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PLANEAMENTO FAMILIAR

PLANEAMENTO FAMILIAR. EVOLUÇÃO HISTÓRICA. 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto. Conceito de Planeamento Familiar.

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PLANEAMENTO FAMILIAR

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  1. PLANEAMENTOFAMILIAR EVOLUÇÃO HISTÓRICA 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  2. Conceito de Planeamento Familiar Ao longo dos tempos os conceitos foram evoluindo e esta ideia existe desde a mais remota antiguidade, provavelmente a partir do momento em que o homem relaciona o aparecimento da gravidez com a prática das relações sexuais. O Antigo Testamento faz referência ao pecado de Onau relacionando com o coito interrompido. Papiros Egípcios do séc. XIX A.C. demonstram o fabrico de espermicidas a partir de várias substâncias. 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  3. Conceito de Planeamento Familiar Durante Idade Média e Renascimento na Europa contracepção era condenada pela Igreja Católica. No séc. XVI aparece o preservativo feito de materiais orgânicos. No séc. XVIII com Tulmas Malthus apareceu a ideia de controlo dos nascimentos. No séc. XX com avanço científico outros conceitos se desenvolvem. 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  4. Conceito de Planeamento Familiar • A expressão originalmente surge com o significado de controle da natalidade e ligado a políticas demográficas. • A O.M.S. em 1968 reconhecia o Planeamento Familiar como componente fundamental dos Serviços de Saúde. 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  5. Conceito de Planeamento Familiar • OMS – “Uma certa maneira de pensar e viver, aceite voluntariamente pelos indivíduos e casais, assim como o conhecimento das atitudes e decisões tomadas a fim de promover a saúde e bem estar da família”. • APF – “É toda a actividade que tenha por objectivo regular voluntariamente a fecundidade de um casal, ou seja, regular os nascimentos utilizando para o efeito determinadas técnicas”. • DGS – “O conceito de saúde reprodutiva implica que as pessoas possam ter uma vida sexual satisfatória e segura e que tenham a capacidade de se reproduzir e decidir se, quando e com que frequência o fazem…” (Cairo 1994) 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  6. Planeamento Familiar • Objectivos • Actividades a desenvolver • Organização dos serviços • Aconselhamento: • criar empatia: • interagir, • adequar informação às necessidades, • evitar informação excessiva, • fornecer o método escolhido, • assegurar que a informação foi compreendida, 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  7. Métodos Contraceptivos 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  8. CONTRACEPÇÃO HORMONAL-IMPLANTE • É muito eficaz, segura e reversível • De longa duração, não exige compromisso diário da mulher • Pode ser utilizada em qualquer idade • Não tem os efeitos colaterais do estrogéneo • Provoca irregularidade menstrual que varia entre spotting e amenorreia • Rápido retorno da fertilidade, após a remoção do implante 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  9. TIPOS IMPLANON- é o único implante, actualmente, comercializado em Portugal. • Trata-se de um bastonete de vinilacetato de etileno, com 4 cm de comprimento, que contém 68 mg de 3-ceto-desogestrel. • O progestagéneo é libertado lentamente e o efeito contraceptivo prolonga-se por 3 anos. • EFICÁCIA - 0 a 0,07 gravidezes por 100 mulheres/ano 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  10. MODO DE UTILIZAÇÃO • A inserção e a remoção são procedimentos simples, mas que devem ser executados por profissional treinado para o efeito. O implante é inserido por via subcutânea, no antebraço. • QUANDO INSERIR O IMPLANTE? • De preferência até ao 5º dia do ciclo e, neste caso, não necessita de contracepção suplementar. • Qualquer altura do ciclo aconselhando o uso simultâneo de um método barreira, durante 7 dias. • Imediatamente após um aborto precoce e, entre a 3ªe 4ª semanas do puerpério ou do pós aborto do 2º trimestre. Se implante inserido mais tarde, usar outro método durante 7 dias. • Após o último comprimido CO combinada ou mais tardar, no dia em que deveria retomar Co. • Se pílula progestativa, em qualquer altura, utilizando um método adicional durante 7 dias 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  11. Quando pode ser retirado o implante? • Em qualquer momento. • Se não pretende engravidar deve ser iniciado de imediato outro método contraceptivo. • São raras complicações, após procedimentos de inserção ou remoção. • Informar as mulheres sobre o significado das irregularidades do ciclo menstrual em particular no que se refere a amenorreia. 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  12. VANTAGENS • A utilização é prática e de longa duração. • Não interfere com a relação sexual e não necessita toma diária como a CO. • Não tem os efeitos secundários dos estrogéneos. • Não interfere com aleitamento. • Melhora a dismenorreia. • Não tem efeitos significativos sobre os factores de coagulação, a fibrinólise, a tensão arterial ou a função hepática. • Não se verificaram efeitos adversos sobre a massa óssea. 