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Fatores bióticos: Interações microbianas

Fatores bióticos: Interações microbianas. Interações: espécies, populações e comunidades. Sucessão ecológica . Fatores Bióticos biótico (bio=vida)

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Fatores bióticos: Interações microbianas

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Presentation Transcript


  1. Fatores bióticos:Interações microbianas Interações: espécies, populações e comunidades. Sucessão ecológica

  2. Fatores Bióticos • biótico (bio=vida) • Em ecologia, chamam-se fatores bióticos a todos os elementos causados pelos organismos em um ecossistema que condicionam as populações que o formam. • Exemplo: a existência de uma espécie em número suficiente para assegurar a alimentação de outra condiciona a existência e a saúde desta última. • Muitos dos fatores bióticos podem traduzir-se nas relações ecológicas que se podem observar num ecossistema, tais como a predação, o parasitismo ou a competição. • Estrutura: • produtores • microconsumidores • macroconsumidores

  3. Níveis de organização (Odum, 1988)

  4. Escalas e conceitos • Indivíduos: são os organismos • Populações: grupo de indivíduos com características comuns – origem comum (ancestralidade) • Comunidades: consiste de um maior ou menor número de populações ocupando um habitat particular. • Ex: comunidade da rizosfera, do rúmen • Ecossistemas: compreende a comunidade junto com seu ambiente físico • Biosfera: compreende todos os meios ambientes e organismos na superfície da Terra.

  5. Espécie Membros de um agregado que trocam material genético em condições naturais Estirpes que incluem cerca de 70 % ou mais de homologia no seu DNA.

  6. População Grupo de microrganismos da mesma espécie que ocupam uma determinada área. (mesma constituição genética, usam os mesmos substratos, ocupam o mesmo nicho ecológico). • Funcionam como UMA PARTE da comunidade biológica.

  7. Atributos das populações • Densidade • 2. Velocidade de crescimento e mortalidade • 3. Potencial biótico (máx. capacidade de reprodução: crescimento exponencial) • 4. Padrões internos de distribuição • 5. Estratégias de otimização energética (K e r) • 6. Dispersão

  8. Estratégias de crescimento e sobrevivência • Adaptações estruturais • Lagos alcalinidade extrema • Lagos salinidade extrema • Emanações termais • Solos desérticos. • Adaptações nutricionais • Populações K e r

  9. Estratégia de reprodução r/K refere-se a um modelo de seleção de características biológicas que promovem o sucesso em determinados ambientes. As pressões seletivas orientam a evolução para duas direções: à selecão r ou à seleção K. Estes termos derivam da álgebra ecológica padrão, como é ilustrado na simples equação da dinâmica populacional: onde N = população, r = crescimento populacional e K = capacidade de carga (freio) do ambiente. Em termos gerais, as espécies com estratégia demográfica “r” exploram nichos ecológicos vazios, e produzem um elevado número de descendentes a cada ciclo reprodutivo. Por contraste, as espécies com estratégia demográfica “K” são tipicamente competidoras com outras espécies, em nichos já bem preenchidos, investindo mais numa descendência com uma maior probabilidade de sobrevivência.

  10. Estrategias de crescimento e sobrevivência

  11. Interações dentro da população Princípio de Allee - interações dentro da população são dependentes da densidade Competição Cooperação Interações positivas- aumentam a velocidade de crescimento Interações negativas- reduzem a velocidade de crescimento Interaç Baixas populações Altas populações

  12. Patogenicidade associada a DMI (dose minima infectiva) Na natureza são frequentemente observadas microcolônias em vez de células isoladas. Cooperação Uma célula raramente supera as barreiras de defesa

  13. Na cooperação ocorrem • Trocas genéticas que permitem: • resistência a antibióticos • resistência a metais • a utilização de substratos orgânicos incomuns Um inibidor é MENOS eficiente em culturas densas do que em culturas diluídas Transformação, conjugação e transdução são mais eficientes em altas densidades do que em baixas densidades celulares.

