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INTRODUO. Roland Barthes, em sua leon" (1977), proferida no Colgio de France, a respeito da semiologia, declarou: a fala pode ser instrumento de poder ou de libertao"Usada como instrumento de dominao pelos ditadores da histria, ela no perdeu a sua capacidade de libertar, graas aos he
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1. ORIENTAO AO EXPOSITOR ESPRITA
2. INTRODUO Roland Barthes, em sua leon (1977), proferida no Colgio de France, a respeito da semiologia, declarou:
a fala pode ser instrumento de poder ou de libertao
Usada como instrumento de dominao pelos ditadores da histria, ela no perdeu a sua capacidade de libertar, graas aos heris da fala e do exemplo, que souberam coloc-la a servio do bem.
3. O PODER DA PALAVRA Falar em pblico diz respeito a todos os aspectos da comunicao. Refere-se sua capacidade de transmitir idias, de informar e convencer o seu pblico.
4. Se uma Providncia inescrutvel tivesse de me tomar todos os meus talentos e capacidades, restando-me a escolha de conservar apenas um, eu pediria, sem hesitar, que me fosse concedido conservar o Poder da Fala, pois atravs dele eu rapidamente recuperaria todo o resto.
Daniel Webster
5. REGRAS BSICAS IMPRESCINDVEIS Seja voc mesmo
Estudo constante
Fidelidade doutrinria
Preparo e apresentao pessoal
No procurar converter
6. A MELHOR DE TODAS AS DICAS: CONFIANA O melhor meio de sustentar sua confiana antes de um discurso ou de uma exposio pensar positivamente. Sature a sua mente de pensamentos positivos. Repita consigo mesmo qualquer frase positiva que tenha apelo: Estou preparado e equilibrado, sou convincente, positivo e forte. Tambm me sinto tranqilo, confiante, convincente, dominador e instigante.
7. O PBLICO SENTE QUE VOC EST PREPARADO A preparao garante que na cabea do seu pblico no haver dvidas quanto ao que voc est querendo dizer e nem na sua. Uma preparao minuciosa agua a sua percepo e lhe d grande confiana. Quanto mais voc se empenhar nos preparativos, mais espontneo, confiante e relaxado voc se mostrar na hora de discursar.
8. TCNICAS DE ORATRIA APRESENTAO PESSOAL:
Nos aspectos da apresentao pessoal, precisamos dispor cuidados quanto:
a) Apresentao ntima procurar apresentar-se de maneira condizente com a que a doutrina nos recomenda, evitar auto-elogios e demonstrao desnecessria de conquistas pessoais, usar de bom senso e equilbrio.
9. b) Apresentao pessoal (aparncia) procurar apresentar-se sempre com sobriedade no aspecto do vesturio, zelando pela boa aparncia, com asseio e utilizar-se sempre de boa postura na tribuna esprita.
10. COMPORTAMENTO GESTUAL:
A forma de comportamento do expositor no desenvolvimento da exposio, no que se refere aos seus gestos, deve ser bem planejada e executada.
Evitar:
Falar fixando o olhar em um nico ponto, ou numa nica direo ou pessoa.
Utilizar o dedo indicador na direo dos espectadores, ou em meio exposio.
evitar ficar caminhando no momento da exposio
11. EMOES CONTROLE E EXPANSO:
Na exposio esprita devemos falar com entusiasmo natural, evitando emoes extremadas.
Evitar melodramas, contudo, jamais deveremos demonstrar indiferena quando estamos convictos do que falamos. Carreamos para nossa fala a emotividade natural que acaba beneficiando o expositor e os espectadores.
12. USO DA MESA E/OU TRIBUNA REGRAS A SEREM SEGUIDAS:
No apoiar as mos com o peso do corpo
No segurar a cadeira ou outro objeto
Fixar levemente a ponta dos dedos sobre a mesa
Em se tratando de tribuna, evitar apoiar-se no mesmo com os cotovelos
13. USO DO MICROFONE MICROFONE COM PEDAL ficar ao lado da linha do microfone, numa distncia de 10 a 20 cm do bocal. Evite segurar o microfone e apoiar-se na haste.
