1 / 53

LEIOMIOMATOSE UTERINA

LEIOMIOMATOSE UTERINA. DEFINIÇÃO. Leiomioma é o termo genérico que designa neoplasias benignas da musculatura lisa Pode ocorrer em todos os órgãos, inclusive o útero São compostos de músculo liso e fibroso. SINONÍMIA. Fibroma Fibroleiomioma Tumor fibróide Escleroma Mioma. INCIDÊNCIA.

varana
Télécharger la présentation

LEIOMIOMATOSE UTERINA

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. LEIOMIOMATOSE UTERINA

  2. DEFINIÇÃO Leiomioma é o termo genérico que designa neoplasias benignas da musculatura lisa Pode ocorrer em todos os órgãos, inclusive o útero São compostos de músculo liso e fibroso

  3. SINONÍMIA • Fibroma • Fibroleiomioma • Tumor fibróide • Escleroma • Mioma

  4. INCIDÊNCIA • Neoplasia mais comum do útero • Maior incidência entre 35 a 40 anos • 20 a 30% das mulheres diagnosticam-se clinicamente os miomas • 40 a 50% são assintomáticos em mulheres acima de 40 anos • Mais comum em negras • Menos comum em multíparas • IMC aumentado tem risco 2 a 3 vezes maior • Ingestão de carne vermelha aumenta 2x o risco e elevado consumo de vegetais diminui 50% o risco • Redução de 20-50% em tabagista

  5. ETIOPATOGENIA • A etiologia e fatores envolvidos na iniciação do crescimento do mioma ainda não são totalmente esclarecidos • Resulta de uma complexa interação entre hormônios esteróides,fatores de crescimento(EGF,IGF,PDGF,KGF),citocinas e mutações somáticas • E e P são fatores promotores estimulando o crescimento do mioma • Se desenvolve não apenas pela hipertrofia e hiperplasia de celsmiometriais, mas tb pelo aumento da matrix extracelular(colágeno, proteoglicanos e fibronectinas)

  6. PATOLOGIA • São circunscritos,bem delimitados, possuem pseudocápsula que facilita sua enucleação • Podem sofrer processos degenerativos , assintomáticos ou sintomáticos • 2/3 dos miomas sofrem degeneração benigna e assintomática ,que modifica a consistência do mioma de firme para amolecida ou pétrea atrófica,hialina, cística,lipomatosa,mixomatosa e carnosa

  7. 0,07 a 0,5% dos miomas evoluem para leiomiossarcoma • Geralmente massa única ,sem localização preferencial • Incidência aumenta a partir de 40 anos de idade

  8. CLASSIFICAÇÃO • Quanto ao tamanho • Quanto a localização

  9. QUANTO AO TAMANHO • Pequeno: não ultrapassa o púbis • Médio: fica entre os limites superiores da pequena bacia e ponto médio da linha umbilico-púbica • Grande: quando ultrapassa o ponto médio da linha umbilico-púbica

  10. QUANTO A LOCALIZAÇÃO • Região do útero: cervical,ístmico e corporal • Parede uterina: subseroso(sob a superfície do útero),intramural(está na intimidade do miométrio e submucoso (logo abaixo do endométrio) • Séssil ou pediculado • Intraligamentar:localiza-se no ligamento largo • Parasita: quando a irrigação a partir do útero cessa, desprendendo-se deste , passando a ser vascularizados mais comumente por vasos do epiploon ou de alça intestinal

  11. QUADRO CLÍNICO Relaciona-se com número, tamanho, localização,interferência sobre a cavidade endometrial,presença ou ausência de processos degenerativos,se pediculados ou não • Assintomáticos • Manifestações clínicas locais • Manifestações clínicas gerais

  12. ASSINTOMÁTICO • Conduta intervencionista: • Crescimento rápido devido possibilidade de ser leiomiossarcoma • Miomas muito volumosos • Infertilidade • Conduta expectante

  13. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS LOCAIS • Excesso menstrual • Tumor pélvico • Dor pélvica • Infertilidade • Corrimento • Compressão do trato intestinal, urinário e venoso