  14. Comunidade Conjunto de populações que ocorrem juntas no tempo e espaço. Grupo de diferentes espécies que exploram de forma semelhante os mesmos recursos ambientais (Guildas) (Existem muitas definições de comunidade)

  15. Comportamento coletivo • Praticamente todos os conhecimentos microbiológicos foram adquiridos a partir do estudo de organismos em culturas puras. • Somente há alguns anos entendeu-se que a maioria das bactérias se encontra na natureza vivendo em comunidades. • O tipo de "ecologia" com células individuais crescendo de maneira planctônica raramente é encontrado na natureza. Sabe-se atualmente que as bactérias são encontradas em comunidades de diferentes graus de complexidade, geralmente compondo um biofilme.

  16. Atributos (qualidades) das comunidades Auto-regulação Sinergismo Comunalismo Homeostasis

  17. Auto-regulação (autopoiese) Capacidade de definir espontaneamente uma estrutura (composição das espécies), uma arquitetura (arranjo espacial das espécies) e sua manutenção. Sinergismo Capacidade de conversão mais eficiente de recursos abióticos em recursos bióticos da comunidade quando em associação do que individualmente. Auto-regulação e sinergismo Quorum sensing

  18. Formação de ecótones (zonas de contato ou faixas de tensão entre diferentes populações de uma comunidade). Constituição de um micro-ambiente favorável inserido em um macro-ambiente desfavorável. Comunalismo e homeostase Quando a luz solar é intensa e a temperatura atmosférica sobe, o fitoplâncton da superfície oceânica prolifera e produz mais dimetilo de enxofre, que age como núcleo de condensação de nuvens conduzindo à produção de mais nuvens e ao aumento do albedo do planeta.

  19. Qual o “gatilho” para a formação da comunidade? Quorum sensing Processo de sensoriamento químico dependente da densidade populacional QUORUM - número mínimo de participantes requeridos para que uma ação possa ocorrer.

  20. Como funciona? Densidade Sinais químicos Agregação

  21. Quorum sensing - luminescência Simbiose entre animal marinho e Vibrio Sinal-AHL (lactona)

  22. O mecanismo de Quorum SensingRealizado por meio de pequenas moléculas, denominadas autoindutores (AI). Em Gram negativos os autoindutores são do tipo N-acil homoserina lactonas (AHL), pequenas moléculas que se difundem livremente para dentro e para fora das células. Em Gram positivos, correspondem a pequenos petídeos que se ligam a receptores localizados na superfície das células bacterianas. Etapas: Durante o crescimento, todas as células produzem e liberam uma pequena quantidade de autoindutores. Quando a população se encontra no meio da fase logarítmica ou no início da fase estacionária, a quantidade de autoindutor alcança uma concentração limite, suficiente para disparar o processo de alteração da expressão gênica.

  23. Funções controladas por QS • Frutificação em fungos • Produção de antibióticos por Streptomyces • Competência genética em Streptococcus (a capacidade de captar DNA do meio) • Diferenciação dos biofilmes de Pseudomonas aeruginosa • Transferência de DNA para outros organismos • Expressão de fatores de virulência • Formação de heterocistos em Anabaena (fixação de N)

  24. Perspectiva ecológica Como as comunidades se formam? célula Redutor de sulfato População 1 Oxidantes do S População 2 Interdependencia Guildas

  25. 80 % infecções hospitalares ComunidadesBiofilmes • Sub-superfícies (profundezas terestres) • Trato gastro-intestinal de mamíferos e insetos • Bolsas sub-gengivais, dentes • Ventarolas hidrotermais • Rizosfera • Ductos, tratamento de água e efluentes • Implantes médicos (marca-passos, cateteres, orgãos artificiais: válvulas cardíacas e endocardites)

  26. Nem todo o mundo pretende destruir os biofilmes ...

  27. Comunidades microbianas Maioria Importantes na saúde, indústria, biotecnologia e ambiente Biofilmes Comunidades complexas de microrganismos associadas à superfícies ou interfaces Podem incluir bactérias, fungos, protozoários e outros microrganismos. (Biofilm Institute - http://www.biofilm.org/)

  28. Formação do biofilme5 estágios Início “Quorum sensing”

  29. BIOFILME(Http://www.edstrom.com/waterqualitybulletins.cfm)

  30. Biofilme Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa

  31. Onde se formam os biofilmes? Região alpina Superfícies úmidas Superfícies dos tecidos em seres vivos Interfaces líquido-ar Bacteria Algas Polímero

  32. “Tapetes” microbianos Tapetes microbianos são comunidades compostas principalmente de procariotos fotossintetizantes The principle distinction between microbial mats and other biofilms is their dependence on photosynthesis as their primary source of energy.