MCROFONE SEM PEDAL jamais falar se abaixando para encaminhar o som para o mesmo; segur-lo com distncia de 5 a 10 cm do bocal.
Trocar o microfone de mos com naturalidade, o menor nmero de vezes possvel. Evitar gestos.
14. CAPACITAO TCNICA PARA A EXPOSIO 1. ESTUDO DA DOUTRINA ESPRITA
E BOA VONTADE
Como premissa bsica para que nos candidatemos exposio esprita, o estudo da Doutrina Esprita assume o papel mais relevante, aliado boa vontade de servir com denodo e afinco.
15. No se poder admitir jamais que algum faa uso da tribuna esprita sem que esteja preparado para tal mister, a qualidade da exposio estar sempre ligada ao conhecimento e experincia do expositor, de forma que o iniciante na tarefa apresentar dificuldades, entretanto, se cada vez mais se compenetrar da responsabilidade e melhor se preparar, com o exerccio e o tempo superar os obstculos, entretanto, dever lembrar que sempre haver onde melhorar.
16. 2. MTODO DE ESTUDO
Muito se ouve falar em falta de tempo para que se estude a Doutrina Esprita, todavia, a realidade mostra que o que falta no tempo para o estudo e sim mtodo de estudo.
Recomendamos algumas das providncias necessrias para se entender e por em prtica o Mtodo de Estudo:
17. a) Disciplina: devemos nos organizar para a leitura das obras espritas. Ao iniciarmos a leitura de um livro esprita devemos conclu-la para depois passarmos a outro.
Entretanto, poder haver algum assunto doutrinrio que nos suscite buscar consultas as quais, depois de feitas, devero nos levar leitura anterior.
Devemos evitar a leitura em ambiente de barulho excessivo ou quando estivermos agitados.
Evidentemente que no fator disciplina entrar o horrio para a leitura. Recomenda-se horrios onde no estejamos com o organismo fsico sob o impacto do cansao.
18. b) Organizao do estudo: ter em mente, inicialmente, que o expositor esprita dever sempre estar estudando as obras bsicas da Codificao Esprita (O Livro dos Espritos, O Livro dos Mdiuns, o Evangelho Segundo o Espiritismo, o Cu e o Inferno e a Gnese), depois utilizar-se dos livros que esteja lendo (sob forma de estudo), revistas e jornais espritas.
Quando ouvir uma exposio esprita procurar anotar as informaes que julgar importantes e compor com elas um anotrio para utilizao futura.
19. c) Recomendaes:
Estudar sempre ( Obras Bsicas e assuntos de interesse do Movimento Esprita
Quando fizer citaes indicar sempre a fonte
Evitar termos e comparaes que possam ferir ou humilhar
Ler sempre bons livros, jornais e revistas
Procurar sempre consultar um bom dicionrio
Oua com ateno bons expositores, contudo, fuja da imitao
Aceite com humildade os reparos que possam fazer sua exposio
Cuidado especial com a indicao de livros (fonte insegura e autores desconhecidos ou polmicos)
20. DICO
Qualidade da voz falada. Em nossa vida de relao conhecemos pessoas com boa ou m dico, pertencentes s mais diferentes classes sociais. Por m dico entende-se os defeitos ou erros de pronncia.
Qualquer que seja a origem a m dico pode ser corrigida.
21. O que se deve observar para melhorar a dico:
respeitar a pronncia correta das palavras
fazer soar nas frases as palavras tnicas (nfase)
saber pronunciar os finais de frases, para no torn-las inexpressivas.
procurar dizer as frases flexionando e utilizando todas as possibilidades de pureza de voz (colorido da voz)
modulao quem fala com um s timbre de voz (tonalidade) e o mesmo volume, termina cansando os ouvintes
Entonao a palavra deve ser pronunciada de acordo com seu significado e sua expresso deve ser toda sentimento, a msica da linguagem.
22. DESENVOLVIMENTO DA EXPOSIO
23. OS SEIS PRINCIPAIS ERROS DA ORATRIA 1) Impreciso de objetivo. Voc quer motivar o seu pblico de uma certa maneira, mas, se depender de sua exposio vacilante, o pblico ficar sem saber disto.
