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República Oligárquica (1894–1930)

República Oligárquica (1894–1930). A ascensão das oligarquias e as revoltas da República Velha. Webster Pinheiro. Período em que a aristocracia cafeeira de São Paulo (Estado mais rico e desenvolvido) e a pecuarista de Minas Gerais (Estado mais populoso) dominaram o cenário político nacional.

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República Oligárquica (1894–1930)

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Presentation Transcript


  1. República Oligárquica (1894–1930) A ascensão das oligarquias e as revoltas da República Velha Webster Pinheiro

  2. Período em que a aristocracia cafeeira de São Paulo (Estado mais rico e desenvolvido) e a pecuarista de Minas Gerais (Estado mais populoso) dominaram o cenário político nacional. Embarque de café no porto de Santos, no final do séc. XIX

  3. 1. Governo Prudente de Morais (1894-1898) 1.1. A Guerra de Canudos (Sertão da Bahia, 1896-1897) • O polêmico Antônio Conselheiro: de Quixeramobim ao sertão da Bahia; Casa em que se afirma ter vivido Antônio Conselheiro (e Fausto Nilo) – Quixeramobim-CE

  4. O beato pregava contra a República, o latifúndio e a miséria dos sertanejos tornando-se uma ameaça ao Estado, à Igreja e aos grandes proprietários rurais;

  5. O Conselheiro saiu peregrinando pelo sertão arregimentando seguidores, construindo e reformando igrejas e cemitérios

  6. A vida na comunidade de Belo Monte, às margens do riacho Vaza-Barris; “O sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão.” (Profecia do Conselheiro)

  7. “Haverá quatro fogos: os três primeiros serão nossos. O quarto a Deus pertence.” (Profecia de Conselheiro) Soldados conselheiristas

  8. As quatro expedições enviadas para destruir a comunidade de Belo Monte: a 4ª contou com 9000 homens fortemente armados; Coronel Moreira César, o famoso “corta-cabeças”

  9. Marechal Carlos Bittencourt Soldados da 4ª expedição que destruiu Canudos

  10. Na antológica obra “Os sertões”, Euclides da Cunha afirmou: “O sertanejo é antes de tudo um forte.”

  11. Rio Vaza-Barris em dois momentos distintos Conselheiro morto

  12. “Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até o esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente 5 mil soldados.” Assim descreveu Euclides da Cunha o final desta tragédia.

  13. 2. Governo Campos Sales (1898-1902) • 2.1. O Funding-Loan: acordo financeiro com credores ingleses visando promover o combate à inflação e o crescimento econômico do país. Campos Sales e Joaquim Murtinho em viagem à Europa

  14. Pagamento dos juros do novo empréstimo • As bases do Funding-Loan: 1898 1901 1911 Período de carência Reinício do pagamento de toda a dívida com mais treze anos para sua quitação. As rendas da Alfândega do RJ e o controle da Ferrovia Central do Brasil e da Cia. De Água do RJ foram as garantias exigidas pela Casa Rothschild, além de medidas austeras para a estabilização econômica.

  15. A saída encontrada por Campos Sales para honrar o acordo junto aos nossos credores ingleses foi aumentar os impostos, cortar gastos públicos promovendo, inclusive, o desemprego, reduzindo o crédito bancário, acarretando uma violenta recessão econômica. No entanto, nossos governos atuais não seguem caminhos diferentes, como mostra o gráfico abaixo, de 2001.

  16. 2.2. Política dos Governadores: visava assegurar a estabilidade política impedindo a oposição de chegar ao poder através de uma troca de favores entre o governo federal e os governos estaduais.

  17. A importância da “Comissão de Verificação dos Poderes”; • A “degola” assegurava a vitória do governo.

  18. 2.3. A política do “café-com-leite” (PRP + PRM) Palácio do catete: daqui as aristocracias cafeeiras de São Paulo e de Minas Gerais ditaram os rumos da política brasileira por mais de 30 anos

  19. 2.4. O coronelismo e seus mecanismos de sustentação: • O “voto-de-cabresto” (curral eleitoral); • O clientelismo (troca de favores);

  20. O fisiologismo (transformação do público em privado); • O nepotismo; • A coação (violência sustentada nos jagunços). Os jagunços eram o braço armado em defesa dos interesses dos coronéis

  21. 3. Governo Rodrigues Alves (1902-1906) 3.1. Junto ao prefeito Pereira Passos, modernizou a cidade do Rio de Janeiro; • o “bota-abaixo” e a reação popular; Cortiço no RJ, início do séc. XIX

  22. A modernização teve um custo elevadíssimo para os setores “excluídos” da sociedade carioca, sendo praticamente expulsos do centro foram obrigados a ocupar os morros;

  23. Demolição para a construção da Av. Central

  24. Demolição para a construção da Av. Central

  25. 3.2. A Revolta da Vacina (Rio de Janeiro, 1904) • Em meio aos trabalhos de remodelação da cidade o médico Osvaldo Cruz lançou um a campanha contra a varíola, a febre amarela e a peste bubônica; Osvaldo Cruz enfrenta a população do Rio de Janeiro

  26. A imposição da vacinação obrigatória provocou a ira da população . Apesar do Estado de Sítio decretado por Rodrigues Alves, o governo teve que ceder e a vacina tornou-se facultativa.

