sociedade;
Essa espcie de submundo no gerada por uma rebelio contra a sociedade em si, embora conduza da mesma forma a um universo intelectual autnomo.
27. RESISTNCIA AOS CONTROLES- PRISO - Manipulao
O indivduo usa as estruturas sociais deliberadamente de maneira imprevista por seus guardies legtimos, cortando um atalho atravs da selva social, de acordo com seus prprios propsitos;
A engenhosidade de que os seres humanos so capazes para controlar e subverter at mesmo o mais complexo sistema de controle representa um antdoto para a depresso sociolgica;
28. RESISTNCIA AOS CONTROLES- PRISO - Manipulao
pela quebra do determinismo social que se explica a simpatia que freqentemente sentimos pelo vigarista, charlato ou impostor;
Essas figuras compreendem a sociedade profundamente, e depois, descobrem uma maneira de manipul-la.
29. JOGO SOCIAL COM RESERVAS MENTAIS - TEATRO DE FANTOCHES - Distanciamento do papel
Criado por Goffman;
Em um determinado cenrio o indivduo prev dupla representao, uma real e a outra em sua conscincia (interior);
o desempenho de um papel com reservas mentais, sem convico e com um propsito ulterior;
Toda situao fortemente coercitiva produz esse fenmeno.
30. JOGO SOCIAL COM RESERVAS MENTAIS - TEATRO DE FANTOCHES - XTASE
Manter-se do lado de fora das rotinas normais da sociedade ;
A alternao mudana de mundos em detrimento de outros valores - uma forma de xtase;
Ocorre em funo de uma representao sem comprometimento interior, deliberada e fraudulenta, ou seja, a determinao convertida em possibilidade;
31. JOGO SOCIAL COM RESERVAS MENTAIS - TEATRO DE FANTOCHES - XTASE
Transforma a coscincia que se tem da sociedade, fazendo com que determinao se converta em possibilidade;
Primeiro ocorre na conscincia depois pode torna-se numa ao;
Certos tipos de treinamento e atividades intelectuais so capazes de lavar ao xtase;
Sua ocorrncia :
Maior em culturas urbanas que em culturas rurais ;
32. JOGO SOCIAL COM RESERVAS MENTAIS - TEATRO DE FANTOCHES - XTASE
Maior em grupos que vivem na periferia da sociedade do que no centro;
Maior em grupos que se sentem inseguros na sua posio social;
Toda libertao de papis sociais tem lugar dentro de limites que tambm so sociais, ou seja, no existem mudanas que precedam definies pr-estabelecidas.
33. MODELO TEATRAL- UM PALCO POVOADO DE ATORES VIVOS - mais adequada em termos de novos fenmenos sociais que levamos em considerao;
No nega que os atores que esto no palco sejam coagidos por todos os controles externos estabelecidos pelo empresrio e pelos controles internos do prprio papel;
34. MODELO TEATRAL- UM PALCO POVOADO DE ATORES VIVOS - Ainda assim, os atores tm opes:
Representar os papis com entusiasmo ou m vontade;
Representar com convico interior ou distanciamento;
s vezes, recusar-se absolutamente a representar.
Concepo de sociedade como precria, insegura e muitas vezes imprevisvel, dependente da cooperao de muitos atores individuais;
35. MODELO TEATRAL- UM PALCO POVOADO DE ATORES VIVOS - Drama Social: fingir que as convenes sociais so verdades eternas. Agimos como se no houvesse outra maneira de ser homem.
Modelo teatral (um palco povoado de atores vivos):abre uma sada do rgido determinismo social para o qual o pensamento sociolgico nos levara de incio.
36. MODELO TEATRAL- UM PALCO POVOADO DE ATORES VIVOS - impossvel atingir a liberdade, em seu pleno sentido, atravs de meios cientficos ou dentro de um universo cientfico de discurso.
O mximo que se conseguir uma certa liberdade em relao aos controles sociais.
Jamais conseguiremos atingir a liberdade sociologicamente.