  33. Biofilmes em seres vivos Placa dentária corada com iodo Microrganismos no intestino de ratos

  34. Plantas Rizobacteria

  35. Como impedir a formação de biofilmes? Furanonas naturais(algas) interferem com AHL Síntese de anti-biofilmes Cobrir as superfícies com drogas anti-biofilmes Sensibilizar as bactérias nos biofilmes aos antibióticos

  36. Informações escassas Comunidades microbianas complexas Dificuldades técnicas para análises in situ Cultivo?

  37. Metagenômica(Análise funcional das seqüencias nucleotídicas da coletividade de genomas microbianos existentes em uma determinada amostra ambiental) Estudo de microbiota não cultivável (99%) Sequenciamento “shotgun” do DNA total da amostra ambiental (WGS) Construção de livrarias clonais Outras Microarranjos Proteômica filtro Seleção de sequências funcionais

  38. Metagenômica Comunidades estudadas complexo simples 1,2 milhões novos genes, 148 novas espécies

  39. O paradigma das culturas puras Crescimento planctônico Fisiologia Patogênese Estudos in vitro Crescimento bacteriano em cultura pura em meio líquido

  40. Artefato Koch, e a descoberta dos meios sólidos Gerações de microbiologistas basearam suas descobertas em cultura puras. NA NATUREZA raramente os microrganismos se encontram na forma de culturas puras

  41. A evolução das comunidades Sucessões

  42. Sucessão na comunidade • UMA COMUNIDADE EVOLUI COM TEMPO • ESTABILIDADE • Depende: • Interações • Inter-relações • Adaptações

  43. O que são sucessões? • Mudanças sequenciais organizadas nas populações de uma comunidade. Primárias - habitat não colonizado Ex: trato gastrointestinal de recém nascido Tipos Secundárias - habitat com prévia colonização Ex: Solo agrícola

  44. Exemplo de sucessões • Comunidades do trato GI humano • O trato GI do recém nascido é estéril. • Pioneiros (Lactobacillus) colonizam (sucessão primária) crescem e mudam ambiente. • Anaeróbios facultativos (E. coli e S. faecalis) substituem os pioneiros (sucessão secundária). • Bacteroides dominam a comunidade CLÍMAX – estágio final de equilíbrio, depois da ingestão de alimentos sólidos. • Em RUMINANTES a comunidade clímax inclui decompositores de celulose (Bacteroides, Ruminococcus), degradadores de proteína (Veillonella), degradadores de amido (Selenomonas), e produtores de metano (Methanobacterium).

  45. Atributos das sucessões microbianas Flutuações amplas Dificilmente atingem o clímax Extinção Emigração Mudanças ambientais

  46. Interações (entre populações) nas comunidades Negativas • Competição: • Nutrientes • Inibição germinação dos esporos no solo (fungistase) • Modificações na composição da atmosfera • Amensalismo: produção de substâncias inibitórias ou tóxicas • Predaçãopor protozoários e invertebrados • Parasitismonas espécies pioneiras ou colonizadores subsequentes

  47. Positivas Sinergismo (denominado sintrofismo ou protocooperação) Intercâmbio de compostos entre duas populações, favorecendo a ambos, sem ocorrência de simbiose. • Animais e microrganismos degradadores de celulose • Térmitas • Rúmen • Algas-invertebrados • Outras: • Comensalismo (aproveitamento dos resíduos) • Mutualismo ou simbiose (fungos e algas)

  48. Populações da comunidadeinterações positivas • Protocooperação (mutualismo facultativo) Associação não é obrigatória Traz benefícios a ambas populações A e B Sinergismo- Síntese de um produto ou via metabólica (sintrofismo) que nenhuma das populações é capaz de fazer isoladamente.

  49. Relações hospedeiro-microrganismos Parasitismo Comensalismo Não danificam (ou clinicamente não aparente) após infecção primária (início da vida)

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