  14. EXCESSO MENSTRUAL • 30 a 60% dos casos • Indução de anormalidades vasculares nas adjacências do tumor inclusive do endométrio • Aumento da superfície endometrial • Alteração estrutural do miométrio

  15. TUMOR PÉLVICO • Maioria das pacientes apresentam 5 a 6 miomas • Cada mioma deriva de uma mutação em uma cel progenitora • Mioma isolado tem menos chance de recidiva que miomas múltiplos • Hormônios têm papel significativo no crescimento do mioma • Tu com volume compatível com gestação de 12 sem ou + pode causar diretamente aumento do hipogastro

  16. DOR PÉLVICA • 30 a 50% dos casos • Aumento a atividade muscular uterina • Dor em peso no hipogastro com irradiação para região lombossacra e MMII • Parturição do mioma submucoso pode causar cólica e sangramento • Degeneração vermelha ou torção do mioma subserosopediculado pode causar dor aguda

  17. INFERTILIDADE • Miomas submucosos ou intramurais que distorcem a região ístmica e/ou cavidade uterina • Obstrução das tubas uterinas impedindo o transporte dos espermatozóides pela trompa ou implantação inadequada do ovo • Miomas submucosos podem causar abortamento • Pctes inférteis com sintomas relacionados ao mioma ou com nódulo maior que 5 cm têm indicação cirúrgica,independente da deformidade endometrial

  18. CORRIMENTO • Glândulas endometriais se apresentam alongadas,dilatadas, distorcidas ocasionando aumento da secreção endometrial corrimento mucoso

  19. COMPRESSÃO DO TRATO INTESTINAL,URINÁRIO E VENOSO • Intestinal compressão retal, tenesmo,constipação • Urinário polaciúria, retenção urinária, urgência,obstrução ureteral levando à uretero-hidronefrose • Venoso hemorróidas,aumento da estase venosa,edema de MMII em conseqüência da compressão das veias pélvicas

  20. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS GERAIS • Anemia ferropriva e suas manifestações clínicas como fadiga, astenia,dispnéia, descoramento • Febre pode significar necrose do mioma,particularmente se associado com dor pélvica • Miomas volumosos>500mlpode estar associado com ascite e derrame pleural • Febre , perda de peso,sudorese noturna ,aumento rápido do volume abdominal pode ser indício de tu maligno cuja topografia nem sempre é uterina

  21. DIAGNÓSTICO • Anamnese • Exame físico • Exames complementares

  22. EXAME FÍSICO • Normal • Útero aumentado de tamanho com massas duras e irregulares ,móveis de tamanhos variados

  23. EXAMES COMPLEMENTARES • Hemograma • CA 125 • Ultrassom pélvico • Histerossonografia • Histerossalpingografia • Histeroscopia • Urografia excretora • Enema opaco • Tomografia computadorizada • Renossância nuclear magnética pélvica

  24. ULTRASSOM PÉLVICO • Pode ser realizada por via vaginal ou abdominal • É o método de escolha para avaliação da pelve • Inócuo, informa o número,o tamanho, a localização,interferência com a cavidade endometrial, presença de degenerações

  25. HISTEROSSONOGRAFIA • Realizada na fase lútea, permite diferenciar bem o endométrio delineando a cavidade uterina e as camadas miometriais

  26. HISTEROSSALPINGOGRAFIA • Realizada na fase lútea para evitar contrações uterinas exacerbadas ou peristálticas que promovem falsas obstruções tubáreas • Fornece informações sobre defeitos de enchimento da cavidade uterina por mioma submucoso,pólipos e sinéquias uterinas • Pós operatório tardio para avaliar a permeabilidade tubárea pós miomectomia

  27. HISTEROSCOPIA • Confirma a presença de mioma submucoso • Diagnóstico diferencial de pólipos e espessamento endometrial

  28. UROGRAFIA EXCRETORA • Evidencia uretero-hidronefrose decorrente do efeito obstutrivo, por compressão extrínseca ureteral,uni ou bilateral

