370 likes | 508 Vues
Apresentação dos resultados do projeto de pesquisa “Adaptação da Classificação Internacional de Cuidados Primários para o contexto brasileiro”. Mariana Autran. Projeto “Adaptação da Classificação Internacional de Cuidados Primários para o contexto brasileiro”. Coordenadora:
E N D
Apresentação dos resultados do projeto de pesquisa “Adaptação da Classificação Internacional de Cuidados Primários para o contexto brasileiro” Mariana Autran
Projeto “Adaptação da Classificação Internacional de Cuidados Primários para o contexto brasileiro” Coordenadora: • Cláudia Medina Coeli; IESC/UFRJ Equipe: • Arlinda Barbosa Moreno; EPSJV/Fiocruz • Kenneth Rochel de Camargo Jr; IMS/UERJ • Márcia Fernandes Soares; EPSJV/Fiocruz • Márcia Guimarães de Mello Alves; UFF • Maria Teresa Cravo G N de Almeida; SMS/RJ • Mariana Miranda Autran Sampaio; IMS/UERJ
ICHPPC-2 RFEC IC-Process-PC ICPC História da ICPC
Vantagens da ICPC • Inclusão de queixas expressas pelo paciente • Útil para cuidados primários de saúde • Complementaridade com a CID-10, a partir da ICPC-2, publicada em 1998
Exemplo representam componentes (sinais e sintomas, procedimentos ou diagnósticos) Ex. sintoma de dor de cabeça N 01 representa capítulo Ex. sistema nervoso Referências cruzadas Códigos da CID-10
Objetivos • Realizar uma revisão sistemática da literatura sobre a ICPC-2. • Proceder um estudo de confiabilidade na assistência primária. • Sugerir uma adaptação da classificação, considerando as particularidades da realidade brasileira.
Revisão sistemática • Busca no MEDLINE/PUBMED até 2007 • Chave de busca: "International Classification of Primary Care" or "International classification of reasons for consultation in primary health care" or "ICPC-2" or "ICPC2" or "ICPC 2" or "Primary Health Care/classification"[mesh] 190
190 resumos 18 eliminados pelo idioma 68 eliminados por não tratarem da ICPC 104 selecionados para leitura do artigo completo 96 artigos incluídos na revisão sistemática
Distribuição de artigos segundo país* * devido a alguns estudos multicêntricos, o total da freqüência de países não corresponde ao total de artigos. O país foi contabilizado em cada vez que aparecia em um artigo, independente do estudo ser realizado apenas em um ou em mais de um país.
Artigos sobre a ICPC no Brasil • Estudo multicêntrico (1985) – pré-teste da classificação para avaliar sua viabilidade em diversas culturas. • Lebrão (1985) – teste da ICPC-2 em serviços de saúde de algumas áreas brasileiras.
Distribuição das áreas da revista onde os estudos foram publicados
Dados sobre artigos de aplicação da ICPC • 85% realizados em serviços de assistência primária • 79% utilizou dados secundários • 54% dos estudos não fez restrição de faixa etária; 24% incluíram adultos e idosos • 98% trabalharam com ambos os sexos • 95% dos dados foram registrados por médicos • Mais da metade dos estudos não apresentou informação sobre quem codificou os dados
Estudo de confiabilidade • Dupla codificação dos motivos de consulta de uma amostra de 300 casos do Serviço de Pronto Atendimento de uma unidade primária de saúde pública localizada na AP 3.1 da Cidade do Rio de Janeiro, a fim de testar sua confiabilidade.
Treinamento • Discussão da lógica da classificação • Leitura do manual • Encontro para explicitar dúvidas a respeito das regras de classificação • Codificação de respostas a um questionário auto-preenchido e motivos de consulta de uma Unidade Primária de Saúde. • Reuniões para a avaliação da codificação.