  27. Barricada durante a Revolta da Vacina

  28. 3.3. O Convênio de Taubaté (1906) • Os governos de SP, RJ e MG selaram um acordo por uma “política de valorização do café”

  29. Principais resoluções do Acordo: Foi fixado o preço da saca de café (equilíbrio entre oferta e procura); Os Estados produtores comprometeram-se a comprar os excedentes e estocá-los para vendê-los na época da entressafra; Os cafeicultores, por sua vez, comprometiam-se a reduzir a produção visando a evitar novas crises; Estoque de café de uma super-safra

  30. Importante! Para tanto, os Estados contrairiam vultosos empréstimos junto a bancos estrangeiros e a população era quem arcava com o prejuízo. Palacete de D. Leopoldina, local de assinatura do Convênio de Taubaté

  31. 4. Governo Afonso Pena (1906-1909) • Lema: “Governar é povoar.” – incentivo à imigração; • Atenção especial às Forças Armadas; Navio que trouxe os primeiros imigrantes japoneses para o Brasil Encouraçado São Paulo

  32. A participação brasileira na Conferência Internacional pela Paz, em Haia (1907) Palácio da Paz, Haia Rui Barbosa, a Águia de Haia

  33. A sucessão presidencial: Afonso Pena rompe com o PRP e indica um mineiro; • O senador Pinheiro Machado responde lançando o Marechal Hermes da Fonseca; Hermes da Fonseca Pinheiro Machado

  34. Com a morte de Afonso Pena (junho, 1909) o vice, Nilo Peçanha, assume; • Rui Barbosa e a Campanha Civilista. Rui Barbosa em campanha eleitoral Nilo Peçanha

  35. 5. Governo Hermes da Fonseca (1910-1914) • A “Política das Salvações”: visava substituir as antigas oligarquias e fortalecer o poder central; O Salvacionismo chocou-se com os interesses de Pinheiro Machado, provocando reações com a Sedição de Juazeiro, no Ceará

  36. 5.1. Revolta da Chibata (Rio de Janeiro, 1910) • O recrutamento obrigatório, os baixos soldos e sobretudo a manutenção de um rigoroso código disciplinar: açoites e humilhações foram as causas; • João Cândido, o “Almirante Negro”, destacou-se na liderança; Encouraçado Minas Gerais

  37. Marinheiros sendo conduzidos à prisão na Ilha das Cobras Leitura do decreto de Anistia Rio Antigo. Ao fundo pode-se ver a Ilha das Cobras

  38. * Apesar da promessa, Hermes da Fonseca não perdoou os revoltosos; • Em 1969, quando de sua morte, a Assembléia Legislativa do RS tentou prestar homenagem a João Cândido, sendo impedida pelo governo militar (ditatorial). João Cândido velho e injustiçado João Cândido saindo da cadeia

  39. Há muito tempo nas águas da Guanabara O dragão do mar reapareceu Na figura de um bravo feiticeiro A quem a história não esqueceu Conhecido como navegante negro Tinha dignidade de um mestre sala E ao acenar pelo mar na alegria das regatas Salve o navegante negro Que tem por monumento As pedras pisadas do cais O Mestre-Sala dos Mares – João Bosco e Aldir Blanc

  40. 5.2. Guerra do Contestado (Sul do país, 1912-1916) • Região disputada por Santa Catarina e Paraná e antigo palco de disputas das elites por terras, marcada também por intenso fanatismo religioso.

  41. A liderança messiânica do beato José Maria, conhecido como milagreiro ; • A extensão da região que passou a receber grande número de camponeses (caboclos) antes do conflito assustava as autoridades; Caboclos vigiados após a rendição dos revoltosos do Contestado

  42. As companhias americanas: Brazil Railway Company e Southern Lumber and Colonization Company: a primeira encarregada de construir a ferrovia São Paulo – Rio Grande do Sul Locomotiva que conduzia ferramentas e operários para a construção da ferrovia

  43. A Brazil Railway Company, que recebeu do governo 8 Km de cada lado da ferrovia iniciou a desapropriação das terras ocupadas até então por posseiros.

  44. E a segunda, que recebeu imensas extensões de terras para explorara a madeira, expulsando os posseiros da região; • Além disso, os próprios trabalhadores contratados por essas empresas acabaram somando-se aos “caboclos” da região.

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