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Campanha da fraternidade 2012 Fraternidade e Saúde Pública

Campanha da fraternidade 2012 Fraternidade e Saúde Pública. Que a saúde se difunda sobre a terra. Objetivo Geral

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Campanha da fraternidade 2012 Fraternidade e Saúde Pública

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Presentation Transcript


  1. Campanha da fraternidade 2012Fraternidade e Saúde Pública Que a saúde se difunda sobre a terra

  2. Objetivo Geral Refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos e mobilizar por melhoria no sistema público de saúde.

  3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Disseminar o conceito de bem viver e sensibilizar para a prática de hábitos de vida saudável; Sensibilizar as pessoas para o serviço aos enfermos, o suprimento de suas necessidades e a integração na comunidade;

  4. Alertar para a importância da organização da pastoral da Saúde nas comunidades: criar onde não existe, fortalecer onde está incipiente e dinamizá-la onde ela já existe;

  5. Difundir dados sobre a realidade da saúde no Brasil e seus desafios, como sua estreita relação com os aspectos sócio-culturais de nossa sociedade;

  6. Despertar nas comunidades a discussão sobre a realidade dasaúde pública, visando à defesa do SUS e a reivindicação do seu justo financiamento; Qualificar a comunidade para acompanhar as ações da gestão pública e exigir a aplicação dos recursos públicos com transparência, especialmente na saúde.

  7. Primeira Parte Fraternidade e a Saúde Pública

  8. Saúde e Doença: dois lados da mesma realidade

  9. Realidades profundas, envoltas em mistérios. • Enfermidades, sofrimento e a morte: realidades duras de serem enfrentadas e contrariam os anseios de vida e bem-estar do ser humano.

  10. Definição de saúde que a OMS apresentou, em 1946: • “um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças”.

  11. Definição de saúde proposto pelo Guia para a Pastoral da Saúde, elaborado pelo CELAM: • A saúde é afirmação da vida, em suas múltiplas incidências, e um direito fundamental que os Estados devem garantir.

  12. Outra definição: “saúde é um processo harmonioso de bem-estar físico, psíquico, social e espiritual, e não apenas a ausência de doença, processo que capacita o ser humano a cumprir a missão que Deus lhe destinou, de acordo com a etapa e a condição de vida em que se encontre”.

  13. Exclusão da dimensão espiritual: compreensões superficiais destas realidades. • Somente em 2003, foi incorporada a espiritualidade.

  14. SAÚDE E SALVAÇÃO PARA A IGREJA. • Ser humano: profunda unidade pneumossomática. • Não é possível separar corpo e alma.

  15. De um lado, profunda unidade, de outro, profunda ruptura. • Passamos a perceber o corpo como um ‘outro’, independente, rebelde e opressor. • Ninguém escolhe ficar doente. • A doença se impõe, desrespeitando nossa liberdade, nosso direito de ir e vir.

  16. DOENÇA: • Convite à reconciliação. • Harmonização com nosso próprio ser. • Apelo à fraternidade e à igualdade, solidariedade.

  17. Elementos da Doutrina Social da Igreja pertinentes à saúde pública

  18. Solidariedade: princípio com dois aspectos complementares: um social e outro ligado à virtude moral.

  19. Esses aspectos da solidariedade devem nortear as pessoas em suas relações, além de levá-las a compromissos em prol do bem comum e da transformação das estruturas injustas que ferem a dignidade da pessoa.

  20. A solidariedade precisa se efetivar em ações concretas, convergindo para a caridade operativa.

  21. Constata-se a proximidade entre justiça e solidariedade, de maneira especial. • no âmbito da saúde: a pessoa enferma e debilitada necessita de justo e qualificado cuidado.

  22. É oportuno salientar também a importância dos princípios de subsidiariedade e de participação.

  23. Subsidiariedade: relação e cooperação entre as instituições maiores, de mais ampla abrangência, e entre as menores de uma sociedade.

  24. Princípio da participação: o cidadão ou associado com outros, contribui para a vida cultural, econômica, política e social da sociedade civil a que pertence.

  25. É dever do Estado promover a saúde por meio de ações preventivas e oferecer um sistema de tratamento eficaz e digno a toda população, especialmente aos mais desprovidos de recursos.

  26. É, também, responsabilidade de cada família e cidadão assumir um estilo de viver que, por meio de hábitos saudáveis e de exames preventivos, contribua para evitar as doenças. • Família, o Estado e a Igreja: funções distintas, mas complementares.

  27. Desta forma, cabe-lhes exigir do Estado o cumprimento de suas obrigações constitucionais, acompanhar e fiscalizar a qualidade dos serviços oferecidos.

