1 / 32

Árvores

Árvores. Sede como os pássaros que, ao pousarem um instante sobre ramos muito leves, sentem-nos ceder, mas cantam! Eles sabem que possuem asas. Victor Hugo. Árvore, cujo pomo, belo e brando, natureza de leite e sangue pinta, onde a pureza, de vergonha tinta, está virgíneas faces imitando;

santo
Télécharger la présentation

Árvores

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Árvores

  2. Sede como os pássaros que, ao pousarem um instante sobre ramos muito leves, sentem-nos ceder, mas cantam! Eles sabem que possuem asas. Victor Hugo

  3. Árvore, cujo pomo, belo e brando, natureza de leite e sangue pinta, onde a pureza, de vergonha tinta, está virgíneas faces imitando; Nunca da ira e do vento, que arrancando os troncos vão, o teu injúria sinta; nem por malícia de ar te seja extinta a cor, que está teu fruto debuxando. Que pois me emprestas doce e idóneo abrigo a meu contentamento, e favoreces com teu suave cheiro minha glória, Se não te celebrar como mereces, cantando-te, sequer farei contigo doce, nos casos tristes, a memória.Luís Vaz de Camões

  4. “Olha estas velhas árvores, mais belasDo que as árvores novas, mais amigas:Tanto mais belas quanto mais antigas,Vencedoras da idade e das procelas… O homem, a fera, e o insecto, à sombra delasVivem, livres de fomes e fadigas;E em seus galhos abrigam-se as cantigasE os amores das aves tagarelas. Não choremos, amigo, a mocidade!Envelheçamos rindo! envelheçamosComo as árvores fortes envelhecem: Na glória da alegria e da bondade,Agasalhando os pássaros nos ramos,Dando sombra e consolo aos que padecem!” Olavo Bilac 

  5. Horas mortas... Curvada aos pés do Monte A planície é um brasido... e, torturadas, As árvores sangrentas, revoltadas, Gritam a Deus a bênção duma fonte! E quando, manhã alta, o sol posponte A oiro a giesta, a arder, pelas estradas, Esfíngicas, recortam desgrenhadas Os trágicos perfis no horizonte! Árvores! Corações, almas que choram, Almas iguais à minha, almas que imploram Em vão remédio para tanta mágoa! Árvores! Não choreis! Olhai e vede: - Também ando a gritar, morta de sede, Pedindo a Deus a minha gota de água! Florbela Espanca

More Related