2) A falta ntida de organizao e liderana. Seu discurso no estruturado e no flui de forma lgica de um ponto para outro.
3) Excesso de informao. Voc sobrecarrega a platia de detalhes, alguns deles tcnicos e a maioria desnecessria.
24. Apoio insuficiente para suas idias, conceitos e informaes. Voc tem argumentos fortes a apresentar, mas no apia as suas idias com histrias e exemplos pitorescos, memorveis.
Voz montona e discurso frouxo. Voc acredita no seu tema e est empolgado com ele, mas a sua voz e a maneira de discursar no expressam o que voc est sentindo.
No atender real necessidade do pblico. Voc se concentra no que interessa a voc, em vez de se concentrar naquilo que seu pblico est interessado em ouvir.
25. PREPARAO: A FONTE DE PODER DE UM ORADOR Para o orador despreparado, o terror real; uma sensao bem prxima do clssico pesadelo j experimentado por todo mundo quando chega a hora de uma prova e voc no estudou praticamente nada...
Mas o orador preparado no conhece esse terror. Ele entende que a preparao o fundamento, a base de um discurso bem sucedido. Existe um velho ditado que diz que um discurso bem preparado j est com nove dcimos discursado.
26. EXERCCIOS PARA A DICO E A MODULAO DA VOZ O doido afoito comeu de noite dezoito biscoitos quatro guardas esqulidos aguardam a esquadra da guarnio de Guara.
Na rplica a plebe pleiteia planos de pluralidade plausveis da plataforma do diplomata plenipotencirio de plenitude.
27. A entrada triunfal da tropa de trezentos truculentos troianos em trajes tricolores com trombones e tringulos transtornou o trfego outrora tranqilo de Fraiburgo.
Titio caiu no rio, riu e fugiu. O lacaio do cavalo baio leva o balaio de paio do tio Lacaio e desmaio.
O guri Aribia via a jibia que boiava na petimbia. A aia foi praia de Marambaia buscar as alfaias da catraia.
28. Quem com ferro fere com ferro ser ferido. Forjam fronte a fronte com fragor, o ferreiro Felisberto Furtado e seu filho Frederico Felizardo. Formidvel, Furtado fora o filho fanfarro Felizardo a forjar com firmeza e sem fadiga ferraduras, ferrolhos e ferramentas de ferro fundido.
Os bobors caam araras e irers reais com sararacas. Os cururus da tiririca fugiram da pororoca. A serrilha do serrote do carpinteiro range serrando a ripa verde. Dentro de um jarro era uma aranha e uma r. Nem a aranha arranha a r, nem a r arranha a aranha. Se voc sorri, sorria.
29. RECOMENDAES GERAIS
No cumprimento e apresentao no esquecer de rogar assistncia espiritual para a tarefa e agradecer ao final.
Procurar utilizar-se da primeira pessoa do plural ns, evitar referir-se a si prprio (eu), exemplos pessoais.
Evitar o uso de terminologias chulas, grias e exemplos que no possuam qualquer relao com a Doutrina Esprita.
Sempre utilizar referncias de obras doutrinrias espritas ou no, Novo e Velho testamento, expor com preciso o nome das obras, captulos, versculos e passagens, bem como os autores.
30. Evitar controvrsias com os ouvintes e quando instado a responder alguma pergunta (mormente aps a exposio), responder com objetividade e se no souber a resposta, utilizar de sinceridade, propondo-se a trazer a resposta depois.
Procurar manter a idia central da exposio, evitando monotonia ou divagaes.
Preparar-se sempre para saber enfrentar imprevistos tais como: manifestaes medinicas ou anmicas no auditrio, interrupes por qualquer pessoa ou criana.
31. Quando houver alguma observao efetuada por ouvinte, dizer-lhe com educao que ao final poder conversar com o mesmo.
Lembre-se que, atrapalhar-se, gaguejar, esquecer, tremer, avermelhar-se, suar frio, tudo isso faz parte das primeiras prelees.
Com o tempo e dedicao isto tende a desaparecer.