  28. A reflexão sobre estes princípios orientadores são importantes para que a ação evangelizadora, da Igreja e dos cristãos, possa se revestir de contundência e profetismo na área da saúde. • Além da caridade na atenção aos enfermos, é necessário empenho por mudanças nas estruturas que geram enfermidades e mortes.

  29. “A Igreja no Brasil sabe que ‘nossos povos não querem andar pelas sombras da morte. Têm sede de vida e felicidade em Cristo’. Por isso, proclama com vigor que ‘as condições de vida de muitos abandonados, excluídos e ignorados em sua miséria e dor, contradizem o projeto do Pai e desafiam os discípulos missionários a maior compromisso a favor da cultura da vida”.

  30. Contribuições recentes da Igreja no Brasil para a Saúde Pública • 1981 - Saúde e Fraternidade. lema “Saúde para Todos”. • A Campanha contribuiu para a reflexão nacional do conceito ampliado de saúde.

  31. 1984 - Fraternidade e Vida. lema ‘Para que todos tenham vida’, • Partindo da citação bíblica: “pois eu estava com fome, e me destes de comer,... doente, e cuidastes de mim” (Mt 25,35-36).

  32. Essas duas campanhas contribuíram para o cumprimento das ‘Metas do Milênio’.

  33. Metas do Milênio: o governo brasileiro comprometeu-se perante a comunidade internacional, mobilizando diretamente vários de seus setores.

  34. No início da década de 1990, a ONU, estabeleceu 8 metas de melhorias sociais a serem implementadas pelos países com deficits nestes indicadores.

  35. A saúde não só está contemplada entre as metas, como também ocupa o centro de suas atenções, com objetivos estipulados para serem alcançados até o ano de 2015.

  36. “Metas do Milênio”: • Reduzir pela metade o número de pessoas que vivem na miséria e passam fome. • Educação básica de qualidade para todos. • Igualdade entre os sexos e mais autonomia para as mulheres.

  37. Redução da mortalidade infantil. • Melhoria da saúde materna. • Combate a epidemias e doenças. • Garantia da sustentabilidade ambiental. • Estabelecer parcerias mundiais para o desenvolvimento.

  38. A Redução da Mortalidade Infantil (quarto objetivo) . • O Brasil é um dos países onde mais se reduziu a mortalidade infantil: • 1980: 69,12 óbitos por mil nascidos vivos. • 2010: 19,88.

  39. Este decréscimo de 71,23% é um avanço positivo e aconteceu basicamente: •  Graças ao SUS; •  Á participação da sociedade;

  40.  Ao maior incentivo ao aleitamento materno (de 1970 a 2007, a duração média da amamentação materna aumentou de 2,5 para 14 meses.

  41. Contribuição da Igreja: Engajamento das Pastorais Sociais, da Pastoral da Criança (soro caseiro, multimistura, registro civil) e da Pastoral da Saúde.

  42. Desafio: combate às afecções perinatais, relacionadas ao aparelho respiratório do bebê, às infecções intestinais (diarreias) e outras complicações antes, durante e logo após o parto, causadas por gestação de curta duração, baixo peso e infecções.

  43. O Brasil deverá cumprir o quarto dos objetivos das ‘Metas do Milênio’. Pelo ritmo atual de queda da taxa da mortalidade infantil, haverá, em 2015, 15 óbitos de menores de um ano para cada mil nascidos vivos. Para efeito de comparação, o índice dos países mais desenvolvidos é de 2 a 5 em média.

  44. Melhoria da saúde materna (quinto objetivo). • O quinto objetivo das “Metas do Milênio” é a saúde materna. Graças ao envolvimento social, expandiu-se, no país, o apoio integral às gestantes:

  45. Oferecimento de orientação e supervisão nutricional às futuras mães; • A valorização da vida, a partir da gestação; • A preparação das gestantes para o aleitamento materno; • O encaminhamento para as consultas de pré-natal.

  46. Um dos temas preocupantes, é a gravidez na adolescência. • 2000 e 2008, redução de 9% no número de partos de adolescentes. • 20% dos partos são de jovens entre 15 e 19 anos; • 29%, entre 20 e 24 anos.

  47. O acompanhamento pré-natal com, pelo menos, sete consultas ainda é baixo. • A Pastoral da Criança acompanha também a implementação da Política de Humanização do Pré-Natal e do Nascimento, existente desde o ano 2000.

  48. Combate a epidemias e doenças (sexto objetivo). • A Igreja, empreendeu ações de prevenção das DST (AIDS e sífilis), mas também outras doenças endêmicas, como hanseníase, dengue, influenza, tuberculose.

  49. Desde abril de 2009, a Igreja contribui com o Programa Nacional de DST/AIDS, que visa incentivar o diagnóstico precoce do HIV e da sífilis. O diagnóstico tardio é uma das principais causas de mortes de quem tem HIV.

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