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Levantamento Epidemiológico em Escolares no Povoado do Velame Seabra-Ba

Associação Brasileira de Odontologia – Sessão Bahia Escola de Aperfeiçoamento Profissional Curso de Especialização em Saúde Coletiva. Levantamento Epidemiológico em Escolares no Povoado do Velame Seabra-Ba. PESQUISADORA: ENÁLZIA RODRIGUES TAVARES DE SOUSA. ORIENTADOR:

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Levantamento Epidemiológico em Escolares no Povoado do Velame Seabra-Ba

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Presentation Transcript


  1. Associação Brasileira de Odontologia – Sessão BahiaEscola de Aperfeiçoamento ProfissionalCurso de Especialização em Saúde Coletiva Levantamento Epidemiológico em Escolares no Povoado do Velame Seabra-Ba PESQUISADORA: ENÁLZIA RODRIGUES TAVARES DE SOUSA ORIENTADOR: MARCEL LAUTENSCHIAGER ARRIAGA

  2. Associação Brasileira de Odontologia – Sessão BahiaEscola de Aperfeiçoamento ProfissionalCurso de Especialização em Saúde Coletiva Monografia apresentada à Escola de Aperfeiçoamento Profissional do curso de Especialização de Saúde Coletiva ABO-Ba, como requisito para obtenção do titulo de Especialista em Saúde Coletiva. PESQUISADORA: ENÁLZIA RODRIGUES TAVARES DE SOUSA ORIENTADOR: MARCEL LAUTENSCHIAGER ARRIAGA Salvador 2008

  3. Introdução SEABRA Está localizada na chapada Diamantina no centro geográfico da Bahia; • População 41. 952 habitantes; • Área 2. 825m²; • Altitude 830m.

  4. Introdução SEABRA É considerada a capital da Chapada Diamantina; • Economia baseada no comércio, agricultura, pequenas indústrias e extração de minérios; • Cruzamento rodoviário com as BRs: 116, 242 e 324.

  5. Introdução SEABRA Pontos Turísticos: IGREJA BOM JESUS GRUTAS E CAVERNAS CAMPESTRE ESTRADA REAL CASAS NO ESTILO COLONIAL 18 SITIOS ARQUEOLÓGICOS

  6. IGREJA BOM JESUS

  7. Introdução VELAME • 18km de Seabra; • População 3.000 habitantes.

  8. Introdução VELAME Economia: AVOADOR LEITE FUMO CARNE FARINHA PLANTIO DE HORTALIÇAS

  9. AVOADOR FARINHA

  10. FUMO PLANTIO DE HORTALIÇAS

  11. LEITE E CARNE

  12. Introdução VELAME ONG Velame Vivo Serviços sociais que beneficiam os moradores deste povoado como biblioteca, cursos, shows com músicas e violeiros, etc. • Escola do 1° Grau do Velame com 841 alunos; • Colégio do 2° Grau.

  13. Justificativa Através da Feira de Saúde realizada pela ONG Velame Vivo e apoio dos professores Marcel Arriaga e Marcelo Peixoto através da ABO, efetuamos o levantamento epidemiológico por ser essencial para conhecer a situação de saúde bucal dos escolares.

  14. Objetivos Geral: Conhecer a situação de saúde bucal dos escolares do povoado do Velame no município de Seabra, Bahia.

  15. Objetivos Específicos: • Verificar na população de 5 anos; 12 anos; 15 anos de idade, a prevalência e a severidade da cárie dentária; • Determinar a prevalência e severidade da fluorose, bem como determinar os graus da fluorose; • Estimar a cárie dentária de acordo com as variáveis: sexo, idade, raça/etnia; • Observar se nesta comunidade ocorre o fenômeno de polarização; • Encaminhar dados obtidos na execução do trabalho aos gestores locais.

  16. Metodologia • Estudo do tipo transversal • Amostra por conveniência • 101 escolares do colégio do 1º grau do Velame: • 26 na idade de 5-6 anos; • 45 na idade de 12-13 anos; • 30 na idade de 15-16 anos.

  17. Metodologia • O exame foi realizado por 2 CDs e 2 anotadoras. Materiais utilizados: • Ficha Simplificada Padronizada pela OMS; • Jaleco e Espátula de Madeira; • Luvas e Máscaras Descartáveis; • Lápis, Caneta e Borracha.

  18. Metodologia

  19. Metodologia

  20. Metodologia • As condições estudadas foram: • Cárie dentária através do índice CPOD; • Cárie dentária através do índice CEOD; • Fluorose através do índice Dean.

