1 / 9

Aula n.º 27 A Independência do Brasil A Luta entre liberais e absolutistas

Aula n.º 27 A Independência do Brasil A Luta entre liberais e absolutistas. A Independência do Brasil A corte portuguesa permaneceu no Brasil perto de 14 anos e durante esse tempo muita coisa mudou.

urban
Télécharger la présentation

Aula n.º 27 A Independência do Brasil A Luta entre liberais e absolutistas

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Aula n.º 27A Independência do BrasilA Luta entre liberais e absolutistas

  2. A Independência do Brasil • A corte portuguesa permaneceu no Brasil perto de 14 anos e durante esse tempo muita coisa mudou. • O Rio de Janeiro, sede de governo, transformou-se numa verdadeira capital. Aí se criaram repartições de finanças, de justiça e da políticia, e se fundou o primeiro Banco do Brasil. Construíram-se escolas, hospitais, teatros e bibliotecas. As pessoas passaram a ter novos hábitos e gostos. • Ao mesmo tempo, e com o apoio de D. João VI criaram-se indústrias, rasgaram-se estradas e desenvolveu-se o comércio externo, o qual contribuiu para o aparecimento de uma burguesia rica e poderosa no Brasil. • Quando, em 1821, D. João VI regressou a Portugal, deixou a governar o Brasil o príncipe D. Pedro, que à data tinha 23 anos. • Com o regresso do Rei, as Cortes Constituintes decretaram que: • o Brasil voltasse a ter a condição de colónia portuguesa; • o príncipe D. Pedro, herdeiro do trono português, viesse viver para Portugal.

  3. Perante estas imposições e apoiado pela burguesia brasileira, D. Pedro decidiu permanecer no Brasil. Porém, as Cortes Constituintes enviaram para o Brasil novas ordens a anular todos os poderes do príncipe. Quando D. Pedro recebeu a notícia decidiu declarar a independência do Brasil. Era o dia 7 de Setembro de 1822.

  4. O “Grito do Ipiranga” • Ordenou D. Pedro à escolta que fizesse alto nas margens do ribeiro do Ipiranga (…). E, para toda aquela gente, que tem nele os olhos em pasmo, exclama D. Pedro: • Camaradas! As Cortes de Lisboa querem mesmo escravizar o Brasil: estamos mesmo separados de Portugal! • E, estendendo a espada, repete com toda a força dos seus robustos pulmões: • Independência ou morte”. • Rocha Pombo, História do Brasil Aclamação de D. Pedro como imperador do Brasil

  5. A Luta entre Liberais e Absolutistas • Com a Revolução de 1820, a nobreza e o clero perderam muito dos seus privilégios e por isso nunca aceitaram as ideais liberais. Apoiados pelo infante D. Miguel (filho segundo de D. João VI), começaram a organizar conspirações contra o regime liberal. • Em 1823 já existiam em Portugal dois grupos rivais que se confrontavam: • Os “liberais” – na sua maioria burgueses (comerciantes, proprietários, juízes, advogados) – defendiam a monarquia liberal; • Os “absolutistas” – na sua maioria nobres e clérigos que, chefiados por D. Miguel, pretendiam voltar a impor a monarquia absoluta. • Quando D. João VI morreu, em 1826, sucedeu-lhe D. Pedro (IV), seu filho mais velho, e que já era imperador do Brasil. Então, D. Miguel, aproveitando a ausência do irmão, dissolveu as “Cortes” liberais e fez-se aclamar rei absoluto em 1828.

  6. Um grupo de absolutistas (miguelistas) a aclamar D. Miguel, em Vila Franca. D. Miguel Começa então um período de grandes perseguições aos liberais. Os que não conseguiram fugir para o estrangeiro e para os Açores, foram mortos ou presos. Espalhou-se o terror pelo país.

  7. Ao saber o que se passava em Portugal, D. Pedro resolveu deixar o Brasil e vir para a Europa. Juntou-se aos liberais, que se refugiaram na ilha Terceira, nos Açores, e aí organizou um exército. Em 8 de Junho de 1832, o exército liberal, comandado por D. Pedro, desembarcou na praia de Pampelino/Mindelo e seguiu para a cidade do Porto. Com a chegada de D. Pedro começou em Portugal uma verdadeira “guerra civil” – guerra que põe em confronto cidadãos do mesmo país. De um lado estavam os liberais, do outro os absolutistas (ou miguelistas). Desembarque das tropas liberais na praia de Pampelino, a poucos quilómetros do Porto.

  8. A Entrada dos Liberais no Porto e o Cerco da Cidade Na noite de 8 para 9 de Julho, os liberais foram marchando em direcção ao Porto, sem dormir e quase sem comer (…). Apareceram no Porto na manhã do dia 9. Entraram pelo Carvalhido, seguiram pela rua que hoje tem o nome de 9 de Julho e entraram na Rua de Cedofeita, onde foram ovacionados. Na boca das espingardas, os soldados de D. Pedro traziam uma flor que é muito vulgar no Norte e que, regra geral, tem pétalas azúis e brancas, que eram as cores do rei-soldado. No Sul chama-se hortências e no Norte é conhecida por hidranja. Os soldados colheram-nas pelos caminhos e hasteavam-na triunfalmente no cano das espingardas. À medida que os “Bravos do Mindelo” iam entrando no Porto, os miguelistas fugiam”. Germano Silva, Há 150 anos – O cerco do Porto

  9. A guerra civil durou cerca de dois anos. D. Miguel acabou por ser derrotado e expulso de Portugal em 1834. Nesse mesmo ano D. Pedro IV morreu e o trono foi definitivamente entregue a sua filha D. Maria II. A derrota de D. Miguel contribuiu para o triunfo da monarquia liberal regime que irá manter-se em Portugal até 1910. D. Maria II de Portugal D. Pedro II do Brasil

More Related