  29. ENEMA OPACO • Pode demonstrar a compressão intestinal extrínseca pelos miomas

  30. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA • Valor questionável no diagnóstico do mioma • Critérios inespecíficos para diferenciar doença maligna de benígna

  31. RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA PÉLVICA • É eficiente nos úteros volumosos • Diagnóstico diferencial entre mioma e massas pélvicas sólidas anexiais • Indicada no planejamento cirúrgico e via de abordagem cirúrgica

  32. TRATAMENTO • Expectante • Medicamentoso • Cirúrgico

  33. EXPECTANTE • Jovem, com miomas pequenos e/ou assintomáticos,que desejam engravidar • Na peri-menopausa,assintomática ou oligoassintomática,com tumores não compressivos • Na pós menopausa, com miomas assintomáticos com tamanho estável ou em regressão

  34. TTO MEDICAMENTOSO • Anti-inflamatórios não hormonais • Progestágenos • Danazol • Gestrinona • Análogos de GnRH • Anticoncepcional oral • Anti-progestágenos

  35. ANTI-INFLAMATÓRIO NÃO HORMONAL • Visa o alívio da dor pélvica e redução do fluxo menstrual • São prescritos durante o período menstrual , em doses habituais por tempo limitado

  36. PROGESTÁGENOS • São utilizados devido as facilidades posológicas,custo relativamente baixo e boa tolerabilidade • Mecanismo de ação ainda não está bem estabelecido • Altas doses bloqueia a liberação hipofisária de gonadotrofinas e bloqueia a produção de estrógeno pelos ovários • Progestágenos reduz a espessura do endométrio diminuindo o sangramento • Não reduz o tamanho do mioma porém estabiliza sua evolução

  37. DANAZOL • Antigonadotrópico,elimina a sensibilidade hipofisária ao GnRH, diminui LH e FSH diminuindo estrógeno e progesterona hipoestrogenismohipogonadotróficopseudomenopausa • Reduz 50% do volume tumoral,retornando ao tamanho original após 6 meses de suspensão do tto • Custo elevado • Efeitos colaterais relevantes opção pouco viável

  38. GESTRINONA • Atividade antigonadotrófica, antiprogesterona e antiestrogênica • Amenorréia e redução do volume uterino após 8 semanas de tto • Efeitos androgênicos que revertem após a suspensão da droga

  39. ANÁLOGOS DE GnRH • Após a administração do análago ocorre intensa liberação de LH e FSH exposição prolongada supressão de LH e FSH supressão da estereidogênese ovariana (ooforectomia química) induzem a atrofia dos tec com receptores de E e P e reduzem a vascularização facilitando a remoção do mioma • Redução de 50% do volume uterino e amenorréia

  40. Tto com duração máxima de 6 meses devido aos efeitos colaterais importantes Síndrome climatérica Indicação primordial no preparo de pctes para o tto cirúrgico,principalmente qdo indicada a técnica conservadora

  41. ANTICONCEPCIONAL ORAL • ACO de bx dose freqüentemente resultam em hipoestrogenismo relativo sem afetar o tamanho dos miomas • Utilizados em miomas não complicados, como tto temporário

  42. ANTI-PROGESTÁGENO • Mifepristone (RU486) • Redução do volume dos miomas sem causar redução da massa óssea • Medicação não disponível no mercado brasileiro

  43. TRATAMENTO CIRÚRGICO • Hemorragia uterina anormal • Resposta inadequada ao tto clínico • Hemorragia não controlada com anemia e suas consequências • Dor crônica e/ou recidivante como dismenorréia intensa , dispareunia • Dor aguda, como torção de mioma pediculado,mioma submucoso com prolapso,ou na degeneração aguda • Sinais e sintomas urinários por compressão da bexiga e ureteres aumento da frequênciamiccional, hidronefrose • Aumento rápido do volume do útero • Infertilidade • Compressão intestinal extrínseca • Miomatose com útero de volume > gravidez de 3 meses

  44. TRATAMENTO CIRÚRGICO • Histerectomia • Miomectomia • Embolização das artérias uterinas

  45. HISTERECTOMIA • Abdominal (total ou subtotal) • Vaginal • Laparoscópica

More Related