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UNESP – Universidade Estadual Paulista “ Júlio de Mesquita Filho” Campus de Ilha Solteira. O Sistema Nervoso dos Vertebrados. Docente: Profª. Dra. Rosicleire Veríssimo Silveira Discentes: Cristina Manuel Laura Leticia Rodrigues Silva Maristela de Souza Domingues.
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UNESP – Universidade Estadual Paulista “ Júlio de Mesquita Filho” Campus de Ilha Solteira O Sistema Nervoso dos Vertebrados Docente: Profª. Dra. Rosicleire Veríssimo Silveira Discentes: Cristina Manuel Laura Leticia Rodrigues Silva Maristela de Souza Domingues
Entre as classes dos vertebrados houve uma tendência progressiva de aumento de encéfalo e mecanismos progressivamente mais complexos no processo das informações sensoriais e dos comandos motores aos órgãos efetuadores do corpo somático e visceral.
Ambos possuem estruturas homólogas como Sistema Nervoso Central e um Sistema Nervoso Periférico
Telencéfalo CÉREBRO Diencéfalo CEREBELO ENCÉFALO Mesencéfalo TRONCO ENCEFÁLICO SNC Ponte Bulbo MEDULA Assim como nos invertebrados, nos vertebrados também ocorreu um concentração de órgãos sensoriais na região encefálica. O encéfalo dos vertebrados corresponde ao gânglios cerebrais dos invertebrados e a medula ao cordão nervoso longitudinal.
Tratos, Nervos, Núcleos, Gânglios e Plexos Núcleos ou gânglios = agrupamento de corpos celulares de neurônios funcionalmente relacionados ao SNC e no SNP. Dentro do SNC os feixes de fibras nervosas, são denominados de tratos, comissuras, corpo caloso, etc., no SNP são denominados nervos cujas fibras recolhem informações sensoriais originados nos órgão sensoriais, ou enviam comando para órgãos efetuadores.
Quando as fibras nervosas periféricas adjacentes trocam de feixes de fibras ocorre um entrelaçamento das mesmas denominado plexo. Substância Branca associação de fibras nervosas mielinizadas. Substância Cinzenta conjunto de fibras sem mielina e os corpos celulares
3 tipos de neurônios: Sensoriais, Motores e Associativos. Um nervo periférico pode ser formado de fibras sensoriais ou motoras ou podem ser mistas. Nos vertebrados encontramos pares de nervos que deixam a medula (nervos espinhais) e que deixam o encéfalo (nervos cranianos). As fibras somáticas, são aquelas que inervam a pele e os músculos esqueléticos. As fibras viscerais são as que inervam os órgãos viscerais e as glândulas.
Medula Espinhal e Nervos Espinhais Todos os vertebrados mandibulados possuem uma medula espinhal. Tubo neural cilíndrico conectado às raízes dorsais e ventrais que se juntam formando os nervos espinhais. Raízes dorsais associadas com a sensibilidade somática e visceral. Raízes ventrais motricidade somática e visceral.
Nos anfíbios, répteis e mamíferos a coluna de substância cinzenta situa-se centralmente em torno do canal medular circundada pela substância branca. A medula espinhal situa-se dentro da coluna vertebral e se estende ao longo da maior parte do comprimento do corpo e afila-se caudamente.
Anfíbio Homem Réptil
A coluna ventral de substância cinzenta possui corpos de neurônios somáticos que emergem da medula pelas raízes ventrais. Formando o tronco dos nervos espinhais. Quantidade de neurônio varia conforme o volume de massa muscular que será inervada. Pelas raízes ventrais emergem fibras dos moto- neurônios somáticos, neurônios motores viscerais, formando a coluna ventro-lateral.
A coluna dorsal, está associada ás raízes dorsais sensitivas (localizados nos gânglios das raízes dorsais). Os neurônios sensitivos somáticos chegam dorsal e medialmente na medula e os sensitivos viscerais, mais ventral e lateralmente
Na coluna dorsal estão os corpos de neurônios: • Axônios longos – recebem as informações periféricas e as projetam para regiões mais cefálicas e caudais. • De projeção – que atigem regiões do encéfalo através da sustância branca. • Axônio curtos – sem mielina – influenciam os neurônios do mesmo lado ou do lado oposto da medula, promovendo integração local de impulsos nervosos sensoriais e motores.
Os circuitos que fazem conexões entre neurônio sensorial, interneurônios, n. motores e os respectivos órgãos efetuadores, são responsáveis pelas respostas motoras somáticas denominadas reflexos e o circuito é denominado arco reflexo. Conforme o número de neurônios que participam do arco podem ser simples (contração de um grupo muscular) ou muito complexo ( contrações coordenadas de vários músculos).
Na substância branca os feixes de fibras são todos mielinizados e propagam impulsos em alta velocidade. Coluna de fibras dorsais = sensitiva e ascendente Colunas lateral e ventral = motoras e descentes A substância branca = conduíte que trafegam fibras que trazem comando das regiões encefálicas e fibras que transportam informações que chegam da periferia para o encéfalo.
Nervos Espinhais Estruturas pares em cada segmento do corpo. O número e o modo de emergência das fibras nervosas variam entre os grupos dos vertebrados.
Nas lampréias, peixes e anfíbios, a cada segmento da medula, os nervos dorsais e ventrais unem-se fora do canal vertebral, formando o nervo espinhal único. O nervo espinhal contem fibras mistas, divide-se em ramos dorsal, ventral e visceral. Em determinadas regiões ocorre o entrelaçamento de ramos denominada plexos.
Nos vertebrados amniotas, as raízes ventrais e dorsais unem-se dentro do canal vertebral. Cada raíz dorsal une-se à medula ao mesmo nível que o da correspondente raiz ventral e não posterior a ele. Geralmente todas as fibras motoras viscerais saem da medula pela raiz ventral. Os plexos braquial e lombossacral tendem a ser mais complexos do que os do anamniotas, mas os padrões de entrelaçamento são diversos.
Referências Bibliográficas • HILDEBRAND M.; GOSLOW, G. Análise da Estrutura dos Vertebrados, Ateneu Editora São Paulo, 2ª edição, SP,2006