120 likes | 198 Vues
Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Horizontal differentiation and the survival of Train and Coach modes in medium range passenger transport,. a welfare analysis comprising economies of scope and scale. Autores: Adelino Fortunato; Daniel Murta.
E N D
Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra Horizontal differentiation and the survival of Train and Coach modes in medium range passenger transport, a welfare analysis comprising economies of scope and scale Autores: Adelino Fortunato; Daniel Murta
Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra Diferenciação Horizontal e a sobrevivência de Comboios e Autocarros no transporte de passageiros em média e longa distância, uma análise de bem-estar com economias de gama e escala Autores: Adelino Fortunato; Daniel Murta
Portugal tem um mercado de transporte de pessoas em média/longa distância assente no transporte terrestre devido a: Distância média inferior a 200 Km; Eixos fluviais n/ coincidentes c/ eixos económicos ou populacionais; PIB per capita reduzido; Geografia pouco problemática
Mercado, não regulado enquanto tal, tem três “actores”: i) Autocarros; ii) Comboios; iii) Viatura pessoal i) Privado luta por rentabilidade com procura debilitada por automóvel ii) Público sobrevive insolvente, com elevados custos fixos, procura reduzida e oferta escassa em rede e frequência iii) Individual triunfa silenciosamente, sem promoção, obras, greves, prejuízos
O modelo utilizado explica a escolha de uma população uniformemente distribuída num espaço de preferências através de: i) preços; ii) uma medida de custos de transporte – a desutilidade de se “deslocar” junto da oferta existente mais conveniente – diferenciada entre modos, segundo a facilidade em servir mais pessoas
AD TE A AE T TD BE BD B As três ofertas e seis procuras parciais • Legenda: • B = autocarro; T = comboio; A = automóvel; • BE = quota de mercado do autocarro à sua esquerda, i.e. em confronto com o automóvel; • BD = quota de mercado do autocarro à sua direita, i.e. em confronto com o comboio; • AE = quota de mercado do automóvel à sua esquerda, i.e. em confronto com o autocarro; • AD = quota de mercado do automóvel à sua direita, i.e. em confronto com o comboio; • TE = quota de mercado do comboio à sua esquerda, i.e. em confronto com o automóvel; • TD = quota de mercado do comboio à sua direita, i.e. em confronto com o autocarro;
Utilidade| consome = U - (Pm + tm.distânciam) (1) Estruturas de Custos CustoTotal T = cT T + FT Total CostB = cB B (2) Pa = Paauton + taxA • Função de Bem-Estar • W = 2 − [A (tA A/4 + Pauton) + B (tB B/4 + CB) + T (tTT/4 + CT) + FT] (4) • M/4 → distância média (entre 0 e o mais longínquo consumidor) percorrida, supondo simetria • Hipóteses: 1) taxA é neutra para o bem-estar • 2) Pt/b são neutros para o bem-estar EQUILÍBRIO: Utilidade para os 3 consumidores indiferentes: U– Pa – tA·AD = U– Pt – tT·TE U– Pa – tA·AE = U– Pb – tB·BE (3) U– Pt – tT·TD = U– Pb – tB·BD
Quadro 1 – os parâmetros Quadro 2 – os resultados em preços, quotas de mercado e bem-estar
Simulações 1) Petróleo em alta: cB & PaAuton a subir Duop. c/ B é ultrapassado em bem-estar por Oligopólios, mas não por monopólio ou duop. c/ comboios 4) Retracção da oferta de colectivos: tT & tB a subir descida generalizada de bem-estar, apesar custo de transporte favorável do automóvel • 2) Melhor serviço ferroviário: tT a descer • Autocarros mantêm quota, descendo o preço 3) Maior fiscalidade automóvel Ganhos de bem-estar, devido a quotas + equilibradas, e custos marginais mais baixos, apesar de colectivos subirem preços e tA ser o menor
Conclusões • O sistema de transportes em Portugal é penalizado devido à posição dominante do transporte individual. • O automóvel é menos eficiente na utilização do combustível e do espaço; é menos seguro, provoca congestionamento e é mais poluente. • Os autocarros e comboios debatem-se para se manter no mercado.
Conclusões (cont.) Este modelo explica o equilíbrio do mercado para além do papel dos preços, agregando num índice para cada modo as especificidades de cada um, permitindo tratar: a) a diferenciação de produto; b) as economias de gama para o consumidor de ter “produtos” mais próximos do que lhe é mais conveniente; c) economias de escala, sob a forma de custos fixos; d) políticas penalizadoras para o automobilista.
Conclusões (cont.) A função de bem-estar social reflecte os verdadeiros custos de prover os serviços de transporte, extirpando preços e impostos, e o “desconforto” médio a aceitar pelos consumidores, consoante escolhem entre 3 ou 2 modos, ou não escolhem, quando o automóvel cria deserto em volta A concentração ou mesmo fusão entre transportes públicos é claramente preferível a um monopólio do automóvel emergente da falência dos operadores colectivos.