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  13. DESVANTAGENS • Verificam-se irregularidades no ciclo menstrual que podem variar entre spoting e amenorreia. • Em algumas mulheres verifica-se, ao longo do tempo, ligeiro aumento de peso. • Pode causar cloasma, cefaleia, náuseas, mastalgia e variações do humor. • Necessita de profissional treinado para inserção e remoção. • É relativamente dispendioso. • Não protege das DTS. 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  14. INDICAÇÕES • Quando é necessário um método de grande eficácia. • Quando CO e o DIU não são desejáveis: • Se mulher recusa DIU • Se a mulher não pode tomar estrogéneos • Se não consegue tomar CO com regularidade • Se fumadoras com mais de 35 anos • Portadoras de deficiência mental 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  15. CONTRA-INDICAÇÕES • ABSOLUTAS • Gravidez • Neoplasias hormonodependentes • Diabetes Mellitus com lesões vasculares • Antecedentes de acidente cardiovascular tromboembólico • Doença hepática crónica ou em actividade. • RELATIVAS • Hemorragia vaginal • Mulheres que não aceitam as irregularidades do ciclo 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  16. ORIENTAÇÕES • Atenção àsinteracções medicamentosas, podem conduzir a falência contraceptiva. • A mulher que deseje a inserção do implante deve ser referenciada para a consulta de planeamento familiar. • O seguimento das utilizadoras do implante contraceptivo deve ser de acordo com protocolo estabelecido, através da UCF. Recomenda-se: • 1ª consulta, após a inserção, aos 3 meses • Consultas seguintes, de 6 em 6 meses ou anuais de acordo com a necessidade e disponibilidade da utente. 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  17. ORIENTAÇÕES • Virtualmente, o Implanon inibe a ovulação, nesse sentido o risco de gravidez ectópica é mínimo. • Nenhuns efeitos para além dos explicados com base nas propriedades hormonais do etonogestrel independentemente da via de administração. 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  18. CONTRACEPÇÃO HORMONAL-ANEL VAGINAL • É um contraceptivo muito eficaz, com boa aceitabilidade. • Reversível, não exige compromisso diário. • Pode ser utilizado em qualquer idade, (período fértil). • Rápido retorno da ovulação após remoção do anel (tempo médio 19 dias). • Tem os efeitos da contracepção combinada. • Não protege das DTS. • Deve parar de fumar se tiver mais que 35 anos. 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  19. COMPOSIÇÃO E TIPO CONTRACEPTIVO • Oanel vaginal –Nuvaring- é um contraceptivo hormonal vaginal. É um anel flexível, transparente e quase incolor, com diâmetro exterior de 54mm e uma espessura de 4mm. • Contém duas hormonas sexuais femininas, o etenogestrel (progestagénio) e o etenilestradiol (estrogéneo) • Liberta pequenas quantidades de hormonas, é considerado um contraceptivo de baixa dosagem. • É um contraceptivo hormonal combinado. 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  20. MODO DE UTILIZAÇÃOColocação/ Remoção • Durante primeiros 7 dias após inserção usar um método contraceptivo adicional (método barreira) – esta precaução apenas durante a utilização do primeiro anel; • Colocar 1º dia ou até 5º dia do período menstrual; • O anel deve ser retirado 3 semanas mais tarde, no mesmo dia da semana em que foi colocado; • Colocar novo anel após uma semana de intervalo mesmo se a hemorragia de privação não tiver terminado; • Se o anel for inserido com mais de três horas de atraso a eficácia contraceptiva poderá ser reduzida; 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  21. MODO DE UTILIZAÇÃOColocação/ Remoção • Pode ser colocado pela utilizadora. • Lavar as mãos antes de colocar ou retirar o anel. • Optar pela posição que ache mais confortável - de pé, com as pernas levantadas, sentada de cócoras ou deitada. • Retirar o anel da saqueta. Segurar entre o polegar e o indicador apertar e introduzir na vagina . Se sentir algum desconforto, empurrar suavemente. • O anel deve ser retirado três semanas mais tarde, no mesmo dia da semana em que foi colocado. • Retirar prendendo o indicador no bordo do anel, ou prendendo o bordo do anel entre o indicador e o médio puxando-o para fora. • Não colocar na sanita! – Colocar na saqueta juntar ao lixo. 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  22. O QUE FAZER SE: • O anel for expelido acidentalmente: • Lavar com água fria ou morna, nunca, quente e voltar a colocar. • O anel esteve fora temporariamente: • Se esteve fora da vagina mais que três horas, significa que houve libertação de hormonas por um longo período de tempo, por isso a eficácia contraceptiva pode ter diminuído. • Se esquecer colocar novo anel após intervalo • Se o intervalo for superior a 7 dias colocar novo anel logo lembre. Usar medidas adicionais durante os 7 dias seguintes. • Se esquecer de retirar o anel • No máximo 4 semanas a eficácia contraceptiva mantém-se. 