  21. Metodologia Quadro 1: Codificação para a condição da coroa: Quadro 2: Codificação para a condição da coroa: Quadro 3: Codificação para fluorose:

  22. Resultado e Discussão Tabela 1: Número de pessoas examinadas quanto ao sexo e idade: Tabela 2: Média, desvio padrão, IC a 95 %, mediana, mínimo, máximo e nº. valores para CPOD segundo idade: Tabela 3: Índice CPOD e componentes segundo idade: Tabela 4: Comparação percentual do CPOD segundo idade:

  23. Resultado e Discussão Gráfico 1: Comparação com Velame, Brasil, Nordeste e Salvador: A meta proposta pela OMS para o ano 2000 na idade de 12 anos é CPOD menor que 3,0. Salvador o CPOD está abaixo da meta, onde demonstra a disparidade encontrada na capital com o estado da Bahia.

  24. Resultado e Discussão Gráfico 2: Comparação com Velame, Brasil, Nordeste e Salvador. A meta proposta pela OMS para o ano 2000 aos 18 anos é com 80% com P= 0 (todos os dentes presentes na boca).

  25. Resultado e Discussão Prevalência de Cárie no VELAME e NORDESTE aos 12 Anos: Gráfico 3: Velame. Gráfico 4: Nordeste. Comparando com a região Nordeste pelo Projeto SB BRASIL 2003 a prevalência aos 12 anos é 72,48% e 27,52% livres de cárie.

  26. Resultado e Discussão Prevalência de Cárie no VELAME aos 15 anos e NORDESTE aos 15-19 Anos: Gráfico 5: Velame. Gráfico 6: Nordeste. Na faixa etária ampliada 15 – 19 anos para a região nordeste a prevalência 89,89% apenas 10,11% livres de cárie.

  27. Resultado e Discussão Gráfico 7: Comparação da composição percentual do CPOD: Observou-se que o componente cárie diminui aos 15 anos porque aumenta o componente perdido.

  28. Resultado e Discussão Tabela 5: Índice CEOD e componentes segundo IDADE: Tabela 6: Composição percentual do CEOD segundo IDADE: • No Projeto SB Brasil 2003 verificou-se que na região nordeste o componente cárie aos 5 anos é 2,91 e o ceo é 3,21. • Na composição percentual o componente cárie foi 90,65.

  29. Resultado e Discussão Comparação de prevalência de cárie no Velame e Nordeste: Gráfico 8: Nordeste. Gráfico 9: Velame. A meta preconizada pela OMS para o ano 2000 na idade de 5 anos é 50% livre de cárie (CEOD = 0).

  30. Resultado e Discussão Gráfico 10: Comparação do CEOD no Velame e Nordeste : • Os pais não valorizam a dentição decídua dos seus filhos, porque serão substituída pelos dentes permanentes; • Há um alto consumo de produtos cariogênicos e uma limitada higiene oral.

  31. Resultado e Discussão Tabela 7: Índice CEOD e componentes segundo SEXO: Tabela 8: Composição percentual do CEOD segundo SEXO:

  32. Resultado e Discussão Tabela 9: Índice CPOD e componentes segundo sexo aos 15 anos : Tabela 10: Composição percentual do CPOD segundo sexo aos 15 anos: Na idade de 15 anos o procedimento mais efetuado nos dois sexos é extração.

  33. Resultado e Discussão Tabela 11: Índice CPOD e componentes segundo o sexo aos 12 anos: Tabela 12: Composição percentual do CPOD segundo sexo dos 12 anos: Os valores do CPOD segundo o sexo apresenta opostos em relação a meninos e meninas.

  34. Resultado e Discussão Tabela 13: Número de escolares examinados quanto ao GRUPO ÉTNICO: Tabela 14: Índice CPOD e componentes segundo GRUPO ÉTNICO: A desigualdade entre grupos étnicos quanto ao risco de cárie tem sido atribuído à pior condição sócio-econômica dos negros e pardos em relação aos brancos.

  35. Resultado e Discussão Tabela 15: Composição percentual do CPOD segundo grupo étnico: Este resultado está de acordo com o estudo de Frazão et al., 2003 em que a maioria dos homens negros tem uma proporção maior de 12 dentes perdidos quando comparados aos brancos.

  36. Resultado e Discussão • Não foi encontrado dados significativos de fluorose nos escolares do povoado do Velame. • No SB Brasil 2003 a fluorose foi cerca de 9% em crianças de 12 anos e 5% em adolescentes de 15-19 anos.

  37. Conclusão • A necessidade de tratamento é grande nas três idades estudadas, observamos o pouco acesso ao serviço odontológico, representado pelos componentes obturados e perdidos. • Estes resultados demonstram uma assistência odontológica ineficaz, prevalecendo às extrações dentárias responsáveis pelo alto índice de edentulismo na fase adulta.

  38. Conclusão • Infelizmente, a perda dos dentes principalmente na zona rural é ainda aceita como natural e normal com o avanço da idade. • Embasados no resultado epidemiológico que quantificou as condições de saúde dos estudantes fica o compromisso de resgatar a dívida social com a adoção de medidas que melhorem a qualidade de vidas destas pessoas.

  39. OBRIGADA!

  40. E ao Professor Cartaxo, Minha Eterna Gratidão!!!

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