37. A PERSPECTIVA HUMANA DA PERSPECTIVA SOCIOLGICA O homem livre;
Abordagem de questes existencialistas ;
Indicaes de como possvel pensar de maneira sociolgica sem abandonar a noo de liberdade e de como uma concepo do homem que compreenda a idia de liberdade pode levar em conta a dimenso social;
38. A PERSPECTIVA HUMANA DA PERSPECTIVA SOCIOLGICA Teoria das Instituies Gehlen
Interpreta as instituies como meios de canalizao da conduta humana, anlogas aos instintos, que canalizam o comportamento dos animais;
Animais e homens seguem seus instintos, entretanto o primeiro diz a verdade e o segundo se ilude;
A declarao tenho de fazer ilusria em quase toda situao social;
39. A PERSPECTIVA HUMANA DA PERSPECTIVA SOCIOLGICA M f Jean-Paul Sartre
Simular que alguma coisa necessria, quando na verdade voluntria;
Constitui uma fuga da liberdade;
A m f recobre a sociedade como uma pelcula de mentiras;
O homem s age de m f porque livre e no deseja encarar sua liberdade;
Manifesta-se desde as inmeras situaes corriqueiras at as mais catastrficas;
40. A PERSPECTIVA HUMANA DA PERSPECTIVA SOCIOLGICA M f Jean-Paul Sartre
Os homens agem de m f quando atribuem a uma necessidade frrea aquilo que eles prprios esto decidindo fazer;
O homem dentro da estrutura social se sente na obrigao de realizar determinadas aes m f -, no conseguindo perceber a possibilidade de negar essa obrigao, que a sua liberdade;
41. A PERSPECTIVA HUMANA DA PERSPECTIVA SOCIOLGICA M f Jean-Paul Sartre
A fraude, ou mistificao, inerente s estruturas sociais um imperativo funcional;
A sociedade uma imensa conspirao de m f;
Todo papel social pode ser representado conscientemente ou cegamente;
42. A PERSPECTIVA HUMANA DA PERSPECTIVA SOCIOLGICA M f Jean-Paul Sartre
A percepo da m f no nos conduz necessariamente a uma viso da sociedade como o domnio universal da iluso, e sim aclara melhor o carter paradoxal e infinitamente precrio da existncia social;
A sociedade um mecanismo para fornecer libis que eximam uma pessoa de alcanar a liberdade.
43. A PERSPECTIVA HUMANA DA PERSPECTIVA SOCIOLGICA Man Martin Heidegger
Refere-se a uma generalidade deliberadamente vaga de seres humanos;
O conceito est relacionado sua discusso de autenticidade e inautenticidade;
Morte: todos ns temos de partir um dia.. Trata-se de todo mundo, e por isso, de ningum, e ao nos colocarmos sob sua generalidade ocultamos a ns mesmos o fato inevitvel de que tambm morreremos;
44. A PERSPECTIVA HUMANA DA PERSPECTIVA SOCIOLGICA Man Martin Heidegger
A sociedade como uma defesa contra o terror, ou seja, ela nos oferece estruturas consideradas bvias dentro das quais, enquanto obedientes s regras, estamos protegidos dos terrores de nossa condio. Isso possibilita enfrentar os terrores com certa tranqilidade;
A sociedade sufoca nossas indagaes por meio de respostas convencionais da sociedade;
45. A PERSPECTIVA HUMANA DA PERSPECTIVA SOCIOLGICA Man Martin Heidegger
A aceitao do mundo sem discusso constitui a localizao de nossa inautenticidade;
Paradoxo: Constitui uma conspirao visando existncia inautntica. No entanto, a existncia autntica s pode ocorrer dentro da sociedade;
Apesar de ser possvel a autenticidade na sociedade, nem todos os homens fazem uso dessa possibilidade.
46. A PERSPECTIVA HUMANA DA PERSPECTIVA SOCIOLGICA S nos afastando sentido de liberdade das rotinas corriqueiras da sociedade que nos possvel confrontar a condio humana sem mistificaes consoladoras, ou seja, a liberdade pressupe uma certa liberao de conscincia;
Quaisquer que sejam nossas possibilidades de liberdade, elas no se podero concretizar se continuarmos a pressupor que o mundo aprovado da sociedade seja o nico que existe.
47. CONCLUSO