Análise de dados Intervalos de 95% de confiança → kapci (Reichenheim) Interpretação do kappa → Shrout (1998) • k < 0,10: concordância virtualmente ausente • k = 0,10 a 0,40: concordância fraca • k = 0,41 a 0,60: concordância discreta • k = 0,61 a 0,80: concordância moderada • k = 0,81 a 1,00: concordância substancial
Análise de dados Descrição do perfil de motivos de consulta, segundo sexo e faixa etária, após consenso. • Mediana e Intervalo interquartil do número de motivos.
Resultados • 300 fichas Sexo • Idade • 18-89 anos • Mediana: 41,5 anos
Resultados • Número de motivos codificados • Pesquisadora 1: 634 motivos • Pesquisadora 2: 699 motivos • Mediana de 2 motivos [IQ: 1-3] por funcionário, para ambas. • Concordância em relação ao número de motivos codificados: • Concordância = 49,3% • kappa ponderado de 0,71 (IC 95%: 0,68-0,73)
Comparação com outros estudos Pró-Saúde • Número de motivos codificados • Pesquisadora 1: 1641 motivos • Pesquisadora 2: 1629 motivos • Mediana de 2 motivos [IQ: 1-3] por funcionário, para ambas. • Concordância em relação ao número de motivos codificados: • Concordância = 82,4% • kappa ponderado de 0,94 (IC 95%: 0,93-0,94)
Comparação com outros estudos Pró-Saúde • Número de motivos codificados • Pesquisadora 1: 1641 motivos • Pesquisadora 2: 1629 motivos • Mediana de 2 motivos [IQ: 1-3] por funcionário, para ambas. • Concordância em relação ao número de motivos codificados: • Concordância = 82,4% • kappa ponderado de 0,94 (IC 95%: 0,93-0,94) Letriliiart Kappa ponderado de 0,65 (IC 95%: 0,52-0,77).
Concordância entre classificadoras em relação aos códigos completos e aos códigos dos capítulos dos motivos de consulta, segundo sexo e faixa etária, usando a ICPC-2. Serviço de Pronto Atendimento de uma unidade primária de saúde pública localizada na AP 3.1 da Cidade do Rio de Janeiro, 2007.
Concordância entre as classificadoras em relação aos códigos completos e aos códigos dos capítulos dos motivos de consulta mencionados, segundo sexo, escolaridade e ocupação do respondente, usando a ICPC-2. Estudo Pró-Saúde, Estado do Rio de Janeiro, 2001.
Concordância entre as classificadoras em relação aos códigos completos e aos códigos dos capítulos dos motivos de consulta mencionados, segundo sexo, escolaridade e ocupação do respondente, usando a ICPC-2. Estudo Pró-Saúde, Estado do Rio de Janeiro, 2001.
Confiabilidade interobservador em relação aos códigos completos dos motivos de consulta mencionados em cada capítulo, usando a ICPC-2. Serviço de Pronto Atendimento de uma unidade primária de saúde pública localizada na AP 3.1 da Cidade do Rio de Janeiro, 2007.
Concordância interobservador em relação aos códigos completos dos motivos de consulta mencionados em cada capítulo, usando a ICPC-2. Estudo Pró-Saúde, Estado do Rio de Janeiro, 2001.
Distribuição de códigos de motivos de consulta mencionados, classificados com a ICPC-2, estratificada por sexo e faixa etária. Serviço de Pronto Atendimento de uma unidade primária de saúde pública localizada na AP 3.1 da Cidade do Rio de Janeiro (2007).
Distribuição de códigos de motivos de consulta mencionados, classificados com a ICPC-2, após consenso, estratificada por sexo, escolaridade e ocupação. Estudo Pró-Saúde. Rio de Janeiro (2001). *29 pessoas não preencheram o campo escolaridade ** 4 pessoas não preencheram o campo ocupação
Principais problemas da ICPC-2 • Índice • Códigos com pequenas nuances • Classificação de procedimentos • Capítulo Z