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  23. O QUE FAZER SE • Quiser alterar o dia de inicio do período menstrual: • -basta encurtar o próximo intervalo sem anel . • Quiser atrasar o seu período menstrual: • Pode colocar um novo anel após a remoção do anterior sem fazer qualquer pausa sem anel. Se tiver uma hemorragia inesperada: • Se a hemorragia irregular continuar, se tornar mais abundante informe o médico. 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  24. VANTAGENS • Tem elevada eficácia contraceptiva. • Regulariza os ciclos menstruais. • Redução da dosagem de contraceptivos.(15mcg etinilestradiol e 120mcg de etonogestrel dia), comparando com COCs. • Inserção e remoção fácies e o auto controlo pela utilizadora. • Não exige manipulação diária. • A interacção com outros fármacos é semelhante à observada com outros contraceptivos hormonais. 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  25. DESVANTAGENS/EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS • Cefaleias; enxaqueca. • Aumento de peso • Náuseas • Dor e tensão mamária • Desconforto vaginal (p. ex. secreção vaginal, infecção local.). • Alteração do humor (p .ex. depressão e instabilidade emocional). • Menstruações dolorosas; dores abdominais. • Diminuição desejo sexual. • Expulsão, problemas durante as relações sexuais e sensação de corpo estranho. 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  26. CONTRA - INDICAÇÕES • Gravidez e aleitamento. • Hemorragia genital anormal. • Doença arterial cerebral ou coronária, AVC, tromboflebite e doença predisponente a acidentes tromboembólicos, icterícia, doença hepática, tumor hepático. • Neoplasia hormonodependente. • Lupus eritematoso sistémico. • Ter tido cloasma. • Tabagismo em idade superior a 35 anos. 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  27. CONTRACEPÇÃO HORMONAL-ADESIVO CONTRACEPTIVO • Eficaz seguro reversível. • Não exige compromisso diário da mulher. • Destina-se a mulheres em idade fértil (entre os 18 e 45 anos). • Poderá não funcionar tão bem em mulheres que pesem 90 kg ou mais. • Retorno à fertilidade após interromper sua utilização (varia conforme a regularidade dos ciclos menstruais). • Não protege das DTS 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  28. CONTRACEPÇÃO HORMONAL-ADESIVO CONTRACEPTIVO • TIPOS: é o único adesivo contraceptivo actualmente comercializado em Portugal. • Adesivo fino, bege, flexível, quadrado, fácil de aplicar, confortável e discreto. • Contém dois tipos de hormonas, semelhantes às pílulas COCs. • As hormonas são continuamente transferidas através da pele para a corrente sanguínea. • O efeito contraceptivo prolonga-se por 7 dias. 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  29. CONTRACEPÇÃO HORMONAL-ADESIVO CONTRACEPTIVO • Contém norelgestromin 6 mg e etenil estradiol 600mcg. • São libertadas ao longo dos 7 dias,150mcg de norelgestromin e 20mcg de etenil estradiol cada 24 horas. • Eficácia idêntica COCs ,dependendo da correcta utilização 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  30. CONTRACEPÇÃO HORMONAL-ADESIVO CONTRACEPTIVO • MODO DE UTILIZAÇÃO. • Aplicar o adesivo, na parte externa do braço, omoplata, abdómen ou nas nádegas. Nunca sobre as mamas. • Sempre em pele limpa, seca, sem pêlos. Conforme orientações do folheto. • Evitar aplicar cremes, loções óleos pó ou maquilhagem no adesivo ou perto dele, para certificar que adere bem. • Aplicar 1º adesivo durante as primeiras 24h da menstruação. • Utilize o adesivo durante 7 dias .Retire adesivo usado dia 8. • Aplicar novo adesivo na semana 2, semana 3.(total 3 semanas) 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  31. CONTRACEPÇÃO HORMONAL-ADESIVO CONTRACEPTIVO • Não utilizar um adesivo na 4ª semana. O período aparecerá nessa altura. • Iniciar ciclo seguinte de 4 semanas aplicando novo adesivo. Dia de mudança, independentemente da altura em que comece ou acabe o período. • Não aplicar novo adesivo no mesmo local da pele do adesivo anterior, para evitar irritações . • Não aplicar o adesivo em pele vermelha, irritada ou com lesões. • Mudar sempre no mesmo dia da semana. 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  32. CONTRACEPÇÃO HORMONAL-ADESIVO CONTRACEPTIVO • EFEITOS SECUNDÁRIOS: • Alterações da pele no local de aplicação • Dor no tórax, palpitações. • Cefaleias e náuseas. • Dismenorreia e espasmos abdominais. • Hipertensão arterial. • Alterações do apetite, do sono, da libido e ansiedade. 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

  33. CONTRACEPÇÃO HORMONAL-ADESIVO CONTRACEPTIVO • ADVERTÊNCIAS: • O efeito do tabacoaumenta o risco dos efeitos secundários cardiovasculares graves, entre outros, principalmente se tiver mais de 35 anos. • As mulheres com alterações a nível do sistema vascular não devem utilizar contracepção COCs. • Antes de optar por qualquer método contraceptivo aconselhe-se com os técnicos de saúde. 2º ano C.L.E. – Prof. Justina Calixto

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